tag:blogger.com,1999:blog-7018961226546250362024-03-04T20:46:22.671-08:00 SociosínteseUMA VISÃO DA EVOLUÇÃO SOCIAL DA HUMANIDADE PAUTADA SOBRE OS CICLOS NATURAIS E COM O RECONHECIMENTO DO PERFIL PRÓPRIO DO QUADRO NOVOMUNDISTA E SUAS PRÓPRIAS COISAS E PROCESSOS.Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.comBlogger80125tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-91854408454741351032017-03-12T17:55:00.001-07:002017-03-12T17:55:12.400-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/M2PpJOCZQME/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/M2PpJOCZQME?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>.<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/acu4hyXEVmw/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/acu4hyXEVmw?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br /></div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-64014696432203204852016-04-02T07:56:00.000-07:002016-04-07T01:44:49.153-07:00As Esquerdas” do Século XXI<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGIt4ZnzevxVMT60UhZ_SadsjKwxmWuBEhDnTb__RNSYq6n8oaEFiECQ9IRzMvi2DL8p5gKLM-uHJioZGAWkONppFWnDrJ-__5L0ODcpt6523VacmX0U0-uW-riBOaqlb-8fKUMAUSpDg/s1600/revolucao-francesa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGIt4ZnzevxVMT60UhZ_SadsjKwxmWuBEhDnTb__RNSYq6n8oaEFiECQ9IRzMvi2DL8p5gKLM-uHJioZGAWkONppFWnDrJ-__5L0ODcpt6523VacmX0U0-uW-riBOaqlb-8fKUMAUSpDg/s400/revolucao-francesa.jpg" width="400" /></a></div>
</div>
<span style="font-size: large;">Aqueles que associam o avanço social a classes fixas e definidas, poderão estar praticando alguma forma de reducionismo histórico (fixado em circunstâncias momentâneas), uma vez que tradicionalmente as classes sociais emergentes são apenas veículos para o avanço e as mudanças sociais em qualquer tipo de sociedade. Uma revolução significa um salto de dinamização social coletiva em favor de uma classe emergente. Ademais, as frentes que compõe as chamadas “classes revolucionárias” nunca são socialmente homogêneas como se quer imaginar.<br /><br />Assim -e para limitar-nos ao contexto ideológico assim definido-, a ideia de “Esquerda” surgiu quando a burguesia vitoriosa quis se contrapor à aristocracia (e eventualmente ao clero)* depois da Revolução Francesa. Mais tarde, sob o contexto opressivo da revolução industrial (e quando a aristocracia havia se fundido ainda mais profundamente à burguesia), o proletariado se levantou para ocupar a posição das Esquerdas, ao mesmo tempo em que desponta o Anarquismo como visão política alternativa</span><span style="font-size: large;">, e já como semente de uma etapa futura da humanidade</span><span style="font-size: large;">. O processo poderia ser estendido para momentos anteriores da desconstrução da civilização europeia, quando por exemplo a organização da própria aristocracia também representou um avanço social em relação ao status social medieval através da formação das nações.</span><br />
<span style="font-size: large;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv5TZgbOi4Y27PGkfesCfoJTLNO91wN9vC1ljZgrpG2dL4w3IhN5Ez8u308_UsydTdXMwPwM1YRssnSf-TINiT18eg1NPnepiS2GdNPYlNkGHqArjG-tc85mT7ZCAMoS70Dnzin9dZpUg/s1600/europa+diamante.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv5TZgbOi4Y27PGkfesCfoJTLNO91wN9vC1ljZgrpG2dL4w3IhN5Ez8u308_UsydTdXMwPwM1YRssnSf-TINiT18eg1NPnepiS2GdNPYlNkGHqArjG-tc85mT7ZCAMoS70Dnzin9dZpUg/s400/europa+diamante.jpg" width="282" /></a><span style="font-size: large;"></span></span></div>
<span style="font-size: large;">
Historiadores e sociólogos tem observado a existência de um ciclo de 200 anos nestas mudanças sociais, ao menos desde o final da Idade Média. O mesmo ciclo pode ser notado nas sociedades em construção, como aquelas do Novo Mundo, onde no Brasil por exemplo, as capitais federais mudam de região a cada 200 anos para acompanhar as evoluções sociais deste continente –pois aqui ainda não falamos de “revoluções” por se tratar de um quadro de construção social e não de desconstrução. Nestas sociedades em organização, as classes ainda se acham em construção, de modo que este constructio é que representa suas transformações socioculturais. Aqueles que jugam que as classes simplesmente não devem existir, não compreendem o componente cultural vital que se acha na raiz das estruturas sociais, para além das circunstâncias históricas.<br /><br />Então, estas mudanças sociais representam a transformação do controle do poder da civilização através de uma nova classe social emergente, quando a antiga classe que está no poder passa a manifestar também os vícios da corrupção e da opressão.<br /><br />Os marxistas costumam dizer que, uma vez que o proletariado realiza a sua revolução, então tudo está resolvido porque já não haverá classe a ser oprimida. Nisto falta, porém, atar vários pontos, tais como. <br /><br />1. PÓS-CLASSE. Considerar devidamente a visão "pós-classes" que traz o anarquismo, como etapa revolucionária pós-estado. De modo que isto concentraria o cerne das mudanças socioculturais da Europa pós União Soviética</span><span style="font-size: large;">, num quadro de verdadeiro “final da História” (européia ou hemisférica) portanto.</span><br />
<div style="background: white; line-height: 14.5pt;">
<o:p></o:p></div>
<span style="font-size: large;"><br />2. TRANS-CLASSE. Respeitar as essências culturais das restantes classes sociais, como estruturas de consciência, para além das problemáticas econômicas e das circunstâncias históricas.<br /><br />3. PRÉ-CLASSSE. O quadro “pré-classes” da exclusão social nas “sociedades periféricas”, uma vez que a problemática social do mundo não começa com os “proletários explorados” e sim com a exclusão aviltante existente sobretudo nas sociedades colonizadas ou pós-colonizadas.</span><br />
<div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQtBVeL58Qrn_irV_b3M74PDw8_wdtGeSqYRxlQ84ZrpF0ukqHuyJrMJ2JVxAmEpIZnRw676qrZz7-RBbQ6oe_QWBZueJmfQ0kpl7ahDTyqrvpRXf1JPNrh02i-W0933pdO26K7khtCRI/s1600/regioes+sociais.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="255" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQtBVeL58Qrn_irV_b3M74PDw8_wdtGeSqYRxlQ84ZrpF0ukqHuyJrMJ2JVxAmEpIZnRw676qrZz7-RBbQ6oe_QWBZueJmfQ0kpl7ahDTyqrvpRXf1JPNrh02i-W0933pdO26K7khtCRI/s320/regioes+sociais.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: large;"><b>O avanço do Novo Mundo</b><br /><br />Neste último item, voltamos a tratar então das citadas “nações em construção” onde, apesar de permanecer parcelas significativas de exclusão social, também existe uma relativa evolução social. Ocorre que neste processo formativo, dá-se igual ou maior ênfase ao cultural que ao econômico.<br /><br />Considerando os ciclos sociais de 200 anos antevistos, o Novo Mundo acha-se na atualidade organizando a sua terceira classe social, aquela que recebe no jargão sociológico tradicional o nome de “aristocracia”, ou a cultura dos guerreiros, como classe idealista e esclarecida, com capacidade de consciência de nação ou de sociedade unida. </span><span style="font-size: large;">A aristocracia tradicional não é uma classe voltada para administrar herdades nababescas, e sim uma categoria de idealistas geralmente militarizada e despojada, que vivem em vilas e nos acampamentos militares, ainda que as relações com o poder terminem por descaracterizar até as melhores vocações, mesmo as religiosas.</span><br />
<span style="font-size: large;">Na verdade, este é o grande contexto cultural do <i>socioambientalismo</i>, filosofia emergente e original do nosso país e que representa a sua grande vocação sociocultural, através de modelos sociais populares inspirados nos campesinos, quilombolas, caiçaras, indígenas – e ecologistas. </span><span style="font-size: large;">Podemos observar inclusive, que o Fórum Social Mundial cada vez mais vem sendo ocupado por estes atores em todo o mundo, seja porque as “Esquerdas tradicionais” têm chegado ao poder e se desgastado, seja porque estes movimentos socioambientais realmente representam melhor as novas urgências planetárias.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">Esta classe de nobreza d'alma pode se expressar através do nacionalismo social ou do socialismo nacional, inclusive naqueles moldes que o marxismo definiu como “utópico” (em função das formulações idealistas de “Utopia” de Thomas More), assim como do ambientalismo e da espiritualidade.</span><br />
<span style="font-size: large;">Neste aspecto, caberia sobretudo à burguesia novomundista esclarecida buscar esta evolução ou promoção sociocultural em prol desta nova etapa aristocrática, tratando de fazer avançar a justiça social e a própria consciência humana; coisa que tendem a fazer alguns dos mais ricos e também muitos filhos da burguesia e da classe média. Podemos entender a opção alternativa do Movimento Hippie e derivados como perfeitamente representativo deste processo histórico novomundista.<br /><br />O nacionalismo social tem realizado conquistas já no Novo Mundo, uma vez que tem passado já um século da sua existência. Prova disto é a construção de Brasília, segundo o avanço do calendário sociocultural do Hemisfério ou do Continente.</span><br />
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIjLbLk2BM9kvvq-QvzOaZwFopp9GG1bd_TC_a-1m7vMcmaAJ4miuMXVTqXDWBBeRPREmhcR_9WTyM_LKE4AtqIb3uKWCPROA4TOEU6WG94J_OxoZXPBx47_oHWS3DE8UnZXZtXtC9RBQ/s1600/novvgt-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIjLbLk2BM9kvvq-QvzOaZwFopp9GG1bd_TC_a-1m7vMcmaAJ4miuMXVTqXDWBBeRPREmhcR_9WTyM_LKE4AtqIb3uKWCPROA4TOEU6WG94J_OxoZXPBx47_oHWS3DE8UnZXZtXtC9RBQ/s400/novvgt-3.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-size: large;">
Cada etapa social de 200 anos cobre três gerações destinadas a fundar, consolidar e transformar uma dada cultura social. </span><span style="font-size: large;">As três naturezas da aristocracia tradicional são definidas como <i>militar, política e filosófica</i>, constituindo também a cultura nacionalista das gerações dos guerreiros. </span><span style="font-size: large;">A etapa “militar” é fundacional, como aquela que implantou a República no Brasil. A etapa “política” valoriza a polis e as instituições sociais, por isto as novas capitais são criadas nesta etapa média de consolidação. A nova e última etapa do nacionalismo social é a “filosófica” de adaptação e resgate de valores, encampando o ideal comunitário e, através disto, os modelos sociais nativos tradicionais; donde também as “utopias” das novas cidades sustentáveis e socialistas ou fraternais, laboratórios para uma efetiva renovação sócio cultural no mundo. Mais uma vez vale a menção aos Movimentos Hippies e derivações dentro destas novas aspirações socioculturais ambientalistas.</span></div>
<div>
<span style="font-size: large;"><br />E assim, tratemos de resumir os quadros ideológicos aqui delineados para fins de avanços socioculturais no Século XXI</span><span style="font-size: large;">, elegendo para a sub-etapa novomundista um termo específico para a geração em pauta:</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>Europa (ou Hemisférios Norte/Oriental) = ANARQUISMO (Desconstrução)</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbS_Cx4-Pe90IGofEGvJ8IeGAWYRxg6p4BN4aA46oHhkD9SwcpAmgpkDs0nsWOBnv0y60wCcxK8gfR2MH3mUV6TJwzgb_PbsE9XiIHHFrdMUoHADHi5ky93SOttmczwRSHvDnVULT3am0/s1600/novo-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbS_Cx4-Pe90IGofEGvJ8IeGAWYRxg6p4BN4aA46oHhkD9SwcpAmgpkDs0nsWOBnv0y60wCcxK8gfR2MH3mUV6TJwzgb_PbsE9XiIHHFrdMUoHADHi5ky93SOttmczwRSHvDnVULT3am0/s400/novo-2.jpg" width="400" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>Américas (ou Hemisférios Sul/Ocidental) = SOCIOAMBIENTALISMO (Construção)</b></span></div>
<br />
<span style="font-size: large;">Soa evidente que algumas regiões serão mais representativas do que outras, achando-se algumas também posicionadas como “zonas-de-transição”.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb1qcEb53qa6liHUdHB_bY3hGhs6pAn9YkdU5x-h_xdg_RChGumcpQwM_cA1YoM3KAVfHQLjpbdx79V7vazAbTGWErbCWyOnCxdvBG1fEizGhhDxc6SxazeaBoPNX7Hq9kd3oKyeKgnRQ/s1600/idea14.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb1qcEb53qa6liHUdHB_bY3hGhs6pAn9YkdU5x-h_xdg_RChGumcpQwM_cA1YoM3KAVfHQLjpbdx79V7vazAbTGWErbCWyOnCxdvBG1fEizGhhDxc6SxazeaBoPNX7Hq9kd3oKyeKgnRQ/s1600/idea14.jpg" /></a></div>
<span style="font-size: large;"><b>Desentranhando o caos ideológico</b><br /><br />Não poderíamos deixar de observar a grande confusão e perda de rumos que os cenários ideológicos cruzados do mundo produzem amiúde, com especial prejuízo para os povos em formação. Como parte de uma guerra de propagandas, a cooptação ideológica é imensa e cruel; o falso discurso humanista impera em todos os espectros políticos, e o materialismo termina por devassar mentes que a rigor buscariam o espiritual e o universal. Com isto muitas nobres vocações são desviadas e terminam reduzidas em suas aspirações; o espiritual se confunde com a simples terapia e intelectualismo e o universal se substitui pela mera tolerância desengajada.<br /><br />A perseguição e o patrulhamento ideológicos são atrozes, geralmente atirando pechas injustas e injustificáveis, na tentativa de nivelar tudo por baixo. Como qualquer ideologia, o Nacionalismo possui muitos vieses, e a legitimidade de cada ideologia depende inteiramente das circunstâncias históricas. Porém, não é incomum um esquerdista radical rotular com uma face um nacionalista de “fascista”, e com a outra face usar as ideias e conquistas nacionalistas para as suas próprias causas. Contudo, podemos demonstrar que, hoje, a Esquerda marxista também se confundiu com a situação e com o poder, perdendo a sua legitimidade como dinamizador de avanço social mesmo na Europa.</span><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidVnpLzQG_toHre8sXifn4eEA39lGINfNTlxNPBoTA5eBVfY5XjCDao6Uk2ddPF5i0UyutZLKkJdT-iQ5Y9CXKGm_imB4lZmEZKDDcZyzx_2S7V-yYKiAKrsIGB9Oqlw8ob8ih9LI_Ut8/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; font-size: medium; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidVnpLzQG_toHre8sXifn4eEA39lGINfNTlxNPBoTA5eBVfY5XjCDao6Uk2ddPF5i0UyutZLKkJdT-iQ5Y9CXKGm_imB4lZmEZKDDcZyzx_2S7V-yYKiAKrsIGB9Oqlw8ob8ih9LI_Ut8/s1600/download.jpg" /></a><span style="font-size: large;"></span></div>
<span style="font-size: large;">Neste sentido, o colonialismo ideológico não atinge apenas as Direitas</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: large;">–e isso vale também para os próprios núcleos dos impérios socialistas, cujas nações de entorno são profundamente oprimidas e espoliadas até o nível da escravidão</span><span style="font-size: large;">. Como sucede nas críticas realizadas pelas ideologias européias a modelos sociais, culturais e econômicos que para elas são considerados passados, mas que para as sociedades em formação ainda são coisas que pertencem sine qua non ao seu próprio futuro. Endossar cosmovisões alheias acriticamente, representa alienação das mais graves e fatais para cada indivíduo, para a sociedade e para o próprio destino do planeta.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br />O conhecimento dos calendários sociais tradicionais, tal como trazemos nesta matéria, é fundamental para a detenção uma precisa Ciência da História. Estes calendários tendem a não desmentir as grandes ideologias, mas ajudam a discernir quadros complexo como o do multiculturalismo e da globalização, assim como situações desafiadoras como o “final da história” hoje em processo na Europa, quando as dinâmicas sociais internas deverão encontrar um repouso final, assim como questões refinadas como é a organização prática do Nacionalismo Filosófico na América do Sul em especial. <br />Quanto mais complexas e sutis são as situações, mais convém contar com instrumentos específicos para a sua análise e administração. A sociologia europeia, para exemplificar, trabalha com uma dialética histórica local, porém também existem “dialéticas” noutros continentes e até questões </span><span style="font-size: large;">mais</span><span style="font-size: large;"> </span><span style="font-size: large;">amplas de âmbito planetário.</span><br />
<br /></div>
<div>
* Maliciosamente, a burguesia impôs um modelo político de conciliação que lhe era afim, mais ou menos como atrair (e manter) o adversário para o seu próprio campo de batalha. A melhor aristocracia teria sempre dificuldades para encarar os jogos políticos ou convencer as plebes da nobreza das suas causas; mesmo porque a democracia aristocrática não é a representativa e sim a direta.<br />
** Podemos dizer aqui que o socioambientalismo se completa com a espiritualidade, tudo isto perfeitamente representado pelo arquétipo tríplice que simboliza a terceira geração da aristocracia, que é o do signo de Sagitário, por se tratar da nona geração na formação do Novo Mundo, ou na completação da terceira classe social.<br />
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: large;">Leia também</span><br />
<span style="font-size: large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/neo-nacionalismo-republica-dos-filosofos.html">Neo-Nacionalismo: ação-direta na "República dos Filósofos"</a></span><br />
<a href="http://filosofiaperene1.blogspot.com.br/2016/03/como-se-constroi-uma-nacao-evolucao.html"><span style="font-size: large;">Como se constroi uma Nação</span><span style="font-size: large;">: evolução humana & educação permanente</span></a><br />
<span style="font-size: large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/evolucao-da-burguesia-solucao-cultural.html">Evolução da burguesia - uma solução cultural para a crise planetária</a></span><br />
<span style="font-size: large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/05/o-arco-da-historia-uma-sintese.html">O "Arco da História": uma síntese sociológica da transição planetária milenar</a></span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: 'trebuchet ms', trebuchet, verdana, sans-serif; font-size: 15.4px; line-height: 21.56px; text-align: center;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><span style="color: white;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" style="border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" width="178" /></span></a></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: medium;"><i><span style="font-size: large;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts">Luís A. W. Salvi</a> é autor polígrafo com</span></i></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: medium;"><i><span style="font-size: large;"> cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" voltada para a construção sócio-cultural das Américas.</span></i></span></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: medium;"></span><br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: medium;"><span style="font-size: large;"><i>Editorial Agartha: <a href="http://www.agartha.com.br/">www.agartha.com.br</a></i></span></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: medium;"><i><span style="font-size: large;">Contatos: webersalvi@yahoo.com.br </span></i></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: medium;"><i><span style="font-size: large;">Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957</span></i></span></div>
<span style="color: purple;"><br /></span>
<span style="color: purple;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: medium;"></span>
<span style="font-size: x-large;"></span>
</span><br />
<div style="font-family: 'times new roman'; margin: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: medium;"><span style="background-color: white; color: purple; font-size: large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/"><span style="font-size: large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/"><span style="font-size: large;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</span></a></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;"><span style="font-size: large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/">NTÁVEIS</a></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;"><span style="font-size: large;"><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html">CIDADE DA LUZ</a></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;"><span style="font-size: large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/maitreyasangha/">MAITREYA SANGHA</a></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;"><span style="font-size: large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/518947954852504/">TEOSOFIA CIENTÍFICA</a></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;"><span style="font-size: large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/284188978364231/">ALMAS GÊMEAS</a></span></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/496019497246597/">VIAJANTES DO TEMPO (ASTROLOGIA & ASTRONOMIA)</a></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/492335350923465/?ref=bookmarks">GEOGRAFIA SAGRADA & LUGARES DE PODER</a></span></div>
<div>
<br /></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-46402827517095828902016-03-03T04:36:00.002-08:002016-03-03T12:23:58.110-08:00Porque o Brasil consegue se ferrar sozinho, sem ajuda estrangeira?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGL8lqCTKKPQ8kSgK24NjNyqGAONrzFJs4VWuDdkghVfNjalPXbVHuqgIr64kQxf0le8IgNAUZ4YFQQqJ8_X8sqCUJaYzGLpuV-RwuVupYyEJDUDFeGjL-pItD05nNCyBB4q4wHyFyeDQ/s1600/915D6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGL8lqCTKKPQ8kSgK24NjNyqGAONrzFJs4VWuDdkghVfNjalPXbVHuqgIr64kQxf0le8IgNAUZ4YFQQqJ8_X8sqCUJaYzGLpuV-RwuVupYyEJDUDFeGjL-pItD05nNCyBB4q4wHyFyeDQ/s400/915D6.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Combatentes da Guerra de Canudos (1897)</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">Volto a este assunto apenas para desenvolver melhor alguns tópicos: o nosso país nunca alcança vitórias sociais definitivas, sequer localizadas, porque o Estado sempre conclama as forças nacionais para combatê-las. E isto substitui na prática a intervenção internacional, mas acaba quase como sendo o mesmo, e um problema que países de menor porte não precisam muitas vezes sofrer –coisas que em parte justificariam as aspirações separatistas de alguns estados da nação. <br />Vamos agora a outros tópicos para refletir.</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1QtbwIb7EGW4YrcqXqIN3c7l98RYs089dvyaQFA2Zzz01taNuFYkEx1AIia-l-xOQZ7-UJml-hX3ONVexmH9G46Gx2a1mltgxWbRvsbcDCz8hH8geyuJTnrNZf0P0qbo3704RwauvJGo/s1600/tumblr_mf7c8o2hI41s0xvqdo1_1280.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; font-size: medium; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1QtbwIb7EGW4YrcqXqIN3c7l98RYs089dvyaQFA2Zzz01taNuFYkEx1AIia-l-xOQZ7-UJml-hX3ONVexmH9G46Gx2a1mltgxWbRvsbcDCz8hH8geyuJTnrNZf0P0qbo3704RwauvJGo/s320/tumblr_mf7c8o2hI41s0xvqdo1_1280.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Revolução russa, 1917</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;"></span></div>
<span style="font-size: x-large;">
</span>
<br />
<div>
<span style="font-size: x-large;">1. <i>Outras grandes nações fizeram revoluções! </i>Sim, e daí se pergunta: como fizeram os grandes países que realizaram revoluções?? Aqui caberia observar que, por regra geral, as revoluções apenas podem surgir quando existe um treinamento incidental do povo em armas, através de alguma guerra externa. No Brasil, o mito do país-de-paz (entre tantos outros que o completam, como o do não-racismo) mantém o povo alienado das coisas. E se as coisas realmente chegar a um grau de tensão no país, a ameaça de intervenção externa pode se tornar real, como ocorreu em 1964 no Brasil, sob o golpe militar mascarado de “revolução”.</span><span style="font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivBcm94asRa5D7wYB1j-kjRlJh2rVfh7M8xEPHIJQqfKzbyoLPihKTKiEtUwRZ8G5jTP9TDwgEWgP-4qXTzbw1jVhPWHru6IPAmjYU7VgubPA_B_Ggoq52hSrvbhwLHr_NUhMdp2K4jzA/s1600/Os-militares-no-poder.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivBcm94asRa5D7wYB1j-kjRlJh2rVfh7M8xEPHIJQqfKzbyoLPihKTKiEtUwRZ8G5jTP9TDwgEWgP-4qXTzbw1jVhPWHru6IPAmjYU7VgubPA_B_Ggoq52hSrvbhwLHr_NUhMdp2K4jzA/s320/Os-militares-no-poder.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Os golpistas de 1964</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">2. <i>O estrangeiro realmente não participa?</i> Na verdade o estrangeiro já está presente todo o tempo, diluído e poderoso na própria máquina do Estado e no cotidiano das pessoas. Já faz muito que o imperialismo estuda forma para prevenir revoluções, e a mais eficaz delas é justamente manipulando e administrando golpes e revoluções a seu favor, como ocorreu entre nós desde a proclamação da República. As revoluções republicanas são os maiores golpes-de-marketing da burguesia na História moderna do planeta. Uma vez consolidado o golpe, a chamada “ordem de direito” pode retornar, seja porque as instituições terão sido já suficientemente minadas, seja porque é melhor para os negócios, evitando revoltas e instabilidades, através do mito da democracia representativa da cultura de massas.</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9IuOQgx0i3ymsfUEcJv0ruveUHJT0qOTcMtYtigYxt0pBb0ZE8frY3hl6BRRYWI1f5Z1Q53ywHT2jNva7zK1hHnoq2V2nrO2t67EZ7J_525bkkYvrbXuwxT_INyjCBZzNzpb15qyaCzc/s1600/download+%25281%2529.jpg" style="font-size: medium; margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Chacina de Vigário Geral, 1993</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="clear: right; float: right; font-size: x-large; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></span><br />
<span style="font-size: x-large;">3. <i>A revolução ou guerra civil não acontecerá no país?</i> Muitas vezes as nossas lideranças sociais preferiram abdicar a aceitar a Guerra Civil, como ocorreu sob João Goulart e talvez com Dom Pedro II. Contudo, é mister saber que o Brasil sempre fez a Guerra Civil preventiva, através da chacina cotidiana de pobres e negros por exemplo. Mesmo que o crime organizado seja muitas vezes armado, ele não possui substrato ideológico para buscar uma revolução. Ademais, as ideologias sociais estão em crise no planeta todo, e aquilo que vaga e lentamente a vem substituindo está muito mais relacionado ao ambientalismo e à uma “cultura de paz”. </span><span style="font-size: x-large;"><br /></span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span>
<span style="clear: left; float: left; font-size: x-large; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhh10r_xddaXxDZU7wr5CF0aDZmq8uKm0M3gCo_QoYcvHyoON_Vs0j27t7VXa32V3y6XvwfModq3oc7pnmUBWWGiFsZRiXlFmumt6fFqsxbhT_PlC4ua0cemum4loW7NdijiAGBCkkvYk/s320/NeWPy.jpg" style="font-size: medium;" /></span><br />
<span style="font-size: x-large;">4. <i>Existem alternativas à vista?</i> Alternativas à violência da revolução social foi uma opção de muitos desde os primeiros tempos da Guerra Fria. E os horizontes atuais da crise ambiental trazem maiores perspectivas de uma revolução cultural progressiva do que realmente social e violenta. Se formos capazes de perseguir as raízes e as origens da democracia nas sociedades de médio porte (ao invés da utopia da microsociedade ou da ilusão da macrosociedade), através do fomento da cidadania em nossas cidades mais humanas, é possível que alcancemos criar ilhas de esperança que podem pouco a pouco podem contaminar toda a nação. Talvez até convivamos por muito tempo com o fantasma do golpe e da perseguição, caso avancemos para algo mais digno e humano, mas este pode ser um preço a pagar no aprendizado de ser humano.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">O primado da meso-revolução -que é a revolução cultural, não comportamental e nem civilizatória-, tem sido a grande chave das mudanças duradouras das sociedades através dos tempos, porque sintetiza todas as coisas. </span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span>
<span style="font-size: x-large;">Leia também</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/as-guerras-taticas-ou-revolucoes-do-neo_2.html">As Guerras Táticas (ou Revoluções) do Neo Colonialismo</a></span><br />
<span style="font-size: x-large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/o-mito-da-exploracao-social-pre.html">O Mito da exploração social pré-capitalista</a></span><br />
<span style="font-size: x-large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/01/o-ambientalismo-pode-alcancar-forca.html">O Ambientalismo pode alcançar força política?</a><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/o-mito-da-exploracao-social-pre.html"><br /></a></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; color: #f8e9bc; font-size: 15.4px; line-height: 21.56px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: white; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" style="border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" /></a></div>
<div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: x-large;"><span style="color: white;">*</span><span style="color: white;"> </span><span style="color: black; font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><a href="http://agartha-anexos.blogspot.com.br/2015/05/sobre-luis-augusto-weber-salvi-laws.html">Luís A. W. Salvi</a> é </span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" </span></span></i><i><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">voltada para a construção sócio-cultural das Américas</span></i><i><span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">.</span></span></i></div>
</div>
</div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">Editorial Agartha: <a href="http://www.agartha.com.br/" style="text-decoration: none;">www.agartha.com.br</a></span></div>
</div>
</div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">Contatos: webersalvi@yahoo.com.br </span></div>
</div>
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957</span></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
</div>
<span style="color: #141823; font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'trebuchet ms', trebuchet, verdana, sans-serif;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><span style="color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span></span></div>
<div style="margin: 0px;">
<div style="font-family: 'times new roman';">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html" style="color: #de7008;">CIDADE DA LUZ</a></span></span></div>
<div style="font-family: 'times new roman';">
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'trebuchet ms', trebuchet, verdana, sans-serif;">
<div style="margin: 0px;">
<div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div style="font-family: 'times new roman';">
<div>
<a href="https://www.facebook.com/groups/maitreyasangha/"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">MAITREYA SANGHA</span></a></div>
<div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/518947954852504/">TEOSOFIA CIENTÍFICA</a></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/284188978364231/">ALMAS GÊMEAS</a></span></div>
<div>
<span style="color: #141823; font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/496019497246597/?ref=bookmarks">VIAJANTES DO TEMPO (ASTROLOGIA & ASTRONOMIA)</a></span></div>
<div>
<span style="color: #141823; font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/492335350923465/?ref=bookmarks">GEOGRAFIA SAGRADA & LUGARES-DE-PODER</a></span><br />
<br /></div>
<div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-53288991256071669592015-08-14T07:27:00.000-07:002015-08-14T21:00:57.892-07:00Comuncidades - a nova face da Utopia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirHndjzzOkjo0Ef8jzUcwSLGccyyiBUrgX8pkpei7ntt075ekKWfMIDJeQaG7WU3mGW1n2b9jU6_QtxvNp3RXlt_h0Dxik1m6n32M2y-go-1xltAQwmsAWJLl9r5CTbScDYa-nmdaX_uQ/s1600/imageys.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="411" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirHndjzzOkjo0Ef8jzUcwSLGccyyiBUrgX8pkpei7ntt075ekKWfMIDJeQaG7WU3mGW1n2b9jU6_QtxvNp3RXlt_h0Dxik1m6n32M2y-go-1xltAQwmsAWJLl9r5CTbScDYa-nmdaX_uQ/s640/imageys.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<span style="font-size: large;">A utopia s<i>oft </i>tomou a forma da comunidade alternativa desde os primórdios da Revolução Industrial, que também incrementou a urbanização maciça visando concentrar trabalhadores industriais, servidores e consumidores potenciais em torno das cidades como polos da nova etapa da economia global.</span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcH9BYG-Yj1yKPmpL80rbj1877MDcxo2gs9yYYI579i3O8kWISsm-LJvTBcuGwpBgeIZNciAyVbI5Ml-Dde0w1nXyIx0GM72idWQ0UpqujGziMbAgRa5qsxSWRFx470_N5Yik1eCCpjKk/s1600/10015_Robert-Owen-New-Harmony-Indiana-1838..jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="293" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcH9BYG-Yj1yKPmpL80rbj1877MDcxo2gs9yYYI579i3O8kWISsm-LJvTBcuGwpBgeIZNciAyVbI5Ml-Dde0w1nXyIx0GM72idWQ0UpqujGziMbAgRa5qsxSWRFx470_N5Yik1eCCpjKk/s400/10015_Robert-Owen-New-Harmony-Indiana-1838..jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;">Projeto "New-Harmony", Robert Owen, Indiana,1838.</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;">O idílio social rural era o contraponto natural a esta situação opressiva, e inspirou as primeiras propostas de contestação através do “socialismo utópico” de Saint-Simon (1760-1825), Charles Fourier (1772-1837), Louis Blanc (1811-1882) e Robert Owen (1771-1858). O termo foi forjado por Engels, quem pretendeu trazer depois, juntamente com Marx, o “socialismo científico” através do envolvimento das massas trabalhadoras na revolução violenta, para implantar a ditadura do proletariado –ou aquilo que se poderia chamar hoje de utopia <i>hard</i>.</span><br />
<span style="font-size: large;">Os hippies dos anos 60 seguiram mais ou menos a linha dos utópicos originais, buscando organizar comunidades rurais, embora não fossem raras as comunas urbanas. Este movimento alcançou o Brasil nos anos 70, já adaptado às cir</span><span style="font-size: large;">cunstâncias locais de ditadura militar. Havia modelos inspiradores como<i> Findhorn </i>(1962) na Europa e <i>The Farm </i>(1971) nos Estados Unidos -além das comunidades de artistas e naturalistas co</span><span style="font-size: large;">mo Monte Veritas, e nascida ainda sob a égide do “socialismo utópico” (falanstérios, etc.) em 1900.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghwjha6vz7pSKcjgCxlKxb05c3_U_xnEDV8ldNvhexjLZZzs_C7w9z7P6r8BKEhHNvqAtJRK2h5v8p_7cfbhafz4y0oUbB3Ty60DNx8IVMrTV3x_AQWRD6uABzzAiUwIxr1A9sHek80ko/s1600/monte-verita-sepia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghwjha6vz7pSKcjgCxlKxb05c3_U_xnEDV8ldNvhexjLZZzs_C7w9z7P6r8BKEhHNvqAtJRK2h5v8p_7cfbhafz4y0oUbB3Ty60DNx8IVMrTV3x_AQWRD6uABzzAiUwIxr1A9sHek80ko/s320/monte-verita-sepia.jpg" width="207" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: large;">Membros destas comunidades originais fizeram parte das fundações da cultura espiritual alternativa e comunitária brasileira, como Sara Marriot (de Findhorn, Escócia, para Nazaré Paulista, SP, com Trigueirinho), Ida Hofmann (fundadora de Monte Veritas, Itália, para Monte Sol, Palmital, Paraná) e Emma C. de Mascheville (de Monte Veritas para a Comuna de Cristalina, Goiás), quem foi madrasta de Swami Sevananda (Sítio Mãe d’Água, Belo Horizonte).<br />Estas e outras correntes–como a Antroposofia, a Ananda Amarga e a Grande Fraternidade Universal- apadrinharam o nascimento do Movimento Comunitário no Brasil. Contudo, este movimento –“organizado” pela ABRASCA- sempre abrigou distintas correntes “complementares”, e naturalmente se manteve associado também às cidades.</span><br />
<span style="font-size: large;">Durante a Ditadura, as Comunidades rurais eram uma alternativa orgânica ao fechamento político. Porém, após a Guerra Fria em especial, este movimento sofreu transformações, pois imaginava-se que a própria política pudesse voltar a alimentar as utopias sociais – com destaque para a reforma agrária. E assim, as comunidades cederam lugar para as ecovilas, onde geralmente existe maior ênfase na propriedade e uma oferta de serviços especializados. </span><br />
<span style="font-size: large;">Com isto, percebe-se uma clara aproximação daquilo que sempre se soube: “as únicas comunidades que realmente funcionam são aquelas que possuem uma filosofia definida por detrás, senão mesmo uma hierarquia interna.” Com isto, o aspecto anárquico reduz-se quase somente ao individual...<br /><br /><b>Um novo olhar para as cidades</b><br /><br />Apesar das tendências anarquistas, o movimento comunitário cedo tendeu para as ideias de centro e unidade, seja convergindo para os “corações das terras” (Chapada dos Guimarães, Chapada dos Veadeiros, etc.), ou “flertando” com as cidades sob diferentes formas e circunstâncias. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVvrsapGrZ7TEbZKNahxXcfUr2W-Bmr7LbOSnEr2wg-Z_SshG70JXTLztGa_QDKfeJ_fq5_pUTYwr083J-KGNZ2kdtdQ5EtMwzmmP8rr-QWwcSOXMo3MOVlPo-gYGjL8hpc3qiUm0PTwM/s1600/ramal-02.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVvrsapGrZ7TEbZKNahxXcfUr2W-Bmr7LbOSnEr2wg-Z_SshG70JXTLztGa_QDKfeJ_fq5_pUTYwr083J-KGNZ2kdtdQ5EtMwzmmP8rr-QWwcSOXMo3MOVlPo-gYGjL8hpc3qiUm0PTwM/s320/ramal-02.jpg" width="320" /></a><br />
<span style="font-size: large;">O próprio conjunto de desafios da vida rural (que recebe ainda tão pouco apoio do Estado), fez as pessoas olharem com mais carinho para os problemas das cidades. Não obstante, as relações urbanas seguem mal definidas, como um verdadeiro “elo perdido” das ideias alternativas. Enxerga-se ainda as cidades como “males necessários”, para situações-de-transição e fontes de recursos. </span><br />
<div>
<span style="font-size: large;">Talvez se intua a dimensão dos desafios que representa transformar uma cidade, e talvez as pessoas não se sintam capacitadas para assumi-lo. Nisto, emerge não obstante paralelamente novas utopias -para além da distopia” da ecovila-, com destaque para as Cidades Novas!</span><br />
<span style="font-size: large;">De fato, mais que “um novo olhar para as cidades”, mereceria a nossa atenção hoje um olhar para a proposta de Novas Cidades. Começar as coisas do nada pode parecer difícil, mas ainda assim costuma ser mais fácil do que mudar o velho.</span><br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCUtvxrdjMLgK836dAxwgqOE_zJT2YcVffpTOF1mJSlpFMfdZZYFsr6GYIc1e5p2P5a5r9pYq06trxGLwrKT_XAylkBi1HLgXqm0nBzgfHfFwW5KZz8qWD4Cpz4Dw7pUY5DbVoqZctKqc/s1600/20150706-SINEPE.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCUtvxrdjMLgK836dAxwgqOE_zJT2YcVffpTOF1mJSlpFMfdZZYFsr6GYIc1e5p2P5a5r9pYq06trxGLwrKT_XAylkBi1HLgXqm0nBzgfHfFwW5KZz8qWD4Cpz4Dw7pUY5DbVoqZctKqc/s320/20150706-SINEPE.png" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: large;">Ora, se a vida rural se apresenta tão difícil e as cidades representam um polo de atração tão forte para as pessoas, nada mais lógico do que buscar uma síntese entre estas propostas! Comumente o caminho-do-meio traz as verdadeiras respostas para as nossas angústias. </span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">Até agora, muitos têm se abrigado no reducionismo, como antídoto ao gigantismo do sistema global. Primeiro foram as comunidades rurais, depois foram as pequenas cidades. Além, é claro, dos centros urbanos de serviços especializados –lojas naturais, oficinas de ioga e meditação, etc.<br />Podemos considerar que o abrigo das pequenas cidades –Alto Paraíso, São Lourenço, São Tomé das Letras, etc.-, representou a grande surpresa e a inesperada “inovação” dos movimentos comunitários, modificando o perfil cultural destes locais e redespertando nas pessoas o antigo ideal rururbano que constitui a mais antiga face das utopias da Era da Civilização.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVbGv_hRab2prjschyphenhyphenAijzC7_tu3qOLns0uhmn7TcyxuxXbs_1tpBLjCQCrnzdMIuc3KU50HmpuxTW0otfxxQevwheSCT2tGnEkujy_pgrEKsjVGqJ67-GcIrEByrF0b0znMVPbmJNsrI/s1600/IV+ENCA+-+Vale+das+Flores+-+Visconde+Mau%25C3%25A1+-+1980a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVbGv_hRab2prjschyphenhyphenAijzC7_tu3qOLns0uhmn7TcyxuxXbs_1tpBLjCQCrnzdMIuc3KU50HmpuxTW0otfxxQevwheSCT2tGnEkujy_pgrEKsjVGqJ67-GcIrEByrF0b0znMVPbmJNsrI/s320/IV+ENCA+-+Vale+das+Flores+-+Visconde+Mau%25C3%25A1+-+1980a.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: large;">Contudo, estas pequenas localidades ainda dominadas pela cultura tradicional podem representar apenas o meio-do-caminho, e não um verdadeiro caminho-do-meio. Para conseguir fazer “virar a correnteza” a favor do novo, seria necessária muita luta e organização, assim como um aporte realmente massivo de pessoas de nova mentalidade para estes locais. E ainda assim, os instrumentos de mudança seriam bastante tradicionais e, como tal, questionáveis sob vários aspectos, até quanto aos resultados. <br />Porém, comumente os próprios porta-vozes do Movimento Alternativo tampouco são seguros o suficiente daquilo que almejam, e sua capacidade de organização social já tem sido posta à prova com pífios resultados. </span><span style="font-size: large;">Apenas os “encontros” anuais seguem atraindo mais pessoas, até porque ali elas acham mais pessoas, como ocorre nas cidades...</span><br />
<span style="font-size: large;">Há que se aprender, e não insistir em reinventar a roda. Precisamos resgatar sabiamente os códigos reais da Civilização, e não se limitar a negar algo comodamente, apenas por estar sendo mal empregado atualmente. Como dizem os hindus, basta “recolocar a Roda da Lei em movimento”.</span><br />
<span style="font-size: large;">A partir disto, a criação de novas cidades-comunidades –ou “Comuncidades”- trará todas as respostas que necessitamos. Poderemos finalmente implantar ali os paradigmas de Nova Era, dos mais físicos aos mais espirituais, com grande impacto sobre o mundo. Além disto, teremos na Cidade Nova um polo alternativo de atração e de transformação ativa das coisas, onde a relações com o velho se manterão ao mínimo necessário, investindo antes na sua transformação contínua. O espírito de militância e o engajamento será a raiz deste movimento. </span><br />
<div style="text-align: center;">
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPxWET0GcnP4wWX2Xhmbt0B_dcb9EbkJaDMeX2WCRJwbSgqwHZ4d6y-36HnmTGtvuy4OFzGZkq1TZRlJUUANoF9bBafhyphenhyphenJlshqhpB8F0yz-L5wQexA5DdO35dMiKAMFJJGg-OloV2-2_Q/s1600/Jap%25C3%25A3o-inova-e-cria-cidade-sustent%25C3%25A1vel-3.jpg" imageanchor="1" style="font-size: x-large; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPxWET0GcnP4wWX2Xhmbt0B_dcb9EbkJaDMeX2WCRJwbSgqwHZ4d6y-36HnmTGtvuy4OFzGZkq1TZRlJUUANoF9bBafhyphenhyphenJlshqhpB8F0yz-L5wQexA5DdO35dMiKAMFJJGg-OloV2-2_Q/s640/Jap%25C3%25A3o-inova-e-cria-cidade-sustent%25C3%25A1vel-3.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-size: large;"><br />A Cidade Nova trará o resgate da utopia alternativa que hoje se esvai sob as ecovilas de caráter profissional e pecuniário, assim como a realização dos sonhos de mudança, obstaculizados pelas antigas dicotomias campo-cidade geradas sob o sistema oficial opressivo. </span><span style="font-size: large;">Obviamente, há somente que cuidar do sistema social na Cidade Nova, para que seja realmente harmônico e autêntico.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">Assista também aos videos</span><br />
<span style="font-size: large;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=4npo7udi6gI">A Cidade Orgânica - integração do ambiente social</a></span><br />
<span style="font-size: large;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=Obs7lVyaGOE">Comuncidades - Parte 1</a> / </span><a href="https://www.youtube.com/watch?v=gboGjrNU6i0"><span style="font-size: large;">Parte 2</span><span style="font-size: large;"> </span></a><br />
<br />
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 14.3000001907349px;">
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; color: #f8e9bc; font-size: 15.3999996185303px; line-height: 21.5599994659424px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: white; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" /></a></div>
<div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<i><span style="font-size: x-large;"><span style="color: white;">*</span><span style="color: white;"> </span><span style="color: black; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="http://agartha-anexos.blogspot.com.br/2015/05/sobre-luis-augusto-weber-salvi-laws.html">Luís A. W. Salvi</a> é </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" </span></span></i><i><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">voltada para a construção sócio-cultural das Américas</span></i><i><span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">.</span></span></i></div>
</div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Editorial Agartha: <a href="http://www.agartha.com.br/" style="text-decoration: none;">www.agartha.com.br</a></span></div>
</div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contatos: webersalvi@yahoo.com.br </span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
</div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span></span></div>
<div style="margin: 0px;">
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-align: left;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html" style="color: #de7008;">CIDADE DA LUZ</a></span></span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-align: left;">
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-align: left;">
<div>
<a href="https://www.facebook.com/groups/maitreyasangha/"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">MAITREYA SANGHA</span></a></div>
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/518947954852504/">TEOSOFIA CIENTÍFICA</a></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/284188978364231/">ALMAS GÊMEAS</a></span></div>
<div>
<br /></div>
</div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-align: left;">
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-align: left;">
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-40462189948098665062015-06-26T09:39:00.001-07:002015-06-29T04:17:21.825-07:00A Usurpação do Estado: a mentalidade liberal/materialista não representa uma “Política” real – os avanços futuros<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-size: x-large;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3xHHOwK-5pGL2r4F7naJYqwLnIKXgCsMQaRxKIZRx9vUVg_8ZNaGs5gKZnYRSbMPmv2rANesmB8zan8r0ma0tDz4S6X88zZY7yPubET4Qr3d05YaMSnax9IQ-Yo57wCR52bWKzQOHid0/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3xHHOwK-5pGL2r4F7naJYqwLnIKXgCsMQaRxKIZRx9vUVg_8ZNaGs5gKZnYRSbMPmv2rANesmB8zan8r0ma0tDz4S6X88zZY7yPubET4Qr3d05YaMSnax9IQ-Yo57wCR52bWKzQOHid0/s320/images.jpg" width="320" /></a></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: x-large;">A palavra “política” envolve a um só tempo “muitos” (poli) e cidade” (polis). Assim, política é a arte de administrar-para-muitos e também administrar-a-cidade, a qual no conceito antigo podia envolver a Cidade-Estado, coisa que hoje vemos como Nação. <br />Jaz implícito nisto, pois, administrar a diversidade sócio-cultural urbana, porém devidamente agregada às suas periferias. De fato, sabe-se hoje que a ideia antiga de cidade não se limitava à área urbana, envolvendo antes uma unidade centro-periferia perfeitamente integrada.<br />Ocorre que a dupla ideia povo-cidade, acha-se bastante interligada historicamente. Antes das cidades, aquilo que se tinha em termos de “assentamentos humanos” eram as tribos e as aldeias, quiçá as vilas também, sempre demograficamente reduzidas. </span><span style="font-size: x-large;"><br /></span><br />
<br />
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDj3QiQSW1WlRh-xfMyK-BeKkUnqSLPYJZ2aZf0GexnDSY8VkvV9Anovc4-M3Dg9DDCnBJhMVg_DJ8Ozkaj6TxIFhHldZWlvvbG0BdiOs5jbpbhAElexuvIgZ5quA-r8dviGBdSBEu9ig/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDj3QiQSW1WlRh-xfMyK-BeKkUnqSLPYJZ2aZf0GexnDSY8VkvV9Anovc4-M3Dg9DDCnBJhMVg_DJ8Ozkaj6TxIFhHldZWlvvbG0BdiOs5jbpbhAElexuvIgZ5quA-r8dviGBdSBEu9ig/s1600/download.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">A concentração humana nas cidades deveu-se ao aumento populacional e a certas modalidades de economia, como são a agropecupária ostensiva e os modelos-de-exportação em latifundios. Ao lado disto, existe o papel “administrativo” ou palaciano original, ademais de centralizar certa cultura cosmopolita.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Contudo, as coisas têm um propósito ou uma função, que para funcionar deve ser bem administradas. Caso contrário, elas deixam de ser na prática aquilo pelo qual foram criadas, podendo manifestar apenas sombras do que deveriam ser.<br />Quando a “cidade” deixa de ser bem administrada, tampouco teremos um exercício político sadio e verdadeiro. Esta é a situação do ciclo histórico de transição em que vivemos, quando a política e a cidade se acham em crise.</span></div>
<div>
</div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">O que significa, então, administrar bem a “cidade” –ou o Estado? Basicamente, seria prover qualidade-de-vida para todos, e promover a cultura e a liberdade. É preciso manifestar a intenção de promover o Bem Comum, ao contrário de manipular a sociedade em favor dos interesses de alguns poucos.</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif27XSRAh0mlvZNUf_4EEGbBwX-SxX0VK13ovyhM12Ygxc-uW_5sP4s4JJ8SB_njCMPYaL2RSFkyxAp8gDTC6QpCESrbX6NKyZSCPjQ0AzhTan9nwhy9c_aDTbeGkFtUWk9ovYrZq5Jdo/s1600/download+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif27XSRAh0mlvZNUf_4EEGbBwX-SxX0VK13ovyhM12Ygxc-uW_5sP4s4JJ8SB_njCMPYaL2RSFkyxAp8gDTC6QpCESrbX6NKyZSCPjQ0AzhTan9nwhy9c_aDTbeGkFtUWk9ovYrZq5Jdo/s1600/download+%25281%2529.jpg" /></a><span style="font-size: x-large;">Ora, o gigantismo sempre foi inimigo do verdadeiro humanismo e da própria sustentabilidade, razão pela qual as sociedades tribais se mantinham em pequenos grupos. Todo gigantismo físico atua contra a individualismo e pela coisificação/massificação, algo tanto mais grave pelo fato do ser humano poder manifestar uma individualidade marcante.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">O Estado sempre representa um desafio face a sua dimensão, razão pela qual se destinou à uma política especializada de forte peso cultural, que por definição passa por elites natas. O conceito de Estado integra um certo nível-de-consciência universalista com tendências intersociais e até suprasociais, associado à nobreza ou à aristocracia tradicional. Os guerreiros trabalham com a disciplina, e quando se voltam para a Natureza e para a espiritualidade desenvolvem dons da Alma.</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi71n0IcnUn3mqjmRaHj8rCqj5p8vt6Hx_bBATGdA4cNSL7nKthGaRDDfmaTSJp-4p33RfUGaHOhK1z2SPSkC2kq3nduRGXb_i8YLRk4O3vMvkccM1kcPoaVttPlcoErxo1SGYcf9fAFZ4/s1600/rei-sol-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi71n0IcnUn3mqjmRaHj8rCqj5p8vt6Hx_bBATGdA4cNSL7nKthGaRDDfmaTSJp-4p33RfUGaHOhK1z2SPSkC2kq3nduRGXb_i8YLRk4O3vMvkccM1kcPoaVttPlcoErxo1SGYcf9fAFZ4/s1600/rei-sol-1.jpg" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">Porém, quando o Estado cai nas mãos de ideologias liberais ou materialistas, ocorrem inevitavelmente tragédias sucessivas, podendo conduzir até mesmo a hecatombes planetárias...</span><br />
<span style="font-size: x-large;">A Filosofia Perene define estas duas formas como Estado Solar e Estado Lunar, e ambos podem ser simbolizados pela suástica. O Estado Solar possui o movimento centrífugo da suástica destrógira que irradia energias ao modo de sintropia, e o Estado Lunar possui o movimento centrípeto da suástica sinistrógira que concentra energias </span><span style="font-size: x-large;">ao modo de entropia</span><span style="font-size: x-large;">. </span><span style="font-size: x-large;">Também se pode falar de pirâmide e anti-pirâmide, evocando a forma do octaedro, uma vez que a suástica e a pirâmide são símbolos muito relacionados.</span></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUWsHTrTc2recQ6lTUoK4i4apF93uGlqFARiBh1cbYYENfuo8ZJg2vujAocZnMRcy_6KGyMZ4LDnVm9IP7-0SrntVvja8HY2tcGw-RmkgltM08qQg7YCFIxWVnuuM1bXo4LPcMrk6DmS8/s1600/nocswvo-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUWsHTrTc2recQ6lTUoK4i4apF93uGlqFARiBh1cbYYENfuo8ZJg2vujAocZnMRcy_6KGyMZ4LDnVm9IP7-0SrntVvja8HY2tcGw-RmkgltM08qQg7YCFIxWVnuuM1bXo4LPcMrk6DmS8/s320/nocswvo-1.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: x-large;">No momento em que se reconhecia que as classes dirigentes atuavam em ordens, sujeitavam-se a disciplinas e eram discípulas de forças superiores, tudo mudava de figura e a confiabilidade era tácita e creditada. Já nas repúblicas, se oferece o mito da “liberdade” –o liberalismo “nem lei, nem dei, nem rei” onde tudo é permitido-, que para as massas é porém mais um mito.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Ao apoderar-se do Estado, as elites liberais ainda mantém alguns ideais nobres, porém cada vez mais o poder cai nas mãos da anarquia e da corrupção, dando margem também para o materialismo. </span><br />
<span style="font-size: x-large;">Isto tudo leva a confundir Política com Administração, ou Governo com Estado, sem sombra de Projeto-de-nação. Para a burguesia, o Governo se torna um negócio ou uma forma de proteger os seus negócios. E para o proletariado, o Governo é uma forma de participar ou até de se apropriar dos negócios que são iniciativas da burguesia.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Nada disto atende aos verdadeiros propósitos do Estado, que almeja harmonizar ideologias e transcender as classes fixas. Portanto, tal coisa poderia ser chamada de uma “usurpação” de direitos adquiridos, ainda que uma administração corrupta e hereditária sempre dê margens às revoluções oportunistas.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">No segmento a seguir, buscaremos trazer respostas para a crise de representação notada no presente final de ciclo sociocultural, após analisar a formação das estruturas culturais</span><span style="font-size: x-large;">.</span><br />
<br />
<b style="font-size: xx-large;">Um panorama da evolução cultural humana</b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgipL8Y5BBCy7hKZ9POhzS1ScPG9bi8a-8WWzBxE8cxm1hCliQSkjgskdRLmYDGg91DtkIeM-odGYBgj-F0IIQlN4ik7HRZY6JnpXK4LJNH9kKY_xvuV4sMpl46DbCl2M4TPnHU98L1nAA/s1600/la-antropologia-y-el-amplio-desarrollo-del-ser-humano-7.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgipL8Y5BBCy7hKZ9POhzS1ScPG9bi8a-8WWzBxE8cxm1hCliQSkjgskdRLmYDGg91DtkIeM-odGYBgj-F0IIQlN4ik7HRZY6JnpXK4LJNH9kKY_xvuV4sMpl46DbCl2M4TPnHU98L1nAA/s1600/la-antropologia-y-el-amplio-desarrollo-del-ser-humano-7.jpg" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">As estruturas culturais humanas –com suas respectivas modalidades econômicas- derivam do amadurecimento e da organização antropológica das classes sociais, representando daí igualmente primados de Sociologia.<br />Podemos levantar então as seguintes correlações primárias entre classes sociais (ou ideologias-de-base) e as instituições humanas –sempre considerando, é claro, o caráter naturalmente cumulativo, complexo e misto destas estruturas:<br /><br /><i> instituição sociedade modus vivendi economia</i><br /><br />a. Educação proletariado nomadismo caça/coleta/escambo<br />b. Família burguesia sedentarismo agropecuária/comércio<br />c. Estado aristocracia civilização moeda/indústria<br />d. Religião clero planetarismo recursos/mutualismo<br /><br />Assim, o ser humano começou a organizar socialmente o seu trabalho através do conhecimento (ciclos e ritmos naturais, etc.). A organização da família como núcleo social estável, está naturalmente vinculada à cultura sedentária e à classe comerciante. O Estado, por sua vez, emergiu paralelamente com a organização das cidades e da classe guerreira. E a religião acha-se diretamente vinculada à racionalização dos recursos planetários.<br />Cada uma desta etapas culturais emerge a cada cinco mil anos, aproximadamente, como se observa mais notoriamente pela organização da agropecuária faz uns dez mil anos e pela organização da civilização há uns cinco mil anos.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLMG7AH80wvYXLEchtQqaBa0aN_D4IKCqVF1cPABT3taA7A5bvcMpvmGculva8WCnG9flFem2ZL97HT543A_gg06xuAuFTaYHvdfeJ9e_v_WngXOeImmyyLx36OXZNoHkZM4gjpho29jA/s1600/psicologia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLMG7AH80wvYXLEchtQqaBa0aN_D4IKCqVF1cPABT3taA7A5bvcMpvmGculva8WCnG9flFem2ZL97HT543A_gg06xuAuFTaYHvdfeJ9e_v_WngXOeImmyyLx36OXZNoHkZM4gjpho29jA/s320/psicologia.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Isto significa que nos achamos na iminência da chegada de um novo modelo antropológico ou sócio-cultural, e que os modelos anteriores também se encontram altamente deteriorados. Porém, quando ocorre uma inovação, também acontece a restauração parcial de todo o anterior para fins de infraestruturação do novo. Em contrapartida, no final de um ciclo, todas as classes sociais também buscam a sua experiência de administrar aquela instituição central, a fim de avançar e evoluir culturalmente.<br />A nova etapa cultural será religiosa, mas então se pergunta: “-Ora, que novidade existe afinal na religião?!” Ocorre que a religião esteve até agora nas mãos de uns poucos e tem sido uma instituição parcial e incompleta em função do subdesenvolvimento espiritual humano, que impedia não apenas a realização espiritual completa, como também a sua disseminação qualitativa, por assim dizer</span><span style="font-size: x-large;">. </span><span style="font-size: x-large;">Apenas agora, com a chegada da sexta raça-raiz, o chakra do coração se torna realmente acessível para o conjunto da humanidade, permitindo a consumação evolutiva do reino humano.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Para realizar de fato a religião plena, é preciso compor todas as estruturas socioculturais anteriores satisfatoriamente. Este fato é mais conhecido ao nível da iniciação, pela qual o ser humano alcança estados-de-consciência mais avançados trabalhando com os "Quatro Elementos" em ambientes específicos</span><span style="font-size: x-large;">.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Contudo, esta dinâmica que integra espiritualidade com evolução social, cabe melhor às novas sociedades em construção, uma vez que as culturas antigas tendem mesmo ao materialismo. </span><span style="font-size: x-large;">Afinal, para o europeu e até para o asiático, pode soar chocante dizer que devem regressar à sua Idade Média... já não é assim com as sociedades emergentes, cuja situação ainda é pré-medieval, isto é: colonial ou neo-colonial. </span><span style="font-size: x-large;">Neste caso, os autênticos Nacionalistas (ambientalistas, socialistas nativos, culturalistas, etc.)</span><span style="font-size: x-large;"> representam o universo da proto-aristocracia, semente da Nobreza futura.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Não obstante, a ideia saudosista da “restauração” pouco sucesso haveria de ter em nossos dias, senão atrelada ao avanço cultural humano. Neste caso, devemos atentar para os modelos culturais necessários para viabilizar a nova cultura social. </span><br />
<div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9gUppVCGp6BjjjKCl4v5isiHF7yvvL9lTuEeK28RMNhEzZxWyk8Z58e6BNBM3kKYn1F_aLyYa8kyEVMDObRzeDHZvhBgT52BHJl9w-ZBddlj3WMKBxxud0zgl7nMqDh0sw7g6cj9xjH4/s1600/a+cidade+circular+de+Jo%25C3%25A3o+Gurgel.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9gUppVCGp6BjjjKCl4v5isiHF7yvvL9lTuEeK28RMNhEzZxWyk8Z58e6BNBM3kKYn1F_aLyYa8kyEVMDObRzeDHZvhBgT52BHJl9w-ZBddlj3WMKBxxud0zgl7nMqDh0sw7g6cj9xjH4/s320/a+cidade+circular+de+Jo%25C3%25A3o+Gurgel.jpg" width="320" /></a></div>
</div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Certamente isto terá relação com aspectos mais psíquicos do que intelectuais, porém não cabe imaginar um regresso às tribos, e sim uma reforma profunda da própria Civilização. <br />O caminho seria dar às cidades uma função sensível, devidamente embelezadas e adequadamente integradas ao meio ambiente, assim como mantidas sob proporções consideravelmente reduzidas para preservar a sua estatura humana. Estas novas cidades serão então laboratórios para experimentos espirituais profundos e também sociais e conjugais avançados, onde se buscará uma perfeita harmonia entre a individualidade e a coletividade.<br />Será esta, portanto, uma sociedade de perfil expressamente sacerdotal, voltada para as coisas da Alma, sobretudo, mas cuidando de todas as etapas culturais através das suas estruturas sociais, naturais-vocacionais e sempre abertas à evolução, as quais podem ou devem ser experimentadas passo-a-passo por cada pessoa, na construção de uma consciência humana integral e perfeita. E isto descreve, em linhas gerais, o varnashramadharma ou a “lei das classes cíclicas”, do Brahmanismo original.</span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">Ver mais: </span><br />
<span style="font-size: x-large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/02/classes-sociais-estados-de-consciencia.html">Classes Sociais & Estados-de-consciência: correlações originais</a></span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; color: #f8e9bc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 15.3999996185303px; line-height: 21.5599994659424px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: white; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" /></a></div>
<div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<i><span style="font-size: x-large;"><span style="color: white;">*</span><span style="color: white;"> </span><span style="color: black; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="http://agartha-anexos.blogspot.com.br/2015/05/sobre-luis-augusto-weber-salvi-laws.html">Luís A. W. Salvi</a> é </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" </span></span></i><i style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">voltada para a construção sócio-cultural das Américas</span></i><i><span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">.</span></span></i></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Editorial Agartha: <a href="http://www.agartha.com.br/" style="text-decoration: none;">www.agartha.com.br</a></span></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contatos: webersalvi@yahoo.com.br </span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span></span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html" style="color: #de7008;">CIDADE DA LUZ</a></span></span><br />
<div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div>
<div>
<a href="https://www.facebook.com/groups/maitreyasangha/"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">MAITREYA SANGHA</span></a></div>
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/518947954852504/">TEOSOFIA CIENTÍFICA</a></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/284188978364231/">ALMAS GÊMEAS</a></span></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-56740827230117702572015-06-15T10:57:00.005-07:002015-06-15T15:19:17.104-07:00Coletivismo: a grande chave de Sustentabilidade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioWsI33aW2_VJ5aJQLeGlwg0uZAMLUG8YrAVtt3N1wQ0vSRtvpOw_sJloLS77WWXefShUTYzj2z6aCCFCSS9xk_OSynW365tVOmTuOwVZtrY9IVphd53hceIA-Zc9QZDy07gTwjFr7Ae8/s1600/abraco-C%25C3%25B3pia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioWsI33aW2_VJ5aJQLeGlwg0uZAMLUG8YrAVtt3N1wQ0vSRtvpOw_sJloLS77WWXefShUTYzj2z6aCCFCSS9xk_OSynW365tVOmTuOwVZtrY9IVphd53hceIA-Zc9QZDy07gTwjFr7Ae8/s400/abraco-C%25C3%25B3pia.jpg" width="400" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: x-large;">
Algumas das grandes motivações das críticas e perseguições burguesas ao comunismo histórico, passa ao largo dos moralismos conservadores de base religiosa, achando-se por exemplo no aspecto anti-consumista que apresenta o comunismo em geral, através da disponibilidade do compartilhamento de bens. <br />A expectativa da sociedade-sem-classes ou mesmo de um nivelamento comunista, presente em ideologias como o marxismo, leva muita gente ao desespero e até com razão. Contudo, o ideal comunalista representa muito mais do que uma ideologia histórica, ele é uma base cultural para certas classes sociais.<br />Nisto se encontra, pois, outra das preocupações para a hegemonia e o imperialismo burguês: o temor do ressurgimento de culturas </span><span style="font-size: x-large;">pujantes</span><span style="font-size: x-large;"> </span><span style="font-size: x-large;">e de sociedades tradicionais sobre bases socialistas ou coletivistas. </span><br />
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNsd3PwvBxJ0fZB6cV-vTDyThuKdb5wD__dNc7krl_Ijku6JNy4cDpo84blIuc_ctAv7c4wo1sjSUW5WW7Jklr47boQ1QMnmR1tEkIYl7BAIF0HuPXgqMyt_aKY9Kkz8ExSX9xtkvODx0/s1600/Bar-Code.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNsd3PwvBxJ0fZB6cV-vTDyThuKdb5wD__dNc7krl_Ijku6JNy4cDpo84blIuc_ctAv7c4wo1sjSUW5WW7Jklr47boQ1QMnmR1tEkIYl7BAIF0HuPXgqMyt_aKY9Kkz8ExSX9xtkvODx0/s320/Bar-Code.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Contudo, nem todas as sociedades marcham na mesma direção, e neste andejar necessitam atravessar etapas semelhantes de organização socioeconômica, sob pena de terem as suas estruturas socioculturais subdesenvolvidas e suas civilizações abortadas, dependentes ou colonizadas.<br />Em nossos dias, existem razões especiais para o coletivismo: uma sociedade-de-massas consumindo desbragadamente está produzindo um caos incontrolável! </span><span style="font-size: x-large;">Devido à alienação ideológica de tantos, da insanidade da burguesia e da cultura-de-massa, movidas sobretudo pelas pressões econômicas externas, se torna todavia imperativo buscar refúgios para a sobrevida moral e intelectual da nação, cada vez mais cerceada pela mídia capitalista corruptora.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Nem por isto, pretenderemos que todos se sujeitem ao comunalismo, somente aqueles que julguem dever fazê-lo por razões econômicas, culturais e espirituais. </span><span style="font-size: x-large;">E sem dúvida, o exemplo destes já muito poderia ajudar o todo, salvo que as ideologias burguesa e materialista sejam contrárias também a isto...</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Alguns sempre desejarão naturalmente viver de forma mais ou menos grupal e sustentável. </span><span style="font-size: x-large;">Através de mutirões se consegue eliminar boa parte das necessidades de serviços, ademais há que se contornar o preconceito burguês contra o trabalho físico e rural. Quem viveu em comunidade, sabe que grande economia de tempo e de energia podem chegar a representar as diferentes formas de mutirões!</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Talvez estas pessoas criem uma espécie de neomedievalismo, devidamente adaptado aos tempos atuais, concedendo por exemplo mais terras aos organismos coletivos e para as organizações ambientalistas, a fim de suprir pelo menos três tipos de demandas:</span><br />
<div>
<br />
<span style="font-size: x-large;">a. A carência econômica dos mais pobres;<br />b. As necessidades culturais de setores idealistas; <br />c. as urgências de preservação bruta das espécies nativas.</span></div>
<div>
<br />
<span style="font-size: x-large;">Outros -como uma futura "burguesia esclarecida"- poderão viver numa sociedade rotulada de “verde” por não trazer um impacto muito agressivo sobre o meio-ambiente, mas ainda assim haverá impacto. Este será provavelmente um mundo algo semelhante ao “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley, onde dominará o artifício e a tecnologia.<br /><br /><b>Um olhar sobre a sociedade feudal</b></span><br />
<span style="font-size: x-large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu_LqCNgaiKQwmOsihHAAEDyQlw_2FAzAWPW6mQ1DLoRTDs7oXLe7oiYTWCGoudBGiEWgxJhbw82PhyjqciMFaKl1iWEIBgjDV_wxDnRzrT4SH-O7qANKYgCFsEYAT-vWEQvMywKZUofs/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu_LqCNgaiKQwmOsihHAAEDyQlw_2FAzAWPW6mQ1DLoRTDs7oXLe7oiYTWCGoudBGiEWgxJhbw82PhyjqciMFaKl1iWEIBgjDV_wxDnRzrT4SH-O7qANKYgCFsEYAT-vWEQvMywKZUofs/s320/download.jpg" width="295" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Do ponto de vista tradicional, as únicas classes sociais que possuem na sua cultura a vocação para realmente compartilhar são a aristocracia e o clero, e isto por razões técnicas e culturais. Como estas classes tendem essencialmente ao despojamento, elas necessitam aproveitar ao máximo os recursos existentes, e ainda valer-se de recursos de uso comum, por razões econômicas, de segurança, etc.<br />Neste aspecto, o clero é a classe onde este ideal emerge com maior naturalidade e necessidade. Nisto, soa curioso atribuir-se justamente aos proletários –que é a classe mais distante culturalmente do clero- a capacidade de organizar uma sociedade coletivista, como querem os marxistas. Onde se poderia encontrar referência para tais pretensões? Acaso seria nas sociedades indígenas ou bárbaras? </span><span style="font-size: x-large;">Mesmo ali as coisas não seriam bem assim...</span><br />
<div>
<span style="font-size: x-large;">Na estrutura econômica medieval, os senhores feudais não eram proprietários a princípio, mas sim donatários. Existe até quem veja traços autenticamente socialistas no feudalismo, a saber:<br />“Para o economista anarco-capitalista Hans Hermann Hoppe, como os feudos são supostamente propriedade do Estado (neste caso, representado pelos senhores feudais), o feudalismo é, consequentemente, considerado por ele como sendo uma forma de manifestação socialista - o socialismo aristocrático (servismo).” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo)</span></div>
<div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRtRCURxkvlfMEeMSee-mgXZCUv7mVDZqHPGr8KR3b9exYX15rtTb8TDZQPIz4MAH5B2uAIOGxaQdajORbq0NwBn1GLZH3AGRIsFgcLqVbY4eWVESujx9I22_HLNLiTbxdJfhvY_UL0kg/s1600/images+%25283%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRtRCURxkvlfMEeMSee-mgXZCUv7mVDZqHPGr8KR3b9exYX15rtTb8TDZQPIz4MAH5B2uAIOGxaQdajORbq0NwBn1GLZH3AGRIsFgcLqVbY4eWVESujx9I22_HLNLiTbxdJfhvY_UL0kg/s320/images+%25283%2529.jpg" width="291" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Todavia, existe o mito difuso de que na Idade Média não havia a burguesia. Ora, desde o final do Império Romano, havia sempre muitos pequenos proprietários de terras -mas que pouco a pouco foram cedendo suas terras aos senhores feudais e à igreja por razões de segurança. Vale lembrar que a atividade agropecuária definia a classe dos comerciantes (vaishyas) na Índia. Esta é a origem comum dos vilões, os habitantes das vilas que mantinham relações especiais com os senhores feudais.<br />Seguramente existia um comércio mínimo, geralmente realizado na forma do escambo, é verdade. Muitos aldeões se dedicavam a estas atividades, caracterizando um rudimento de burguesia. O fato é que o feudalismo mantinha a burguesia com rédeas curtas, afinal era premissa da religião o desapego dos bens materiais. Por extensão, se alcançava também um bom nível de sustentabilidade ou, como se dizia então, o "dom-de-mundo"... Neste sentido, muitos dos atributos do feudalismo seguramente atrairiam os ambientalistas:<br />“As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado, economia baseada na agricultura de subsistência, trabalho servil e economia amonetária e sem comércio, onde predomina a troca (escambo). Tudo isso só será modificado com os primeiros indícios das Revoluções Burguesas.” (op. cit.)</span><br />
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYWdbOpj13ioMTwO5-KtadooTLM-Rd8DrP1JGdWNF0S9Ouf5D4h0yrbSYfLNB10UWhTmbLaKuTR-4IoBiCk-GDPXgCvJeIr2pbFpiYl1QkS1KjdJ0cMcE_L5pohdyK83SAqdSDu6dLxHw/s1600/449px-Breviarium_Grimani_-_Juni.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYWdbOpj13ioMTwO5-KtadooTLM-Rd8DrP1JGdWNF0S9Ouf5D4h0yrbSYfLNB10UWhTmbLaKuTR-4IoBiCk-GDPXgCvJeIr2pbFpiYl1QkS1KjdJ0cMcE_L5pohdyK83SAqdSDu6dLxHw/s320/449px-Breviarium_Grimani_-_Juni.jpg" width="239" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Com relação ao proletariado –melhor dizendo, ao campesinato-, a sua situação era variável. Havia pouca mobilidade ou ascensão social, contudo, havia certa possibilidade dos servos penetrarem no clero, onde a mobilidade já era mais notória. Este quadro lembra novamente a situação da Índia antiga, onde era dada a possibilidade de sair do sistema de castas através das atividades espirituais.</span><br />
<div>
<span style="font-size: x-large;">Neste aspecto, havia o estímulo tácito para as pessoas se dedicaram à espiritualidade ou se abrigarem na esfera religiosa, buscando serviços a fim de auxiliar no bom andamento da Igreja. Contudo, quando a burguesia começou a crescer criando os burgos, os camponeses começaram a optar por realizar serviços a eles, esvaziando e enfraquecendo os feudos da nobreza e do clero. <br />A burguesia sabe ter o seu discurso polido, mas no fundo aquilo que vale é o culto das vaidades. Já as classes realmente cultas e esclarecidas, costumam fazer andar a roda da História verazmente para a frente era após era. São elas que criam as grandes Civilizações, as quais somente bem mais tarde, quando as coisas finalmente se esgotam e envelhecem, os oportunistas vêm se apoderar.</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Leia também</span><br />
<div>
<span style="font-size: x-large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/o-mito-da-exploracao-social-pre.html">O mito da exploração social pré-capitalista</a></span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div>
<span style="font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #f8e9bc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 15.3999996185303px; line-height: 21.5599994659424px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: white; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" /></a></div>
<div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<i><span style="font-size: x-large;"><span style="color: white;">*</span><span style="color: white;"> </span><span style="color: black; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="http://agartha-anexos.blogspot.com.br/2015/05/sobre-luis-augusto-weber-salvi-laws.html">Luís A. W. Salvi</a> é </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" </span></span></i><i style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">voltada para a construção sócio-cultural das Américas</span></i><i><span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">.</span></span></i></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Editorial Agartha: <a href="http://www.agartha.com.br/" style="text-decoration: none;">www.agartha.com.br</a></span></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contatos: webersalvi@yahoo.com.br </span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span></span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html" style="color: #de7008;">CIDADE DA LUZ</a></span></span><br />
<div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div>
<div>
<a href="https://www.facebook.com/groups/maitreyasangha/"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">MAITREYA SANGHA</span></a></div>
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/518947954852504/">TEOSOFIA CIENTÍFICA</a></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/284188978364231/">ALMAS GÊMEAS</a></span></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-55138402108575141272015-05-20T07:51:00.000-07:002015-05-29T09:09:33.495-07:00Comportamento x Ideologia: um desafio para os Movimentos Sociais<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: x-large;"></span><br />
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: x-large;">Esta é uma rara análise sobre um assunto candente sobre o qual ainda não se tem voltado a tratar mais objetivamente, mas que está aí movimentando a cultura nacional e até global.</span></i></div>
<span style="font-size: x-large;">
</span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgweVUVU6PN3_bwFXOsbI2ACMIynb66CNUxAE-TELkNu3KStBBoN0YOoXtQDvWmX0QmJXzrzUntVYSd3u3vV0jNwVvJohVKeF-Fi29s0f0qHLUYgf8JIKnmDABGF7uWlYNGWCig9hFy3EU/s1600/nvtyovo-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgweVUVU6PN3_bwFXOsbI2ACMIynb66CNUxAE-TELkNu3KStBBoN0YOoXtQDvWmX0QmJXzrzUntVYSd3u3vV0jNwVvJohVKeF-Fi29s0f0qHLUYgf8JIKnmDABGF7uWlYNGWCig9hFy3EU/s1600/nvtyovo-1.jpg" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: x-large;">
Dado o preocupante acirramento ideológico que vem acontecendo no cenário social, estaria mais do que na hora de colocar certos “pingos-nos-is”. O problema acontece talvez quase em toda parte, mas é muito agravado nos países pobres ou em desenvolvimento dada a fragilidade da questão social ali existente. <br />A união das forças sociais é uma necessidade para qualquer vitória ante o opressor poderoso e organizado. E sabemos perfeitamente que estas forças sociais devem buscar consensos mínimos entre si, visando ampliar o seu leque-de-alcance. <br />Contudo, há que ver se existe sempre esta coerência mínima nas suas agendas, sob pena de poder estar abrigando causas oportunistas e parasitárias. Os Movimentos Sociais não deveriam pensar duas vezes antes de apoiar causas individualistas que poderão cedo ou tarde </span><span style="font-size: x-large;">se revelar</span><span style="font-size: x-large;"> contraproducentes para eles, e até se voltar contra os grandes interesses e necessidades universais da sociedade? </span><br />
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcsQtqswbMKk818VVcXxYY6F5K1b72FSnuFKhNm3FUQpIZBwW0HSs87dHar4_8BXAUeRq7tmLhpt0AbHo9ZI0tm_IWYXKxh-cHQxWXPBt4ixwaEvArMphrDw0FKSoEYE067piyGqq74tM/s1600/download+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcsQtqswbMKk818VVcXxYY6F5K1b72FSnuFKhNm3FUQpIZBwW0HSs87dHar4_8BXAUeRq7tmLhpt0AbHo9ZI0tm_IWYXKxh-cHQxWXPBt4ixwaEvArMphrDw0FKSoEYE067piyGqq74tM/s1600/download+%25281%2529.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Talvez em alguns países desenvolvidos, onde o cenário político seja mais simplificado, estes movimentos alcancem maior legitimidade sem causar maior confusão e divisões. Porém, mesmo nos Estados Unidos este debate está se tornando bastante acirrado.<br />Ora, se o tema da ideologia já é um labirinto, envolvendo coisas tão complexas como luta-de-classes e anti-imperialista, quando se misturam interesses comportamentais privados, a questão pode acabar inviabilizando a própria democracia...</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-large;">A Democracia em países pobres já serve muito para dividir a nação. A luta-de-classes é uma coisa totalmente contraproducente ali. Agendas comportamentais podem enterrar as esperanças sociais nesta situação. </span><span style="font-size: x-large;">A nossa análise não se destina, contudo, a avaliar o mérito destas causas privadas, e sim a legitimidade em misturá-las com verdadeiros movimentos sociais ideológicos ou libertários.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">O tema em pauta não é novo, embora tenha caído em desuso em função do debilitamento da Esquerda tradicional ao final da Guerra Fria. Ou seja: o comportamento é um interesse individualista, e não integra verdadeiras causas sociais. Muitos socialistas tinham a bom-senso de não querer misturar comportamento com movimento social. Entre os nacionalistas isto é ainda mais evidente, com o requinte de haver entre eles a valorização da cultura e da tradição.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisFDqST_Lp7kPFUT9lTKa4jUkVFykhXBmSCW_Kw0HC4aiqpb3LkxN2rZ0xoP-SCX4-h__-UKunZa3L3avAbEUSHvEZSV0mDKPZP78j1J13BDI9Aox26vCNQWTwMnbD0-BqtZw59yHLuiw/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisFDqST_Lp7kPFUT9lTKa4jUkVFykhXBmSCW_Kw0HC4aiqpb3LkxN2rZ0xoP-SCX4-h__-UKunZa3L3avAbEUSHvEZSV0mDKPZP78j1J13BDI9Aox26vCNQWTwMnbD0-BqtZw59yHLuiw/s1600/images.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Em que medida a pauta comportamental contribui ou prejudica os movimentos sociais -como na velha história da maçã podre? Será que o tema “comportamento” não estará sendo inserida de uma forma indevida e até intrusa nas reivindicações sociais, podendo assim prejudicar a verdadeira evolução social do país? Pode ser uma coisa muito grave perder oportunidades históricas, isto pode gerar reações cármicas extremamente sérias, capaz de inclusive se revelar contraproducentes em última análise aos interesses dos próprios movimentos comportamentais.<br />Não é nada difícil observar o acirramento dos ânimos ocorridos a partir das últimas eleições (2014), quando o “nível” dos debates foi dito haver sido o pior da história do país. O vale-tudo do governo para se perpetuar no poder, criou uma indignação muito grande no país, insuflando o conservadorismo latente nas pessoas. Com isto, a Esquerda se apequeneceu, se restringiu. </span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-large;">Assistimos nesta ocasião, uma candidatura com sólida agenda ambientalista emergir com chances reais de assumir a presidência de um grande e importante país -inclusive sendo alçada a tanto pela “mão do destino” (como poderiam julgar alguns) através da morte da candidatura principal-, acabar sendo derrubada pela simples maledicência e pelo preconceito difuso!</span><br />
<span style="font-size: x-large;">O grande e duvidoso trunfo do governo foi expurgar uma oposição emergente, associando-a à religiosidade conservadora. E no entanto, é possível haver menos conservadorismo econômico nesta oposição, do que no próprio governo e nos próprios movimentos comportamentais que acabaram apoiando o governo... </span></div>
<span style="font-size: x-large;"><br /></span><span style="font-size: x-large;"><b>Causas ideológicas e agendas comportamentais</b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilrI_Ubt4OVCZdttG_dKzRrftBDdqExWxHkMfGmouRnoQMRjRkqOigCApMtJvNGBwBRMxs7lkbPQiuXLFM1StTJAt-aFp3BBtMfpSpedZpPy3wCwtwPQYFMN5TzvQ5cEBAA8tUydSRg7s/s1600/Lobo_vestido_de_ovelha2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilrI_Ubt4OVCZdttG_dKzRrftBDdqExWxHkMfGmouRnoQMRjRkqOigCApMtJvNGBwBRMxs7lkbPQiuXLFM1StTJAt-aFp3BBtMfpSpedZpPy3wCwtwPQYFMN5TzvQ5cEBAA8tUydSRg7s/s320/Lobo_vestido_de_ovelha2.jpg" width="246" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Um dos grandes problemas da organização dos movimentos sociais ou das chamadas forças-de-esquerda modernas, estaria na confusão entre as reivindicações privadas, e as urgências universais.<br />Deveriam os movimentos sociais tradicionalmente anticapitalistas, apoiar toda e qualquer causa, independente da sua coerência socioeconômica? </span><span style="font-size: x-large;">Imagine se depois de muita luta para ajudar certas categorias, e criando divisões e perdas por causa destes apoios (se é que algum dia tal coisa poderá levar a grandes vitórias), se consiga outorgar os direitos que estas categorias demandam, será que elas terão interesse em apoiar as verdadeiras causas universais, ou todo o contrário?...</span></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Não caberia considerar como “social” os interesses das elites buscando direitos específicos e não-universais. Direitos universais são o alimento, a moradia e o trabalho, talvez o livre-trânsito –coisas que estas elites possuem “de sobra”...</span></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDO9nsbfKcJHKkEo1JhrUgxy5cu5m6rbGc4hDa16Zq3m8V02s5MByRSB6yRpDW3ZvKmzyK0eDxOKn6aPJzchwVpeySMvRnT3JtNO79qCutPuOCtQN8gTbykoASVBaa_Q0mcFgjg1LIvzg/s1600/anarcoidiota-890x395.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"></a></div>
<div>
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVAx3_kcpSVV35p6swjYz9-xUcNPbMp47eCO5IIYDSt1ZPb5dLwxanZuVIpPFqwCiWEZljrkZhQafIf8RBFFlGky3iVel4Sa4AXnMTWKHVnMxSaymfzk8E7qFa-BWE3uarU9l2-twwigk/s1600/1+a+dir+che+mickey.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="207" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVAx3_kcpSVV35p6swjYz9-xUcNPbMp47eCO5IIYDSt1ZPb5dLwxanZuVIpPFqwCiWEZljrkZhQafIf8RBFFlGky3iVel4Sa4AXnMTWKHVnMxSaymfzk8E7qFa-BWE3uarU9l2-twwigk/s320/1+a+dir+che+mickey.jpg" width="320" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">Podemos apontar esta <a href="http://filosofiaperene1.blogspot.com.br/2015/02/o-frankenstein-ideologico-colonialismo.html">confusão entre ideologia e comportamento</a> como uma verdadeira vitória do sistema opressor. E se insistirmos em chamar de “movimentos sociais” às causas de base meramente comportamentais, então os movimentos sociais devem se dividir ainda entre ideológicos e comportamentais.<br />Mas, que são realmente “movimentos sociais”? Os verdadeiros movimentos sociais buscam reivindicar temas necessários e universais, e não qualquer tipo de movimento reivindicativo de causas específicas, como por exemplo a polêmica desarmamento versus armamentismo. <br />A luta anti-racista deveria ser vista como universal, porque cor-de-pele não é tema subjetivo ou comportamental, sendo usada como pretexto para a exploração social. Um dos tantos problemas do Nazismo, é que estava poluído por falsas ideologias, sobretudo xenófobas e racistas, incluindo no seu “nacional-socialismo” uma agenda comportamental radical - ainda que em certos casos também houvesse uma postura econômica, que logo porém se revelou oportunista (como costuma ocorrer nestes casos) através do escravagismo. Mesmo assim, a “solução” para o problema do “judeu errante” (ou para o cigano e o homossexual) jamais poderia ser o genocídio ou o morticínio... </span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw2o5PuVnYTAd3pcjiLPDD_njr6kcvq7Vwo5bgE1OGwuM9LzDVEOS_QFPZZXLhsI3oDnmAD-nmc1LijXEyY5x8w-lhYvXxrzgobBG5bHW90xUfEOcoqY_KSQImbtCesO8oSa8ah-FwOfE/s1600/20593.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw2o5PuVnYTAd3pcjiLPDD_njr6kcvq7Vwo5bgE1OGwuM9LzDVEOS_QFPZZXLhsI3oDnmAD-nmc1LijXEyY5x8w-lhYvXxrzgobBG5bHW90xUfEOcoqY_KSQImbtCesO8oSa8ah-FwOfE/s320/20593.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Se insistirmos em chamar de “movimentos sociais” às causas de base meramente comportamentais, então os movimentos sociais devem se dividir ainda entre ideológicos e comportamentais.<br />Causas comportamentais geralmente possuem agendas sexuais, como feminismo e homossexualismo e “afins”, sendo mais comum entre as elites, mesmo porque extrapolam de muitas formas as necessidades essenciais; acima citamos o item “armamento” como fator-de-segurança, mas que inclui óbvias razões sociais. Já causas ideológicas tem base econômica, como reforma agrária e saúde pública (incluindo o ambientalismo), assim como o combate ao racismo antes citado.<br />Assim, enquanto algumas pessoas estão lutando para ter acesso ao consumo nutricional mais elementar, estas “elites” são notoriamente dedicadas a um elevado consumismo (quando não <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/o-canto-da-sereia-industria-do-desejo_17.html">fazem disto “um sentido das suas vidas”</a>). E enquanto uns querem alcançar direitos básicos como moradia e trabalho, estas minorias visam direitos especiais “inovadores” criando situações sociais polêmicas e questões judiciais complexas.<br /><br /><b>Uma questão histórica</b></span><br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkGGQtmsVlmscZftCQ6y5OG6hBCYIa99OkYdmGByRBTq9CZIV__6sRmoN7C75vE3cWPjN_Av_y1uI586ka7PIOLHRcjz_wqFkkZPHolHfdyk9lcfESCQhlrtWsLBiHK4U07rdEOmP-g5U/s1600/chaplin.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkGGQtmsVlmscZftCQ6y5OG6hBCYIa99OkYdmGByRBTq9CZIV__6sRmoN7C75vE3cWPjN_Av_y1uI586ka7PIOLHRcjz_wqFkkZPHolHfdyk9lcfESCQhlrtWsLBiHK4U07rdEOmP-g5U/s1600/chaplin.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Assim, mais uma vez, se estará misturando as agendas burguesas com as proletárias -ou apenas com as “universais”!<br />Quando a burguesia ascendeu ao final da Idade Média, começou toda uma cooptação do trabalhador em favor das causas destas novas elites econômicas -sempre com muitas promessas de evolução social para todos, é claro, graças ao aumento das riquezas e <a href="http://filosofiaperene1.blogspot.com.br/2015/04/os-labirintos-da-ciencia-e-o-minotauro.html">aos “milagres” da tecnologia! </a><br />Mas, logo se viu que esta evolução seria muito limitada, às vezes até resultando em deterioração do ambiente de trabalho sob o plano industrial. Nas guerras burguesas o quadro foi idêntico, o homem comum é que perecia para defender os interesses da burguesia com o status da aristocracia <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/o-mito-da-exploracao-social-pre.html">cujos defeitos eram naturalmente exagerados.</a></span></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">A burguesia sempre revolucionou os costumes através da revolução econômica, diria Karl Marx, quem buscou fazer o proletariado se apropriar de uma fatia deste poder-de-inovação, misturando porém de certa forma coisas naturalmente distintas. Afinal, a pobreza nunca foi um problema realmente econômico, e sim social ou ideológico. </span><span style="font-size: x-large;"><br /></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNxxPtj5IVAFliPNj16aWB-d-LQ0kTCJBPW0LFYxbIneeojWGRVkCEelkZ73u8rmALwn8-FiLDBxYsYlmNMxJSvBP3qbnG8I1iXlj9hUZ341fq4fVZ7i-UKFOWC8gIHs8veWE1U5txJNg/s1600/11136741_928142133909282_6401170032297329126_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNxxPtj5IVAFliPNj16aWB-d-LQ0kTCJBPW0LFYxbIneeojWGRVkCEelkZ73u8rmALwn8-FiLDBxYsYlmNMxJSvBP3qbnG8I1iXlj9hUZ341fq4fVZ7i-UKFOWC8gIHs8veWE1U5txJNg/s640/11136741_928142133909282_6401170032297329126_n.jpg" width="640" /></a></span></div>
<span style="font-size: x-large;">
</span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: x-large;">
Com o advento das Repúblicas e a queda do Feudalismo, a própria burguesia assimilou aquelas categorias aristocráticas conservadoras, mais próximas da religião tradicional, para não falar das adaptações que a própria religião sofreu favorecendo os ideais burgueses de prosperidade material. O espírito do antigo patriarcado ainda influenciou as mudanças sociais através do Nacionalismo e da Independência, seja anti-colonial ou pelo desmembramento dos impérios.<br />Neste meio nasceram daí tensões, entre uma burguesia mais conservadora e aquela outra mais liberal. E foram estas que acabaram <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/a-invencao-da-esquerda-uma-ode-dialetica.html">tomando os assentos no Parlamento Francês</a>, colocando as bases bipartidárias da República moderna, na qual as reivindicações do homem comum jamais terão verdadeiro lugar...</span><span style="font-size: x-large;"><br /></span><br />
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsawc0mYr7Yc-7qCOPPwDAn9PIFIUvZBEyaNYy8OuIALlRHVxgvJqP3vdN0ZtLKg6DnzdpfAw9TO728Nyf0UwuALrOooWkc-ad9l3KxyxnnsExNa5OswKuVj5ybQ-KBJvPp0UucPeDHSU/s1600/queda-de-braco.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsawc0mYr7Yc-7qCOPPwDAn9PIFIUvZBEyaNYy8OuIALlRHVxgvJqP3vdN0ZtLKg6DnzdpfAw9TO728Nyf0UwuALrOooWkc-ad9l3KxyxnnsExNa5OswKuVj5ybQ-KBJvPp0UucPeDHSU/s320/queda-de-braco.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Então começam também as revoluções proletárias, forçando a burguesia a se adaptar e a “entregar os anéis para não perder os dedos”. A democracia foi uma conquista nesta direção, superando as tendências republicanas mais elitistas. Contudo, a manipulação da democracia nunca foi uma dificuldade para as hipócritas elites tradicionais.<br />As mudanças comportamentais acompanham, pois, a própria “evolução” da burguesia. A moderna propaganda-gay da mídia capitalista e das novelas, não passa de mais uma cartada do liberalismo burguês visando promover e empoderar novas categorias consumistas, da mesma forma como fizeram com o Feminismo para aumentar a mão-de-obra, e com a deterioração da sociedade rural e indígena para ampliar o agronegócio industrial. </span><span style="font-size: x-large;"><br /></span><br />
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVfj2vyxBNTgf_TSxXq-cXxfCF9mFAkM2HAj7RfOMbs1g3nJXzJ8U9BW9h4PS9aWta2MYJ9WbM6x8iKfulT-6NkWYSrMmp4nwxFNIElOEoXSdgWrkA8_EfyHAcOWacsOXvt1bEgVr7b1Q/s1600/globo-gay.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVfj2vyxBNTgf_TSxXq-cXxfCF9mFAkM2HAj7RfOMbs1g3nJXzJ8U9BW9h4PS9aWta2MYJ9WbM6x8iKfulT-6NkWYSrMmp4nwxFNIElOEoXSdgWrkA8_EfyHAcOWacsOXvt1bEgVr7b1Q/s320/globo-gay.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Claro que toda propaganda sempre coloca na sua bandeira vistosamente algumas questões legítimas visando convencer os incautos, mesmo Hitler fez uso desta arma midiática. Contudo, a solução destes “detalhes” críticos, nunca necessitaram mudar tudo para serem resolvidos.<br />Agendas comportamentais não passariam de transformações inerentes à própria burguesia, no seu afã de “mudar o mundo” a partir das transformações econômicas e tecnológicas, na medida em que esta classe adquire mais tempo para usufruir do seu luxo e visando combater o seu próprio tédio com mudanças culturais. <br />Obviamente, esta é uma “generalização” das coisas, válida porém, afinal a burguesia dita moda e comportamento para angariar simpatia e vender ilusão. A transferência de padrões comportamentais da burguesia liberal para a sociedade em geral, com o objetivo de ditar novos comportamentos consumistas ou apenas visando alardear e disseminar os próprios gostos privados, cria confusão e problemas gerais, como frustração, incapacitação e marginalização. Aquilo que é privado ou de “foro íntimo”, assim deveria ser mantido em respeito ao Bem Comum.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">A agenda comportamental da mídia burguesa, não passa de aliciamento para as suas próprias causas ou, mais exatamente, para conseguir serviçais úteis: aquilo que a burguesia liberal procura são basicamente autômatos consumistas.</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span>
<b style="font-size: xx-large;">O apoderamento das “diferenças”</b><br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYlxShu-1kUHg9pNREz5-cdJfT-MpV_kvRdHtjx9ivzvG5D7pKn_brQclRjy-u8eqGuyN-CjgiDKNofnUJ1sV_zUsvLKXmHzX2mdbzJij9k3Tqs0oGXQpNZlvzIhsr_88Z03N3sWll-ao/s1600/19-posse-STF-Rosa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYlxShu-1kUHg9pNREz5-cdJfT-MpV_kvRdHtjx9ivzvG5D7pKn_brQclRjy-u8eqGuyN-CjgiDKNofnUJ1sV_zUsvLKXmHzX2mdbzJij9k3Tqs0oGXQpNZlvzIhsr_88Z03N3sWll-ao/s1600/19-posse-STF-Rosa.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Quando uma categoria adquire poder, seja econômico ou demográfico, as instituições tendem a se tornar simpáticas a elas. A mídia e a política, em especial, buscam dar voz a estes segmentos que, afinal, emergem como novos redutos eleitorais. Contudo, tal coisa pode se revelar oportunamente como um tiro-no-pé.<br />O ponto crítico é que os movimentos sociais comumente se aninham em partidos, mas seria de bom alvitre dar atenção demais à agendas especiais de reivindicações comportamentais, que podem ser resolvidas no próprio âmbito da lei universal.<br />As causas sexuais não necessitam de movimentos sociais para alcançar as suas demandas: estas pessoas têm plena capacidade de militar diretamente dentro das instituições, porque tem acesso a elas através do estudo e do poder financeiro. Quantos gays e mulheres alcançam boas colocações profissionais e atuam em cargos oficiais, às vezes sem o conhecimento público das suas opções íntimas? </span><span style="font-size: x-large;"><br /></span><br />
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAn9jO3ZpIaRHaXy4UikEsyh-zXJMQZ6fYcUKIdhJ3Fa5yPOR5LOcUE7f43e61TD0jCcLm3fcT1DLmTBTBb1ZaD5Fx-mHYH_q1o_CLm8_BloUzNFIbju5J-FK15FzgRPwoe1S6eOAB8cM/s1600/download+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAn9jO3ZpIaRHaXy4UikEsyh-zXJMQZ6fYcUKIdhJ3Fa5yPOR5LOcUE7f43e61TD0jCcLm3fcT1DLmTBTBb1ZaD5Fx-mHYH_q1o_CLm8_BloUzNFIbju5J-FK15FzgRPwoe1S6eOAB8cM/s1600/download+%25281%2529.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Já os negros, os índios, os pobres, os estrangeiros, os sem-terra e afins (sem-teto, atingidos-por-barragem, etc.) e até os deficientes, entram na categoria dos despossuídos. Obviamente existem as causas “mistas” que merecem uma análise caso-a-caso. Já os ambientalistas acham-se numa zona natural de transição, porque o meio-ambiente é uma vítima direta dos desmandos do materialismo e o problema atinge a todos, uns mais e outros menos.<br />A agenda feminista não é elitista? A mulher pobre sempre teve que trabalhar, inclusive fora de casa, por razões econômicas – isto faz parte do sistema patriarcal e capitalista. Após terem o trabalho externo como uma necessidade comportamental, as mulheres “ricas” hoje estão muitas vezes repensando esta ideia, para terem-na apenas como uma opção, como realmente deve ser. <br />O preço cobrado pela agenda feminista foi alto, de desestabilização da família e da redução da saúde da mulher. O aborto, que é um dos itens desta agenda, é uma prática duvidosa para quem acredita na soberania da vida, podendo existir outras opções.<br />Leis radicais são criadas para combater excessos, e quando se cria finalmente leis mais equilibradas, muitas vezes o estrago já está feito em função das jurisprudências praticadas.</span><br />
<div>
<br />
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Leia também</span></div>
<span style="font-size: x-large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/o-canto-da-sereia-industria-do-desejo_17.html">O Canto-da-Sereia – a indústria do Desejo na sociedade capitalista: para além da Mais-Valia</a><br /><a href="http://filosofiaperene1.blogspot.com.br/2015/02/o-frankenstein-ideologico-colonialismo.html">O "Frankenstein Ideológico" - colonialismo cultural na Modernidade </a><br /><a href="http://filosofiaperene1.blogspot.com.br/2015/04/os-labirintos-da-ciencia-e-o-minotauro.html">Os labirintos da Ciência e o Minotauro doEgo</a><br /><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/a-invencao-da-esquerda-uma-ode-dialetica.html">A invenção da Esquerda (uma ode à Dialética)</a><br /><a href="http://filosofiaperene1.blogspot.com.br/2015/04/jurisprudencias-e-mudanca-dos-costumes.html">"Jurisprudências" e mudanças de costumes</a></span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; color: #f8e9bc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 15.3999996185303px; line-height: 21.5599994659424px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: white; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" /></a></div>
<div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<i><span style="font-size: x-large;"><span style="color: white;">*</span><span style="color: white;"> </span><span style="color: black; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="http://agartha-anexos.blogspot.com.br/2015/05/sobre-luis-augusto-weber-salvi-laws.html">Luís A. W. Salvi</a> é </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" </span></span></i><i style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">voltada para a construção sócio-cultural das Américas</span></i><i><span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">.</span></span></i></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Editorial Agartha: <a href="http://www.agartha.com.br/" style="text-decoration: none;">www.agartha.com.br</a></span></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contatos: webersalvi@yahoo.com.br </span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span></span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html" style="color: #de7008;">CIDADE DA LUZ</a></span></span><br />
<div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div>
<div>
<a href="https://www.facebook.com/groups/maitreyasangha/"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">MAITREYA SANGHA</span></a></div>
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/518947954852504/">TEOSOFIA CIENTÍFICA</a></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/284188978364231/">ALMAS GÊMEAS</a></span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-58016615329416665382015-05-16T14:17:00.002-07:002015-05-16T16:42:38.277-07:00Culturalismo: a redescoberta da Mesopolítica na era globalizada<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="text-align: right;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsAVM4K5VTe8cfWH5PuAZrR2P3CTh_2t5w7SdmMjdTc-27p9tc4HLbjrbwCiHNSILFeBDx-zKInSHA7WzAiwP9ZtP69qOjK4Gacv3Avgg1adi1PURMur2oKVfZ7VD3BXHx0O3bqZinXjc/s1600/dibujo1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsAVM4K5VTe8cfWH5PuAZrR2P3CTh_2t5w7SdmMjdTc-27p9tc4HLbjrbwCiHNSILFeBDx-zKInSHA7WzAiwP9ZtP69qOjK4Gacv3Avgg1adi1PURMur2oKVfZ7VD3BXHx0O3bqZinXjc/s320/dibujo1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><i>O aprendizado humano passa pela busca do equilíbrio. Onde algo se torna muito grande, aparece também o muito pequeno. </i></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px; text-align: left;"><i>A grande meta, porém, é resgatar as harmonias, onde jazem as grandes verdades da condição humana.</i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbIefeWmdHZBvLvqrIPtQoCtNYLFXm9uhARyB8LwJgIYM3NjnbxKJKbWVymC117i4M-3669s4z-gAB7zVErn3qF5heCcUMBb41q3llkSSJuU8AkSjjxe0mpHmkQhqz3sUP0b6_Z2kZejI/s1600/desglobalizacao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbIefeWmdHZBvLvqrIPtQoCtNYLFXm9uhARyB8LwJgIYM3NjnbxKJKbWVymC117i4M-3669s4z-gAB7zVErn3qF5heCcUMBb41q3llkSSJuU8AkSjjxe0mpHmkQhqz3sUP0b6_Z2kZejI/s1600/desglobalizacao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbIefeWmdHZBvLvqrIPtQoCtNYLFXm9uhARyB8LwJgIYM3NjnbxKJKbWVymC117i4M-3669s4z-gAB7zVErn3qF5heCcUMBb41q3llkSSJuU8AkSjjxe0mpHmkQhqz3sUP0b6_Z2kZejI/s1600/desglobalizacao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbIefeWmdHZBvLvqrIPtQoCtNYLFXm9uhARyB8LwJgIYM3NjnbxKJKbWVymC117i4M-3669s4z-gAB7zVErn3qF5heCcUMBb41q3llkSSJuU8AkSjjxe0mpHmkQhqz3sUP0b6_Z2kZejI/s200/desglobalizacao.jpg" width="200" /></a><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">A macropolítica foi extremamente estruturada através da macroeconomia globalizada. Então, da mesma forma como a guerrilha costuma oferecer resistência eficaz aos exércitos profissionais, as chamadas “micropolíticas” também tem emergido como uma proposta socializante. Na verdade, todos os movimentos comportamentais hippies e afins foram basicamente experimentos micropolíticos, contrastando fortemente com as lutas revolucionárias desesperadas, e também macropolíticas porque buscavam a mudança completa das coisas.</span></span><br />
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT6Eprslt5toCs4sD4UsdNeARBeDnTku9JDsaDRCUDuQTXmLuoz411ecmoL-UBJajZfxjaWmPs_xBsnhWf_9xq9Ko8oEwUM7-eS5qmr0iStSo0i-zqB_tGyx1ZO_B1Ouxx-HNf4df01R0/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="207" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT6Eprslt5toCs4sD4UsdNeARBeDnTku9JDsaDRCUDuQTXmLuoz411ecmoL-UBJajZfxjaWmPs_xBsnhWf_9xq9Ko8oEwUM7-eS5qmr0iStSo0i-zqB_tGyx1ZO_B1Ouxx-HNf4df01R0/s1600/images+(1).jpg" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">As dimensões da política</span></span></b><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">A mesopolítica busca o seu poder transformador na cultura coletiva, ficando a meio termo entre a civilização geral e o comportamento específico. A macrorevolução civilizatória representa algo traumático e no mais das vezes utópico, ainda que possa alcançar alguns efeitos sociais. Já a microrevolução comportamental tende a ser socialmente inoperante –por isto igualmente utópico-, ainda que possa aportar bases para isto. Esquematizemos, pois:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><b> a. Civilização ............. macropolítica<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><b> b. Cultura ................... mesopolítica<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><b> c. Comportamento ..... micropolítica</b><o:p></o:p></span></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL0eQUg-DYkJhkwTH71yJNlOL8bK85P8sf5RLsk6fuVbghWAdvDC0CoDPl7FBXR-8-FSTic3E7kmmgGlJoBB-N_Uz5eX3zQEgcMl5dLIA08KwszujTNcW2UlUDYyDej-n38zW_kTt87vA/s1600/bumba-meu-boi-grande-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-indent: 0px;"><img border="0" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL0eQUg-DYkJhkwTH71yJNlOL8bK85P8sf5RLsk6fuVbghWAdvDC0CoDPl7FBXR-8-FSTic3E7kmmgGlJoBB-N_Uz5eX3zQEgcMl5dLIA08KwszujTNcW2UlUDYyDej-n38zW_kTt87vA/s1600/bumba-meu-boi-grande-1.jpg" width="320" /></a><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O verdadeiro “investimento” social jaz portanto na mesopolítica cultural, que é o campo das relações sociais naturais e cotidianas, da elaboração da cultura e das economias naturais. </span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">O <a href="http://www.infopedia.pt/$culturalismo">Culturalismo</a> existe como disciplina social desde a década de 1930, </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">nascida nos Estados Unidos</span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">como uma corrente da antropologia e da psicanálise, que busca destacar o papel da cultura nos fenômenos sociais e também na formação do indivíduo. Podemos inclusive observar a forma como o Culturalismo –talvez mais como </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Multiculturalismo" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Multiculturalismo</span></a><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">- começa a dominar os cenários dos Fóruns Sociais Mundiais, fazendo emergir consigo o ambientalismo de maneira natural e autêntica.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="background: white; font-size: x-large;">Autores atuais como Enrique Dussel </span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 18.3999996185303px;"><span style="font-size: x-large;">(coordenador da “Filosofia da Libertação”)</span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8666667938232px;"> </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">veem as tradições culturais ou, antes, as “culturas populares” como um caldo-de-cultura propício para as novas revoluções sociais. Citemos:</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><i><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">“Uma é a ‘revolução patriótica’ da libertação nacional, outra a ‘revolução social’ das classes oprimidas, e a terceira, a ‘revolução cultural’. Neste último caso, dá-se o pedagógico, a juventude e a cultura.”</span></i><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"> (“Oito Ensaios sobre cultura latino-americana e libertação”, São Paulo: Paulinas, 1997, p. 137). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG_RFrvuVvdlO_u8NUJb7voUad24thikcgpyfP5H4Ct2BtWiAQzI1KSR0ohYNzi4gMZFiOpE4WasU-SiEXJdTHddQD4qtBFWoGrgK76lRlZVYCLJLjCYzMH1VfW1f3-TIzCtwp_f8dwv4/s1600/masai.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG_RFrvuVvdlO_u8NUJb7voUad24thikcgpyfP5H4Ct2BtWiAQzI1KSR0ohYNzi4gMZFiOpE4WasU-SiEXJdTHddQD4qtBFWoGrgK76lRlZVYCLJLjCYzMH1VfW1f3-TIzCtwp_f8dwv4/s1600/masai.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Inadvertidamente, o autor trabalha com categorias ideológicas sociais (nacionalismo, socialismo e “culturalismo”), onde o “nacionalismo” se equipara às revoluções burguesas iluministas (no mundo colonial o sentido não seria exatamente o mesmo), ao passo que o tema da “cultura” chega quase a transcender o “social”...<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O mesmo enfoque cultural tange à nossa proposta de “novo nacionalismo” tribal, regionalizado e confederativo</span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8666667938232px;"> </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 18.3999996185303px;"><span style="font-size: x-large;">proposto através da “Sociologia do Novo Mundo”</span></span><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">, seja pela valorização das culturas nativas e populares, </span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">seja pela organização das populações oprimidas e marginalizadas, através da </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">“retribalização” cultural da sociedade (de setores ao menos), não das tendências pessoais psicanalisadas ou pela uniformização midiática de McLuhan </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 18.3999996185303px;"><span style="font-size: x-large;">–todos eles reducionismos, subjetivos ou estruturais, sem compromisso direto com o avanço social e a renovação cultural-</span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">, mas pelas propostas sociais construtivas e organizadas na forma de comunidades reais e autonomistas. A inovação traduz um perfil anárquico e aristocrático independentista. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_vNuAgiQnrzoyqhuUeXYw3ZGD0wODn7IvodEV7WV9fLyzSSHK-6ol5DGuZZU9W1n6GbpA_YkQye6j3EE2jdGc6rYpBntdRACueSRLuSDJOsL4b46hKpK0kp64QMUvoHFeYZLdEjuHCX4/s1600/piramide2.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_vNuAgiQnrzoyqhuUeXYw3ZGD0wODn7IvodEV7WV9fLyzSSHK-6ol5DGuZZU9W1n6GbpA_YkQye6j3EE2jdGc6rYpBntdRACueSRLuSDJOsL4b46hKpK0kp64QMUvoHFeYZLdEjuHCX4/s1600/piramide2.gif" /></a><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Ora, burguesia e proletariado formam o “grande” e o “pequeno” no plano da matéria. A burguesia tende à “revolução cultural permanente” (no dizer de Marx e Engels) através do </span><i style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: xx-large;">crescendo</i><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> contínuo da economia. E o proletariado limita-se ao imediato, à satisfação do momento e à economia de subsistência.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">As classes mais sutis e refinadas, aristocracia e clero, surgem como graus de equilíbrio nesta correlação e como dinâmicas complexas. Emergindo naturalmente como fruto e avanço destas tensões, a aristocracia é um proletariado refinado e o clero é uma espécie de burguesia espiritualizada. </span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicm8JrR-o-D8rOQkCJGJLbX9hvdJ8j2Znntnh_8g3LPxsCID9IIr8bFZZpeN3yMXEYLl5HrvpmZ3xghUpbgsiLdeUPB5ZPBdA7MRc_gdQ12OjNpidLrVh-0WKThSi0_HDtTrtJBPcGHnQ/s1600/1116937__tao_p.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicm8JrR-o-D8rOQkCJGJLbX9hvdJ8j2Znntnh_8g3LPxsCID9IIr8bFZZpeN3yMXEYLl5HrvpmZ3xghUpbgsiLdeUPB5ZPBdA7MRc_gdQ12OjNpidLrVh-0WKThSi0_HDtTrtJBPcGHnQ/s1600/1116937__tao_p.jpg" width="320" /></a><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">As classes materialistas não compreendem todavia as atividades guerreiras e religiosas, tratam o assunto de maneira forçosamente reducionista e amadora. Da mesma fora que, inversamente, a aristocracia e o clero não manifestam interesse pessoal na produção e no comércio. Assim, para termos um todo os quatro setores são necessários. E tudo </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">se apresenta através dos sistemas e dos símbolos dialéticos, dos quais cabe mencionar especialmente o quaternário do Tao (ver imagem acima).</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">A dialética materialista é apenas a primeira das dialéticas (seria na verdade ainda um dualismo), exterior e “fundadora”, ela abriga e gera daí uma nova dialética, a qual também se contrapor de forma “desconstrutiva”, assim como pela qual pode aspirar “construtivamente”, a depender do curso evolucionário das sociedades.</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAmlhwsP_ZeEmulL4sh3d5-NeKJ1_itSf35WE13fl3XiAeJGSMAP4dLyTEKqkTfqe2DSYz4mkbzkSzIVAd3WxPQ9eFtTukyIlbyFqwqQVVq-r8pWhMbBMZ4vzGAVZZs5kesW2qzghWtvQ/s1600/marionete_thumb%5B2%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAmlhwsP_ZeEmulL4sh3d5-NeKJ1_itSf35WE13fl3XiAeJGSMAP4dLyTEKqkTfqe2DSYz4mkbzkSzIVAd3WxPQ9eFtTukyIlbyFqwqQVVq-r8pWhMbBMZ4vzGAVZZs5kesW2qzghWtvQ/s1600/marionete_thumb%5B2%5D.jpg" width="320" /></a></div>
</div>
</div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Nas sociedades em desconstrução na Eurásia se aspira antes pela simplificação social, porém no Novo Mundo (Américas) em construção necessitamos investir vitalmente na organização desta cosmologia social</span><span style="background-color: white; font-size: x-large;">, <span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">com vigor e sem preconceitos, cuidando para evitar as ideologias alienadas ou realizar uma “antropofagia cultural” adequada das mesmas. </span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">Alimentar preconceitos contra qualquer das classes sociais por <i>princípio</i> representa uma alienação ideológica gritante que não pode caber numa sociedade em construção, podemos até criticar a forma como as classes se expressam na sua origem colonialista e aculturadora, porém jamais trata-las como indesejáveis, tocando antes os esforços por recriar ou renovar todas as expressões sociais e depois tratar de harmoniz</span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background: white;">á-las entre si. </span><span style="background: white;">Para ficar mais claro então:</span></span></span><span style="background: white; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-size: x-large;"><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Times, Times New Roman, serif;">“Se pode agora, articular-se como um novo sujeito histórico, </span></i><span style="background: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">o povo oprimido</span><i><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> (que são as classes exploradas do capitalismo</span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"> dependente e outros grupos marginais, etnias e raças também exploradas) para criticar a liberais e conservadores, nacionalistas (no original, “hispanistas”, n.A.) e esquerdas dogmáticas ou abstratas.”</span></i><span style="font-family: Times New Roman, serif;"> (“Filosofia de la Cultura y la Liberación”, p.257, Universidad Autonoma de la Ciudad del México. 2006)</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSN8GWCQCIoCcUwOA1lNuSV9tHcEfvLo3frVqF2b1ek637vZvI-kW7fo_dJclfiN7vEPNRTUaMTpshjv8WJ4sVCwwbU2kuy43v2_B3bs9DJu_9G49lzLmGfUJ-Mf5ZS7F8Tjz37Z6OYwI/s1600/evo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSN8GWCQCIoCcUwOA1lNuSV9tHcEfvLo3frVqF2b1ek637vZvI-kW7fo_dJclfiN7vEPNRTUaMTpshjv8WJ4sVCwwbU2kuy43v2_B3bs9DJu_9G49lzLmGfUJ-Mf5ZS7F8Tjz37Z6OYwI/s1600/evo.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Podemos encontrar na Bolívia de Evo Morales um exemplo atual destas afirmações, onde a cultura tradicional (campesina e urbana</span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 18.3999996185303px;"><span style="font-size: x-large;">, cuja natureza é a sociedade aristocrática natural, pese descaracterizada pelos processos da Conquista</span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">) emerge como motor das transformações nacionais. Da mesma forma, a “cultura popular” tem expresso no Brasil uma série de levantes e de manifestações, inclusive autonomistas (não casualmente de tendências monarquistas), e que foram duramente reprimidas e abortadas pelo Estado centralizador, sob o beneplácito das massas urbanas doutrinadas. A resistência do nativo e do camponês, ambos isolados nos vastos sertões, tem sido quase sempre inglória e trágica, da parte de uma cultura oficial pautada pela riqueza e pela urbanidade. Dussel tem consciência dos severos desafios a esta proposta, coisa que termina naturalmente por conferir sempre uma dimensão trágica ou heroica:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><i><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">“A tarefa não é fácil. Seremos criticados pela esquerda abstrata e pela direita populista – no melhor dos casos, quando não francamente capitalista de dependência. De qualquer forma, a solução será vislumbrada a partir e graças à </span></i><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">revolução cultural popular<i>.” </i>(Op. cit, p.258, 2006)<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD6Ai5DOWP9Uf2Ikcgl2J2VuRk7XiuicCWPN6zHhi6lnEYd3R7yxpXbe91FmL1yNLb0-CkA6cQiycXEYuAKOOpvDaC7YHVkPq1JaNYPLE1fguEAsOKAb_H1mYHDRvye34it2geGm1hQUo/s1600/arc.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD6Ai5DOWP9Uf2Ikcgl2J2VuRk7XiuicCWPN6zHhi6lnEYd3R7yxpXbe91FmL1yNLb0-CkA6cQiycXEYuAKOOpvDaC7YHVkPq1JaNYPLE1fguEAsOKAb_H1mYHDRvye34it2geGm1hQUo/s1600/arc.jpg" width="234" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O dom demiúrgico<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Hoje se fala muito de “micropolítica urbana” e de “práticas cotidianas” como uma forma de buscar mudanças sociais. Contudo, as limitações desta atuação social nas velhas cidades capitalistas está sugerida nesta mesma concepção de “micropolítica”, afinal estamos remando ali contra a maré..! De modo que, e para além dos individualismos (lembrando a máxima de que “comportamento não é revolucionário”), seria muito importante as pessoas buscarem algo realmente novo, estruturalmente, seria necessário para atingir o plano da <i>mesopolítica</i>, que é onde se encara a verdadeira esfera social, intermediária entre o individual (micropolítica) e o civilizatório (macropolítica). A meso-revolução representa o grande caminho da renovação cultural, profunda e integral se se quer, e que se abre ontem, hoje e sempre.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Quando se cria todo um ambiente novo (r)evolucionário, então já podemos falar efetivamente de mesopolítica e dos importantes recursos através disto disponíveis. Uma nova cidade pode ser planejada com paradigmas totalmente diversos e, ainda assim –que é o que mais importa- funcionais. Hoje sabemos não querer o isolamento; por mais que amemos a Natureza, de modo que o rururbano é que soa mais ideal, de resto sempre tão importante nas longevas e harmônicas sociedades originários e tradicionais.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiN0qtQDkvnzLnkgaZvrT6SpYr1Se4nFVE8BglgFUicRL7ESxrZbANsU8nYnF3gJn8GemIyh_ZYGBt1f3PL4iBe3_FM-5oEWpwNXKy6u31P3MtO4bRObhRaMPTm823x5dfWILaOkNo7ok/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="font-family: 'Times New Roman'; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiN0qtQDkvnzLnkgaZvrT6SpYr1Se4nFVE8BglgFUicRL7ESxrZbANsU8nYnF3gJn8GemIyh_ZYGBt1f3PL4iBe3_FM-5oEWpwNXKy6u31P3MtO4bRObhRaMPTm823x5dfWILaOkNo7ok/s1600/images+(1).jpg" width="400" /></a></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Em suma, pode ser chegada a hora de investir seriamente na ideia da comunidade completa, feita com as próprias mãos, e considerando o papel simbólico e fundador que esta instituição tem recebido através dos tempos. Sem novos investimentos estruturais renovadores, ainda que delimitados a alguns grupos de início, não se avançará nem social e nem culturalmente. É preciso pois invocar o poder demiúrgico no homem, mesmo porque aquilo que importa realmente não são as “estruturas” sociais e sim o próprio ser humano.</span></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm2O2-EQCrUcPOY5ZQFwMoQUIXn-8kREoo4T-cB0GiEXv5XmgyQbPo8zrDJjN5IBVOZX5fet-Zwg_4x8iMAVI_vwXKFQEsNppy83OPWq9bKvWFhV3D6NkXwwzouFgFU0SgDDpiIv3aIhs/s1600/DD-Superando-Roda-de-Bloqueios.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm2O2-EQCrUcPOY5ZQFwMoQUIXn-8kREoo4T-cB0GiEXv5XmgyQbPo8zrDJjN5IBVOZX5fet-Zwg_4x8iMAVI_vwXKFQEsNppy83OPWq9bKvWFhV3D6NkXwwzouFgFU0SgDDpiIv3aIhs/s1600/DD-Superando-Roda-de-Bloqueios.jpeg" width="200" /></a><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Muitos de nós avançamos através do comportamento adquirindo experiência, e também obtivemos recursos materiais: tudo isto pode ser investido na criação de novas estruturas sociais, a partir de consensos mínimos que podem ser alcançados com ferramentas de acordos sociais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Agora que o chamado “socialismo real” virou utópico, quem sabe não chega a hora do antigo socialismo utópico com algum reforço virar realidade também? Mais uma vez, pode ser o momento de recordar antigas canções: “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”...<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb2RmzYWXfCq9FIG0yWL2hA_Aechmp0hJqxIjtSPb-_Go8GcuYCj07lI6mmxylteYeLpb7qX45bK7KN3enYSBkFA0bqw2f0feANMavUOgP4Yb9Ui0RSSYJL1x17D6K6SgkuobIPYmdjZs/s1600/orm21.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb2RmzYWXfCq9FIG0yWL2hA_Aechmp0hJqxIjtSPb-_Go8GcuYCj07lI6mmxylteYeLpb7qX45bK7KN3enYSBkFA0bqw2f0feANMavUOgP4Yb9Ui0RSSYJL1x17D6K6SgkuobIPYmdjZs/s1600/orm21.jpg" /></a><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">“Cultura popular”: um pivô revolucionário natural?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Nestas aspirações podemos encontrar apoio natural da população, o povo ama muito mais o autônomo do que o revolucionário. Todos querem ser livres, apenas não querem encarar conflitos desnecessários e prejudicar a outrem intencionalmente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Não obstante, a cultura popular terá os seus próprios valores e paradigmas, não devendo ser cooptada pelo Estado ou por ideologias externas, podendo contudo influenciar os seus rumos. Não vemos que algum neo-marxismo possa cooptar a cultura popular para as suas causas materialistas, isto seria como repetir os erros já digeridos da Teologia da Libertação. Neste sentido, ao termo “libertação” ligado ao fator econômico contrapomos aquele do “livramento” literal inerente à cultura popular (inclusive bíblico), uma vez que vivemos sob um sistema explorador de cativeiro que transcende o fator econômico: a preservação da cultura e o sincretismo são fermentos para a busca da liberdade e da emancipação.<o:p></o:p></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTsNT8JFrrAg0NazEK40YiDsP5HPfmRTtB4mifLIJGZOHKA2ltRTVWvCK_-jvZSwiUoYRTDQndNFb1n_poqOtOojLEtjPWRYR23nuUrEhho7vArMPEGyfqjjLgOq9e151BDH-k8Oc7AEw/s1600/a_deva1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTsNT8JFrrAg0NazEK40YiDsP5HPfmRTtB4mifLIJGZOHKA2ltRTVWvCK_-jvZSwiUoYRTDQndNFb1n_poqOtOojLEtjPWRYR23nuUrEhho7vArMPEGyfqjjLgOq9e151BDH-k8Oc7AEw/s1600/a_deva1.jpg" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">A perda da riqueza étnica e cultural agrava naturalmente esta possibilidade, e a cultura popular passa cada vez mais a migrar para as hostes duvidosas do evangelismo. Não se duvide daí que estes meios acabem se tornando novos veículos revolucionários e redencionistas, tal como começa a se manifestar através na política tradicional. Contudo, as tendências teocratizantes futuras organizadas através do Estado, não são promessa de liberdade social e de cultura popular; se as antigas teocracias foram comumente primores de humanismo, das modernas nem sempre se pode dizer o mesmo. Tal como a alteridade foi ferida com a colonização, esta mesma alteridade será convocada para gerir a alternativa libertária que é também tradição popular sob o seu expectantismo redencionista.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA87zitgRNartY2FRqPaEHHIakFU-go4qFF8-hPWk_Wa1-gptoVWAEQ8pQXf8cZ7pKdmwt6Nj3yPF0zgkPy0t8Tv_Z_-is-KdAE_MEmNlDa-2fZ3OYGO5xwEtTOjh5WaDTvfoDnD5OhFw/s1600/quadro-5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA87zitgRNartY2FRqPaEHHIakFU-go4qFF8-hPWk_Wa1-gptoVWAEQ8pQXf8cZ7pKdmwt6Nj3yPF0zgkPy0t8Tv_Z_-is-KdAE_MEmNlDa-2fZ3OYGO5xwEtTOjh5WaDTvfoDnD5OhFw/s1600/quadro-5.jpg" width="264" /></a><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">Isto não estaria reduzido portanto à “dialética da civilização” neo-hegeliana modernista de Oswald de Andrade que culmina na “síntese” do “homem natural tecnicizado” (pós natural/matriarcal e pós civilizado/patriarcal/messiânico), quiçá sob o império da libido (a sociedade <i>castrati,</i> autômata dos instintos medicados e nunca transcendidos</span><span style="background: white;">, para alegria dos psicanalistas</span><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">) à moda “Admirável Mundo Novo” da alienação absoluta. Pois se esta for a síntese intelectual e realista entrevista por muitos, devemos avançar ainda para a <i>matese</i> da práxis perfeita, capaz de abranger a dimensão universal do espírito através do verdadeiro poder criador. Pois tampouco trataremos de buscar “tomar o céu de assalto” mediante os subterfúgios da “felicidade imediata e indolor”, a lobotomização química que anula a pulsão de mudar mais integralmente a “realidade”, nos deixando suscetíveis ao tempo e seus agentes, tema aliás de outra obra impagável de Aldous Huxley, “A Ilha”, que ao final é tomada de assalto pelos imperialistas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEispVJqYxMXRv9WdlCIOyglJJF0CP0LRcTe0EfTZn9OJl3uON5xYJ3eQggN3eIsjWyl6Eyu43ygR3w7ouTvirYDl7-4cucwtSHgXvYAeW_CBL3lOYHGbGf83O_0tBAtqCMAodudVtzgRCE/s1600/sonhador1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEispVJqYxMXRv9WdlCIOyglJJF0CP0LRcTe0EfTZn9OJl3uON5xYJ3eQggN3eIsjWyl6Eyu43ygR3w7ouTvirYDl7-4cucwtSHgXvYAeW_CBL3lOYHGbGf83O_0tBAtqCMAodudVtzgRCE/s1600/sonhador1.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Para encerrar este tópico, há que perguntar então quem estaria habilitado a promover a revolução social? Existe uma escala natural. Aquele que realizou a sua revolução interior, naturalmente se habilita a propor a revolução social, e aqueles que tem sucesso na revolução social podem se qualificar para a revolução civilizatória.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Que os sonhadores de todas as correntes possam colocar pois as mãos à obra, para fazer surgir as suas utopias aqui, ali e acolá feito cogumelos –e não se esqueçam de convidar o povo para ter legitimidade e dar o colorido necessário, agora que as cidades capitalistas estão deixando de ser funcionais. Neste intercambio teremos a mais fiel imagem do todo e, com isto, a segurança do sucesso.</span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Assista também ao vídeo <a href="https://www.youtube.com/watch?v=MvmMzjW7ahU">“A Revolução-do-Meio - a verdadeira transformação social”</a></span></span></div>
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;"></span><br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: right;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts" style="color: #de7008;">Luís A. W. Salvi, filósofo e escritor</a><o:p></o:p></span></span></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: right;">
<div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><a href="http://www.agartha.com.br/" style="color: #de7008;">www.agartha.com.br</a><o:p></o:p></span></span></span></div>
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #b45f06;">webersalvi@yahoo.com.br</span><br /><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #b45f06;">(51) 9861-5178 e (62) 9667-9857</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></span></a></span></span></div>
<span style="font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; text-transform: uppercase;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="color: #de7008; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span><br /><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html" style="color: #de7008;">CIDADE DA LUZ</a></span></span><br />
<div>
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div>
</div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-30639119512813274962015-05-10T20:45:00.002-07:002015-05-12T03:12:22.609-07:00O sonho de Nabucodonosor: um histórico de olhares sobre as transformações culturais do mundo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFuj5kKu8lkwtfqYzNl0RUzUAj3o445-DBo_ZcfTxv_iln7ZM1FMMPIxCoGvBIqlb6y1YxWDtQFaV3r2fMeOht-2sLBoQPGzd7o6KKoQwhF361bqnmD4jE6Eu29_-hu5pYBZ9z587A-Ao/s1600/mosaicos-gregos-romanos-antigos-Turquia-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFuj5kKu8lkwtfqYzNl0RUzUAj3o445-DBo_ZcfTxv_iln7ZM1FMMPIxCoGvBIqlb6y1YxWDtQFaV3r2fMeOht-2sLBoQPGzd7o6KKoQwhF361bqnmD4jE6Eu29_-hu5pYBZ9z587A-Ao/s400/mosaicos-gregos-romanos-antigos-Turquia-1.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: large;">Da mesma forma como o homem moderno se envaidece dos seus saberes sobre a “evolução” do planeta e da espécie humana, as sociedades antigas tinham em alta conta os seus conhecimentos acerca dos ciclos da humanidade em diferentes escalas, desde a espécies até os indivíduos, passando pelas raças-raízes, as civilizações, as sociedades e as próprias gerações humanas.<br /> Sabia perfeitamente daí que, tal </span><span style="font-size: large;">como ocorre na existência dos indivíduos com nascimento, crescimento, maturidade e velhice, as sociedades também conhecem os seus ciclos de ascensão e queda; de organização e desorganização; vigor e debilidade; legitimidade e impostura; hierarquização e renivelamento.</span><span style="font-size: large;">Estes fatos estariam representados de maneira eloquente através do famoso sonho do rei Nabucodonosor, ademais de poder representar, paralela ou alternativamente, uma das raras alusões antigas ao tema das Idades Metálicas, incluindo a questão do <a href="http://geografia-sagrada.blogspot.com.br/2013/10/o-mito-do-quinto-imperio.html">“Quinto Império”</a>, explorado em séculos mais recentes nas releituras do imaginário lusófono a partir dos estudos do padre Antônio Vieira.</span><br />
<span style="font-size: large;">O mito tem dado origem a uma série de interpretações mais ou menos coerentes, e tudo começa pelo profeta Daniel sob o cativeiro hebreu na Babilônia, ali pelo século VII a.C., num episódio com os característicos traços “didáticos” do exagero.</span><br />
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyUQZLu0VY_OU90OsRc0lMWrmQD5h4KTZOeLBnQ_i93tWMkcwBd77dJYDroJTWrTYdR4U3dBncND24vohiq8xu6QiYTS3qjN_dcT6pQfTZ0bj-sXHsJC1bpizXpsV8H1b9Xci7pg4gdIk/s1600/daniel-interpretacao-do-sonho-a-nabucodonosor.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyUQZLu0VY_OU90OsRc0lMWrmQD5h4KTZOeLBnQ_i93tWMkcwBd77dJYDroJTWrTYdR4U3dBncND24vohiq8xu6QiYTS3qjN_dcT6pQfTZ0bj-sXHsJC1bpizXpsV8H1b9Xci7pg4gdIk/s200/daniel-interpretacao-do-sonho-a-nabucodonosor.jpg" width="162" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: large;">O caprichoso rei Nabucodonosor andava instigado com um sonho que tivera, mas do qual ele havia esquecido. Solicita então aos seus milhares de astrólogos e adivinhos a ingrata tarefa de relembrá-lo do sonho, e ninguém se revela sequer capaz de tentar fazê-lo. Irado, o rei decide matar a todos. Daniel então intervém magnanimamente, e pede para poupar os sábios dizendo que revelará o sonho –e “de quebra”, ainda o interpretará!</span><br />
<span style="font-size: large;">O sonho trata de um gigante composto por cinco faixas metálicas, de cima para baixo: ouro na cabeça, prata no peito, bronze no ventre, ferro nas pernas e ferro-e-barro nos pés. Daniel declara então que são impérios, e que a cabeça dourada é o reino do próprio Nabucodonosor. </span><br />
<span style="font-size: large;">Passemos assim à algumas das interpretações mais conhecidas do tema, inicialmente relativa ao período antigo e depois algumas visões análogas modernizantes, incluindo a busca pela compreensão do sentido e da natureza destes conteúdos.</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>A desconstrução da Antiguidade Clássica</b></span><span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2J2f41eSERhONzyzVpe1nisKapFmG1zBxfHNF5c9nuc7TUAmudVUVdbs1eeDn4Ap0O9v4PLRzlM9uhBjw0WHT-EN0XjA4PwQlGQSEx3yAm92U9HnoD_sFvPbk-kjExnQaBdgrdpxYibs/s1600/daniel.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2J2f41eSERhONzyzVpe1nisKapFmG1zBxfHNF5c9nuc7TUAmudVUVdbs1eeDn4Ap0O9v4PLRzlM9uhBjw0WHT-EN0XjA4PwQlGQSEx3yAm92U9HnoD_sFvPbk-kjExnQaBdgrdpxYibs/s320/daniel.jpg" width="239" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: large;">A exegese bíblica arrola então uma série de civilizações que vão concluir no tempo do Cristo: 1. Império Babilônico; 2. Reino Medo; 3. Império Aquemênida (Persa); 4. Império Grego; 5. Império Helenista dividido entre Ptolomeus e Selêucidas. A pedra destruidora seria o reino cristão que termina com o período da Antiguidade.</span><br />
<span style="font-size: large;">Tudo isto desdobra-se contudo em poucos séculos, não cabendo daí sequer numa exegese milenarista, como seria plausível à unidade estrutural representada pelo símbolo do gigante, sob o pano-de-fundo de ciclos conhecidos de “evolução” social de que trataremos aqui, para não descartar qualquer pertinência na interpretação de Daniel e na exegese bíblica tradicional.</span><br />
<span style="font-size: large;">Por isto, soa mais realista a interpretação posterior que inclui Roma e suas transformações, nestes termos: 1. Império Babilônico; 2. Reino Medo-Persa; 3. Império Helenista; 4. Império Romano; 5. Império Romano Cristão, onde o “ferro” ainda seria Bizâncio, e o “barro” seria a Roma do Ocidente se esfacelando. Aliás tudo isto é derrubado por uma grande rocha, que a nosso ver é o Islã.</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie-EGt-Urb4YpXMgzOM-QwBM3pRKLjDVbxCqkYxEjQqIKX_OKl0t7D3QQf9GK_rZWir5eFBEM-nMijz5JEQfj6PGA_MLa4GunrvAdR0Q2vDN1i6q2IFS0yDTcT7KCaB9tQ1O_NCwAowZA/s1600/ezekiel_vision.0.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie-EGt-Urb4YpXMgzOM-QwBM3pRKLjDVbxCqkYxEjQqIKX_OKl0t7D3QQf9GK_rZWir5eFBEM-nMijz5JEQfj6PGA_MLa4GunrvAdR0Q2vDN1i6q2IFS0yDTcT7KCaB9tQ1O_NCwAowZA/s1600/ezekiel_vision.0.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: large;">À luz de uma visão mais ampla de <a href="http://teosofiacientifica.blogspot.com.br/2013/10/estruturas-principais-da-raca-raiz.html">Idades do Mundo milenares</a>, a interpretação de Daniel seria reducionista, ainda que a Babilônia como tal fosse muito mais antiga (uma leitura de Idades do Mundo alternativa, permitiria transferir esta escatologia para os tempos atuais). Porém, para alguns o verdadeiro propósito da narrativa não seria bajular o rei ou oferecer alguma lição-de-história estrutural (embora a isto acabe se prestando, sendo de resto este um conhecimento bastante disseminado naqueles tempos), mas anunciar a chegada do messias ao final de tudo tendo o reino de Israel como pano-de-fundo e observador ativo de todo este processo de mudanças. </span><br />
<span style="font-size: large;">No entanto, o messianismo pertence sobretudo aos contextos milenaristas emergentes ou construtivos. A desconstrução sociocultural apenas acidentalmente representa uma escatologia, uma vez que o messianismo integra uma resposta vinda através do Novo Verdadeiro e suas sociedades em construção. </span><span style="font-size: large;">Contudo, como a exegese bíblica elegeu a partir de Daniel certa interpretação histórica, é dela que nós também partiremos.</span><br />
<span style="font-size: large;">Assim, para além da matemática e da precisão histórica, aquilo que realmente importa notar é a base sociológica desta sucessão de impérios, a única coisa que pode tornar o assunto algo semelhante ao conteúdo das Idades Metálicas milenares (mas que ocupa períodos muito maiores), e que este sonho também poderia representar num outro plano de considerações.</span><br />
<span style="font-size: large;">O tema dos ciclos civilizatórios pode ser complexo, porque existem analogias, subciclos, transições e ciclos paralelos. A rigor, o assunto pertence à tradição das Idades Metálicas, cujos ciclos são milenares e, em certos calendários, até mesmo multimilenares, abarcando daí sucessivos projetos civilizatórios, sejam tácitos ou planejados ou ambos. Contudo, permaneçamos por hora no tema do milenarismo estrito, organizado através de ciclos sociais (construtivos ou desconstrutivos).</span><br />
<span style="font-size: large;">Em defesa da exegese bíblica e profética, mas também conferindo conteúdo sociológico ao tema, lembramos a imagem brahmanista do Manu como fonte de emanação das castas, recebendo uma distribuição semelhante à do sonho de Nabucodonosor, salvo ser o tema hindu apenas quaternário -fora a existência dos párias, claro, os homens-sem-casta.</span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCfVCN6v2VtZQh75z6d7FhM9450lo4GR0CA3L-nKg0InMvrGCFgBPMe5SKr7IEYYZqd5V5VGaeEFuFuVjMNy2EY78Nq45VtqdX3qHS0pWY4oQXqfFDTOEy7pDRQKqtpcSoDj0l7lhYl7M/s1600/180px-Romswastika.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCfVCN6v2VtZQh75z6d7FhM9450lo4GR0CA3L-nKg0InMvrGCFgBPMe5SKr7IEYYZqd5V5VGaeEFuFuVjMNy2EY78Nq45VtqdX3qHS0pWY4oQXqfFDTOEy7pDRQKqtpcSoDj0l7lhYl7M/s1600/180px-Romswastika.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">mosaico romano com suástica</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;">A visão do Gigante Multimetálico como Civilizações mascara aquilo que o tema realmente significa: a realidade das transformações do mundo através de ciclos sociais, ou seja: exatamente aquilo que vem acontecendo na Europa durante o último milênio da civilização. A interpretação política tende a sugerir erroneamente algo apenas vagamente conhecido, como são as Idades Metálicas.</span><br />
<span style="font-size: large;">E um dos símbolos empregados desde a mais remota Antiguidade para esta dinamização, transformação e integração sociocultural, é o emblema “solar” da suástica ou da cruz-gamada em suas inúmeras variantes (laubaru, etc.), espécie de emblema de quintessência onde os quatro elementos acham-se em movimento como num vórtice em forma de hélices.</span><br />
<div style="text-align: right;">
</div>
<br />
<span style="font-size: large;">A rigor, o rei da Babilônia teve uma visão da chamada “Idade de Bronze” do grande ciclo civilizatório áryo, com sua própria sucessão de ciclos sociais impressos pela marca de impérios dispostos a fazer avançar a marcha da civilização, por assim dizer.</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5kISd55gkVxPFOw93tRtDY9sJQFyUmwBIeBI2wpzQ_kuHqUZL9YQJ72hBJWZSRYaWQywTI8Z3gXhySsUnWGAWIcLE-JE8JhcqFPbjk-qM3VeIaiDBN036qgO7sGxcVsGVIt-UkWDyBBA/s1600/nxftovo-3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5kISd55gkVxPFOw93tRtDY9sJQFyUmwBIeBI2wpzQ_kuHqUZL9YQJ72hBJWZSRYaWQywTI8Z3gXhySsUnWGAWIcLE-JE8JhcqFPbjk-qM3VeIaiDBN036qgO7sGxcVsGVIt-UkWDyBBA/s320/nxftovo-3.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px; text-align: center;"><span style="font-size: small;">Expansão máxima do Império Romano em 117 dC </span><br />
<div>
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;">Com isto, estamos sugerindo que esta “sucessão de impérios” representa também uma transformação social e a desconstrução cultural do universo antigo e clássico. Ora, muitos destes impérios possuíam históricos </span><span style="font-size: large;">muito mais amplos do que expõe esta exegese bíblica (a começar pela própria Babilônia)</span><span style="font-size: large;">, representando cada qual um projeto civilizatório próprio milenar ou ainda mais, não obstante por vezes em desconstrução –em tese- face sua antiguidade. Salvo melhor juízo ou exceções, o próprio imperialismo político já seria, por si só, reflexo de uma fase decadente de civilização. Por outro lado, o imperialismo emerge como um elemento cultural bastante específico da raça-raiz árya que dominou este ciclo da humanidade, com sua cultura guerreira, idealista e aristocrática.</span><br />
<span style="font-size: large;">Então, a primeira coisa que deveria ser observada numa leitura axiológica do tema, é o conteúdo sociológico desta sucessão de impérios. Soa bastante evidente, neste aspecto, que existe neste quadro uma transformação de padrões culturais de base social.</span><br />
<div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW3MuurTZeJUvxDv2Hrt6EgUdCOL3sg0WbBHeWKMMrFM4kFJRFfoIub95bS85minS1MnxhhUXdIU4Dd1PJMWQBRQDCx45TFOxJAPNhKoGv1lJvjEaEERPb38p9_Esj5jTxWeYPWk9PeL0/s1600/novovft-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW3MuurTZeJUvxDv2Hrt6EgUdCOL3sg0WbBHeWKMMrFM4kFJRFfoIub95bS85minS1MnxhhUXdIU4Dd1PJMWQBRQDCx45TFOxJAPNhKoGv1lJvjEaEERPb38p9_Esj5jTxWeYPWk9PeL0/s1600/novovft-1.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Símbolo hindu</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;">A desconstrução sociocultural integra os planos das Idades do Mundo –é bem como se fosse a sua “análise” mais detalhada-, sempre através das dinâmicas das quatro classes sociais e daqueles períodos mais ou menos anárquicos de transição, que se mesclam por sua vez com a sua (re)construção cíclica.</span><span style="font-size: large;">O próprio conjunto das Idades está sujeito a um plano desconstrutivo maior, onde cada Idade também está regida por um plano social geral definido. No destaque abaixo, o plano contemplado pela visão de Nabucodonosor da Idade de Bronze, cujas características gerais são “burguesas”, ou seja: pró-humanista e pró-individualista.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMvCFNkxKHwjjs2ADDL6kinLEAEWq7VLbNpqiaRIeu9icVDf53peUTsjRYJM3c6vzgpB6YqNVb4n86NK8dH5DcekDRE4U1Gt22It8xSkkZg1XEzgC5tCVTangLj63XSWY5lKiYpCc8VNc/s1600/novocfg-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMvCFNkxKHwjjs2ADDL6kinLEAEWq7VLbNpqiaRIeu9icVDf53peUTsjRYJM3c6vzgpB6YqNVb4n86NK8dH5DcekDRE4U1Gt22It8xSkkZg1XEzgC5tCVTangLj63XSWY5lKiYpCc8VNc/s1600/novocfg-3.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: large;">Assim, as classes sociais são fractais das Idades, como acima se vê. Como as coisas são cíclicas e se repetem, sob o matiz próprio das Idades a que pertencem, é possível se inspirar no passado para edificar os novos momentos culturais. É o que tem ocorrido no milênio atual desde a Idade Média. O Medievalismo e o Renascimento evocam as Antiguidades; o Iluminismo e o Modernismo evocam os Classicismos. A reconstrução destes ciclos, pode ocorrer espontaneamente ou sob o colonialismo. </span><span style="font-size: large;">Pois as nações e civilizações são como famílias, com país (imperialistas), mães (colonizadas), irmãos e irmãs mais velhos e mais novos, assim como todo tipo de parentela secundária. </span><span style="font-size: large;">Ao final, apresentaremos também um estudo sobre as civilizações e culturas da recente Idade de Ferro ocidental, entre outras novas construções de transição.</span><br />
<span style="font-size: large;">Abaixo reproduzimos a sequência dos impérios da Idade Bronze, sob uma ótica sociológica, limitados a princípio somente a quatro (sem a quinta etapa de transição) para não dificultar a exegese: </span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">1. Império Babilônico: cultura teocrática </span><br />
<span style="font-size: large;">2. Reino Medo-Persa: cultura aristocrática</span><br />
<span style="font-size: large;">3. Império Helenista: cultura burguesa</span><br />
<span style="font-size: large;">4. Império Romano: cultura proletária</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">Comentemos, pois, estas quatro etapas da desconstrução social antiga. </span><br />
<div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3H4-nNuEWVl0O8px5M0w-1lFDEYHNsAraf3vi95MkwDvQyUThcKN4TsEVy6_jGnNFLzN9HFVROboTpXvQcJT8GuOD5JMvMaXi0Im_cqDCdI0IiRSkd35n47cBwbzl0yN56cM4yLBGCHA/s1600/i2vreb.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3H4-nNuEWVl0O8px5M0w-1lFDEYHNsAraf3vi95MkwDvQyUThcKN4TsEVy6_jGnNFLzN9HFVROboTpXvQcJT8GuOD5JMvMaXi0Im_cqDCdI0IiRSkd35n47cBwbzl0yN56cM4yLBGCHA/s1600/i2vreb.jpg" /></a></div>
<span style="font-size: large;">O Novo Império Babilônico representa ainda um autêntico herdeiro da Alta Antiguidade teocrática, remontando a mais de 2 mil a.C. pela unificação da Assíria e da Caldéia, sucessores do antigo império acadiano, das próprias origens da civilização a par com o Egito, marcando-se pelo Código de Hamurabi e instituindo a escrita cuneiforme. Como tal, herda um quadro de valores mítico-religiosos e também astrológicos que serve de base muitas vezes ao politeísmo, reflexo do ecumenismo universalista das origens áureas, e que os babilônicos almejam restaurar contra certos rigores e dogmas arcaicos e o poder corrupto dos sacerdotes. Ao mesmo tempo, expressa a decadência deste ciclo original, já prenhe de idolatria e superstição, assim como a presunção pagã de “atingir o céu pela força”, donde o mito da Tore de Babel, que seria como uma espécie de ecumenismo raso pseudo-democrático, face o latente fanatismo de cada seita e a superstições que alimentam, contra o qual o deus de Israel se rebela destruindo o seu falso liberalismo de treva e ignorância e investindo contra o império que havia destruído o Templo hebreu e capturado a sua população.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs0_zsPxRq8OXUT8tzMfqp6NXu7UBbOObCjm_oZLxJ7tatX4iW1MBvMtxcwWp4jkKT0enspDlOy8yMfS6ur2REQZlGH-YJKsUrIU8XxINZIDfI7cY8cOC2nqpyHWLaqgnvpLud-wJcKMk/s1600/untitled1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs0_zsPxRq8OXUT8tzMfqp6NXu7UBbOObCjm_oZLxJ7tatX4iW1MBvMtxcwWp4jkKT0enspDlOy8yMfS6ur2REQZlGH-YJKsUrIU8XxINZIDfI7cY8cOC2nqpyHWLaqgnvpLud-wJcKMk/s200/untitled1.jpg" width="175" /></a></div>
<span style="font-size: large;">Em seguida, o Reino Medo-Persa emerge com valor guerreiro e idealista, constituído por antigos “bárbaros” oriundos das estepes da Ásia Central. Os persas almejam debater-se tanto contra o fanatismo como contra a superstição, para restaurar o verdadeiro valor do espírito acima do culto formal e vazio de deidades já ociosas. A nobreza persa é atestada daí sob muitos aspectos, sobretudo pela própria luz das ideias inovadoras ou restauradoras, desde a sua escatologia de fogo e a astrologia espiritual, passando pelos cultos solares e ritos ctônicos, até autêntica abertura política e postura ecumênica de Ciro, o Grande que restaura o reino de Israel, influenciando tudo isto profundamente a ideologia hebraica e emergindo como um exemplo para a posteridade clássica monarquista, como atesta o “Ciropédia” de Xenofonte. Os persas vencem assim a Babilônia e seu universo cultural alcança o seu apogeu, vindo com ele a arbitrariedade e a prepotência natural aos poderes consolidados. </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijYoNRGTBYIWzGwQ5naSHZWqeG2CiA2cNJS2Ze4FDDfWFCLI1gKxj2uRgZ_nYXzwpjREl_O03NfJ1Fd5xUy1xzAiUI8atWOJ70J7yhXqtZdIa9m_I4fwdHtbaHt_p8SdEh5QetM1coTjg/s1600/july-21-lighthouse-of-alexandria.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijYoNRGTBYIWzGwQ5naSHZWqeG2CiA2cNJS2Ze4FDDfWFCLI1gKxj2uRgZ_nYXzwpjREl_O03NfJ1Fd5xUy1xzAiUI8atWOJ70J7yhXqtZdIa9m_I4fwdHtbaHt_p8SdEh5QetM1coTjg/s320/july-21-lighthouse-of-alexandria.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: large;">Ato seguinte, surge a ideia do humanismo mais a Ocidente. Reinos afastados estão nascendo com novos valores em pauta, dispostos a varrer paulatinamente com os valores arcaicos, aristocráticos ou obscurantistas. Um grito de liberdade soa desde a Grécia, desejando conceder ao cidadão comum palavra e direitos. Na Grécia, o escravo gozava de certos direitos sociais e regalias, assemelhando-se mais à servidão medieval, gozava de cidadania e podia até possuir função cultural como um professor, sendo que os filósofos os consideravam necessários. Nisto vale porém o direito da paz e da prosperidade “para todos”, assim como a democracia religiosa e laica. O grande adversário histórico é a própria Pérsia, herdeira não obstante de valores antigos como a tradicional divinização real. Os gregos renovam as artes através do naturalismo ou do realismo (o que representaria para os mais antigos, como também para os mais modernos, uma arte-menor), “superando” em parte o abstracionismo e o simbolismo considerado “elitista”. Tudo isto reflete um ideal de hedonismo e liberdades individuais, mais próprio das abundâncias e riquezas ocidentais. No século VI a.C. surge a Democracia, de caráter mais direto que a forma moderna e inoperante representativa de cultura-de-massas. No século III a.C. Alexandre, o Grande, leva os valores do helenismo para todo o mundo antigo, do Egito à Índia, difundindo pelo Oriente uma língua comum (koiné) e também práticas de educação e artes, quando emerge com força o comércio, sinal do apogeu de uma época do mundo. A grandeza do helenismo se deve, em grande parte, por representar os ideais do milênio “burguês” da Idade de Bronze, projetando-se assim sobre muitas nações do período. Realizando uma ponte entre Ocidente e Oriente, os gregos assimilaram importantes elementos culturais, tal como o alfabeto fenício que adaptaram difundindo-o depois. Sob o helenismo os judeus da diáspora traduziram a Septuaginta para o grego, base da difusão posterior da Bíblia no mundo ocidental, especialmente a partir de Alexandria, Egito. A força cultural do helenismo sobre os judeus se refletirá, contudo, com ainda mais força no contexto do Novo Testamento como revitalização judaica. </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWODwIR3ZGu5863n8-pS2saos_EDzPFRvgISZeD3yJzaExXWxrkBi-D_P8ikTPAu3GHJ2njuJ5eE-KgNXixqTTVsp21XBycoo_DGTM86L_zO0PE-CqLp5nfqqgo7Bk-NaJ-3g5nWi_p-E/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWODwIR3ZGu5863n8-pS2saos_EDzPFRvgISZeD3yJzaExXWxrkBi-D_P8ikTPAu3GHJ2njuJ5eE-KgNXixqTTVsp21XBycoo_DGTM86L_zO0PE-CqLp5nfqqgo7Bk-NaJ-3g5nWi_p-E/s1600/images.jpg" /></a></div>
<span style="font-size: large;">Enquanto isto, ainda mais a Ocidente, Roma está surgindo em meio a disputas tribais, e sua república surge já no século VI a.C., síntese das tensões entre os patrícios e a plebe. Não era rara a prática da monarquia eletiva entre os bárbaros, e esta tradição arcaica de democracia passou para a Monarquia romana e dali para a República. Comumente, o igualitarismo de uns apenas se faz à custa da opressão de muitos. Em Roma a escravidão se torna uma dura realidade, pois o escravo era uma propriedade do seu dono, como sucede numa típica cultura de Ferro. O escravo de Roma vinha de povos conquistados (geralmente tribais) e se destinava a servir materialmente, constituindo cerca de 1/3 da população do império; no final da República ocorreram muitas revoltas de escravos, sempre duramente reprimidas. Mas também houve ali escravos ilustrados atuando como médicos e arquitetos, vindos de povos dominados. </span><span style="font-size: large;">É em Roma que se destaca, não obstante, a força do trabalho humano, erigindo obras para uma civilização, senão humana, ao menos humanista. A cidadania romana e o direito público alcançavam todas as populações que habitavam territórios dentro dos limites do império, podendo ser obtida por serviços prestados. Há muito os Fenícios se destacavam por suas atividades comerciais no Mediterrâneo, mas a certa altura Roma começa a almejar o controle do comércio da região e entra em disputa com Cartago vencendo-a. Desta hegemonia regional surgiu o império romano como decorrência natural</span><span style="font-size: large;">, demandando o incremento da escravidão e a posterior decadência, como no período da anarquia militar quando todas as legiões queriam fazer os seus “imperadores”. </span><span style="font-size: large;">Na orla oriental do Império, nasce o Cristianismo que séculos após vira a dominar Roma, uma “religião-de-escravos” no dizer aristocrático de Nietzsche, modificando radicalmente a ótica judaica tradicional.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7HmmLpn-JaBMInkdvpzPeDHc3-Ab-spNJcuXWfL1HAEalPOb6F19V8bzhC8IgxfKcZF88Yhae-EndhCFZZ1heBe67Tp9TohdHU0r4nO_6SLKjQfvFk_un9JEOtDsMF1XlmdISfQ_KhJA/s1600/download+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7HmmLpn-JaBMInkdvpzPeDHc3-Ab-spNJcuXWfL1HAEalPOb6F19V8bzhC8IgxfKcZF88Yhae-EndhCFZZ1heBe67Tp9TohdHU0r4nO_6SLKjQfvFk_un9JEOtDsMF1XlmdISfQ_KhJA/s1600/download+(1).jpg" /></a></div>
<span style="font-size: large;">Depois disto, ressurge aos poucos o Império Romano cristianizado, após se disseminar a nova religião entre os povos bárbaros, e onde o “ferro” ainda seria Bizâncio, e o “barro” seria a Roma do Ocidente se esfacelando. Aliás tudo isto é mais tarde derrubado por uma grande rocha, que representa o Islã, o qual aparece com efeito ao final do período bronzeo.</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>A construção de Israel</b></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">A desconstrução sociocultural observada, remete paralelamente a novas construções civilizatórias. A simples inserção imperialista no mundo modifica culturas e pode produzir novas sínteses, sobretudo quando emergem pari passu novos impulsos culturais e civilizatórios sob a marca do Destino ou da Necessidade. </span><br />
<span style="font-size: large;">A cronologia dos “impérios” aberta por Daniel, daria margem no máximo a um único projeto civilizatório completo –tácito, é verdade, neste caso-, influenciado por vários reinos coetâneos, no caso, o projeto da própria sociedade hebraica, tendo assim o povo hebreu como sujeito social em evolução, influenciado por sucessivos impérios, ainda que Israel anteceda o Novo Império Babilônico de Nabucodonosor. </span><br />
<span style="font-size: large;">Ou seja, se trata de uma construção histórica, nos moldes do que acontece hoje nas Américas (mais especialmente, a América do Sul), em contraste com a desconstrução social existente no último milênio de história ocidental (na Eurafrásia ou o “Grande Oriente”), sob uma simetria cronológica semelhante e avançando para o padrão-ollin de transição. </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjjkSGLgxITbxmavoaafRRkeY1EBJLYsQbkqe24QU483cOuR-VpSu76-OIYxIk4haAbUalsnExPOvh1EcXSm1PudmnG2HaTYsMd-2LbxITGbExiimLncegLL0KzHZaUIjYSskW1ThJE74/s1600/Eurafr%C3%A1sia+.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjjkSGLgxITbxmavoaafRRkeY1EBJLYsQbkqe24QU483cOuR-VpSu76-OIYxIk4haAbUalsnExPOvh1EcXSm1PudmnG2HaTYsMd-2LbxITGbExiimLncegLL0KzHZaUIjYSskW1ThJE74/s320/Eurafr%C3%A1sia+.jpg" width="313" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
O “Grande Oriente” em mapa antigo simbólico: Jerusalém como axis mundi</div>
<br />
<span style="font-size: large;">Bem ou mal, o judaico-cristianismo têm na Bíblia uma respeitável crônica histórica da sua existência, ainda que em muitos pontos polêmica. Em certo sentido, as Escrituras estão na base do conceito ocidental de História e auxiliou a edificar a Civilização Ocidental, em função da preocupação criteriosa com o registro cronológico. Existem muitas camadas na Bíblia, algumas remontam claramente aos mitos, e muita coisa perdeu o seu sentido original.</span><br />
<span style="font-size: large;">Ainda assim Bíblia contém muita História real, porém é uma História escrita por e para o Povo Eleito. Qual seria então a origem dos hebreus, o que define afinal a missão da Nação de Deus? Analisemos a sua conjuntura histórica.</span><br />
<span style="font-size: large;">Abrahão era um egresso de uma das primeiras grandes cidades da civilização, uma região que a Bíblia identifica como o berço da Civilização e ao próprio Paraíso terreal.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRSfjyg_PaPNKZYAjcqwgvz9E0s3FQ9bd6sDi7JN9z6VczaZom5-vp0nuG3lly8cq6ffRpOpWVXqwZeAvXcK514es-vC3xfhJ8MS8t_89w8qHtqk1cNhdRhha7jV93UHBH8Ssskbt-c7M/s1600/download+(2).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRSfjyg_PaPNKZYAjcqwgvz9E0s3FQ9bd6sDi7JN9z6VczaZom5-vp0nuG3lly8cq6ffRpOpWVXqwZeAvXcK514es-vC3xfhJ8MS8t_89w8qHtqk1cNhdRhha7jV93UHBH8Ssskbt-c7M/s1600/download+(2).jpg" /></a></div>
<span style="font-size: large;">Contudo, no tempo de Abrahão as coisas já estavam muito mudadas, e conhecia uma ampla decadência. O ciclo teocrático inicial da humanidade, que é a Idade de Ouro da Civilização, estava em queda, as religiões fundadoras haviam atingido um apogeu, cumprido o seu papel e agora se viam fragmentadas, sob um declínio ético voltadas para o fanatismo e à corrupção –a idolatria de que tanto fala o Deus dos hebreus. </span><br />
<span style="font-size: large;">A grande missão da família de Abrahão era restaurar, na medida do possível, a unidade espiritual, cultural e social, o que seria realizado sob um novo contexto aristocrático, isto é: filosófico, político e até militar. Tal era a verdadeira missão do ciclo histórico em que vivia o Povo de Deus. Daí também a necessidade do êxodo ou da migração, pois não se mostrava possível consertar já nada por ali. Cabia sair das cidades decadentes e idólatras, para regressar a um modo de vida mais puro, tribal e original. </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNCSd864iPjQ_kDyGsLlPrG6n6TbA5CHZjftnC0Fa0113UcKdg7rIBpp2W2g43gkImD_5eCNi4K13s-4vH1vyHzZ_4nq9dIC8V83cZ4WGOtD78p5SCe9wisN3P2iBrk5gDwGZJ9Zrywgs/s1600/moises.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNCSd864iPjQ_kDyGsLlPrG6n6TbA5CHZjftnC0Fa0113UcKdg7rIBpp2W2g43gkImD_5eCNi4K13s-4vH1vyHzZ_4nq9dIC8V83cZ4WGOtD78p5SCe9wisN3P2iBrk5gDwGZJ9Zrywgs/s320/moises.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: large;">Não que esta sociedade devesse permanecer para sempre nesta situação, porém um retorno ao estado mais primitivo seria considerado depuradora, tal como Moisés mais tarde manteve os hebreus no deserto por 40 anos a fim de conferir-lhe a tônica moral necessária para cumprir a sua missão histórica.</span><br />
<span style="font-size: large;">Como príncipe honorário e conhecedor dos segredos da civilização, Moisés deve a capacidade de observar com atenção o comportamento do povo hebreu, vendo nele os potenciais para uma renovação das coisas. Conhecera a história trágica de Akenaton, do qual era um secreto admirador, e agora enxergava no Povo Eleito uma tônica espiritual assemelhada.</span><br />
<span style="font-size: large;">A saga hebraica chegou a atravessar mil anos de história antes da última diáspora (dispersão). O mesmo Daniel conferiu o “ciclo” que tardaria para reconstrução do templo: 490 anos. E esse quadro se repetiu ao menos duas vezes: sob a Babilônia e sob Roma.* Neste ínterim, os hebreus puderam realizar a sua evolução sociocultural, apesar de nem sempre contar com um território livre ou próprio, o que poderia esperar um povo que migrou para outras terras, e vivia sempre numa corda-bamba política, podendo apenas sobreviver militarmente. O deus de Israel colocava claramente, porém, que o cativeiro era causado pela infidelidade do povo aos seus ditames. Israel não podia se dar ao luxo de ser infiel às austeras orientações dos seus profetas.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb0QRtsuCOIDwB7NslAyzzuWQCG7sEVLh8uMbVsA0nPeUV-gdJNgdqDJlpwBg-cy0Syr-EL_OwJcNVhcmOYwFyjz-lEUv5oMfaWQMix4la8rJdoq9ZS8KVO6ks158JCblmSiz-PZe-AJg/s1600/170px-Phoenix_detail_from_Aberdeen_Bestiary.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb0QRtsuCOIDwB7NslAyzzuWQCG7sEVLh8uMbVsA0nPeUV-gdJNgdqDJlpwBg-cy0Syr-EL_OwJcNVhcmOYwFyjz-lEUv5oMfaWQMix4la8rJdoq9ZS8KVO6ks158JCblmSiz-PZe-AJg/s200/170px-Phoenix_detail_from_Aberdeen_Bestiary.jpg" width="189" /></a></div>
<span style="font-size: large;">Os períodos de 500 anos sempre trazem grandes provações para as sociedades emergentes, e pode ser considerado como um verdadeiro rito-de-passagem para a maturidade social. No Egito, este ciclo era chamado de Fênix, quando algo perecia para se renovar.** É o que vive hoje a América Latina e até boa parte do planeta, onde não se enxerga formas de enfrentar a situação, fora de um quadro de heroísmo e martírio, entre outros experimentos que envolvam grande renúncia e abnegação, daí o símbolo da Fênix. A “fonte” do problema são, de um lado, as antigas sociedades imperialistas em desconstrução, que vivem ali um crescente materialismo, por vezes inoculando fortemente com suas ideologias as novas sociedades. A tarefa da libertação pode ser deveras complexa, daí a necessidade de guiança específica, para orientar sobre cada uma destas etapas culturais.</span><br />
<span style="font-size: large;">Esquematizemos, pois, esta possível construção sociocultural hebraica, observando daí a ordem inversa da evolução social em relação ás desconstruções culturais imperialistas:</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">1. Fase proletária: os assentamentos abraâmicos;</span><br />
<span style="font-size: large;">2. Fase burguesa: o período de prosperidade no Egito;</span><br />
<span style="font-size: large;">3. Fase aristocrática: a conquistas militar da Palestina.</span><br />
<span style="font-size: large;">4. Fase religiosa: a consolidação talmúdica.</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">Em todas estas etapas socioculturais, os hebreus estiveram fortemente influenciados por um ou mais impérios e reinos da região, tais como: Assírio, Egípcio, Babilônico Persa, Grego e Romano. E sua civilização emergiu em parte pela assimilação seletiva de suas influências, em parte pela emergência de um gênio próprio e inspirado.</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>Atualizações ocidentais</b></span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjte8jx90_gJ-xzFv3N5dd5J6IVwKWB5iqyR0M6oVhPeQ31thSPFequocJN797C46bnFFcxLi-qOatIrPEZHPjU8v2s2h2FdY7zgFg_ZSfnHgrbfP9XgG3maM7oCKfLtQXfEEW8sswcTAQ/s1600/novcdeo-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjte8jx90_gJ-xzFv3N5dd5J6IVwKWB5iqyR0M6oVhPeQ31thSPFequocJN797C46bnFFcxLi-qOatIrPEZHPjU8v2s2h2FdY7zgFg_ZSfnHgrbfP9XgG3maM7oCKfLtQXfEEW8sswcTAQ/s320/novcdeo-1.jpg" width="251" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;"><i>Laubaru</i> - dinamização & integração</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;">Tratamos daí a “sucessão de civilizações” assinalada no sonho do rei da Babilônia como um tema sócio-desconstrutivo, ou em termos de ciclos sociais meramente (análogos, é verdade, às Idades Metálicas do mundo ou das Raças-raízes), analisados dentro de uma única civilização efetiva e de uma única Idade do Mundo, o Oriente Médio e a Europa da Idade de Bronze que abrange a Baixa Antiguidade oriental e o Classicismo europeu.</span><br />
<span style="font-size: large;">Ainda assim, acreditamos ser possível comparar as dinâmicas políticas europeias do último milênio com aquelas do Médio Oriente de então, inclusive em termos de abrangência territorial. Tratam-se de caldos-de-cultura continentais e comuns, entre nações contemporâneas em contato contínuo e de mútua e direta influência histórica. Inclui-se nisto as respectivas influências sobre América Latina e a Palestina.</span><br />
<span style="font-size: large;">Um contexto ocidental transformador mais recente, tratará então de adaptar a visão de Nabucodonosor para as suas próprias questões:</span></div>
<div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirJDTMR5IllM1zZDcWx_BhSi6jEwTVluyiJga6dbRPV281wWc8VyBn4sqaq5c-bg5Dd7NEH9186jeI_rINyEtTNAtyj_U59QdzS_soqaZ2iXPKzuuCOrddbFxrHfrqcVHMGkXQN47nVz0/s1600/P_Antonio_vieira.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirJDTMR5IllM1zZDcWx_BhSi6jEwTVluyiJga6dbRPV281wWc8VyBn4sqaq5c-bg5Dd7NEH9186jeI_rINyEtTNAtyj_U59QdzS_soqaZ2iXPKzuuCOrddbFxrHfrqcVHMGkXQN47nVz0/s200/P_Antonio_vieira.jpg" width="165" /></a></div>
<span style="font-size: large;">O padre visionário Antonio Vieira ainda endossará uma interpretação mais tradicional: “Vio Nabucodonosor aquella prodigiosa estatua, que representava os quatro Impérios dos Assírios, dos Persas, dos Gregos e dos Romanos.” (“História do Futuro”) </span><br />
<span style="font-size: large;">Contudo, e como transição para os tempos atuais, Vieira resolve acrescentar Portugal no final, numa linha de ampla descontinuidade histórica, o que o poeta e filósofo Fernando Pessoa perceberá, alterando daí os impérios para conceitos amplos e apenas europeus, avançando assim em definitivo para a chamada “Idade de Ferro” da civilização árya, tivessem ou não os portugueses maiores intenções messiânicas -ou “sebastianistas”-, afinal se fundiu ali <a href="http://filosofiaperene1.blogspot.com.br/2015/04/os-templarios-do-quinto-imperio.html">as profecias do Divino com as do Quinto Império. </a></span><br />
<span style="font-size: large;">No poema “Mensagem”, os quatro primeiros impérios segundo Pessoa são o Império Grego, logo o Império Romano, em seguida o “Cristianismo” e por fim a “Europa”. Trata-se não obstante ainda de uma forma polêmica: como distinguir nestes termos “Cristandade” e “Europa”? E, acaso não havia uma Europa antes do Cristianismo? Mais uma vez, temos uma mistura “explosiva” entre ciclos sociais e impérios.</span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfierh_51UfmN9Bt-F6LxIa2KuTwPOb_czaHyrxHe6hqvWh_IBY5LtHSkmOHuRE79K4zUbfM4Rq7lC73j52NYXmgqg01j4Xt4irZen_DoIZ2DsNel2D_d4QllquX8d7fW_LHdHc519New/s1600/europa+diamante.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfierh_51UfmN9Bt-F6LxIa2KuTwPOb_czaHyrxHe6hqvWh_IBY5LtHSkmOHuRE79K4zUbfM4Rq7lC73j52NYXmgqg01j4Xt4irZen_DoIZ2DsNel2D_d4QllquX8d7fW_LHdHc519New/s1600/europa+diamante.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><span style="font-size: small;">Desconstrução sociocultural na Idade de Ferro Ocidental</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;">Como se afirmou antes, conhecemos uma concepção de ciclos sociais (apenas análogo ao das Idades Metálicas, e não correspondente) desconstrutivos atualizados, depreendido do contexto ocidental pós-clássico -assim como uma <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2010/05/parabola-do-elefante-e-o-calendario.html">visão construcionista pós-moderna novomundista</a>. Contudo, nossa abordagem tende a ser mais social e cultural do que política, uma vez que a política está de certa forma subordinada aos fatores culturais.</span><br />
<span style="font-size: large;">Muitas vezes sequer existe um império único no mundo, mas vários, sobretudo num mesmo caldo-de-cultura. A Europa esteve envolvida sob uma cultura mais ou menos comum, e em algumas fases se fragmentou. Hoje existem inclusive dificuldades para a integração da Europa em função de questões culturais, uma vez que os países mais desenvolvidos são protestantes. Aqueles que possuem conexões históricas com a América Latina (e a Igreja Católica) e com a Europa Oriental (e a Igreja Ortodoxa), tem ficado algo à margem ou sofridos fortes reveses.</span><br />
<span style="font-size: large;">Neste caso, a tendência passou a ser pouco a pouco mais por “Guerras Frias” entre impérios coloniais e transcontinentais, e não sucessão de impérios “domésticos” propriamente europeus, dentro da política tradicional de matrimônios políticos entre casas reais.</span><br />
<span style="font-size: large;">Contudo, se fossemos propôs uma conexão política com estas fases sociais mais recentes, buscaríamos uma orientação mais ou menos nestes termos:***</span><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><i>Grandes Impérios Europeus do Milênio </i></span></div>
<span style="font-size: large;">1. Sacro Império Romano-Germânico ............... Clero .............. “Pequena Idade de Ouro”</span><br />
<span style="font-size: large;">2. Império Ibérico ...................................... Aristocracia ...... “Pequena Idade de Prata”</span><br />
<span style="font-size: large;">3. Império Britânico .................................... Burguesia ........ “Pequena Idade de Bronze”</span><br />
<span style="font-size: large;">4. Império Soviético .................................... Proletariado ..... “Pequena Idade de Ferro”</span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguSkxDaRNTQ5gkRv7pByVYjCGDuamcOPQuYaQhpLR7U-cDiCWdn_CLo7Tn4R9q8SWIefoOCFHN1oe3SJIx9LFheNiZgzp6asiXFNlYyL1Cvgi_PyRoP8w9szq2lNb1gkKx1dJPR-4n3Fc/s1600/nofghvo-2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguSkxDaRNTQ5gkRv7pByVYjCGDuamcOPQuYaQhpLR7U-cDiCWdn_CLo7Tn4R9q8SWIefoOCFHN1oe3SJIx9LFheNiZgzp6asiXFNlYyL1Cvgi_PyRoP8w9szq2lNb1gkKx1dJPR-4n3Fc/s320/nofghvo-2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2010/05/parabola-do-elefante-e-o-calendario.html">A dinamização socioregional brasileira</a></span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;">Nesta interpretação europeizante, o “apêndice” do Milênio ou “Quinto Império” dividido poderá ser o próprio Império Soviético que representa, afinal, a moderna “cultura do ferro”, porém em sua forma dissoluta pós-moderna, disseminando a Anarquia pela Europa. Este é, todavia, um momento ainda por vir. E a pedra final, depois disto, seria novamente o Islã -ou mesmo algum novo reino messiânico? </span><br />
<span style="font-size: large;">Pergunta-se daí, a este respeito: - Seria possível ainda abarcar aqui Portugal–ou ao menos o português? A princípio, <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/o-construcionismo-social-uma-cosmologia_21.html">qualquer abordagem que envolva o Brasil</a> deve ser computada dentro de uma nova ordem de coisas - o Brasil é a grande nação messiânica que emerge como pano-de-de-fundo desta moderna desconstrução, como uma Israel do Ocidente. Chegou a haver, é claro, um Império intercontinental homogêneo, como foi o Reino Unido de Portugal e Brasil, porém isto sucedeu noutro tempo. Quem sabe, culturalmente falando, esta correlação possa futuramente se inverter?</span><br />
<br />
* Considera-se a possibilidade de Abrahão ter vivido em torno do século XIX a.C., ao passo que Moisés, com maior segurança, teria vivido em torno do ano 1200 a.C. Entre Abrahão, Moisés e Nabucodonosor há portanto sempre 500 anos, e um pouco mais até a diáspora romana. Contudo, nossa presente análise da história judaica se limita a cerca de mil anos de história mais provável, desde o período dos assentamentos hebreus na Terra Prometida que antece a ida para o Egito.<br />
** O ciclo Fênix se aproxima do baktun mais de 400 anos, e até lhe corresponde se consideramos os fractais de transição. Vale notar que a lenda da Fênix reza que a ave mística coloca três ovos antes de morrer, pois o ciclo sótico (ou de Sírio) da Grande Renovação ocupa 1.461 anos (aproximação com as Idades divinas joaquinitas?). Outro calendário egípcio divide porém o ciclo sótico em quatro partes de exatos 365 anos –os antigos davam muito valor para estas analogias-, o que também se aproxima do baktun.<br />
*** Cabe entender as propostas sem muito literalismo, especialmente em termos de cronologia. O “Império Ibérico” refere-se aqui não às Coroas Unidas de Portugal e Espanha, mas sim ao período de maior poderio das duas coroas, que formaram os primeiros impérios coloniais europeus.<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Leia também<br /><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2014/12/as-transformacoes-culturais-da-india.html">As transformacoes culturai da Índia nas "Idades Metálicas" do Mundo</a></span><br />
<div>
<br />
<div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #f8e9bc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 15.3999996185303px; line-height: 21.5599994659424px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: white; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" /></a></div>
<div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: x-large;"><span style="color: white;">*</span><span style="color: white;"> </span><span style="color: black; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="http://agartha-anexos.blogspot.com.br/2015/05/sobre-luis-augusto-weber-salvi-laws.html">Luís A. W. Salvi</a> é </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" </span></span></i><i style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">voltada para a construção sócio-cultural das Américas</span></i><i><span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">.</span></span></i></div>
</div>
</div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Editorial Agartha: <a href="http://www.agartha.com.br/" style="text-decoration: none;">www.agartha.com.br</a></span></div>
</div>
</div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contatos: webersalvi@yahoo.com.br </span></div>
</div>
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957</span></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span></span></div>
</div>
<div style="margin: 0px;">
<div>
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/374034399385885/">CIDADE DA LUZ</a></span></span></div>
<div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div>
<div>
<a href="https://www.facebook.com/groups/maitreyasangha/"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">MAITREYA SANGHA</span></a></div>
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/518947954852504/">TEOSOFIA CIENTÍFICA</a></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/284188978364231/">ALMAS GÊMEAS</a></span><br />
<div>
<br /></div>
<div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-58075897376531668702015-05-05T10:50:00.003-07:002015-05-07T18:40:46.815-07:00O “Arco da História”: uma síntese sociológica da transição planetária milenar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPaBP5p9dHiKSUwMjIFN4iN7SmgOlT-Cpy0kyTHw0d9fWvm_ORbE3JeMfMzPQsGDookx1rI4n6WekeOnqJzKoDoiBpfiaX4w3w1CAi0vTdlWB_IDE03k9xEE7r52TwgI4ecZYavhk-kyY/s1600/image.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPaBP5p9dHiKSUwMjIFN4iN7SmgOlT-Cpy0kyTHw0d9fWvm_ORbE3JeMfMzPQsGDookx1rI4n6WekeOnqJzKoDoiBpfiaX4w3w1CAi0vTdlWB_IDE03k9xEE7r52TwgI4ecZYavhk-kyY/s320/image.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: x-large;">O mundo se encontra hoje numa importante transição de ciclos, daí a necessidade de conhecer mais a fundo a natureza da situação a fim de dar cabo às suas complexas demandas. Basicamente, aquilo que existe é uma grande renovação sociocultural ou civilizatória, verificada sob diversos níveis e com diferentes paradigmas.<br />Conhecemos ideias sobre o “eterno retorno”, presente em várias filosofias e religiões, assim como na vida e daí na própria Ciência; embora nada disto seja tão literal como às vezes se quer pensar. Se assemelha mais ao “retorno” natural de membros de uma espécie do que à reencarnação sobrenatural do mesmo indivíduo.</span><br />
<div class="separator" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; clear: both; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; margin: 0px; orphans: auto; text-align: center; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
</div>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: left; font-family: 'Times New Roman'; letter-spacing: normal; margin-bottom: 0.5em; margin-right: 1em; orphans: auto; padding: 6px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 1; word-spacing: 0px;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><div style="margin: 0px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxAKckavpo5EHEcybziuSDYoT7OO1RJX4V9mNOB7Lq-TflRVkotG6K05cjptnYo7G8lo1EPQxKmNK4-PgVBWRwbsmJFflTGT7K0di9mgAO6_6EkVztJ8tO99iJBi9z8FWJM1c6WaePzS0/s1600/Hildegard_von_Bingen-mandala_of_world.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxAKckavpo5EHEcybziuSDYoT7OO1RJX4V9mNOB7Lq-TflRVkotG6K05cjptnYo7G8lo1EPQxKmNK4-PgVBWRwbsmJFflTGT7K0di9mgAO6_6EkVztJ8tO99iJBi9z8FWJM1c6WaePzS0/s320/Hildegard_von_Bingen-mandala_of_world.jpg" width="261" /></a></div>
</td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px; text-align: center;"><div style="margin: 0px;">
<span style="font-size: small;">Mandala do mundo, Hildegard von Bingen</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">Pois as sociedades e as civilizações também têm os seus ciclos e sucessões, em boa parte evidentes e incontestes, ainda que nem sempre se cumpram a contento, da mesma forma como os impulsos de vidas podem fracassar a depender das condições gerais existentes. <br />No plano das sutilezas, a Ciência ainda malogra lamentavelmente em avaliar estas questões. E não poderia ser diferente, quando por temores e preconceitos limita as suas investigações. A Religião, da sua parte, hesita em acatar certas premissas estruturalistas. <br />Não obstante, ambas possuem parte de razão nas suas ponderações. No final desta matéria, apresentamos uma digressão sobre as relações entre a estruturas cósmicas e o livre-arbítrio humano. Inicialmente, trazemos uma introdução sobre o caráter entitário da História e da própria sociedade humana.<br /><b><br />Uma Entidade chamada “História”</b></span><br />
<span style="font-size: x-large;"><b><br /></b></span>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQIkK03qWm0YIrWMn6bmwDeM5hMmpjQmeEp7Hw6vsd13ZwPctrUzID2u1Brr5spQzawpUBIwslLMNk0yD_B2iWQjqFVDvOykUha1-oDo94gHyJcwJOBX4AfBblxnpolKDAleKOEFYQ-Pg/s1600/leviata.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQIkK03qWm0YIrWMn6bmwDeM5hMmpjQmeEp7Hw6vsd13ZwPctrUzID2u1Brr5spQzawpUBIwslLMNk0yD_B2iWQjqFVDvOykUha1-oDo94gHyJcwJOBX4AfBblxnpolKDAleKOEFYQ-Pg/s320/leviata.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div align="center" style="background: white; line-height: 14.5pt; margin: 0cm 0cm 4.5pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">Frontispício de “O Leviatã”, T. Hobbes, 1651</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">Da mesma forma que ao falar de uma pessoa estamos tratando da sua história, ao falar da História humana nós estamos tratando da sociedade em geral. Ademais, a História coletiva representa um êmulo da história individual ou vice-versa.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Existe uma clássica questão sobre ser o homem fruto ou semente da sociedade –ou mesmo, “o que é mais verdadeiro: o indivíduo ou a sociedade?”-, polêmica naturalmente fadada ao fracasso por ambas as coisas serem verdadeiras, mesmo que por qualquer razão queiramos fazer opções.<br />Hoje temos sistemas de educação como o socioconstrutivismo de Lev Vigotsky, que dão muito valor ao papel da sociedade na formação e na educação da criança, da mesma forma como sempre houve sistemas filosóficos e religiosos que apregoam a importância do trato social na realização plena do ser humano.</span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii4o7XtOhNfjEF9G-Jy5eISeE_k0OlKVQvPCURN6Me6LdddzRk8bzh1DM2cnCSQWJiLpRNa9a4bu21U4X-nnKhm1ulkFcBbLNLCS4HF3qfmz4nXugLMM3T8x-2Zmim8p7HchfLyHHe7sE/s1600/Sonho+de+Nabucodonosor.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii4o7XtOhNfjEF9G-Jy5eISeE_k0OlKVQvPCURN6Me6LdddzRk8bzh1DM2cnCSQWJiLpRNa9a4bu21U4X-nnKhm1ulkFcBbLNLCS4HF3qfmz4nXugLMM3T8x-2Zmim8p7HchfLyHHe7sE/s320/Sonho+de+Nabucodonosor.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Estátua da Idades do Mundo <br />ou das Civilizações, do<br />sonho de Nabucodonosor</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">A realidade da estrutura social tem sido atestada por muitas tradições e filosofias. Basicamente é uma <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/02/classes-sociais-estados-de-consciencia.html">projeção da própria natureza humana</a>, dotada de corpo, sentimento, inteligência e espírito. E daí a habitual classificação: proletariado, burguesia, aristocracia e clero.<br />Assim, as estruturas sociais refletem naturalmente as estruturas individuais –e a recíproca também termina por ser verdadeira, na medida em que estruturas individuais apenas alcançam se realizar mais plenamente, sob um aprendizado orientado pelas categorias sociais especializadas.<br />Se existe a sociedade, esta pode ser considera como um Ente, tal como tem sido representado várias vezes já nos mitos, filosofias e religiões. Por ser uma Entidade, a Sociedade deve ter uma estrutura e uma disposição espaço-temporal, ou uma duração e uma situação definida. </span><br />
<span style="font-size: x-large;">A estrutura básica são as próprias classes sociais, e consta que estas estariam regidas por ciclos –na verdade, ciclos de diversas dimensões e grandezas. Pois existem diversas escalas sociais, como família e clã, assim como a comunidade e a cidade, entre outras que se possa reconhecer, inclusive a civilização e a própria espécie humana.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Cabe porém tratar aqui de um padrão social mais “corriqueiro” e razoavelmente conhecido, de caráter plenamente histórico. Falamos dos ciclos de transformações sociais, observados nos últimos séculos ou mesmo no decurso do último milênio.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilT6pA8Qn7WW2PHDGb2svVWvkba_jW8x0aS7WfkcWjI0cNtuH36o5R5CW0Hser4JGpXV2BYZ_53QjaTUD5boN5EfRmksmGCeuiWKvEEJxoGbwvFqahOItML21buPj6rCa0fus3fXmwNPc/s1600/manv+fractais.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilT6pA8Qn7WW2PHDGb2svVWvkba_jW8x0aS7WfkcWjI0cNtuH36o5R5CW0Hser4JGpXV2BYZ_53QjaTUD5boN5EfRmksmGCeuiWKvEEJxoGbwvFqahOItML21buPj6rCa0fus3fXmwNPc/s320/manv+fractais.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Várias fontes afirmam que existem importantes ciclos sociais ou “ideológicos” de 200 anos (½ <i>baktun</i>). O conjunto das quatro classes sociais integraria em tese 800 anos (“duplo-<i>baktun</i>”), mas na prática o quadro envolve mil anos, dada a Lei dos fractais-de-transição que demanda 10% do tempo para resumir os ciclos completos no começo e no final dos ciclos, integrando assim uma “Idade Metálica” do mundo. Na <a href="http://teosofiacientifica.blogspot.com.br/2015/01/a-teosofia-esoterica-os-ciclos.html">doutrina hindu do <i>Manvantara</i>, estes subperíodos são denominados <i>sandya</i> e </a><i><a href="http://teosofiacientifica.blogspot.com.br/2015/01/a-teosofia-esoterica-os-ciclos.html">sandyana</a>,</i> respectivamente, e podemos relacioná-los a formas de anarquia “branca” (espiritual ou holística) e negra (material ou fragmentária). <br />Uma Era solar completa abrange cinco mil anos, cujos milênios são as “Idades Metálicas” (Ouro, Prata, Bronze e Ferro), e mais a “Idade do Diamante” da transição, todos rigorosamente milenares, ainda que exista uma divisão do tempo paralela (observada pelos <i><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2014/12/as-transformacoes-culturais-da-india.html">Brahma Kumaris</a></i> da Índia), que atribui 1250 anos às “Idades Metálicas” e apenas 200 anos para a “Idade do Diamante”. Ambas necessitam ser levadas em conta, ainda que se possa optar entre elas, e aparentemente alguma convenha melhor a um ou a outro Hemisfério.*</span><span style="font-size: x-large;"><br /></span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCYboV5nIOEaII8xS1bwRqwHJOM_MOyFfttKqD4HMJFPrmM5xJv1rdgIJhBCOxSmLVW3OO4TgksOJ7rteVJNbeD7bwzptc0EqpVYG2KEXbQtP2E3-QJMJXZrOvTdbzYc0yJ2EKX90cc7Y/s1600/download+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCYboV5nIOEaII8xS1bwRqwHJOM_MOyFfttKqD4HMJFPrmM5xJv1rdgIJhBCOxSmLVW3OO4TgksOJ7rteVJNbeD7bwzptc0EqpVYG2KEXbQtP2E3-QJMJXZrOvTdbzYc0yJ2EKX90cc7Y/s1600/download+(1).jpg" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">A chamada “crise do milênio” representa um surto criador, produz sínteses e novos movimentos culturais. Em parte, são produzidas pelas profecias, e em parte são naturais sob as crises socioculturais existentes.<br />Não é difícil observar a eloquência destes fatos, e em vários continentes. Temos sido levados a conhecer também a presença deste ciclo nas Américas, mais especialmente, no Brasil.<br />Como assinalar porém com razoável exatidão os ciclos sociais? Neste caso, as próprias revoluções sociais podem ser tomadas como marcos aproximados destes ciclos. Para facilitar ainda mais o tema, existem datas conhecidas para definir os ciclos mundiais ou hemisféricos (“continentais”).<br /><br /><b>Construção & Desconstrução social</b></span><br />
<span style="font-size: x-large;"><b><br /></b></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJmPbqC4QrUndsDtLiTpRoaFmPNkZwznThNgoiDuRmZU0cVTNDzTVr8oh3Az9SNwHbWwh8_raVpB9H3H4W_uWwq7124Egef9Hc8tg7e09FNKGkHfawGxOhobq-5aSzndNihI3zG-JRhvs/s1600/3.19_Colloquial_English_Age.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJmPbqC4QrUndsDtLiTpRoaFmPNkZwznThNgoiDuRmZU0cVTNDzTVr8oh3Az9SNwHbWwh8_raVpB9H3H4W_uWwq7124Egef9Hc8tg7e09FNKGkHfawGxOhobq-5aSzndNihI3zG-JRhvs/s200/3.19_Colloquial_English_Age.jpg" width="200" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">Fato notório nas Filosofias do Tempo tradicionais, é que os ciclos costumam ser desconstrutivos e materializantes. Mesmo a insigne ocultista Helena P. Blavatsky declarou que as civilizações começam elevadas e depois decaem, o que sempre coloca mistérios sobre as suas origens. A própria Ciência identifica através da História e da Sociologia as transformações da cultura, interpretadas todavia inversamente como uma “evolução cultural”, que vai desde a Mitologia e a Epopéia em direção à Filosofia e à Ciência. Ambas as correntes concordam porém que a cultura se torna cada vez mais materialista.<br />Mas nisto tudo, parece que a História coletiva tampouco destoa do próprio indivíduo. Temos o nosso auge pessoal de vigor aos 25 anos de idade, mas podemos -em tese- viver até uns 130 anos. Com a História social se passa algo muito semelhante.</span><span style="font-size: x-large;"><br /></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_CSDP7TsWlAxhdjQs-04cXpgiAJYxyPIoAVtTD0gMgAzt3J9ahMnhVjX2BW9Z1JZ3PR4hUX5P1IEUbWD9pmbx83KFOeOUnkLIBWTcEEXZ-jRFENdbaZm5dk8JNqevr20CBvh8jv6CViw/s1600/95391c45412a69fbd9a4dea549e6fee1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_CSDP7TsWlAxhdjQs-04cXpgiAJYxyPIoAVtTD0gMgAzt3J9ahMnhVjX2BW9Z1JZ3PR4hUX5P1IEUbWD9pmbx83KFOeOUnkLIBWTcEEXZ-jRFENdbaZm5dk8JNqevr20CBvh8jv6CViw/s320/95391c45412a69fbd9a4dea549e6fee1.jpg" width="320" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">Nesta comparação, temos não obstante a oportunidade de observar aquela fase básica formacional, que é como a “construção” original que antecede as "desconstruções". Esta chamada “desconstrução” representa não obstante o próprio “uso da vida”, bem ou mal empregada.<br />A construção social não costuma ser avaliada nas Filosofias do Tempo por constituir quase “detalhes” dentro de um quadro mais amplo. A educação infantil tampouco merecia até faz pouco maior atenção, e este é um mérito que a modernidade estaria resgatando.</span><br />
<div>
<br />
<span style="font-size: x-large;">Contudo, várias doutrinas dos ciclos assinalam a realidade dos “momentos de transição”, e são estes justamente que integram aquelas importantes fases de reconstrução ou de renovação das coisas. Fases importantes e dramáticas, a bem da verdade, envolvendo atividades concentradas que num plano social podem representar crises disseminadas, a começar pelas guerras mundiais. Toda a construção é como um parto, e a globalização leva naturalmente a partos planetários.</span><br />
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-size: x-large;">Este quadro faz a Ciência acelerar e a cultura mundial a interagir, movendo a História para uma transição. Algumas forças sociais investem mais na desconstrução e outras na reconstrução, havendo também naturalmente muitas combinações nisto tudo.</span><br />
<br />
<b style="font-size: xx-large;">Marcos na transição dos mundos: a “integração global”</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhthH8rOjpEgSYZIH0m9VOGlKAKk799lMkhskGZhVMCkLIsKI-6t_XLOPbOi1MRRlMR35nDqFh6E0dYzFb8X3b9gPbxLItbFAx13OKLLBst2ku8_cCSAuEcdwpW4lVRzWvlySw5TDYhoE4/s1600/ItaliaEnAmerica_AgendadeReflexion.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhthH8rOjpEgSYZIH0m9VOGlKAKk799lMkhskGZhVMCkLIsKI-6t_XLOPbOi1MRRlMR35nDqFh6E0dYzFb8X3b9gPbxLItbFAx13OKLLBst2ku8_cCSAuEcdwpW4lVRzWvlySw5TDYhoE4/s1600/ItaliaEnAmerica_AgendadeReflexion.jpg" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Um dos fatos mais importante, marcante e decisivo nisto, seria a definitiva quebra do isolamento dos Hemisférios, ou seja, o começo da chamada “integração planetária”. A data em que isto acontece representa um dos marcos nestas transições, uma vez que pode determinar o recomeço de algo, no qual as próprias forças de desconstrução investem pesadamente, e em boa parte também em nome da reconstrução -ainda que esta quase se limite aos próprios novos territórios em organização...</span><br />
<span style="font-size: x-large;">A renovação inicia já no Velho Mundo, porém os desafios impostos pelos atavismos demanda a lógica de buscar novos territórios pata implantar a nova cultura. Quase intuitivamente, as nações que sentem-se especialmente oprimidas, se lançam na aventura de investigar novos horizontes. </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0Wuxw37lYcxIu6h_MU1KZ4rBJXo1sEkxcHmge3elC7arSzEQuKDma3LHL7rfdrYA4QDOaViK7WnUSuVk8rJytkXLAamVkxtvuJwMdYQ56sIq9KjtgUPT1Kno8c99et8Li8U-6qBY1p6I/s1600/s320x240.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0Wuxw37lYcxIu6h_MU1KZ4rBJXo1sEkxcHmge3elC7arSzEQuKDma3LHL7rfdrYA4QDOaViK7WnUSuVk8rJytkXLAamVkxtvuJwMdYQ56sIq9KjtgUPT1Kno8c99et8Li8U-6qBY1p6I/s1600/s320x240.jpg" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Na Europa Medieval, as rotas tradicionais de navegação haviam sido bloqueadas pelos muçulmanos, coisa que levou a crises e conflitos dentro do Continente. Considerava-se que os poderosos Templários haviam enriquecido com as Cruzadas, e agora a Igreja e sobretudo o Estado endividados, queriam desconstituir a Ordem para lançar mão das suas riquezas. A Igreja contudo jamais acedeu facilmente a esta demanda, de modo que os países mais distantes da França -mais exatamente aqueles da Península Ibérica-, acolheram os Templários (cujos esforços haviam sido importantes na libertação da Península aos mouros) sob uma nova denominação –<a href="http://filosofiaperene1.blogspot.com.br/2015/04/os-templarios-do-quinto-imperio.html">os “Cavaleiros de Cristo”</a>. E foram estes que deram um novo impulso nas pesquisas sobre novas tecnologias náuticas e na busca de novas rotas de navegação. </span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">Ademais disto, esta parte da Europa destinada pelo espaço-tempo a “olhar para fora”, também acolheu as novas manifestações de religiosidade aristocrática na forma do espiritualismo franciscano e joaquinita, tidos mais ou menos como heresias pela Igreja central, originando porém formas populares de culto como o do Império do Divino, assim como o próprio Sebastianismo português, legados depois às Américas pelos povos ibéricos que a colonizaram. </span><br />
<span style="font-size: x-large;">Em muitas ocasiões, estas autênticas tendências de renovação iriam debater-se no Novo Mundo contra as forças coloniais meramente exploratórias. Ainda que para muitos também tenham atuado excessivamente contra a cultura nativa, cooptando-as para as suas próprias pretensões milenaristas.</span><br />
<br />
<b style="font-size: xx-large;">Uma análise do Milênio nos hemisférios</b><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJB5aIr53hyphenhyphenOdaDQD9po9W6O6xwUMcbeDv4cYlm3HW1pw9TAIybr3TK6AxY5AL5lpdABlt5eW5FZuCz5VZKmSqRVSmFCoc7TBlzqaWi7nCMd8Nm5ZAXEi1ooLlPVb33H1sRTgtkyP2KUE/s1600/eldiluvio6.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJB5aIr53hyphenhyphenOdaDQD9po9W6O6xwUMcbeDv4cYlm3HW1pw9TAIybr3TK6AxY5AL5lpdABlt5eW5FZuCz5VZKmSqRVSmFCoc7TBlzqaWi7nCMd8Nm5ZAXEi1ooLlPVb33H1sRTgtkyP2KUE/s1600/eldiluvio6.png" width="308" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">O Milenarismo se refere, em última análise, ao processo completo de (re)construção social e civilizatória, dotando as novas sociedades de seu completo cabedal sociocutural autócne –isto é: a reconstrução civilizatória. A Cristandade tardou mil anos para se constituir, até alcançar o seu auge na Baixa Idade Média.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Uma sociedade que não alcance mil anos de História não chega a se formar e pode ser considerada abortada, razão pela qual as Américas se acham ainda apenas na metade da sua gestação (de fora menos dramática, podemos falar também da metade da sua infância). <br />As culturas antigas locais dão a sua contribuição tanto quanto dão as culturas colonizadoras, podendo ser consideradas ambas como mãe e pai da nova sociedade, porém a nova sociedade representa uma síntese disto tudo e ainda mais. A renovação completa e o grau de autonomia cultural necessária apenas podem ser conquistadas ao cabo de mil anos de evolução sociocultural. E esta autonomia é importante para retirar a força da cultura velha, cuja força globalista é perigosa por ser antiga e reducionista, para não dizer degenerada. </span><span style="font-size: x-large;">Contudo, os milênios também traduzem os ciclos de desconstrução civilizatória, caminhando às vezes em par com o anterior e, naturalmente, nisto demandando os seus conflitos. Apresentamos abaixo um primeiro diagrama simplificado e sem cronologias deste quadro, onde se vê a evolução “milenarista” dos hemisférios, de uma forma literalmente sequencial ou sem solução-de-continuidade.</span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;"><img src="file:///C:/Users/LUISAU~1/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image002.gif" /></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDpDvKaiWU4z4lPOni7gqD1-QHC0MHzy9r5d3pLIQwvQWK-MlSbZLra7GP9wUup3bRoHxUI5xVCXs4jjq7AbuMb-icrhzMQUvk6c8KglaledGY0iSDhthHah8K_yX-XsTbhFziNY03rsY/s1600/novvgt-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDpDvKaiWU4z4lPOni7gqD1-QHC0MHzy9r5d3pLIQwvQWK-MlSbZLra7GP9wUup3bRoHxUI5xVCXs4jjq7AbuMb-icrhzMQUvk6c8KglaledGY0iSDhthHah8K_yX-XsTbhFziNY03rsY/s640/novvgt-3.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<span style="font-size: x-large;">Assim, observamos as camadas socioculturais existentes e a ordem dos cursos de evolução referentes a ambos os hemisférios, um destinado à conclusão e outro apenas à formação, em relação a ciclos ainda maiores que naturalmente integram –a chamada “Era Solar” de 5 mil anos, como já vimos</span><span style="font-size: x-large;">, e que teve seus marcos anteriores situados em torno de <a href="http://revistaorion.blogspot.com.br/2012/10/mito-solar-essencia-das-grandes.html">3100 a.C., segundo o Hinduísmo e as culturas meso-americanas. </a></span><br />
<span style="font-size: x-large;">O “gráfico” dado permite avaliar então com razoável precisão a natureza geral deste movimento pendular da História. Um movimento considerado realmente cíclico, dando origem à tradição esotérica das raças-raízes que convive com as avaliações da Antropologia científica, embora enfatizando os traços culturais mais profundos das sociedades e das civilizações.<br />Ainda nesta correlação hemisférica, paira o grande mistério do surgimento da Civilização nas Américas ocorrida na costa do Peru (Caral, etc.), que sabemos ter sido coetânea e tão remota quanto a do Egito (Gizeh, etc.). Trata-se a rigor do mesmo mistério do nascimento da Civilização em geral, o qual certamente não foi abrupto, havendo ademais a insistente presença de gênios criadores em todas as distintas civilizações que surgiram desde então (e também nas suas principais etapas de transição). Neste sentido, não havia evidências de maior expressão cultural num ou noutro hemisfério, embora no geral a Eurafrásia terminasse por se desenvolver mais, até em função da diversidade humana e das extensões territoriais acessíveis. </span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjipW32HGZE2gZrfawqUppL9diAV-pz9UaDu60Jp_3YPB3kfKt2aHyb7Z61qbgeWpAB0zjgoHiVqr37h4o2R0Q85xoHEBPUQb12OcukJdeMXL9bdAzLmgQ7OmSrtsW6ky0Yk4x5vhcntwk/s1600/ancientruinsbahamas_f.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjipW32HGZE2gZrfawqUppL9diAV-pz9UaDu60Jp_3YPB3kfKt2aHyb7Z61qbgeWpAB0zjgoHiVqr37h4o2R0Q85xoHEBPUQb12OcukJdeMXL9bdAzLmgQ7OmSrtsW6ky0Yk4x5vhcntwk/s1600/ancientruinsbahamas_f.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Acaso poderíamos ousar falar também aqui em termos de colonização hemisférica? Temos <a href="http://teosofiacientifica.blogspot.com.br/2013/09/geografia-astrologia-na-atlantida-de.html">identificado as Américas com a Atlântida de Platão</a>, havendo citações na literatura esotérica sobre antigas migrações da Ilha da Páscoa para a Ásia (ver em Serge Raynaud de la Ferrière), e as Expedições Kon Tiki parecem ter provado esta possibilidade. Contudo, aquilo que a Ciência sabe, é que desde 15 mil anos atrás começaram as migrações para as próprias Américas, e talvez não apenas “asiáticas”, mas desde várias latitudes do globo.<br />Talvez se pudesse dizer no geral que o Ocidente seja “feminino” ou receptivo, mais destinado a acatar contingentes humanos. Mas hoje, passados quinhentos anos da Conquista, se volta a observar um equilíbrio-de-forças entre os Hemisférios, de modo que o final do grande ciclo oriental acolhe o começo do grande ciclo ocidental sem solução-de-continuidade. A preparação da Idade do Diamante da transição se terá cumprido...<br /> Pois na verdade, o diagrama dado acima representa apenas </span><span style="font-size: x-large;">uma simplificação dos fatos, a Ciência dos Ciclos (a par com a História) pode possuir mais complexidades do que possa aparentar. Normalmente se mostra apenas os ciclos principais, sem entrar em maiores detalhes, porém as grandes etapas de transição também são importantes de assinalar. Estas incluem o “istmo” de 500 anos característico da transição hemisférica, cultural, “civilizatória” e antropológica das chamadas “raças-raízes”, abaixo representado.</span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;"><img src="file:///C:/Users/LUISAU~1/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image004.gif" /></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnDV8iJErxySSH_vU5KF2_xtgMX8h9EjGwH9vXpuHmHhSacx9NnVxiRykTl4qVFhBGguhiAGO3rYIgOLGbZAb2FCfKBYFYdprGbqCa5zggtmmin8BPY6sNOFSaDRsvT7XPUlIVP4PWQ2k/s1600/noswvo-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="327" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnDV8iJErxySSH_vU5KF2_xtgMX8h9EjGwH9vXpuHmHhSacx9NnVxiRykTl4qVFhBGguhiAGO3rYIgOLGbZAb2FCfKBYFYdprGbqCa5zggtmmin8BPY6sNOFSaDRsvT7XPUlIVP4PWQ2k/s400/noswvo-1.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipEQ_q5EyV_yyZcNFE3BAB9Zxy83lCgrog4FDNfGZJsNu-G-x4YnPi_zH_IqSsYZUYY_4WDB9O_Dxx5Zs-i3PEMPsDHPJJOzLtKAB2IqR3SndNCYSJ6mlvychyl3PZDyGJQrggaCnWLlg/s1600/olllin2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipEQ_q5EyV_yyZcNFE3BAB9Zxy83lCgrog4FDNfGZJsNu-G-x4YnPi_zH_IqSsYZUYY_4WDB9O_Dxx5Zs-i3PEMPsDHPJJOzLtKAB2IqR3SndNCYSJ6mlvychyl3PZDyGJQrggaCnWLlg/s1600/olllin2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipEQ_q5EyV_yyZcNFE3BAB9Zxy83lCgrog4FDNfGZJsNu-G-x4YnPi_zH_IqSsYZUYY_4WDB9O_Dxx5Zs-i3PEMPsDHPJJOzLtKAB2IqR3SndNCYSJ6mlvychyl3PZDyGJQrggaCnWLlg/s1600/olllin2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipEQ_q5EyV_yyZcNFE3BAB9Zxy83lCgrog4FDNfGZJsNu-G-x4YnPi_zH_IqSsYZUYY_4WDB9O_Dxx5Zs-i3PEMPsDHPJJOzLtKAB2IqR3SndNCYSJ6mlvychyl3PZDyGJQrggaCnWLlg/s1600/olllin2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipEQ_q5EyV_yyZcNFE3BAB9Zxy83lCgrog4FDNfGZJsNu-G-x4YnPi_zH_IqSsYZUYY_4WDB9O_Dxx5Zs-i3PEMPsDHPJJOzLtKAB2IqR3SndNCYSJ6mlvychyl3PZDyGJQrggaCnWLlg/s1600/olllin2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipEQ_q5EyV_yyZcNFE3BAB9Zxy83lCgrog4FDNfGZJsNu-G-x4YnPi_zH_IqSsYZUYY_4WDB9O_Dxx5Zs-i3PEMPsDHPJJOzLtKAB2IqR3SndNCYSJ6mlvychyl3PZDyGJQrggaCnWLlg/s1600/olllin2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipEQ_q5EyV_yyZcNFE3BAB9Zxy83lCgrog4FDNfGZJsNu-G-x4YnPi_zH_IqSsYZUYY_4WDB9O_Dxx5Zs-i3PEMPsDHPJJOzLtKAB2IqR3SndNCYSJ6mlvychyl3PZDyGJQrggaCnWLlg/s1600/olllin2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipEQ_q5EyV_yyZcNFE3BAB9Zxy83lCgrog4FDNfGZJsNu-G-x4YnPi_zH_IqSsYZUYY_4WDB9O_Dxx5Zs-i3PEMPsDHPJJOzLtKAB2IqR3SndNCYSJ6mlvychyl3PZDyGJQrggaCnWLlg/s1600/olllin2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipEQ_q5EyV_yyZcNFE3BAB9Zxy83lCgrog4FDNfGZJsNu-G-x4YnPi_zH_IqSsYZUYY_4WDB9O_Dxx5Zs-i3PEMPsDHPJJOzLtKAB2IqR3SndNCYSJ6mlvychyl3PZDyGJQrggaCnWLlg/s200/olllin2.jpg" width="200" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">Este aparente “desnível” cronológico de 500 anos, integra na verdade um ciclo “oculto” de transição chamado de “Idade do Diamante”, ocupando mil anos igualmente, achando-se “embutido” nos ciclos sociais elementares, e integrando ademais uma divisão paralela do tempo, onde a Idade Adamantina da transição <a href="http://teosofiacientifica.blogspot.com.ar/2013/10/estruturas-principais-da-raca-raiz.html">se distribui entre os dois ciclos hemisféricos-civilizatórios (500 anos em cada qual), um que termina e outro que começa</a>.** Assim, a Idade do Diamante deve ser vista como fractais de transição, ou seja, como<i> sandya </i>e <i>sandyana </i>das Eras solares.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: x-large;">O símbolo nahua do ollin (“movimento”), ao lado, expressa esta penetração nos tempos através das garras da águia solar (na "Pedra do Sol" asteca), símbolo da ação da quintessência transformadora. </span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">Num certo sentido, a Idade do Diamante interessa realmente ao Novo Mundo e a ele pertence, contando para isto com os esforços oriundos das forças de renovação do Velho Mundo. Na Teosofia temos as chamadas “sub-raças sintetizadoras”, com destaque para a sétima delas, destinada também a semear os tempos-espaços novos</span><span style="font-size: x-large;">. Numa divisão de 7x720 anos da Era solar, a sétima sub-raça incidiu na época de São Francisco e Joaquim di Fiori (que é também a mesma das Cruzadas), representando forças proféticas de renovação que impulsionariam </span><span style="font-size: x-large;">a globalização e em especial </span><span style="font-size: x-large;">a preparação do Novo Mundo, e ainda seguem fazendo: a chegada do papa Francisco na sequencia do 2012, seria um novo sinal do avanço na transição das coisas, indicando que a etapa espiritual do Novo Mundo realmente começa a deslanchar.</span><br />
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 4.5pt;">
<span style="font-size: x-large;">De fato, tratamos aqui o tema dos Hemisférios basicamente em termos culturais Ocidente-Oriente, porém também existe a importante questão econômica Norte-Sul, como um duelo paralelo entre Davi de Golias. É aqui que o tema da cultura deverá realmente prevalecer, completando o fator econômico setentrional. O Meridionalismo global é um tema que toca assim ao Brasil em especial desenvolver e afirmar, ainda que existam importantes contribuições práticas ou filosóficas de outras nações sulistas. <br />E agora faremos os ajustes necessários para demonstrar uma sequência cronológica mundial, o que nos obriga porém a inverter a ordem da evolução social. Acrescentamos pois no gráfico seguinte, detalhes dos ciclos sociais em ambos os hemisférios.</span></div>
<br />
<span style="font-size: x-large;"><img src="file:///C:/Users/LUISAU~1/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image006.gif" /></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsHchtE9Y70ojAFC-dztXvRumE_tfu7kCUcXiekWUiT-nwom0opfV4sEdJGONAzNiiE34S_7Vq9C2VyOXiyxPCILPqBE_Ar7ctjZNF3E8tz4r3p0FXmI6cakUBVyCUVI04xhlsQxESgOE/s1600/noftvo-5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="547" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsHchtE9Y70ojAFC-dztXvRumE_tfu7kCUcXiekWUiT-nwom0opfV4sEdJGONAzNiiE34S_7Vq9C2VyOXiyxPCILPqBE_Ar7ctjZNF3E8tz4r3p0FXmI6cakUBVyCUVI04xhlsQxESgOE/s1600/noftvo-5.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: x-large;">Temos daí os períodos culturais e as situações econômicas de ambos os hemisférios mais ou menos delineados. Observa-se que ocorre apenas um século de razoável “concordância” cultural entre ambos –o Século XVIII-, e é nesta estreita faixa-de-tempo que acontecem as revoluções burguesas de independência das nações colonizadas pelas coroas europeias mercantilistas, emancipadas sob o patrocínio das novas repúblicas europeias emergentes a partir da Revolução Francesa, abrindo assim o período do neocolonialismo capitalista, que iria não obstante se debater com o Nacionalismo social autócne das nações emergentes do Novo Mundo, e mais tarde também com a influência do marxismo a um nível estritamente sócio-econômico.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwkQenVR8H3GsAB552eP0ixa0qchpiB806E9sSiw-LY7opHe-UKBF_uj7OqL_sOV3VXhgqGv4ToRJgiHQZscgOUg5Aevgu3luK-loZBpUrjCz2a9r0WD2iUF7XLENQRfCCdKg2iBMQYF4/s1600/Download-Admiravel-Mundo-Novo-Aldous-Huxley-em-ePUB-mobi-e-pdf.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwkQenVR8H3GsAB552eP0ixa0qchpiB806E9sSiw-LY7opHe-UKBF_uj7OqL_sOV3VXhgqGv4ToRJgiHQZscgOUg5Aevgu3luK-loZBpUrjCz2a9r0WD2iUF7XLENQRfCCdKg2iBMQYF4/s320/Download-Admiravel-Mundo-Novo-Aldous-Huxley-em-ePUB-mobi-e-pdf.jpg" width="209" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Uma pergunta natural aqui é: “-Um grande ciclo oriental está assim acabando, mas e depois, como fica a Eurásia?” As suas grandes dinâmicas sociais terminam, e ela pode começar a buscar formas algo anarco-materialistas de organização, podendo resultar em anti-utopias como a do “Admirável Mundo Novo” –mas que para muita gente será certamente um “paraíso”. Porém já não haverá ali uma luz superior, que foi legada para as Américas. É como se uma árvore tivesse soltado uma semente antes de secar, ou alguém tivesse tido um filho antes de morrer.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Ninguém pode esperar morrer para legar um filho, ele deve fazê-lo ainda no auge do seu vigor, de modo que ao estar moribundo os filhos também possam lhe auxiliar no ocaso da vida. De certa forma isto aconteceu no decurso do último grande conflito mundial, quando as Américas auxiliaram a Europa contra as forças do Eixo.</span><span style="font-size: x-large;">Contudo, permanecem ali certas forças atávicas que ocasionalmente poderão desequilibrar as coisas e ameaçar a paz, especialmente a reedição dos conflitos religiosos entre “os filhos de Abrahão”, tendo Jerusalém sempre como pivô da disputa cruzada-jihad. </span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;"><b>Algum simbolismo</b></span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-A_zkk0UDmkElDGp2LLRj87pTGwsVHy6rNqLn2aFytH4Uss8lWyLSjgWBovx98qcviFADBEOO_s5mARZJ5FTkIH4C30CSczQiI9eGrDH6nFmLDiN68F4e0MLOgLf_olTNdF478s0rSSE/s1600/11949852531320261371lauburu_aitor_avila_.svg.thumb.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-A_zkk0UDmkElDGp2LLRj87pTGwsVHy6rNqLn2aFytH4Uss8lWyLSjgWBovx98qcviFADBEOO_s5mARZJ5FTkIH4C30CSczQiI9eGrDH6nFmLDiN68F4e0MLOgLf_olTNdF478s0rSSE/s1600/11949852531320261371lauburu_aitor_avila_.svg.thumb.png" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">O <i>laubar</i><i>u</i></span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: left;">
</div>
<span style="font-size: x-large;">A presença destas estruturas-de-tempo estão presentes em muitos símbolos tradicionais. No diagrama acima tivemos a oportunidade de ilustrar ambos os arcos-de-tempo através de "suásticas" arredondadas contrárias, símbolos tradicionais multimilenares. Nos inspiramos na verdade em símbolos como o <i>laubaru </i>celta ou neste calendário solar nahua, abaixo.</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc5NAvT2uihjVkausU_NZzndAa1wxvdi5RKI4eKRTALUzR4ANUEd_YBNYQpDBCjVX6PzIKgCB0w3FaG9oZd_2Bgnn7cLmGeKHM_GIaRmH_wIpYAbh6N-s57xoIhPV44F2HFvTXg34ii2w/s1600/novdwo-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc5NAvT2uihjVkausU_NZzndAa1wxvdi5RKI4eKRTALUzR4ANUEd_YBNYQpDBCjVX6PzIKgCB0w3FaG9oZd_2Bgnn7cLmGeKHM_GIaRmH_wIpYAbh6N-s57xoIhPV44F2HFvTXg34ii2w/s320/novdwo-1.jpg" width="306" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Calendário nahua "Roda do Sol"</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">Cada suástica pode expressar a “integração dinâmica” da unidade milenarista, onde as estruturas sociais acham-se devidamente reunidas em pares por afinidades (eixo vertical clero-aristocracia e eixo horizontal burguesia-proletariado), formando os <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/o-construcionismo-social-uma-cosmologia_21.html">ciclos <i>baktuns </i>de 400 anos dos calendários meso-americanos</a>.***</span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">Deriva destas culturas –altamente dedicada às Ciência do Tempo como se sabe-, da mesma forma, outro símbolo importante que detalha as estruturas sociais do milênio -embora se aplique também à estrutura da Era solar de 5 mil anos. Trata-se do famoso símbolo atribuído ao deus <i>Hunab Ku</i>, abaixo.</span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTjAFS9fZaSqGnFTDBDcf7Ow0jsPJW-9oqIY2Z_EAY6q8HS-YvtQCBLk2EEYB0EIUEcRtgOre1xy98ZNQn7hW0WjryYgSgc6pqwL7t-G_gMprksMfaVJ9DRb_-UcvBfpnGf9SjBNvZZx0/s1600/hk-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTjAFS9fZaSqGnFTDBDcf7Ow0jsPJW-9oqIY2Z_EAY6q8HS-YvtQCBLk2EEYB0EIUEcRtgOre1xy98ZNQn7hW0WjryYgSgc6pqwL7t-G_gMprksMfaVJ9DRb_-UcvBfpnGf9SjBNvZZx0/s320/hk-3.jpg" width="262" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">O símbolo "solar" de Hunab Ku</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;"><img src="file:///C:/Users/LUISAU~1/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image008.gif" /></span><br />
<span style="font-size: x-large;">Temos aqui, pois, novamente reunidos em pares os eixos socioculturais afins (sob <i>baktuns</i>, segundo vimos), estando ainda assinalados os oitos séculos “sociais” na forma dos pares-de-volutas. Todas as etapas de transição acham-se apontadas nos detalhes das esquinas e nos degraus dos quadrantes (como <i>katuns</i> ou ciclos de 20 anos), sendo que a Transição Maior (Idade do Diamante) encontra-se ao centro representada (seja como ½ <i>baktun</i> no caso do milênio ou como milênio mesmo para a Era solar).</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvKDvnFTUNniGXEv3RQRH9nTl9wMfjngsCmD8XZitIgnoaWXhE7PRVbyns-B65o3EiA3KTkL2hzIxtcYS3dhK6kikD4OHAbuK6REFCelow2dSPaMhr5-ryyqWMGFgMcQQTd7ZTRCGrzlU/s1600/tao-4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvKDvnFTUNniGXEv3RQRH9nTl9wMfjngsCmD8XZitIgnoaWXhE7PRVbyns-B65o3EiA3KTkL2hzIxtcYS3dhK6kikD4OHAbuK6REFCelow2dSPaMhr5-ryyqWMGFgMcQQTd7ZTRCGrzlU/s1600/tao-4.jpg" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Este núcleo central evoca a seu turno o famoso símbolo taoísta o <i>ying-yang</i>, ao lado, e que também comporta o pequeno-<i>ying </i>e o pequeno-<i>yang</i>. Alude assim aos “Quatro Elementos” e às decorrentes quatro classes/castas sociais e quatro estágios/estados da consciência humana.</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><img src="file:///C:/Users/LUISAU~1/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image010.gif" /></span><br />
<span style="font-size: x-large;">Esse símbolo aponta certa Hierarquia dos Elementos, onde comumente Água e Fogo são tido como originais (supostamente, correspondem ao clero e ao proletariado), e Terra e Ar como derivados –isto é, combinações e energias mais centradas. Casualmente, um dos nomes deste símbolo é “Céu-Terra”, denotando a valorização do equilíbrio buscada pelo Taoísmo. Não obstante, a hierarquia formal também é rompida pela própria circularidade do tema, sugerindo a dinamização e a integração sociocultural. Esta possibilidade costuma ser alcançada sob a influência de forças históricas transcendentais.</span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;"><b>Estruturas e livre-arbítrio</b></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFaoHk76RdQ-ZXyQOoaDMzCjnxe-rSC-GIkcUiR0Kudq07A63jg31RB4e-GaH6t78AbAePAMgawtSrhT9q9c1NDHIgH8Lb6aFW7_ZVtvNHJc2_hFNgfE0Yblj-a4ZfNG493ThkbFwPp8k/s1600/HomemLuz.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFaoHk76RdQ-ZXyQOoaDMzCjnxe-rSC-GIkcUiR0Kudq07A63jg31RB4e-GaH6t78AbAePAMgawtSrhT9q9c1NDHIgH8Lb6aFW7_ZVtvNHJc2_hFNgfE0Yblj-a4ZfNG493ThkbFwPp8k/s200/HomemLuz.jpg" width="200" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">A sutileza destes temas nos deixa desarmados, nem sempre a analogia basta para convencer. No entanto, a própria Ciência começa a investigar as estruturas da mente e da consciência, verdade que com limitações e reduzido à “formação” infantil. Contudo o ser humano pode realizar transformações posteriores nas suas energias, mas infelizmente a Ciência se coloca limites quando se trata de investigar estados-alterados-de-consciência e o trabalho criativo com energias metais ou espirituais. </span><span style="font-size: x-large;">Um dia, o construcionismo terá que enfrentar o desafio de compreender as transformações do desconstrucionismo. **** </span><br />
<span style="font-size: x-large;">Um aspecto das Filosofias do Tempo que incomoda a religião seria o seu suposto “determinismo”. Já para a Ciência, a pretensa causalidade astrológica lhe soa inverossímel. </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglqDrolHCkhZCzrTU8VxMSltdd9iHCPqiJwwsfn_S4G4U2lHdZCJ1gGYjkrmVVPp1mfCGBhS2Ik3tQjbE67wA4ElvDhx5KsY_zFeIrgEnwIzAtpckYZc2lcCUsLxnQuXHIsQOT5Buz1gk/s1600/adivinho.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglqDrolHCkhZCzrTU8VxMSltdd9iHCPqiJwwsfn_S4G4U2lHdZCJ1gGYjkrmVVPp1mfCGBhS2Ik3tQjbE67wA4ElvDhx5KsY_zFeIrgEnwIzAtpckYZc2lcCUsLxnQuXHIsQOT5Buz1gk/s200/adivinho.jpg" width="186" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">À primeira vista pode parecer espantoso e até soar a fetichismo, a possibilidade de oferecer padrões para a evolução das coisas, e ainda observar a exatidão dos fatos dentro das estruturais oferecidas. A ordenação das coisas numa ordem causal soa a “pensamento mágico” e a artifício. Porém, há que se considerar aqui duas coisas:</span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">1. As estruturas são necessidades cósmicas, não existe realidade que não tenha ciclos e etapas no seu desenvolvimento, desde uma pedra até uma galáxia. Ademais, as estruturas são variáveis, não existem padrões absolutos, apenas tendências múltiplas e gerais.</span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">2. As estruturas não determinam uma evolução: são os fatos deliberados que determinam um curso estruturado de evolução em vista. Assim, é o próprio livre-arbítrio que determina os padrões que devemos seguir –ressalvados é claro, aqueles limites históricos que possam recair sobre a nossa real liberdade de opções</span><span style="font-size: x-large;">.</span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">As diversas estruturas cronológicas existentes (sempre muito conectadas à geometria), se assemelham às camadas geológicas, e talvez aos extratos atmosféricas e oceânicos.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">A correlação dos fatos com as estruturas (das quais a astrologia é uma linguagem) representa aquilo que chamamos de “estradas da vida”. Quando escolhemos uma estrada de terra pedregosa e esburacada, somos forçados a andar bem mais lentamente, mas quando optamos por uma via expressa bem asfaltada podemos andar muito mais rápidos. O Budismo dramatiza isto através do símbolo do <i>Bhavachakra</i> ("Roda da Vida"), abaixo, com evidentes conexões astrológicas.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfLJfHxUbRJIg9iN4k0fzE3FYRlIrg6IcbKOUQM8iYZUWwTvvFyALRmo2Yymx_LK14On7NGKHpt6TD1w-xiBMSGzU0X6yt3hDBSeIWUGIlNjQ80XPHG8KQ6AU8eWlZAoYZWHwejbTRZWY/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfLJfHxUbRJIg9iN4k0fzE3FYRlIrg6IcbKOUQM8iYZUWwTvvFyALRmo2Yymx_LK14On7NGKHpt6TD1w-xiBMSGzU0X6yt3hDBSeIWUGIlNjQ80XPHG8KQ6AU8eWlZAoYZWHwejbTRZWY/s400/images.jpg" width="311" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: x-large;">Assim, existe uma relação causal entre o livre-arbítrio e os padrões-de-consciência. Nós sempre escolhemos a estrada-da-vida que queremos trilhar. As coisas não são exatamente determinadas, porém colhemos os frutos daquilo que semeamos. Os padrões que vivemos não nos determinam, nós mesmos os escolhemos. A estrutura que está por detrás de uma evolução não determinada esta evolução, antes pelo contrário. As estruturas são necessárias para o desenvolvimento das coisas.</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span>
<span style="font-size: x-large;"><b>Palavras Finais</b></span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br />Faz cerca de dez anos que viemos investigando, aprimorando e divulgando os temas da Sociologia Holística e Estrutural, e após escrever dezena de livros e artigos sobre o assunto, a presente matéria deve representar um marco no amadurecimento desta Sociologia do Novo Mundo, pela clareza e amplitude na exposição dos temas, pese representar quase apenas uma síntese didática de informações. Esta inédita abordagem estruturalista e epistemológica da transição planetária, pode trazer muitos esclarecimentos sobre as sociologias do último milênio e dos séculos ainda por vir, além de esclarecer os mecanismos que harmonizam os ciclos com a deliberação pessoal ou social. <br />Uma das coisas que habilita a Filosofia Perene a se apresentar como tal, é que ela trabalha com as eternas transformações das coisas, de modo que na administração do paradoxo ela conquista o seu equilíbrio. O Perenialismo pratica aparentemente uma Epistemologia-às-inversas. Ou seja, ao invés de buscar uma Filosofia da Ciência, dedica-se antes à Ciência da Filosofia. Muitos poderão entender, contudo, que no fundo se trata de uma só e única coisa. </span></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcSqVwwvk2ZRwP-dbK2NAWsDe42-bFRSn7Wdv1HZgsRFp97L8NDSHCveI__Ejk3o75gzPCqvHZQmUkATIUyk1Kms-j5__PL7wIHvdT1NfBJnxSC4EZ1xb5Mv6xWD4Zy0O8k2BDDm3CK-w/s1600/Desenho-da-Civilizacao-do-Rio-Nilo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcSqVwwvk2ZRwP-dbK2NAWsDe42-bFRSn7Wdv1HZgsRFp97L8NDSHCveI__Ejk3o75gzPCqvHZQmUkATIUyk1Kms-j5__PL7wIHvdT1NfBJnxSC4EZ1xb5Mv6xWD4Zy0O8k2BDDm3CK-w/s1600/Desenho-da-Civilizacao-do-Rio-Nilo.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Ou pelo menos, seriam aproximações realmente férteis capazes de mútuo reconhecimento e aceitação, já não irreconciliáveis, encerrando assim as divergências entre as disciplinas do céu e da terra, da consciência e da matéria –coisa para a qual as descobertas da Física Quântica abririam as portas, especialmente através do libertador “Princípio de Incerteza” pelo qual a luz pode ser vista seja como matéria densa (quantum, “corpúsculo”) ou como energia fluida (fóton, “onda”). Uma mesma pessoa seria capaz de obter esta dupla-percepção em momentos diferentes, de modo que na prática se encerra a porta divergecionista no conhecimento humano.<br />Houve tempos felizes do mundo, em que Ciência e Filosofia andavam perfeitamente unidas. Foi somente quando a superstição tomou conta do Conhecimento profundo, em função do afastamento da Sabedoria das Origens, é que começou a surgir a Ciência física para contrapor as crendices rasas e o fanatismo que as acompanhavam. Hoje ingressamos todavia nos tempos das Paralelas Cósmicas: a Era de Aquário.</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">* Estas variantes possuem bases matemáticas e também astronômicas, convertidas na <a href="http://revistaorion.blogspot.com/2010/05/os-cronocratores-senhores-do-espaco.html">Astrologia dos Cronocratores ou “Senhores do Tempo”</a>, através das conjunções entre Júpiter e Saturno. Nunca é demais dizer, contudo, que não existe uma influência planetária, mas apenas analogias entre as esferas, permitindo criar símbolos.</span><br />
<span style="font-size: large;">** Talvez se pudesse supor que o tema até se repita em algum nível em todos os milênios, posto que mil anos antes este processo também ocorreu em certa escala pela chegada dos chineses ao Golfo do México (assim como os Fenícios à América do Norte, em data mais recente), dando origem às Civilizações Meso-Americanas a partir da cultura Olmeca. Contudo, temos relacionado isto mais à necessidade da busca de novos territórios para a preservação das Tradições Prístinas, quando as antigas culturas começam a se afastar das próprias origens unificadas, razão pela qual este tipo de “interferência” culturais não envolve conquistas e sim benefícios, perfeitamente registrados nestas sociedades como a chegada de “deuses civilizadores”, não raro louros e barbados.</span><br />
<span style="font-size: large;">*** As pretensões milenaristas nazistas estavam alimentadas por certas informações e intuições, uma vez que contavam com algumas bênçãos culturais e sociais, porém altamente maculadas pelas distorções da época e até da sua região; simplesmente já não havia motivos para sonhar com um novo milenarismo europeu ou com um reforço do papel do Estado. A intervenção da “América” pode ter sido capital para evitar que as forças do Nacionalismo se apoderassem da Eurásia então, visando preservar, assegurar e impor as conquistas do Iluminismo mundo afora. Contudo, esta forma de imperialismo burguês tampouco serve para a evolução do todo, e assim como o marxismo ele tem os seus dias contados.<br />**** É bem como se houvesse tabus nesta esfera -quem sabe temores de encontrar Deus ou algo que justifique esta crença. Infelizmente a Ciência nem sempre está em busca da Verdade, sendo antes movida pela indústria, seja bélica ou capitalista.</span></div>
<div>
<br />
<span style="font-size: x-large;">Leia também</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><a href="http://teosofiacientifica.blogspot.com.ar/2013/10/estruturas-principais-da-raca-raiz.html">As Estruturas principais da Raça-raiz</a></span><br />
<span style="font-size: x-large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2010/05/parabola-do-elefante-e-o-calendario.html">A Parábola do Elefante e o calendário Social</a></span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">Assista ao video</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=ePFMi_tiD9I">As Grandes Transformações Planetárias</a></span><br />
<br />
<div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #f8e9bc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 15.3999996185303px; line-height: 21.5599994659424px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: white; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" /></a></div>
<div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: x-large;"><span style="color: white;">*</span><span style="color: white;"> </span><span style="color: black; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="http://agartha-anexos.blogspot.com.br/2015/05/sobre-luis-augusto-weber-salvi-laws.html">Luís A. W. Salvi</a> é </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" </span></span></i><i style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">voltada para a construção sócio-cultural das Américas</span></i><i><span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">.</span></span></i></div>
</div>
</div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Editorial Agartha: <a href="http://www.agartha.com.br/" style="text-decoration: none;">www.agartha.com.br</a></span></div>
</div>
</div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contatos: webersalvi@yahoo.com.br </span></div>
</div>
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957</span></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span></span></div>
</div>
<div style="margin: 0px;">
<div>
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/374034399385885/">CIDADE DA LUZ</a></span></span></div>
<div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div>
<div>
<a href="https://www.facebook.com/groups/maitreyasangha/"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">MAITREYA SANGHA</span></a></div>
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/518947954852504/">TEOSOFIA CIENTÍFICA</a></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/284188978364231/">ALMAS GÊMEAS</a></span><br />
<div>
</div>
</div>
</div>
<br /></div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-25253368691089042682015-05-03T07:02:00.001-07:002015-05-04T04:15:21.388-07:00A utopia do Socialismo Democrático e a busca de novos rumos <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSKQf5KiwpuGIe8ako6EFbCCAdMzYlZyZNR1w8gzwnyTjjoGzbJgry_KXAbqNBGe2HXZSUYeEuoDJa7UelySC9LmC9wSKC1bMrAyFVD_kCC1g_0Aaov8YcYVkog32r40j8WgTFwp3BDrA/s1600/burro-cenoura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSKQf5KiwpuGIe8ako6EFbCCAdMzYlZyZNR1w8gzwnyTjjoGzbJgry_KXAbqNBGe2HXZSUYeEuoDJa7UelySC9LmC9wSKC1bMrAyFVD_kCC1g_0Aaov8YcYVkog32r40j8WgTFwp3BDrA/s1600/burro-cenoura.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: x-large;">Muitas pessoas voltam hoje a alimentar a “fantasia” do Socialismo Democrático, depois que a União Soviética desapareceu de cena.<br />Porque isto seria uma “fantasia”? Simplesmente porque nunca aconteceu e nem poderá suceder.<br />Porque não poderá ocorrer? Apenas porque a democracia republicana é um sistema feito <i>pela </i>e <i>para</i> a burguesia. Ponto.<br />Se existe dúvida do que acontece, e se alguém não conhece ou perdeu a memória a respeito, podemos oferecer um banho gratuito de realidade. Bastaria mencionar todas as vezes em que os partidos socialistas chegaram perto ou ao poder para ver o que acontece -especialmente nos quintais dos impérios dir-se-ia. <br />E quando isto chega a vingar, pode-se ter certeza de que estes partidos não passam de nominalmente socialistas. Talvez o Partido dos Trabalhadores no Brasil seja um exemplo disto.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8ub580Kwa4n1Sa8psw0NmtF-JUW5rMSKzkyUYg_l_-6tszrQpPoBVuCVxdI3vu6SBya3QVh2192GeJtds_28HWG2CRua6YoYQSYjULAo5zGxf95adGx17IADgtVAN1EAkmfuSYEMgqFA/s1600/150129-Golpe.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8ub580Kwa4n1Sa8psw0NmtF-JUW5rMSKzkyUYg_l_-6tszrQpPoBVuCVxdI3vu6SBya3QVh2192GeJtds_28HWG2CRua6YoYQSYjULAo5zGxf95adGx17IADgtVAN1EAkmfuSYEMgqFA/s1600/150129-Golpe.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Sob a Guerra Fria ao menos o tratamento foi trágico, porém sem a URSS por detrás tudo pode ficar até mais relaxado, em compensação falta um importante suporte histórico para fortalecer as lutas do proletariado.<br />A democracia é um jogo permitido por ser conveniente, dando a ilusão da “liberdade”. “Deixem eles brincar de democracia, e se conseguirem eleger alguém muito de esquerda, damos um cheque-mate imposto a ferro-e-fogo.” Ou será que alguém ainda não sabe disto? Então para que então insistir na brincadeira?!? <br />Errar é humano, sim, mas persistir no erro é burrice. Depois da Guerra fria, o capitalismo relaxou. O grande perigo havia passado, agora era só enfrentar de guarda baixa os desmandos políticos das “esquerdinhas” divididas.* </span><span style="font-size: x-large;"><br /></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGKWbYu-t-B9KiCojYM_8tOkiCd2pVwqoDaKIAEy7mvRwNu2zE3eOqIgx_I8vPdKdpIE_t40cfoAo4IERAD6wUIbn5wxawIpb1d3F1NxALSepZvGBRmSr6GlauWzHp0qeP3amln7hUOtQ/s1600/bolsafamilia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGKWbYu-t-B9KiCojYM_8tOkiCd2pVwqoDaKIAEy7mvRwNu2zE3eOqIgx_I8vPdKdpIE_t40cfoAo4IERAD6wUIbn5wxawIpb1d3F1NxALSepZvGBRmSr6GlauWzHp0qeP3amln7hUOtQ/s1600/bolsafamilia.jpg" width="320" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">Aquilo que o socialismo democrático pode esperar, é aquilo que vemos no Brasil hoje: uma tremenda fraude populista! Usando a máquina estatal para construir o seu projeto-de-poder particular e estritamente partidário, ao invés de colocar o povo para fazer as mudanças estruturais necessárias. <br />Na verdade, estes problemas podem se afigurar ainda mais sérios e complexos naquelas nações consideradas “estratégicas”...<br /><br /><b>O problema das “Nações estratégicas” </b><br /><br />São considerados países estratégicos pelo imperialismo aqueles situados em locais geográficos especiais ou dotados de situações econômicas privilegiadas, ou mesmo ambas as coisas. Alguns deles são historicamente evidentes, e o trato que recebem pode se adaptar caso a caso. <br />Quando os países não possuem tradição democrática, como é comum no Oriente, a monarquia ou a ditadura é ali mantida indefinidamente. São os casos do Egito e da Arábia Saudita, por razões econômicas e geopolíticas evidentes.</span><span style="font-size: x-large;"><br /></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjifod3i_44ATQwf2hiHpSgztkFXgyVzOSBHty7sxlLHrv9wW5xGUj0x32lVU0WQ2KL35sqbI3AHf36dS-MHPJsg_WGH9WncTrebvdHeepS88fTkLK2dpvQiErXGoZHOqEAsH8DEkRTyB8/s1600/chragelatuff_condor_120919_latuff.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjifod3i_44ATQwf2hiHpSgztkFXgyVzOSBHty7sxlLHrv9wW5xGUj0x32lVU0WQ2KL35sqbI3AHf36dS-MHPJsg_WGH9WncTrebvdHeepS88fTkLK2dpvQiErXGoZHOqEAsH8DEkRTyB8/s1600/chragelatuff_condor_120919_latuff.jpg" width="320" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">E caso estes países tenham “avançado” para a república, coisa mais comum no Ocidente -estamos falando é claro das chamadas “nações periféricas”-, se implantam ditaduras provisórias visando desmobilizar as forças revolucionárias, para logo reimplantar democracias domesticadas, comprometidas e corrompidas. Um dos grandes exemplos disto é o Brasil.<br />Por que razão o Brasil foi afinal o primeiro país do Cone-Sul a sofrer um golpe militar? Por ser altamente estratégico e, ademais, muito disperso e desorganizado -“povo cordato e malemolente”- para aquilo que necessita, até em função do seu tamanho. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg98gaHg3v8xjNXqrT2m53l_o1tD9vmGdVUtWRUZgV4BLMo5qZqKNFAqRrWJXN7WA35HRC0eXod37-tykoi4Yi5BRvxjImgi47e9_WI4rSRrbnOfgOyq-706XKWTAxmzFdNYhyphenhyphenlmt6utpg/s1600/Is_this_tomorrow.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg98gaHg3v8xjNXqrT2m53l_o1tD9vmGdVUtWRUZgV4BLMo5qZqKNFAqRrWJXN7WA35HRC0eXod37-tykoi4Yi5BRvxjImgi47e9_WI4rSRrbnOfgOyq-706XKWTAxmzFdNYhyphenhyphenlmt6utpg/s1600/Is_this_tomorrow.jpg" width="219" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Ora, o Brasil pode ser comparado a uma grande baleia, ou seja, uma presa fácil e farta. Caso o Brasil não estivesse dominado, os países vizinhos tampouco poderiam ter sido. E pelo fato do Brasil estar dominado, o trato com estes países muito politizados pode ter sido altamente cruel. Por ser assim estratégico e não oferecer maior resistência, o Brasil mesmo sofreu uma ditadura de longo prazo, dando a ilusão do quadro haver sido menos incisivo.<br />Um país estratégico é uma nação-ponte, e o inimigo se valeu disto para a sua conquista geral. Uma após outra caíram as nações vizinhas, que hoje ainda tentam se reconhecer entre si... Para isto os norte-americanos trataram ante de tudo o mais de investir dentro do Brasil num longo e intenso processo de doutrinação capitalista, visando criar o alarmismo “anti-comunista” através de propaganda mentirosa à moda nazista.</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6thZ1syvacZ9f856uj3Vs369_Fb_Y3Dgo1NWGb2fM7iw7LY2HNEEuBLpMT1_o12nuaEfa-Jbnd2a9hQFBm5MGCWL4fWyFBuNuP5HmL3oRg8xRlPqz9zUVqcwc7mRjfTpVH-Gu0BLl9p4/s1600/Castelobranco.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6thZ1syvacZ9f856uj3Vs369_Fb_Y3Dgo1NWGb2fM7iw7LY2HNEEuBLpMT1_o12nuaEfa-Jbnd2a9hQFBm5MGCWL4fWyFBuNuP5HmL3oRg8xRlPqz9zUVqcwc7mRjfTpVH-Gu0BLl9p4/s1600/Castelobranco.jpg" width="214" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">H. Castelo Branco</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">Os países-chaves podem receber golpes militares com luvas-de-pelica -a chamada “Ditabranda”. Que é branda apenas na aparência. Ao invés de ser como uma enfermidade aguda devastadora, se aparenta a uma enfermidade crônica, longa e profunda, daquele tipo que não extirpa mas muda a vida das pessoas. <br />A democracia por si só já mascara, para diferenciar do regime colonial aberto e dar ilusão de liberdade e avanço social ao povo. Temos então ditaduras disfarçadas de democracia, onde os ditadores se vestem como civis, toleram bi-partidarismos à moda da Metrópole imperial, e até mantém eleições simbólicas diretas ou indiretas. <br />As massas acomodadas, que sempre se contentam com pouco e não tem muito discernimento, se sentem satisfeitas –após uma boa dose de doutrinação alarmista anti-comunista, é claro. <br /><br /><b>Novas políticas na Europa –um modelo possível?</b></span><br />
<span style="font-size: x-large;"><b><br /></b></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO3330SqMgi4gZ8dIGkPWfX6g3PcXdglnGdnckokk9Mlf-Kv_kOXhHRpU8cBP12GUlpoYQ1q_OMGHxWaA8rFlb_Jf0zZrkGc5IyfLG-FdqdhyphenhyphenW4m6forinFvVGnJWQ8jFBBnX33f89sMs/s1600/10931109_883270931729736_8234509703090931927_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO3330SqMgi4gZ8dIGkPWfX6g3PcXdglnGdnckokk9Mlf-Kv_kOXhHRpU8cBP12GUlpoYQ1q_OMGHxWaA8rFlb_Jf0zZrkGc5IyfLG-FdqdhyphenhyphenW4m6forinFvVGnJWQ8jFBBnX33f89sMs/s1600/10931109_883270931729736_8234509703090931927_n.jpg" width="320" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">Algumas pessoas sonham com achar modelos para o Terceiro Mundo nos países mais pobres da Europa ocidental, e que sofrem dificuldades para se manter dentro da chamada “Zona do Euro”. <br />A Europa está em ebulição. A tentativa de aproximar as nações fez acentuar as suas diferenças. Ocorre que, como sucede nas Américas, existe uma Europa dividida pela questão religiosa. Sempre tivemos a íntima opinião de que aquilo que realmente conta nas relações internacionais é a religião – ou a falta dela. É a coisa mais profunda que existe no ser humano, aquilo que ressalta quando tudo o mais perece. Por incrível que pareça, esta situação estaria forte ainda hoje no seio da própria Europa...</span><br />
<span style="font-size: x-large;">De certa forma, o neo-colonialismo foi uma revanche amarga do colonialismo, quase uma pauta histórica capitalista contra as iniciativas da Igreja. A Igreja favorecera os reinos católicos no Renascimento, e depois o Iluminismo começou um processo de derrubada dos regimes coloniais ibéricos para implantar o neo-colonialismo modernista sob um frágil verniz humanista. Estes novos países são aqueles que ficaram de fora do Mundo Desenvolvido, atados ao servilismo econômico.</span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3xaunZwNq8mK9awpBAUaxgH2HZtyvChD3gP5i3XltV8lz_bggEp2Pn7_TW1fgiJCf8zvP19k4sEAjEFkCpmriUaxJrV08MEHY0APsfEkAnvNFal1pASq_Jo6dc-BnhsSGpZ95qTLV4uI/s1600/Cantino_Planisphere.jpg" imageanchor="1" style="font-size: xx-large; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3xaunZwNq8mK9awpBAUaxgH2HZtyvChD3gP5i3XltV8lz_bggEp2Pn7_TW1fgiJCf8zvP19k4sEAjEFkCpmriUaxJrV08MEHY0APsfEkAnvNFal1pASq_Jo6dc-BnhsSGpZ95qTLV4uI/s1600/Cantino_Planisphere.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">O Tratado de Tordesilhas</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">Hoje numa Europa que busca unificação, as diferenças entre as nações traduzem ainda as velhas mazelas religiosas. Será casual que as nações problematizadas –Portugal, Espanha e Grécia- sejam justamente aquelas que ficaram fora do revisionismo da Reforma?<br />Não vamos entrar na tese de Max Weber sobre a Teologia protestante da Prosperidade, que até pode ter algum fundamento, porque quase bastaria uma explicação no preconceito e na velha exploração do “diferente”.</span><br />
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwYl33xlrCa_iCs9X0i743phyk9XZ3U5asdLC6e0vRiipkJLfXk1qLVSeTliZeHhncC1IerAWYbGzuwEU6wOY885lBjyn5wnz_OaokH8CelOtd4EF9jpEviMjb0bf3mZmDcXcJRz82bJs/s1600/img.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; font-size: xx-large; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwYl33xlrCa_iCs9X0i743phyk9XZ3U5asdLC6e0vRiipkJLfXk1qLVSeTliZeHhncC1IerAWYbGzuwEU6wOY885lBjyn5wnz_OaokH8CelOtd4EF9jpEviMjb0bf3mZmDcXcJRz82bJs/s1600/img.JPG" width="320" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Em data mais recente, o marxismo atuou</span></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">especialmente pela independência de regiões diretamente colonizadas por católicos e por protestantes. É a presença da terceira “religião” imperial que domina no Mundo contemporâneo. Isto é suficiente para entender as bases históricas da crise européia.<br />Voltando às comparações, é fato que existem semelhanças históricas entre o Brasil e estes países, nada casuais inclusive, tal como terem sido estes às vezes a fonte do colonialismo da América Latina; porém, estes países ainda são Europeus. <br />Porque não somos a Grécia (ou Portugal ou Espanha)? Enumeremos: 1. Não somos um país pequeno; 2. Não somos um país pobre; 3. Não somos um país europeu; 4. Não somos um país culto; 5. Não somos um país com importância histórica.<br />E o que temos em comum com a Grécia, Portugal e Espanha? Não somos um país de base protestante –que é uma essência capitalista. E uma diferença importante: a Grécia é berço da civilização ocidental, mas nós nada disto ainda –para não dizer quintal especial do Império. <br />A Europa ainda irá acabar encontrando o seu caminho. Mas, e nós?<br /><br /><b>A Terceira Via da Ascensão Social: a chave cultural</b></span></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0q94JK8qrXB7NzRSMENfPVfaB0LGj8IYTEXdXEklwvoTe7wEzG4V04yDHeo9D1g2aPlm1g4SRS9Vj0YZAJbXCSszNc5HGXmaaq1b4FCz7rS3IOQenjdCgk0m5edYukIB23ls3eH46lJ0/s1600/download+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0q94JK8qrXB7NzRSMENfPVfaB0LGj8IYTEXdXEklwvoTe7wEzG4V04yDHeo9D1g2aPlm1g4SRS9Vj0YZAJbXCSszNc5HGXmaaq1b4FCz7rS3IOQenjdCgk0m5edYukIB23ls3eH46lJ0/s1600/download+(1).jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Em função de nossas críticas às esperanças de alcançar o socialismo pelas vias democráticas, talvez o leitor possa achar que estamos propugnando um Socialismo autoritário à moda marxista. Nada disto, esta seria apenas uma outra forma de ilusão e o seu tempo também já passou, sobretudo após a queda do Muro de Berlim. </span></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">No cadinho atual das transformações ideológicas vemos naturalmente misturas improváveis e contradições insuspeitas, além é claro da insistência utópica em modelos falidos e demagógicos. </span><span style="font-size: x-large;">Tudo isto está fadado ao fracasso e sucumbirá inexoravelmente ante as forças da situação, especialmente quando estas “novas ideias” se arvoram em aventuras eleitoreiras sem consistência ideológica ou bases sociais sérias, assim como sem poder de barganha nem estruturas econômicas independentes. </span><br />
<span style="font-size: x-large;">Hoje o ambientalismo tem sido visto como uma nova grande causa de oposição ao capitalismo, e naturalmente ele tem se associado ao socialismo. Porém, a rigor isto nem sempre ajuda, o meio-ambiente ainda soa a coisa distante para muita gente. </span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNKlim0tGUuB9_jy2axbNcw-Hxr-BJUoHjc3JtLLvW396RqEZgQ5sdf5zkmKM2DwKnOhOvvq90PwvxEBUZgGynkgw5Ey1H_1JoXwSMdFi83c-talj_6DUwVovoSVd-sBywSeT9YetONSU/s1600/fisica-quantica.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNKlim0tGUuB9_jy2axbNcw-Hxr-BJUoHjc3JtLLvW396RqEZgQ5sdf5zkmKM2DwKnOhOvvq90PwvxEBUZgGynkgw5Ey1H_1JoXwSMdFi83c-talj_6DUwVovoSVd-sBywSeT9YetONSU/s1600/fisica-quantica.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Tais coisas evocam amiúde velhas fórmulas, mas de nada adianta apenas mudar as metas e preservar os meios. A Ciência também mudou e a humanidade necessita atualizar os seus paradigmas sociais. Para vivenciar as realidades quânticas, é preciso um incremento de consciência, coisa para a qual antigos saberes espirituais sempre têm muito a auxiliar. A qualidade-de-vida do ambientalismo apenas complementa estas aspirações.<br />Eis que as coisas cresceram muito sob “o reino da quantidade”, cresceram tanto que não podemos mais pensar em solucionar seus tantos problemas, o sistema é como um moribundo no qual não se tem nada mais a investir. Resta apenas lhe dar a extrema unção.<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBKEyk0FneVGM-gjAVFFeuHC5hTmbOo5jSR1l-bJvOpipV9E3zywIIoUwyUF_0V1y3uivz9yGkfPVbrcotzBE17XgAR77YkFc7oX8Ny0NtuLj4SyHv1Lj7AGdUKjNX2fThZR3PLb08GIA/s1600/New_Harmony_by_F._Bate_(View_of_a_Community%2C_as_proposed_by_Robert_Owen)_printed_1838.jpg" imageanchor="1" style="font-size: medium; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBKEyk0FneVGM-gjAVFFeuHC5hTmbOo5jSR1l-bJvOpipV9E3zywIIoUwyUF_0V1y3uivz9yGkfPVbrcotzBE17XgAR77YkFc7oX8Ny0NtuLj4SyHv1Lj7AGdUKjNX2fThZR3PLb08GIA/s1600/New_Harmony_by_F._Bate_(View_of_a_Community%2C_as_proposed_by_Robert_Owen)_printed_1838.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><span style="font-size: large;">“New Harmony”, por F. Bate, 1838, a proposta de Robert Owen</span></td></tr>
</tbody></table>
</span></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">É hora de reinventar as coisas -ao menos se queremos realmente fazer alguma coisa pelo mundo e por nós mesmos. A etapa atual de evolução sócio-cultural demanda empregar voluntariamente os recursos acumulados pelas próprias pessoas –recursos de toda a natureza- para criar novas estruturas sociais, tendo a educação sempre como a Meta maior. Este é o processo natural das sociedades-em-construção, onde a revolução e a luta-de-classes são não somente impossíveis como também contraprodutivas.</span><br />
<div>
<span style="font-size: x-large;">Marx rotulou de “utópicas” as propostas socialistas de Owens e Fourier (e sobretudo as de “seus seguidores”), baseadas na boa-vontade de certo “patronato esclarecido”, posto que “para dar realidade a todos esses castelos no ar, veem-se obrigados a apelar para os bons sentimentos e os cofres dos filantropos burgueses. Pouco a pouco, caem na categoria dos socialistas reacionários ou conservadores” (“Manifesto Comunista”). </span><br />
<span style="font-size: x-large;">Contudo, as outras duas fórmulas que são eleições e revoluções também se afiguram hoje como utópicas. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAEs7cB1EuOvQH_WfnAw9p4pShcI0OIiFwaqw6DfOYK7q3LhvbEWwqtakExMa0H4UbYhyphenhyphenmZhNbfK24ijDs0JnO2xyG8SuEOX-EN0yudBr9l6Zr4_lWZoO39_gKvK6HqoFssQ6HECznH3c/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAEs7cB1EuOvQH_WfnAw9p4pShcI0OIiFwaqw6DfOYK7q3LhvbEWwqtakExMa0H4UbYhyphenhyphenmZhNbfK24ijDs0JnO2xyG8SuEOX-EN0yudBr9l6Zr4_lWZoO39_gKvK6HqoFssQ6HECznH3c/s1600/images+(1).jpg" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Não obstante, este chamado <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/micropoliticas-e-o-resgate-do.html">“Socialismo utópico” pode ser distinto da filantropia.</a> Ao que parece, Marx ainda distingue estes primeiros socialistas dos reformistas: <i>“Desse modo, os owenistas, na Inglaterra, e os fourieristas, na França, reagem respectivamente contra os cartistas e os reformistas.”</i> (op. cit.) “Cartistas” são basicamente sufragistas e os “reformistas” são institucionalistas e legislistas. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Reformismo">Citemos, não obstante</a>:<br /><i>“Ideias reformistas são muitas vezes baseadas em liberalismo, embora possam estar enraizadas em socialistas (especificamente, sociais-democráticos) ou conceitos religiosos. Algumas dependem da transformação pessoal, outras dependem de pequenas mudanças coletivas, tais como roda de fiar de Mahatma Gandhi e a economia da aldeia autossustentável, como um modo de mudança social.” </i><br />Então –para separar aqui “o joio e o trigo”- existem dois vieses reformistas: um burguês e de base mais econômica (“liberais”), e outro “socialista” (não necessariamente a social-democracia, a nosso ver) e de base mais cultural (“conservador”, no dizer de Marx –aristocrático, quiçá). Neste último se incluem, pois, o ofício tradicional (à moda gandhiana) e os “laboratórios sociais” de traços comunitários (<i>ashrams</i>, comunas, falanstérios, etc.).</span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiILi8Hnre2R3viuq-BrOVJ4kKi0Wb2f6QbBeCLDyLsjXcueL4Zx9oyDBSaInObRCy7GuEdaFNDkQOHuiUyTBv5zNKY6D3yeXboa63mvzcKgsjUe0MJl3xdU-lxKgfDACRT4RGC-_qQzoo/s1600/classe_media.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiILi8Hnre2R3viuq-BrOVJ4kKi0Wb2f6QbBeCLDyLsjXcueL4Zx9oyDBSaInObRCy7GuEdaFNDkQOHuiUyTBv5zNKY6D3yeXboa63mvzcKgsjUe0MJl3xdU-lxKgfDACRT4RGC-_qQzoo/s1600/classe_media.jpg" width="236" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">A mobilidade social já havia sido proposta por Hegel e muitos outros sociólogos, e integra a agenda dos países capitalistas. Porém, por regra no capitalismo a prioridade é econômica e a cultura lhe fica subordinada, pois sua meta é a inserção e a produtividade. Contudo, é possível organizar sociedades mais inteiramente baseadas em metas culturais, como foi praxe em quase toda a Antiguidade da civilização! Para isto, porém, há que buscar uma ruptura no espaço-tempo: mais que quantidade, cultura é qualidade. Mesmo que se inclua elementos da modernidade, a reambientação é necessária se queremos resultados palpáveis. A verdadeira meta é a educação permanente ou vitalícia das novas sociedades, visando implantar efetivamente um novo modelo de humanidade.</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span><b style="font-size: xx-large;">Do “conservador” ao “inovador”: a edificação do Novo Mundo!</b><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaMg9YEARFUbzuXNcIzzV-pEODBJs-ofPkJkUED9szargozzfoTCPSXizqIEB6A3F7vgpjx55Zzmfx3-bw504XACj3ZZT4P70AVDRuyiYg_HqFLfI9eGVEVu8BSE3cAAr9XFT-iuHxQ54/s1600/images+(2).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaMg9YEARFUbzuXNcIzzV-pEODBJs-ofPkJkUED9szargozzfoTCPSXizqIEB6A3F7vgpjx55Zzmfx3-bw504XACj3ZZT4P70AVDRuyiYg_HqFLfI9eGVEVu8BSE3cAAr9XFT-iuHxQ54/s1600/images+(2).jpg" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Aquilo que necessitamos realmente hoje é de uma agenda reformista alternativa muito bem construída e definida, até como única forma de suplantar o grande fosso ideológico produzido pelas ditaduras no Terceiro Mundo. Vimos que para isto o mecenismo consciente à maneira aristocrática ou “conservadora” pode ser fundamental num primeiro momento. <br />As riquezas de um Renascimento mercantilista habilitou o clero e a aristocracia européia à prática de um mecenismo cultural que privilegiou as artes, originando palácios e faustos inauditos, assim como artes públicas consideráveis. Contudo, além de uma desnecessária ostentação, temos no fundo disto um quadro degenerativo: colonialismo e até escravagismo. </span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqP_Lzo7qPClK1VhWRn5Hc9J5LuljQAzJxl6g_OeFNICgpqnVAFwGbEUzK-q4ulf7yifLJj_JzpM3W5SbXkOwgMyJx7a6s_sJ3TtPjWdGv4xeoaZpQP9sx_SBYIq7JQHNlGzuE7c1r_E0/s1600/images+(3).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqP_Lzo7qPClK1VhWRn5Hc9J5LuljQAzJxl6g_OeFNICgpqnVAFwGbEUzK-q4ulf7yifLJj_JzpM3W5SbXkOwgMyJx7a6s_sJ3TtPjWdGv4xeoaZpQP9sx_SBYIq7JQHNlGzuE7c1r_E0/s1600/images+(3).jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Templo Positivista, Porto Alegre</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">É preciso ir além das vitrines panfletárias e difundir a cultura real entre a população: a verdadeira cultura é interior, pela ampliação da consciência social e espiritual. <br />A burguesia quis mudar isto através do capitalismo e, é claro, da república, juntamente com a Reforma protestante. Porém as coisas apenas melhoraram: neo-colonialismo e servilismo. A concentração de riqueza não diminuiu, apenas surgiu uma classe média mais forte, porém a população aumentou demais e a miséria seguiu grassando. Inspirado pelo Iluminismo, o Positivismo ainda deu certa aura de nobreza às aspirações da burguesia. Na espiritualidade se rompeu com as liturgias e as demagogias, às vezes até além da conta, implantando a religiosidade secularizada, sempre de duvidoso profissionalismo.</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEr3_rz1S76YWzowrpsDgtkZWKi1LqP7FfnFGsv9r_WwT2aF38CsOTIH88wBeH0rec43shFhuBVcoDz3B_cHTEak68HTggiK5QR_c3JVj6lAjTZR09Bpnq6KWD0MFPF1sXrrwJ5-AHCfo/s1600/b80c85a8-7a93-405f-8c65-caf418805d0d.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEr3_rz1S76YWzowrpsDgtkZWKi1LqP7FfnFGsv9r_WwT2aF38CsOTIH88wBeH0rec43shFhuBVcoDz3B_cHTEak68HTggiK5QR_c3JVj6lAjTZR09Bpnq6KWD0MFPF1sXrrwJ5-AHCfo/s1600/b80c85a8-7a93-405f-8c65-caf418805d0d.jpeg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">"O Leviatan", de Hobbes</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">Logo vieram porém os comunistas, buscando “socializar as riquezas” em definitivo. Inspirados nos sucessos da própria burguesia, entenderam que a revolução –isto é, a violência- seria o caminho, porém através da ditadura -o que é apenas uma nova forma de fazer ressurgir o absolutismo-</span><span style="font-size: x-large;">, e depois supostamente a “superação do Estado e das classes sociais”.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: x-large;">Em paralelo a isto, no mundo colonial, o Nacionalismo independentista que surgira muitas vezes sob inspiração ou o apoio da burguesia internacional, adquiria cores próprias com vocação socialista não-radical. A luta contra o colonialismo foi a grande palma desta doutrina, permitindo contornar a desgraça da luta-de-classes que desagrega as sociedades.</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibkbIpAj1TSrAP-Y_nsh0Rp-d215aZwBZXFoAaScBuN0pCPyP033uxtCP7NH9JnJDE7to5duuRW-SnY1Q8oIjDUcZ7OvB7IH0NT1_ATbSnNvRzkHJAcJx3uqpUxoApvwYaAPF75q_yais/s1600/download+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibkbIpAj1TSrAP-Y_nsh0Rp-d215aZwBZXFoAaScBuN0pCPyP033uxtCP7NH9JnJDE7to5duuRW-SnY1Q8oIjDUcZ7OvB7IH0NT1_ATbSnNvRzkHJAcJx3uqpUxoApvwYaAPF75q_yais/s1600/download+(1).jpg" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">A grande burguesia, é claro, não tardou a dar a resposta a tudo isto, através da “contra-revolução” ou até mediante o golpismo “preventivo”.** A Guerra Fria dominou a segunda metade do Século XX, com terríveis consequências para o mundo, uma vez que a corrida armamentista iniciada na Segunda Guerra não pode esmorecer sob a manutenção dos conflitos ideológicos globais, coisa que durou até o fim da URSS. Tudo isto também se voltou em bloco contra o Nacionalismo mundial, o adversário comum da Grande Guerra, levando a um vazio ideológico dramático nestas sociedades emergentes.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWK1onfKVKMOhgecPArRDUgXY3dBQ938_k3dlxjBh81XKApDr-s_t0WicPEeZv2TAT-_W-AhCRQgkled3M7P8H8599lUPg3AtFwhSn491ZyeEZUlESA-WOJbqZCQALZJTzMMf-m0nLq58/s1600/ph_8cruz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWK1onfKVKMOhgecPArRDUgXY3dBQ938_k3dlxjBh81XKApDr-s_t0WicPEeZv2TAT-_W-AhCRQgkled3M7P8H8599lUPg3AtFwhSn491ZyeEZUlESA-WOJbqZCQALZJTzMMf-m0nLq58/s1600/ph_8cruz.jpg" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">O mundo aguarda hoje pois uma nova página social. Talvez um resgate e o aprofundamento de vias antes incompreendidas possa enriquecer estes diálogos.</span> <span style="font-size: x-large;">Se no Velho Mundo a aristocracia e o clero já foram poderes, no Novo Mundo eles ainda são apenas latências, necessário todavia de florescer para construir o seu completo edifício social. Soa muito cômodo criticar as classes idealistas quando se recebeu delas toda uma herança social e cultural e se conta com alternativas econômicas. Fazer o mesmo porém numa sociedade em construção, seria o <a href="http://filosofiaperene1.blogspot.com.br/2015/02/o-frankenstein-ideologico-colonialismo.html">mais puro atestado de alienação ideológica</a>. Esta confusão deriva em grande parte do trato ambíguo dado pelas esquerdas ao tema da colonização, à qual o marxismo pouca importância dá –além, é claro, do próprio “materialismo histórico” destas ideologias. </span><span style="font-size: x-large;">Milton Santos identificou este problema: “A força da alienação vem dessa fragilidade dos indivíduos que apenas conseguem identificar o que os separa e não o que os une.”</span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwq-xKse6W3VZjepL2Izcnf5qLv4tan5azQ1_Ix5zx2oYFEiuM1bxN9Z01aHliFWT4FhiPAFdXYNk8Oc5uR6chctBYzsszA9iLDWzYy8rbmEqiZRjC17QLS-_DsU1O5dEpOUYThxEWIc4/s1600/o-que-foi-o-ciclo-do-cafeporti%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwq-xKse6W3VZjepL2Izcnf5qLv4tan5azQ1_Ix5zx2oYFEiuM1bxN9Z01aHliFWT4FhiPAFdXYNk8Oc5uR6chctBYzsszA9iLDWzYy8rbmEqiZRjC17QLS-_DsU1O5dEpOUYThxEWIc4/s1600/o-que-foi-o-ciclo-do-cafeporti%5B1%5D.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">o trabalho colonial</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">A Eurásia possui uma rica herança religiosa e aristocrática para nutrir a sua alma. Porém, não basta exportar estes elementos através de um processo colonizador. Mesmo podendo se inspirar no Velho para aquilo que possa necessitar, um Novo Mundo demanda as suas próprias versões das coisas da alma e do espírito, devidamente depuradas e identitárias.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">As pessoas ironizam as tradições antigas que falam que o mundo começou há cinco mil anos, mas alguns conhecem o simbolismo contido nisto. Porém, atualmente as pessoas de “ciência” pensam na prática que o mundo começou há 200 anos, na Revolução Francesa. Assim não tem nada que funcione! É muita presunção da parte dos “modernistas”. Um Novo Mundo não pode jamais alimentar este tipo de miopia histórica.</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Caberia analisar pois o termo “conservador”. No Velho Mundo existe aquilo tudo que se criou e que queira conservar, basicamente pautado por valores, além amiúde, é claro, de “privilégios” adquiridos ou impostos. No Novo Mundo, o conservadorismo acaba basicamente atrelado ao patriarcado colonial e, logo, à burguesia emergente, representando, portanto, apenas um êmulo de conservação, destinado mais a preservar as aparências, e até simular uma fachada de moral e ordem diante de eventuais oponentes, especialmente as próprias populações nativas e os trabalhadores "incultos".<br />Em tese, os recursos da aristocracia e do clero se destinam à subsistência, uma vez que os seus valores não combinam com o comércio, contudo, se pode também computar excessos, afinal toda a acumulação costuma ser perniciosa. Outro problema foi a cristalização dinástica, que começou a tornar estas antigas classes austeras e disciplinadas em castas “humanas, demasiado humanas”.</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi069P7V4ymDYwTufkwGU4qxjhWAdCjovW6v-eX_pRtT5hAh0sbnAIDuwdQKBiv1hddPbGBCvK6BbTZ3CkquBV-4UjFdRqyXSw11SDNZTB3k8fdn94N9VqqXD70jgWjOvmLdIDm7nUDWAI/s1600/top10_castelos_10.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi069P7V4ymDYwTufkwGU4qxjhWAdCjovW6v-eX_pRtT5hAh0sbnAIDuwdQKBiv1hddPbGBCvK6BbTZ3CkquBV-4UjFdRqyXSw11SDNZTB3k8fdn94N9VqqXD70jgWjOvmLdIDm7nUDWAI/s1600/top10_castelos_10.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">castelo aristocrático</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">Estes “privilégios” apenas surgiram depois que um caldo-de-cultura alcançou se implementar, porém as suas bases são valores. A corrupção e a acomodação não são males ideológicos, e sim humanos. Para resolver isto, o ser humano necessita dar um outro passo, também tradicional, que é solicitar a assistência e orientação dos verdadeiros filósofos –termo que, vale lembrar, os alquimistas também adotaram para si, para denotar a faceta espiritual de suas investigações. <br />Aristocracia hoje é termo bastante diluído nas outras classes sociais, porém mantem-se viva por sua autêntica essência idealista. No Novo Mundo, está presente seminalmente no nacionalismo, no socialismo, no ambientalismo, no idealismo e na espiritualidade.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYPA0MgCA0yP6uiQzbtJblZ3Hzq72jUZOMnp1-qDmCqERw4cY7Iae6NUmfQ5YjAVVMsgywrGXcOrYM88vEHPk_sy5FJQAcSNhJlVL-hZF44TEySXm61ntkusEJ4xv-8R6TWoRcVB_NB3s/s1600/painel_nacoes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYPA0MgCA0yP6uiQzbtJblZ3Hzq72jUZOMnp1-qDmCqERw4cY7Iae6NUmfQ5YjAVVMsgywrGXcOrYM88vEHPk_sy5FJQAcSNhJlVL-hZF44TEySXm61ntkusEJ4xv-8R6TWoRcVB_NB3s/s1600/painel_nacoes.jpg" width="300" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="font-size: x-large;">Cabe aos verdadeiros idealistas organizarem um projeto-de-nação baseado nas verdades sociais do país e partir para o trabalho criativo. Nada disto significa porém um “abandonar o mundo”, apenas colocar o foco naquilo que realmente importa. O Parlamento segue a sua vida e os idealistas também necessitam ter lá as suas cadeiras para defender seus interesses, porém sem sucumbir às dinâmicas podres da política. </span><span style="font-size: x-large;">Com isto, apontamos para a importância da soma de recursos culturais, econômicos e institucionais. </span><span style="font-size: x-large;">É preciso voltar a <i>profissionalizar a atividade política</i> -como já dizia Platão e toda a sociologia holística havida antes dele-</span><span style="font-size: x-large;">, e tal coisa apenas existe para além dos interesses estritamente pessoais e através de valores cultivados.</span></div>
<span style="font-size: x-large;">Nós necessidades pois <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2010/05/parabola-do-elefante-e-o-calendario.html">terminar de construir estas novas estruturas sócio-culturais</a>, não exatamente os privilégios, mas a cultura em si. Afinal, aquilo que é considerado “conservação” no Velho Mundo ainda é apenas “inovação” no Novo Mundo!</span><br />
<br />
<i><span style="font-size: x-large;">Não nascemos para ser partidos!<br />Quem partiu a vida foram homens partidos<br />chamados burgueses para quem o homem é estômago;<br />Ou que não souberam ver a unidade das coisas<br />chamados materialistas para quem a vida é terrestre;<br />Ou que quiseram ver partida a humanidade<br />chamados imperialistas para quem a cultura é exploração.</span></i></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<i><span style="font-size: x-large;">Nascemos para ser completos</span></i></div>
<div>
<i><span style="font-size: x-large;">E para difundir a integridade nas coisas<br />Holisticamente, universalmente<br />Homens corpo-alma-espírito<br />Humanos céu-sociedade-terra<br />Seres livres multidimensionais!</span></i><br />
<br />
<span style="font-size: large;">* E foi o que deu. O grande temor histórico da Direita, Leonel Brizola, foi “tirado do páreo” pelo ambicioso Lula, apenas para perder em seguida para o fantoche direitista Collor de Mello. Depois ainda veio o renegado Fernando H. Cardoso, até que Lula conseguiu se eleger para trazer o seu governo absolutamente medíocre e impor a República do Populismo...</span><br />
<span style="font-size: large;">** Não mencionamos aqui que a Segunda Guerra Mundial também ocorreu a partir das iniciativas doentias e proselitistas do Nacionalismo europeu. A mistura de nacionalismo com imperialismo é uma verdadeira chaga ideológica, por isto não cabe a nações antigas fomentar o nacionalismo como doutrina social.</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Leia também<br /><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/a-invencao-da-esquerda-uma-ode-dialetica.html">A invenção da Esquerda: uma ode à Dialética</a><br /><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2010/05/vortice-alternativo-nova-esquerda.html">O mundo pós- Guerra Fria: os desafios da Nova Geração</a></span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Assista o vídeo<br /><a href="https://www.youtube.com/watch?v=MvmMzjW7ahU">A Revolução do Meio - a verdadeira construção social</a></span></div>
<div>
<div>
<div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<br />
<div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #f8e9bc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 15.3999996185303px; line-height: 21.5599994659424px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: white; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" /></a></div>
<div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<i><span style="font-size: x-large;"><span style="color: white;">*</span><span style="color: white;"> </span><span style="color: black; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="http://agartha-anexos.blogspot.com.br/2015/05/sobre-luis-augusto-weber-salvi-laws.html">Luís A. W. Salvi</a> é </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" </span></span></i><i style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">voltada para a construção sócio-cultural das Américas</span></i><i><span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">.</span></span></i></div>
</div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Editorial Agartha: <a href="http://www.agartha.com.br/" style="text-decoration: none;">www.agartha.com.br</a></span></div>
</div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contatos: webersalvi@yahoo.com.br </span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
</div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span></span></div>
</div>
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/374034399385885/">CIDADE DA LUZ</a></span></span></div>
<div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: left;">
<a href="https://www.facebook.com/groups/maitreyasangha/"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">MAITREYA SANGHA</span></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/518947954852504/">TEOSOFIA CIENTÍFICA</a></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/284188978364231/">ALMAS GÊMEAS</a></span><br />
<div>
<br /></div>
</div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin: 0cm 0cm 4.5pt; text-align: left;">
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-25266429017577153212015-04-30T07:01:00.002-07:002015-05-03T11:26:34.419-07:00O Anarco-Fundamentalismo e a superação do dogma ideológico<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGv_P4kGoKgGCJ0hQmevjCj_Rt91V9zOJiQabVDMqMhXZX_3j2PWis0EOpstTqIkOtjkDanxQdacXjJOxk1paLmLfoPGQa-R4O2yI5WfiqGGXr9l-X6utfSdJinQKEkbBEKrbeeyotcnk/s1600/rompendo-grilhoes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGv_P4kGoKgGCJ0hQmevjCj_Rt91V9zOJiQabVDMqMhXZX_3j2PWis0EOpstTqIkOtjkDanxQdacXjJOxk1paLmLfoPGQa-R4O2yI5WfiqGGXr9l-X6utfSdJinQKEkbBEKrbeeyotcnk/s1600/rompendo-grilhoes.jpg" height="203" width="400" /></a></div>
<br /></div>
<span style="font-size: x-large;">Fundamentalismo é o apego literal e acrítico às raízes doutrinais de um credo ou ideologia, sem maior capacidade de adaptação, interpretação ou flexibilização. Embora se costume hoje atribuir o tema à religião, sabidamente ele se estende a toda forma de doutrina.<br />O que seria, neste caso, um comportamento oposto ao fundamentalismo? Citemos:</span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;"><i>“Ao contrário do que se imagina, o anti-fundamentalismo não seria exatamente o liberalismo, e sim o modernismo. Ora, mesmo na espiritualidade se reconhece a necessidade da atualização das doutrinas, sem o que sequer seria possível vivenciar bem ideias que se originam necessariamente num dado contexto histórico. A maior prova disto seria, talvez, a própria doutrina hindu sobre o advento cíclico dos avatares.” </i></span><span style="font-size: x-large;">(<a href="http://religiaodavida.blogspot.com.br/2015/04/do-fundamentalismo-e-outros-desvios.html">“Do fundamentalismo e outros desvios”</a>, Salvi).</span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">Ora, se até mesmo as religiões, que seriam fundadas por figuras supostamente divinas detentoras de grande poder de síntese, recebem adaptações cíclicas e geográficas em várias escalas, que dizer de doutrinas elaboradas por filósofos de menor alcance e capacidade? É mais do que óbvio e ululante que estas visões-de-mundo necessitam ser sistematicamente adaptadas e também completadas com o passar dos tempos.</span><br />
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVZrnr99ruEkH62GOQN6sbvN8Oxl4vSCNsXvAnHz6gD111qV5PCYWGbqa76-cusm2d2SVB00L4rf6h_utaVQMvfYQ42EzVtwXKBDPNTcGL_To65Q3bu0I9MJd8o39mE7bPyMD5OF-ArGg/s1600/cansado2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVZrnr99ruEkH62GOQN6sbvN8Oxl4vSCNsXvAnHz6gD111qV5PCYWGbqa76-cusm2d2SVB00L4rf6h_utaVQMvfYQ42EzVtwXKBDPNTcGL_To65Q3bu0I9MJd8o39mE7bPyMD5OF-ArGg/s1600/cansado2.jpg" height="320" width="221" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">O comportamento “conservador” leva basicamente a tentar repetir modelos empregados na época da criação da doutrina –e cabe levar em conta que nisto se incluem também as doutrinas reformadas já em desuso ou naturalmente desviadas. Os desvios são comuns nas atitudes do leigo ou do falso-filósofo.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Como se manifesta, pois, o fundamentalismo anárquico? Ora, em função desta cegueira histórica, o fundamentalismo leva a atitudes radicais e extemporâneas. E como o anarquismo costuma ter muito mais a ver com o deixar-de-fazer-coisas (a própria palavra “anarquia” é em si uma negação de algo) do que com empreendimentos, então uma das formas mais notórias de expressão anarco-fundamentalista é, justamente, o nada-fazer...<br />Face as dificuldades de ter atitudes objetivas, o anarco-fundamentalista tem se convertido quase num simples “moralismo social”. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo_e_Marxismo">Citemos</a>:</span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;"><i>“O antropólogo anarquista David Graeber distinguiu as duas filosofias da seguinte forma: 1. O Marxismo tornou-se um discurso teórico ou analítico sobre a estratégia revolucionária. 2. O Anarquismo tornou-se um discurso ético sobre a prática revolucionária</i>” (“Do fundamentalismo e outros desvios”, Salvi).</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRJrR1EW43kfogum72wBZbFz9IbiiHb9MLRTX0ObkRK7mb7hqxzztQSMEIbDj105lWNG-fgc83F-mlB4JWUeypfkUUHlyd2KIuhcf_BYUVQaXJYpEPv4U24lNhxNtVvpYnoAseB_6i-uk/s1600/apontar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRJrR1EW43kfogum72wBZbFz9IbiiHb9MLRTX0ObkRK7mb7hqxzztQSMEIbDj105lWNG-fgc83F-mlB4JWUeypfkUUHlyd2KIuhcf_BYUVQaXJYpEPv4U24lNhxNtVvpYnoAseB_6i-uk/s1600/apontar.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Neste caso, estendemos o juízo-de-valores anarquista –e apesar do “libertarismo” comum nos anarquismos- para além da “prática revolucionária”, na medida em que o anarquista permanece quase meramente ao nível da crítica-de-costumes. E com isto ele se torna um expectante contumaz embora inconfesso, sobre um futuro hipotético quando as pessoas finalmente enxergarão as verdades iluminadas que ele hoje já percebe... Ou, como dizer de Maiakovski, “para o júbilo o planeta está imaturo”. </span><span style="font-size: x-large;">Não é curioso que justamente os anarquistas, tão prezadores da liberdade, se achem tão apegados à fórmulas históricas? </span><span style="font-size: x-large;">Isto se deve justamente à certa cristalização das ideias ainda no plano da teoria.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Neste sentido, não é somente a religião que pode ser um ópio –aliás, nem mesmo Mao Tsé Tung (ou qualquer outro socialista ou comunista) poderia dizer isto da religião se tivesse em mente as atitudes de um São Francisco de Assis! Neste aspecto, o anarquismo expectante acaba se tornando muito parecido às próprias religiões, justificando o trato que o “Manifesto Comunista” faz do tema como “seita”:</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><i>“(....) se, em muitos aspectos, os fundadores desses sistemas eram revolucionários, as seitas formadas por seus discípulos são sempre reacionárias, pois se aferram às velhas concepções de seus mestres apesar do ulterior desenvolvimento histórico...”</i><br />Naturalmente Marx puxava a sardinha para o seu assado, de todo modo o texto acima pinçado é válido. Os sonhos dogmáticos e os métodos estreitos dos anarquistas estão sempre tão longe da realidade atual, que ele praticamente desiste de atuar no mundo presente –como se a inação pudesse ajudar a construir qualquer futuro melhor!</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTGIRuI2jDyw25SOxVfIYEFJYSEYpO65z6bTMlskncHBlHKvNuFBb-lzsvu7OvFTLtX-lYjydRSYYiIa6uZWTd3SaMOlbF6JGrycO1LVJB2Qz_SPdpnuG_DthH_X6eb8c91yvMyh30FTg/s1600/A+liberdadeb.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTGIRuI2jDyw25SOxVfIYEFJYSEYpO65z6bTMlskncHBlHKvNuFBb-lzsvu7OvFTLtX-lYjydRSYYiIa6uZWTd3SaMOlbF6JGrycO1LVJB2Qz_SPdpnuG_DthH_X6eb8c91yvMyh30FTg/s1600/A+liberdadeb.jpg" height="320" width="230" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Umas das tantas dificuldades está em que o anarquista não consegue unir-se como “classe”. Por sua própria natureza, o anarquismo é uma filosofia que supera qualquer outra em número de correntes, e estas não têm a vocação de “classe”. Não obstante, muitas correntes aderem a ideologias afins, vendo nisto um movimento em direção ao seu próprio ideal. Historicamente, contudo, isto tem sido bastante complicado, porque as outras ideologias nunca são totalmente contra o Estado, e as mais próximas disto são afins ao Capitalismo.<br />Muitos anarquistas lutaram contra os marxistas na Revolução de 1917, mas quem pode garantir hoje que a doutrina marxista do pós-socialismo (ou comunismo-sem-Estado) não representasse também uma forma de dividir os anarquistas para cooptar as simpatias de alguns? Nós também defendemos a mudança “por etapas”, porém há que ver o tamanho das contradições (se existem), pois há “formas e formas” de fazer isto. Usar as armas do velho sempre é coisa bastante controversa.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii01qi__XCSWBjQSd21UCZ3datMG3LJy-0pu1rIpAm5t_rSXXWHgkNexXkFCkXm_ieIhmdjNsNcbpV77I_Hejdg4UQBUpwnuGEBzpWC93ePfJiard-FnenDvHCCcjhxqtJRFwvu44qRAM/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii01qi__XCSWBjQSd21UCZ3datMG3LJy-0pu1rIpAm5t_rSXXWHgkNexXkFCkXm_ieIhmdjNsNcbpV77I_Hejdg4UQBUpwnuGEBzpWC93ePfJiard-FnenDvHCCcjhxqtJRFwvu44qRAM/s1600/images+(1).jpg" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">É enfim uma posição árdua de permanecer, esta espécie de esquizofrenia filosófica soa até perigosa para a mente. E diante das impossibilidades reais ou aparentes de colocar em prática tão nobres ideais, o anarco-fundamentalista se entrega a “atalhos” para viver ao menos subjetivamente o seu paraíso perdido, sem jamais suspeitar a enorme contradição também nisto existente, até mesmo para aqueles que se declaram “individualistas”. Pois neste ponto ele perde totalmente os seus referenciais criativos e conscienciais, porque anula facilmente os próprios sintomas de dor.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Ostentar uma ideologia nunca foi sinal de engajamento positivo, há muita ideologia que é alienação e até acomodação, como são as doutrinas conservadoras e aquelas “alienígenas” estranhas às nossas bases culturais, como é o materialismo histórico em relação às Américas. E há naturalmente aquelas ideologias radicais que são tão impraticáveis que apenas podem nos deixar na nossa própria zona-de-conforto...</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdaShks_ayDS1j3qJaUK6McbdwxIu_0eIpR64CxKAum9H_WdEsOhkAMBlbi6_4LEl3drToEFGUypWwEb7wYSd7jVxpfIB1ipoaanwMdRaDsDH3JY3OoZ_B958Ch0_PMX8CPo2ff1XzCUE/s1600/fanatismo.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdaShks_ayDS1j3qJaUK6McbdwxIu_0eIpR64CxKAum9H_WdEsOhkAMBlbi6_4LEl3drToEFGUypWwEb7wYSd7jVxpfIB1ipoaanwMdRaDsDH3JY3OoZ_B958Ch0_PMX8CPo2ff1XzCUE/s1600/fanatismo.png" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">Por fim, surge a acomodação subjetiva, que é a rendição ao próprio ego, apenas para escapar às supostas vilanias do ego alheio reunidas rótulo grandiloqüente da fobia-à-“autoridade”. Esta falácia se denuncia diante do fato das filosofias anarquistas não buscarem algo como a purificação do “ego” para aprimorar as relações sociais, sequer na esfera da psicanálise, ainda que mais facilmente e com maior eficácia se poderia encontrar nas doutrinas espirituais ou religiosas disseminadas os mesmos objetivos.</span><br />
<div>
<span style="font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;"><b>A opção pelo palco da História</b></span></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Ora, uma das poucas coisas que possibilita o avanço de uma doutrina é a sua colocação na prática, mas se os seus adeptos permanecem acomodados esta possibilidade também se aniquila! Nós não estamos preocupados com este ou aquele anarquista, estamos preocupados com o mundo e com a alienação dos homens. </span><span style="font-size: x-large;">Afinal, o que poderia interessar mais ao sistema do que ver oposicionistas esterilizados pelas suas próprias ideias malformadas?!? </span><span style="font-size: x-large;">Por ser uma doutrina assim tão especial e diferente é que o anarquismo resvala em radicalismos e perde o pé dos fatos, sucumbindo em subjetivismos especulativos e divergentes.</span></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU87aq_ZX6tSBoPjPeztrQ2eCcJCfzuKAM9cba5CW2pzkXRYQoV2eSO0ejAjrJESV3E26YKVwhvfQImOohQdNeb0ySFPr9ONYAiYPkJYI7KAzp5CXLlyLQbEiahd7OTV85YNhtNzdU8cU/s1600/picbg11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU87aq_ZX6tSBoPjPeztrQ2eCcJCfzuKAM9cba5CW2pzkXRYQoV2eSO0ejAjrJESV3E26YKVwhvfQImOohQdNeb0ySFPr9ONYAiYPkJYI7KAzp5CXLlyLQbEiahd7OTV85YNhtNzdU8cU/s1600/picbg11.jpg" height="236" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: x-large;">Uma das grandes tarefas que toca ao anarquista é deixar de querer “reinventar a roda”. É buscar na História (ou até mesmo na pré-História, se for o caso) </span><span style="font-size: x-large;">referências para aquilo que ele aspira, e tratar então de adaptar e aplicar as coisas aos tempos presentes. Pois se ele tem a pretensão de achar que aquilo que ele busca é totalmente novo, que sequer em alguma escala tal coisa jamais existiu na humanidade, então realmente ele se torna um cativo da utopia.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrkdiT-dqJBDun_Y5D28YL7blugztseJcP-SuqsV-tOr3Rmy6lmu-Hfq1NStzyC9i0SAi0SY3AQtMEEPgluxVZR-H5QC2cTkMkUTriXJNCsbxI08xZZ4mDz7g5WXwYZ50F1_5LC0x8i10/s1600/serpente.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrkdiT-dqJBDun_Y5D28YL7blugztseJcP-SuqsV-tOr3Rmy6lmu-Hfq1NStzyC9i0SAi0SY3AQtMEEPgluxVZR-H5QC2cTkMkUTriXJNCsbxI08xZZ4mDz7g5WXwYZ50F1_5LC0x8i10/s1600/serpente.jpg" height="170" width="320" /></a></div>
</div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">O auto-engano –classicamente chamado de astúcias-do-ego”-, é uma chaga antiga da humanidade, estando representada já na sedução do Diabo ao tentar Eva a cometer o Pecado Original. O verdadeiro Mal está no coração dos seres humanos, nunca fora dele, pois este Mal é que impede as pessoas de tomar as medidas corretas –preventivas ou saneadoras- contra os males que existem no mundo. Os princípios libertários do anarquismo podem ser por si confusos, pois faltaria uma discussão mais profunda sobre as bases da liberdade. À luz das teorias dos condicionamentos de Pavlov e Skinner, para alguém condicionado ser livre é poder responder aos estímulos que o condicionam. O anarquista pode até afirmar que luta contra tudo isto, supõe-se que ele quer o descondicionamento –sempre e quando consiga realmente identificar o seria ou não seja condicionado!</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp6a3bVAwer9O7w7Fuyz9ctkLe6xMq9K-Go_u-DyY2bFxmjqFW1ceZx8Ji6pJfJbxz-gAMXi_ZghrIjPfgQAROs1b-MJid63hOnAW5Yi94hHMDz5Fvi7MtcDnaIGYQapBhcVTao341-vA/s1600/images+(2).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp6a3bVAwer9O7w7Fuyz9ctkLe6xMq9K-Go_u-DyY2bFxmjqFW1ceZx8Ji6pJfJbxz-gAMXi_ZghrIjPfgQAROs1b-MJid63hOnAW5Yi94hHMDz5Fvi7MtcDnaIGYQapBhcVTao341-vA/s1600/images+(2).jpg" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">Mas mesmo nisto pode residir um problema sutil. Ocorre que, aquele que luta frontalmente contra algo também está condicionado por isto: ele poderá estar se privando de uma experiência de equilíbrio! Este é verdade um grande mal do anarquismo –uma doutrina que, como vimos, é negacionista por definição. O anarquismo está praticamente estruturado sobre o princípio da antítese filosófica (ou do conflito e da oposição), da mesma forma que o marxismo, ainda que por outras razões.<br />Com isto o anarquismo não chega a alcançar uma nova posição filosófica, como seria a da síntese dialética tão almejada. Por isto, mesmo que o anarquismo seja algo negacionista, ele deve se adaptar aos tempos e avançar para as sínteses, mantendo as suas bases anárquicas porém considerando o relativismo e o progresso das coisas, sempre atento para as contradições.</span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">Uma grande solução seria investir em modelos paralelos ou alternativos, como forma de criar propostas reais de vida libertária, seja em pontos mais focais ou até através de anti-sistemas completos como seria a criação de comunas e zonas autônomas livres de opressão social e cultural. Como propôs Fourier através dos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Falanst%C3%A9rio">falanstérios</a> rururbanos ou através de <a href="http://geografia-sagrada.blogspot.com.br/2012/10/a-cidade-sagrada-das-fundacoes-atlantes.html">propostas ainda mais amplas e inovadoras</a> que tem sido realizadas através dos tempos, pelas quais se pode finalmente estabelecer os direitos naturais e universais do homem.</span></div>
<div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVHDKWBAIIjhV2ZPzPGvQYg-9KBX6KjSSWR0oXSsidPhiX6D1UKotog_p2PNYW03nhnfiSMkGP0ePc-1XJxTJoY086tuyR5AlM1tW0yodN-yVSzN_KfPoa6P80G_X-B8tEisOyuf6nbco/s1600/multiculturalismo-250x250.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVHDKWBAIIjhV2ZPzPGvQYg-9KBX6KjSSWR0oXSsidPhiX6D1UKotog_p2PNYW03nhnfiSMkGP0ePc-1XJxTJoY086tuyR5AlM1tW0yodN-yVSzN_KfPoa6P80G_X-B8tEisOyuf6nbco/s1600/multiculturalismo-250x250.jpg" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Afinal, o que leva os anarquistas a recusar busca propostas autonomistas, uma vez que a liberdade é a sua meta e as perspectivas de tomada do estado está fora dos seus caminhos? Não há como compreender isto, fora da alienação e do comodismo.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Ademais, o mundo hoje gira cada vez mais rápido, e velhas certezas têm sido abaladas. Se os grandes filósofos anarquistas tivessem nascido hoje, eles certamente reformulariam suas visões sob “inúmeros” aspectos. Ao menos devemos acatar em paralelo relativismos e incertezas, porque isto também faz parte da evolução da Ciência, tal como o Positivismo ajudou a edificar as primeiras teorias do anarquismo. Tal coisa abre naturalmente espaço para o livre-arbítrio e para a diversidade cultural –em decorrência também a social.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaumgitxkbPyeNg7Uzg0gG6sNSNSWGddZZB4MA9CmLCAzFMSZtyWLrKkOY9ckIGLpQkC6f7xW64H74aKIg4GkiW1u46ycTNXvQnQNuBbBsY65oUYkhyphenhyphenDDfcp9rLRSPoQQ3kRN4llNa144/s1600/aqui-agora3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaumgitxkbPyeNg7Uzg0gG6sNSNSWGddZZB4MA9CmLCAzFMSZtyWLrKkOY9ckIGLpQkC6f7xW64H74aKIg4GkiW1u46ycTNXvQnQNuBbBsY65oUYkhyphenhyphenDDfcp9rLRSPoQQ3kRN4llNa144/s1600/aqui-agora3.jpg" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Assim, a inação ou a sub-ação do anarco-fundamentalista em nada ajuda a criar aquele “mundo futuro” no qual os anarquistas tão facilmente projetam as suas utopias. E uma das grandes amarras anarquistas está na fixação ao dogma e à teoria, assim como a sujeição a visões superficiais e alienadas de “liberdade”.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Neste caso, e para reportar-nos ao óbvio, o anarquista sério deveria atentar para aquilo que propõe os filósofos modernos, e ter os clássicos apenas como base e referência histórica, uma vez que é o tempo presente que atualiza as informações e adapta as propostas.</span><br />
<br />
<div>
<div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<br />
<div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #f8e9bc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 15.3999996185303px; line-height: 21.5599994659424px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: white; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" /></a></div>
<div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<i><span style="font-size: x-large;"><span style="color: white;">*</span><span style="color: white;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts"> </a></span><span style="color: black; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts">Luís A. W. Salvi</a> é </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" </span></span></i><i style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">voltada para a construção sócio-cultural das Américas</span></i><i><span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">.</span></span></i></div>
</div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Editorial Agartha: <a href="http://www.agartha.com.br/" style="text-decoration: none;">www.agartha.com.br</a></span></div>
</div>
<div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contatos: webersalvi@yahoo.com.br </span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
</div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span></span></div>
</div>
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/374034399385885/">CIDADE DA LUZ</a></span></span></div>
<div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: left;">
<a href="https://www.facebook.com/groups/maitreyasangha/"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">MAITREYA SANGHA</span></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/518947954852504/">TEOSOFIA CIENTÍFICA</a></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/284188978364231/">ALMAS GÊMEAS</a></span><br />
<div>
<br /></div>
</div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin: 0cm 0cm 4.5pt; text-align: left;">
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin: 0cm 0cm 4.5pt;">
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-27485138488589214152015-04-25T13:45:00.000-07:002015-04-29T13:01:57.005-07:00A flecha da Evolução: em busca de uma Sociologia Holística<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1UXiHZT-EpDPSEe0ZF5hy6GVoUAgd6haqAFur26K9h4VMcmoTbQheKJFcI543CYLRu7i72lYMpKuN2rE3ucVPmATL5aG7xSKUsycBj70qc3uDM1oJGs6mJt-yCJxg84x9kkVi12KQtEk/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1UXiHZT-EpDPSEe0ZF5hy6GVoUAgd6haqAFur26K9h4VMcmoTbQheKJFcI543CYLRu7i72lYMpKuN2rE3ucVPmATL5aG7xSKUsycBj70qc3uDM1oJGs6mJt-yCJxg84x9kkVi12KQtEk/s1600/images+(1).jpg" height="282" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<span style="font-size: x-large;"><i>
</i></span>
<span style="font-size: x-large;">Nas origens tudo era perfeito e íntegro, dizem as lendas da Criação. </span><br />
<span style="font-size: x-large;">Para a mentalidade antiga, algo somente existe realmente quando se estabelece num plano de estabilidade, plenitude e de harmonias naturais. Afinal, como dizer que as coisas estão bem quando existe luta-de-classes e colonialismo, em perpétuo estado de transformação?</span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">Todo processo de desconstrução é reducionista –isto é evidente até semanticamente.* Sempre que colocamos abaixo um velho edifício estamos perdendo muita coisa, comumente ele está belamente ornamentado e construído com técnicas interessantes, ainda que mofado, descascado, apodrecido. Acima de tudo, ele representa uma época do mundo, com suas virtudes e vilanias, quiçá nem melhor ou pior que o presente. A pressa e a ânsia de ocupar os espaços nos levam porém a ignorar estes valores -e o mesmo sucede no campo social.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpVwvhPm4NIIbQj7wnkR68h2pBcmRqSmlP0KMGRXQiMQ_aell_kJPhaPwoYcUUdmejqfz4yIIdJHsFn_E-MedaFrfcQ7E4oZw0VLLKP7I3VYl6cnU_HkPq8K2kAtHybbAb6eaIqEVLJs4/s1600/CHAMAMENTO+AO+AMOR.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; font-size: xx-large; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpVwvhPm4NIIbQj7wnkR68h2pBcmRqSmlP0KMGRXQiMQ_aell_kJPhaPwoYcUUdmejqfz4yIIdJHsFn_E-MedaFrfcQ7E4oZw0VLLKP7I3VYl6cnU_HkPq8K2kAtHybbAb6eaIqEVLJs4/s1600/CHAMAMENTO+AO+AMOR.jpg" height="320" width="286" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">Aparentemente, e</span><span style="font-size: x-large;">stamos promovendo através da revolução a justiça e a igualdade, e em boa parcela é correta a visão da antiga deturpação das coisas, pese haver também interesses ideológicos ou pessoais e visões-de-mundo conflitantes em pauta. Neste caso, as acusações de “superstição”, “alienação” e “exploração” sempre vão muito além da conta, e como na nau de Jonas o vagalhão leva por terra (ou por água) justos e inocentes ocupando o mesmo barco.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Nem sempre uma classe social tem a experiência da outra, geralmente isto só acontece quando existe ascensão social –esta pérola rara procurada pela boa sociologia-, ou seja, onde o “maior” abarca o “menor “através do próprio crescimento cultural.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7L3GCVstTTsieyaiFxLYZCbHrX_eSn_uVjeUyk8CDLZ_S22YEl-fOMKWOW3MB4rmjUEZtar-pyoKZBXRLVuueEbPuJXHsgU_1sF53u-aNzZZBT5Sa2905dlnhYPcyGpV3GMqtd38tkUE/s1600/download+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7L3GCVstTTsieyaiFxLYZCbHrX_eSn_uVjeUyk8CDLZ_S22YEl-fOMKWOW3MB4rmjUEZtar-pyoKZBXRLVuueEbPuJXHsgU_1sF53u-aNzZZBT5Sa2905dlnhYPcyGpV3GMqtd38tkUE/s1600/download+(1).jpg" height="320" width="267" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Algumas pessoas imaginam, porém, ser necessário eliminar as classes sociais para haver igualdade, sem entender a profissionalização que costuma existir por detrás destas categorias, relegando daí tudo ao mais raso amadorismo. </span><span style="font-size: x-large;">A ditadura da classe ou a ditadura da anti-classe não faz muita diferença, cabe superar as ditaduras. </span><span style="font-size: x-large;">A única meta legítima é eliminar os privilégios e as prerrogativas não conquistados pela própria pessoa e, é claro, aquilo que aflige a liberdade alheia.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Este é pois um dos males em parte inevitáveis dos grandes ciclos de transição, quando se acumulam os vícios de toda uma história pretérita, além do desgaste assinalar o próprio cumprimento de funções ou missões históricas. A situação de “terra arrasada” a que as revoluções remetem a História é assim um carma, mas também assinala a possibilidade para algo novo nascer. Regra geral, porém, este novo tende a surgir alhures, como semeadura de novas sínteses e através de novos partos. E neste “novo” já não existe um carma passado, apenas o do próprio futuro por despertar.</span><br />
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<b style="font-size: xx-large;"><br /></b>
<b style="font-size: xx-large;">A Tradição Holística</b><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1enFxvlI7Z4u20T4KbWY5vWC_5RBI9jQL_N4e9uboAudSYrdSOybcTfamF1pN1kJzRzDnu5gE0_QRpqK0Waw3BqT6LrLfPMH7kDqthzA1q5leylOqfLQhXUJ8vqegiWfqdeKofrZZfgI/s1600/1268323302509_f.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1enFxvlI7Z4u20T4KbWY5vWC_5RBI9jQL_N4e9uboAudSYrdSOybcTfamF1pN1kJzRzDnu5gE0_QRpqK0Waw3BqT6LrLfPMH7kDqthzA1q5leylOqfLQhXUJ8vqegiWfqdeKofrZZfgI/s1600/1268323302509_f.jpg" height="320" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">A <i>Wipala</i> boliviana</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">Toda nova sociedade demanda uma visão integral de humanidade.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">A Sociologia Holística será uma novidade? Jamais! A palavra “sociologia” até pode ser mais ou menos recente, porém os temas de que são objeto são imemoriais. Há muita coisa neste mundo que se data em função do seu registro, mas esta é uma ilusão. A cultura ágrafa foi tão ou ainda mais rica e longeva do que a cultura gráfica.** </span><br />
<span style="font-size: x-large;">Contudo, as dificuldades do trato social são igualmente antigos, de modo que a sociologia antiga integra as doutrinas que foram codificadas em bloco através de sínteses para se perpetuarem no imaginário popular. Os mitos de Criação facilmente podem ser entendidos em termos sócio-holísticos!</span><br />
<span style="font-size: x-large;">O Holismo (do grego holos, “todo”) costuma ser representado pelo arco-íris, símbolo de uma edificação cultural e também da integridade humana. Se faz presente na iconografia e na heráldica, e a bandeira de Cuzco (aquela de que o “Movimento LGBT” se apropriou, talvez invertendo as cores) o expressa basicamente, assim como a <i>Wipala</i> boliviana. Isto faz sentido, uma vez que não existe arco-íris sem vapor d’água.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Toda a reta civilização ostenta uma meta irisada para poder ascender tanto quanto lhe for possível. A imagem materialista da cultura pertence unicamente às sociedades dos finais de ciclos que podem se dar ao luxo de nisto refletir por contar já com um amplo leque de opções. Porém as novas sociedades em criação necessitam estar abertas ao todo para que este possa lhe abençoar e achar guarida como cabe.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMHrJw7G2SyHmT_RUpV702jzCGPtIqgjLvUfhxeEIU-7YEs86SLMowDdX4a0P7iBuXLYooADPFgmTYNmQh6vFpOfvMcNJ2ifyphJRAxG35IL_YVE6bjaxGLaj6e_DZWedzFDw2TMnImLA/s1600/novcdro-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMHrJw7G2SyHmT_RUpV702jzCGPtIqgjLvUfhxeEIU-7YEs86SLMowDdX4a0P7iBuXLYooADPFgmTYNmQh6vFpOfvMcNJ2ifyphJRAxG35IL_YVE6bjaxGLaj6e_DZWedzFDw2TMnImLA/s1600/novcdro-3.jpg" height="400" width="295" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: x-large;">O arco-íris é um símbolo comum da aliança de Deus com a humanidade, e a exegese clássica entende que a “nuvem” é também o arco: <i>“(...) a glória do Senhor apareceu na nuvem”</i> (Ex 16:10), coisa que se repete nas profecias: <i>“E aquele que estava assentado sobre a nuvem meteu a sua foice à terra, e a terra foi segada” </i>(Ap 14:16); sob a profanação do Templo, a “nuvem de glória” (Shekinah) abanda o local (Ez 10ss). </span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">Os termos se associam originalmente na expressão “arco nas nuvens”, em Genesis 9:13-16, onde o arco-íris é apresentado como chave para a liberação perpétua do dilúvio: <i>“Então me lembrarei da minha aliança, que está entre mim e vós, e entre toda a alma vivente de toda a carne; e as águas não se tornarão mais em dilúvio para destruir toda a carne.”</i> (v.15)</span><br />
<span style="font-size: x-large;">O dilúvio pode ter muitos significados, mas sociologicamente se refere à cultura-de-massa, isto é, a atrofia e o paroxismo do “humanismo” através da superpopulação e o domínio da cultura vulgar. As “águas” sempre simbolizaram a humanidade -ver Apocalipse 17:15. </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVi3w_yQMi7j0nZiyHdbynjPUPYe2OVkmvd-3vYlXWAj7rOh2G_ERGZbHAn8eO8I7YUfLhvQk6OKVjJMeT9tGPVv_L4C2b6433vbBtqp9YgTUAuzBk18JMA46w69Mo1T9iUalsYfv64jE/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVi3w_yQMi7j0nZiyHdbynjPUPYe2OVkmvd-3vYlXWAj7rOh2G_ERGZbHAn8eO8I7YUfLhvQk6OKVjJMeT9tGPVv_L4C2b6433vbBtqp9YgTUAuzBk18JMA46w69Mo1T9iUalsYfv64jE/s1600/images.jpg" height="320" width="239" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Interessante é que aquilo que realmente produz a cultura-de-massa (“dilúvio”) é o capitalismo-materialismo, posto que os valores dominantes almejam multiplicar os “consumidores”. A culminação da desconstrução cultural, que surge com as doutrinas capitalistas e materialistas, levam naturalmente o mundo de volta ao caos. E o caos dispõe as bases para uma nova ordem. São as “águas primordiais” de onde é tirada a Criação, as mesmas águas que concedem a espada Excalibur ao rei Arthur para abalizar o seu reinado, através da Dama do Lago como símbolo da República. </span><br />
<span style="font-size: x-large;">O bom rei é sempre melhor do que o bom presidente, mesmo porque o trono é mais estável do que o mandato. </span><span style="font-size: x-large;">Cada vez mais parece infinitamente mais sábio e barato manter um rei-estadista no governo dentro de uma nação unificada, do que infindáveis quadrilhas partidárias se revezando famintas por roubar o quanto podem durante o seu prazo no poder, disputando o país e dividindo e sociedade abrindo os flancos para </span><span style="font-size: x-large;">o opressor. Esta é a percepção das sociedades emergente que devem se libertar do colonialismo, distinto das nações antigas (que são ou foram elas mesmos imperialistas) e que deixaram atrás as monarquias depois que estas cumpriram longamente a sua função cultural e estabilizadora.</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span>
<b style="font-size: xx-large;">A Recriação da Luz</b><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">A Criação é a celebração da diversidade da vida, atuando em uníssono para gerar a riqueza do Universo.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Toda Criação significa tirar a ordem do caos através da organização dos elementos antes misturados. À primeira vista, o tema reporta a uma anarquia (a bandeira anarquista é negra), onde não se toleram as classes sociais como vimos mais acima.</span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhusrEebVhF_sJB30LXRP8ip8dtNM6IHETAbVpMWApNp3En2ZZ3br-yqncyBD9dKW4AW3WtXtHskCiBHvu7tit3sXeCYWlAGHa7eJn45ls7ZWkFOJcd2jQm4C9wXL4id2QuEIEUMafrnk4/s1600/novdrto-2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhusrEebVhF_sJB30LXRP8ip8dtNM6IHETAbVpMWApNp3En2ZZ3br-yqncyBD9dKW4AW3WtXtHskCiBHvu7tit3sXeCYWlAGHa7eJn45ls7ZWkFOJcd2jQm4C9wXL4id2QuEIEUMafrnk4/s1600/novdrto-2.jpg" height="230" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Balestra de arco-íris</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">Porém também se pode entender com isto a República e a própria Democracia, quando a ordem natural é substituída por um igualitarismo aparente, mas na prática o que temos é uma grande demagogia, cuja base está em derrubar a ordem idealista para depois estabelecer a exploração social e econômica a todo custo </span><span style="font-size: x-large;">–o que obviamente é muito mais dramático nas sociedades colonizadas e em formação. </span><span style="font-size: x-large;">E o império da demagogia apenas pode conduzir ao caos.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Por fim, acaso não podemos considerar uma monarquia também como um caos, quando ela se transforma na sua sombra -a tirania? É o que diria Aristóteles sobre a corrupção destes sistemas sociais. Não existe ordem na rigidez, um relógio não marca horas quando inexiste alma para contemplar.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoHqFiCywcZpZGiHvJyoz62PrU0HSNcTFpCTRLtmE1vm1WAMjVB2HUiuwRDzv6SRkobge8QMr0hA1LKA35OYdQQlgG5rzttzboVI1cfrODATbMOL1or7GINJleQJiY_oKKZtvi3lGsQrs/s1600/Torus-Lightbody.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoHqFiCywcZpZGiHvJyoz62PrU0HSNcTFpCTRLtmE1vm1WAMjVB2HUiuwRDzv6SRkobge8QMr0hA1LKA35OYdQQlgG5rzttzboVI1cfrODATbMOL1or7GINJleQJiY_oKKZtvi3lGsQrs/s1600/Torus-Lightbody.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">O “arco-íris nas nuvens” era a condição para não haver mais dilúvio ou caos. As nuvens são um símbolo de elevação das águas, trespassadas assim pelos elementos mais refinados, especialmente a luz e o vento, simbolizando o idealismo e a espiritualidade protagonizados com excelência pelas classes idealistas (aristocracia e clero).</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Porém, as classes refinadas, por sua própria natureza, não podem se limitar a atuar com os instrumentos materialistas e massivos, como revoluções e eleições. Toda elevação da consciência demanda a preparação de ambientes naturais para emergir. Os Falanstérios e as Machus Pichus não representam daí uma simples opção, mas necessidades imperativas para propiciar qualidade-de-vida e estados elevados de consciência onde a cultura possa se elevar e subsistir.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: x-large;">A elaboração de nobres ambientes para a educação, representa uma base segura e necessária para conferir a qualidade da consciência e o desenvolvimento da integridade humana. Com isto não estamos evocando na verdade privilégios especiais, como seria o luxo das cortes decadentes. Quase todo o contrário, pois às vezes poder contar com as bênçãos da Natureza, a segurança de um lar digno</span><span style="font-size: x-large;"> e a simplicidade do Universo se torna uma coisa rara... </span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgztl_5bM6pfXEjX-nXTUjk9I1gaf57mfaT0aedy9OlIKzoWa3Z-UveRSUkiruQKkLJsLrGXfEZPfy9U1Dq1T1IfXk9egNz1K2mEFrEYTalyyoM64xLd_-Aw9DipS_6E0UulVQsPFuQXDg/s1600/wilufo3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgztl_5bM6pfXEjX-nXTUjk9I1gaf57mfaT0aedy9OlIKzoWa3Z-UveRSUkiruQKkLJsLrGXfEZPfy9U1Dq1T1IfXk9egNz1K2mEFrEYTalyyoM64xLd_-Aw9DipS_6E0UulVQsPFuQXDg/s1600/wilufo3.jpg" height="262" width="320" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">Estamos pois bem mais próximos de evocar as bases pedagógicas de Rousseau quando vê na Natureza as condições para o florescimento do “bom selvagem”. Cabe daí socializar estes ambientes o tanto quanto seja possível, disponibilizando para que todas as crianças tenham a oportunidade de crescer em meios adequados para a sua dimensão cósmica potencial.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">A reordenação desta ordem natural, hierarquizada sim porém sem privilégios apriorísticos, antes balizada unicamente pela própria vocação, está ligada à consumação do Reino de Deus -isto é, do Todo-, uma ordem que não tenha apenas a economia por meta e sim a própria integridade humana. </span><span style="font-size: x-large;">Pois se a exploração social é um grande mal, o roubo covarde, bárbaro e ignaro da autoridade natural não representa seguramente um mal menor para todos e para cada um...</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Aludimos pois a sistema sociais holísticos, quiçá antigos. Para chegar a isto cabe um esforço intelectual e espiritual consistente, assim como uma perspicaz arqueologia cultural. Seria importante encontrar modelos históricos, de preferência em sociedades ainda “vivas”, onde os traços culturais se mostrem mais ativos. E tal coisa pode ser encontrada, mais que qualquer outro lugar, e sintomaticamente, através do chamado <i>Sanatana Dharma</i>, a “Lei Eterna”, que é o nome oficial do Hinduísmo.</span><br />
<div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfJGJOgS1qvxaZapbkBaNZ5HAwSUTChbYZ6XvI0G0QQ8VVXN1qGpLxtrBmiB0GV9P7a63IwG4-3gP5GKxd3AvqCcMjVcir-6CzUBJlTYUGFBhp8gBy7hZpad5w4rwJMdwHjCvLk88YWOw/s1600/chakravartin-1415DD1CDBE34EBE6D1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfJGJOgS1qvxaZapbkBaNZ5HAwSUTChbYZ6XvI0G0QQ8VVXN1qGpLxtrBmiB0GV9P7a63IwG4-3gP5GKxd3AvqCcMjVcir-6CzUBJlTYUGFBhp8gBy7hZpad5w4rwJMdwHjCvLk88YWOw/s1600/chakravartin-1415DD1CDBE34EBE6D1.jpg" height="400" width="277" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">O <i>Chakravartin</i></span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">Esta busca de “ambientes” para uma educação permanente, tem sido levada a cabo de forma holística através das instituições sociais do Brahmanismo, quando instituiu os ashramas ou ambientes sócio-pedagógicos, requalificando as próprias instituições para prover a evolução da consciência, através da <i>escola</i>, do <i>lar</i>, da <i>administração</i> e da <i>espiritualidade naturalista</i>. Tais ambientes proveriam daí os fundamentos culturais das classes sociais, codificadas idealmente através de elevados padrões, de tal sorte que aquilo que alguém alcançasse com excelência realizar determinaria o seu estágio espiritual e, eventualmente, também o seu estado social (<i>varnas)</i>. </span><br />
<span style="font-size: x-large;">Com o tempo muito desta pureza e sabedoria se perdeu, como seria mesmo de esperar, invertendo-se as correlações e determinando as castas-de-nascimento (<i>jativarna</i>); sem perder de todo os <i>ashramas</i> (com exceção do estágio cultural do <i>sudra </i>ou servidor, é verdade). Co</span><span style="font-size: x-large;">ntudo, nada, absolutamente nada, impede que se volte a elaborar sistemas íntegros desta natureza, uma vez que, como dizem os orientais, “a roda da lei deve ser ciclicamente recolocada em movimento ” - uma tarefa especial do </span><i><span style="font-size: x-large;">Chakravartin.</span></i><br />
<span style="font-size: x-large;">Mesmo porque, o sistema em questão, embora holístico, não esgotou os seus potenciais institucionais, especialmente na esfera mais alta dos sacerdotes (brahmanes) uma vez que a iluminação ou liberação verdadeira (mukti) ainda não estava acessível à humanidade então, coisa que não obstante já pode ser alcançada na Nova Era.</span><br />
<br />
<div>
<span style="font-size: large;">* Falando em semântica, o que significa “revolução”? Não se trata de uma anti-evolução, mas sim de “ato de revolver”, do latim revolutio ónis. A revolução “revolve” a cultura, e por definição o faz em tempo curto e até tragicamente quando se trata de política, sem que na cultura tampouco deixa de envolver elementos dramáticos de transformação. </span><span style="font-size: large;">E numa livre-semântica, podemos ver “reevolução” tanto como “nova evolução" (</span><span style="font-size: large;">re-evolução</span><span style="font-size: large;">) como “contra-evolução”, isto é, desconstrucionismo, ainda que os materialistas sejam adeptos da evolução natural.</span><br />
<span style="font-size: large;">** O registro sistemático passou a existir em função de motivos como contas econômicas, apologia a conquistas e, sobretudo, perda da memória viva. Também se poderia acrescentar o acúmulo e a difusão de conhecimentos em sociedades massivas.</span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">Leia também</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2011/08/uma-nova-sociologia.html">Uma Nova Sociologia</a></span><br />
<span style="font-size: x-large;"><a href="http://arcadotempo.blogspot.com.br/2010/07/o-universalismo-solar.html">O Universalismo Solar</a></span><br />
<br />
<div>
<span style="font-size: x-large;">Assista aos vídeos </span><br />
<span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=L4fpV0OmFOA">Uma Nova Sociologia Construtiva</a></span><br />
<div>
<span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=MvmMzjW7ahU">A Revolução do Meio -a verdadeira transformação social</a></span></div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #f8e9bc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 15.3999996185303px; line-height: 21.5599994659424px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: white; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" /></a></div>
<div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<i><span style="font-size: x-large;"><span style="color: white;">*</span><span style="color: white;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts"> </a></span><span style="color: black; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts">Luís A. W. Salvi</a> é </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" </span></span></i><i style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">voltada para a construção sócio-cultural das Américas</span></i><i><span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">.</span></span></i></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Editorial Agartha: <a href="http://www.agartha.com.br/" style="text-decoration: none;">www.agartha.com.br</a></span></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contatos: webersalvi@yahoo.com.br </span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span></span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/374034399385885/">CIDADE DA LUZ</a></span></span><br />
<div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div>
<div>
<a href="https://www.facebook.com/groups/maitreyasangha/"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">MAITREYA SANGHA</span></a></div>
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/518947954852504/">TEOSOFIA CIENTÍFICA</a></span><br />
<a href="https://www.facebook.com/groups/284188978364231/"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">ALMAS GÊMEAS</span></a></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-27741860841320272002015-04-21T11:54:00.001-07:002015-04-23T05:00:41.798-07:00O Construcionismo Social – uma Cosmologia coletiva<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguDdODUs9cma9dZFrJLDYF7JQjsNB8BrR1dklGVb1Kj9uWLHjAqTdkcgi0HU43D40vqnZHUqNKj_So6swQ7iobkOGRYgkgTpXJEpJeFwVI43aKgVW2dSlkdFOsK8He6-Ty5ouphsZY4_c/s1600/THe_Four_Zoas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguDdODUs9cma9dZFrJLDYF7JQjsNB8BrR1dklGVb1Kj9uWLHjAqTdkcgi0HU43D40vqnZHUqNKj_So6swQ7iobkOGRYgkgTpXJEpJeFwVI43aKgVW2dSlkdFOsK8He6-Ty5ouphsZY4_c/s1600/THe_Four_Zoas.jpg" height="363" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><span style="font-size: large;">Cosmologia de William Blake, Zoas.</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: x-large;">A educação social, como princípio da formação humana e elemento de evolução permanente, é um ramo do conhecimento que tem sido ainda bastante relegado à intuição e ao ideologismo. Não que estes fatos estejam <i>a priori</i> equivocados, porém mereceriam também estar subordinados </span><span style="font-size: x-large;">(ou apenas “relacionados”) ao universal –e também ao “próprio”, isto é, aos processos localizados de evolução, imunes assim a doutrinações forâneas.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">O próprio Socioconstrutivismo de Lev Vigotsky objetivaria ainda o indivíduo antes da consciência social – ou a “consciência coletiva” de Émile Durkheim, por alguns também denominada de “alma coletiva”-</span><span style="font-size: x-large;">, uma vez que o seu foco era a educação elementar.</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCOxXcV9qqHmWF5NolvblXsyfoXzzKQEJZU1dObkKG8U1zjZDpO0k3SfOGDeKTr3X859wYccSO8NDke5IsdGdMW-GawxCqSeTuSxuesYMEaGNt_4oGwTRmfFGDOwwSCFMTJWP672ZjSC4/s1600/tatlin.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCOxXcV9qqHmWF5NolvblXsyfoXzzKQEJZU1dObkKG8U1zjZDpO0k3SfOGDeKTr3X859wYccSO8NDke5IsdGdMW-GawxCqSeTuSxuesYMEaGNt_4oGwTRmfFGDOwwSCFMTJWP672ZjSC4/s1600/tatlin.jpg" height="320" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Construtivismo russo</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">O Construtivismo trouxe todavia para a educação a libertação do Condutivismo e do “Ideologismo” radical, sobretudo em relação à chamada educação tecnicista ou industrial. Na verdade, não podemos discordar do preceito marxista de que não existe educação neutra ou, no dizer de Paulo Freire, “todo ato de educação é um ato político”. Não há porém qualquer impossibilidade de harmonizar o Construtivismo com o Condutivismo - na verdade, ambos se completam e equilibram necessariamente! Numa linguagem informática, poderíamos dizer que o Condutivismo é hardware e o Construcionismo é software. Melhor ainda, o Construcionismo seria como um sistema operacional e o Condutivismo os programas do usuário.</span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjUXNi9XlP6iXuFIfkaUzCmHZv-NmAKW_PesiMy1CuWbAqbP-JPpGblSFssFYvuBhQQzZLg-d_Whb1cQ8uevBYFjolFDhUSTLM531l8jsLA8Nl3jggGv9B0LCAPjYIcUZy_F4IK7wK3Sk/s1600/images+(3).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjUXNi9XlP6iXuFIfkaUzCmHZv-NmAKW_PesiMy1CuWbAqbP-JPpGblSFssFYvuBhQQzZLg-d_Whb1cQ8uevBYFjolFDhUSTLM531l8jsLA8Nl3jggGv9B0LCAPjYIcUZy_F4IK7wK3Sk/s1600/images+(3).jpg" /></a><br />
<span style="font-size: x-large;">De fato, o Construtivismo tem tido os seus problemas, acusa-se por exemplo de preparar mal as crianças, até para a “simples” alfabetização. Não se trata de render-se à “educação tecnicista”, porém certos estímulos ou “reforços” (a la Skinner mesmo) também são necessários, nos termos que se faz necessários a cada etapa da educação.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Certamente a força e a influência do coletivo é fundamental para a educação da criança. As “energias” grupos terminam atuando como signos e arquétipos na formação da consciência infantil. E a criança reproduz aquilo com a sua consciência é impressa.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Porém, tal como o indivíduo se forma através as impressões vindas do meio, o meio também se forma mediante as impressões oriundas –de quê? Talvez aqui sim caberia se falar de arquétipos, mas historicamente devemos ter muito em mente a ação de forças superiores, como é a vinda periódica dos mensageiros espirituais. As alusões cósmicas (ou “astrológicas”) figuram apenas como simbólicas e coincidentes em relação a ciclos que no fundo são culturais e “estruturais”.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg1oMJApJ_FxsoxMgsfoDQmsEeljvp3FF-kwfjXie5BxIRaZaB43a_zaSa7idM1NUS8k9MgxdpvNCDqprRYoIKx1bayXsekyIuEV0yzsgBT_i2AVshFShzNkK66u9zIT3m3HcQJdu5hlA/s1600/6688.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg1oMJApJ_FxsoxMgsfoDQmsEeljvp3FF-kwfjXie5BxIRaZaB43a_zaSa7idM1NUS8k9MgxdpvNCDqprRYoIKx1bayXsekyIuEV0yzsgBT_i2AVshFShzNkK66u9zIT3m3HcQJdu5hlA/s1600/6688.jpg" height="320" width="185" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Tudo isto evoca naturalmente conhecimentos tradicionais, como são o universalia ante rem (“universal antes das coisas”) de Platão. C. G. Jung investigou a relação entre os arquétipos e o inconsciente. Durkheim e Marcel Mauss fizeram estudos sobre a construção coletiva da emoção religiosa, aquilo que nestes meios também se pode chamar de “egrégora”.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Porém, sugerimos a percepção de Claude Levi Strauss, quando diz: “A Astrologia é um Estruturalismo <i>avant la lettre.</i>” Esta frase é importante porque Levi Strauss resgata de certa formas as verdades remotas da astrologia, dentro da formação da consciência, especialmente a coletiva. Contudo, para tratar do tema da educação e também para a formação básica das “estruturas” humanas (seja individual ou coletiva), pensamos que o termo “Cosmologia” seria de maior precisão. A educação básica trata de construir aqueles elementos fundamentais da linguagem e da percepção. A vida adulta seria como um jogo interativo com estes elementos primários, e através dos mais díspares cenários (Cultura, Natureza, etc.), daí a sua riqueza e diversidade. E é neste plano que se desenvolve também o Construcionismo Social.</span><br />
<b style="font-size: xx-large;"><br /></b>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQbkAGC16yJPq7_dhc5bldc11TFMHdExuYSqDKFS1jXClcKAICEiq6ReqWshFr9zXg_-q6z9F5VFGLdjcg51ZpyIt1XB4PFQRhhngwXAty2VOxupkiEq49Er0aBPcROFoXWV37dSKYaAE/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQbkAGC16yJPq7_dhc5bldc11TFMHdExuYSqDKFS1jXClcKAICEiq6ReqWshFr9zXg_-q6z9F5VFGLdjcg51ZpyIt1XB4PFQRhhngwXAty2VOxupkiEq49Er0aBPcROFoXWV37dSKYaAE/s1600/images+(1).jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Construtivismo sulamericano</span></td></tr>
</tbody></table>
<b style="font-size: xx-large;">Algo de nomenclaturas</b><br />
<b style="font-size: xx-large;"><br /></b><span style="font-size: x-large;">Construtivismo e Estruturalismo são termos aproximados nas Ciências, divergindo mais por áreas de atuação. Optamos pela palavra Construtivismo (e mais ainda Construcionismo) por soar mais dinâmica do que Estruturalismo, cabendo todavia discernir de outras concepções nominalmente próximas.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Pois com isto não estaremos apelando tanto ao Socioconstrutivismo psicológico de Lev Vygotsky, dedicado à teoria da Educação. E tampouco devemos remeter ao Estruturalismo Social de vertente marxista e sociológica com suas bases economicistas de praxe. Talvez a nossa abordagem esteja mais próxima ao Estruturalismo antropológico de Claude Levi Strauss, com sua abordagem cultural livre, pese podermos sempre contar com as anteriores sem radicalismos.</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfL4_SDi6UvFaLDEb4BqUdi_qUWb-RzNPjN0eT7s9AEY1yH1A5Skp_fBR6vNIOaN6EOlgarqMhbLFChlXV34RGQQYoO2eXaz8caJuZggIRfD2ts8-s5x15xpPBZEeCIZ7JnEf1P1uFE7U/s1600/construtivismo-russo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfL4_SDi6UvFaLDEb4BqUdi_qUWb-RzNPjN0eT7s9AEY1yH1A5Skp_fBR6vNIOaN6EOlgarqMhbLFChlXV34RGQQYoO2eXaz8caJuZggIRfD2ts8-s5x15xpPBZEeCIZ7JnEf1P1uFE7U/s1600/construtivismo-russo.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Construtivismo russo</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">Comumente vemos fundamentos –por vezes também erros ou parcialidades- em quase todas as teorias que, de resto, não casualmente terminam por se combinar ou relacionar de forma transversal. Fácil é observar como a filosofia e as ciências caminham passo-a-passo, empregando a soma das informações progressivas para avançar, questionar ou acrescentar.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">A cultura é um constructio, e nisto os dados emergem como agentes estruturais. Não obstante também existe a desconstrução. Neste sentido o “Estruturalismo Marxista” considera apenas valores parciais e até pretende desconsidera modernamente, à luz de ideias científicas hoje ociosas, certos ramos de atividades não diretamente econômicos, como a religião e a filosofia, como bases das atividades do clero e da aristocracia.</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW4Sn8EfK7LmWNvph0allIc2lXyNN7FfAjS8XzKujYd-l_k1TqfEPS_zQ-KAowMw4sW_4Cso_-pzMt0OfojPGzg6ba76p7l7x3J0OghD2wmlYfW4E7lYXC1Ro5fFvjbAonRXZJnyY1s4w/s1600/novfrto-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW4Sn8EfK7LmWNvph0allIc2lXyNN7FfAjS8XzKujYd-l_k1TqfEPS_zQ-KAowMw4sW_4Cso_-pzMt0OfojPGzg6ba76p7l7x3J0OghD2wmlYfW4E7lYXC1Ro5fFvjbAonRXZJnyY1s4w/s1600/novfrto-1.jpg" height="320" width="208" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Construtivismo maçônico</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">É muito importante com efeito o tema da “construção”. A Maçonaria possui esta ideia na base de suas propostas, o maçon é, na origem e por definição, um “obreiro” ou um construtor, mas que passou a assumir a tarefa da reconstrução social e moral. Tal coisa superaria na verdade a ideia das “reformas”: se trata de uma construção nova das coisas, a edificação de uma nova sociedade –ou aquilo que também se pode chamar de “criação” naturalmente. Os mitos genésicos estão prenhes destas ideias sociais, e destes vale destacar os egípcios por sua riqueza e diversidade. A criação do mundo é também a (re)criação social e a adequada organização coletiva, fora isto temos apenas o caos, mesmo que naturalmente disfarçado de ordem para todos os efeitos, uma ordem arbitrária e injusta sob todos os ângulos de visão.</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJurWuzgyOgBFD9AOpfn-dd_0I4rj47BOdKb83aOhQ__TQ5_xzYQM7rzTpOTCOXWVwndfvjBcaTs4SpVrHJgsLut2rNv2vw8XuUBne4rM1_IcKNikt8WbtmXLfu01ZQi7jJMFBzVkr2dI/s1600/n4-el-humeurs.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJurWuzgyOgBFD9AOpfn-dd_0I4rj47BOdKb83aOhQ__TQ5_xzYQM7rzTpOTCOXWVwndfvjBcaTs4SpVrHJgsLut2rNv2vw8XuUBne4rM1_IcKNikt8WbtmXLfu01ZQi7jJMFBzVkr2dI/s1600/n4-el-humeurs.jpg" /></a><br />
<b style="font-size: xx-large;">Modelos socioestruturais</b><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span><span style="font-size: x-large;">Dentro de uma ótica ampla, as ideologias representam por princípio “degraus” de uma escada social ou civilizatória. Como numa escada, estes degraus podem ser subidos ou descidos, a depender sobretudo dos cursos evolutivos das nações ou, antes, dos Continentes.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Tudo isto está claramente presente na observação histórica, e com tal regularidade, métrica e precisão, que permite falar realmente em termos de cosmologia, quiçá de astrologia também, entendida na forma estruturalista dada por Levi Strauss.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Através da observação dos próprios ciclos da História, podemos organizar esquemas e planificar sistemas científicos que permitem antever tendências, à luz de questões “universais” (ou dos “arquétipos” junguianos) como são os célebres “Quatro Elementos” da Alquimia. Na prática, aquilo que temos são estruturas sociais e civilizatórias.</span><br />
<div>
<span style="font-size: x-large;">É evidente que, para um ser humano chegar a emergir como ente social pleno, ele deve abrigar na sua consciência as sementes desta socialização. Sabemos que milagres podem acontecer, a consciência pode ser transformada de maneira misteriosa, às vezes para além mesmo da esfera social, uma vez que suas bases estejam colocadas. Também sabemos que os jovens e as crianças podem ser muito protegidos por forças espirituais –uma reprodução daquilo que sucede à própria sociedade através da vinda regular dos sábios, santos e mestres. Naturalmente os cientistas confundem muitos destes epifenômenos com elementos inatos da consciência, os quais são no entanto muito mais reduzidos do que se possa imaginar.</span><br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc0IDcHQh80lbq7fHxNDtH2OtimHMINh_gPqpYqPBjbJdTWvBV2ObiiUqxqeyxoyXpXGUZa4Yox6UX6tiwXa9PuKuRg0APuvpaSDU_SxK4ElRzLWJhu8__z3LWqdGOCu3CJxHoT9vkI4g/s1600/constru.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc0IDcHQh80lbq7fHxNDtH2OtimHMINh_gPqpYqPBjbJdTWvBV2ObiiUqxqeyxoyXpXGUZa4Yox6UX6tiwXa9PuKuRg0APuvpaSDU_SxK4ElRzLWJhu8__z3LWqdGOCu3CJxHoT9vkI4g/s1600/constru.jpg" height="223" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: x-large;">Ainda assim, devemos ter estes casos como excepcionais e não pretender que os “anjos” substituam a educação real, porque isto nunca irá acontecer (isto é importante assinalar ante certas mentalidades <i>new age </i>carente de formação humanista verdadeira, que às vezes parecem achar suficiente oferecer qualquer arremedo de educação, ao invés de investir na cultura social). As energias universais despertam através dos estímulos adequados, tal como a vida de um grão se ativa mediante os elementos naturais que sobre ele incidem. </span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQXw2499XNKEQjt-xcg7X0jRARfQqTx3T7DUYp4_1o9ULLABX4FSAaUqytNsZyFMdy61vMkYBok3-VPrgWUcGmtgGPjkRCnirV4O3GgJKllA8YMQ4d5U9-P_hctoudTUSi6sqVv1HSlAg/s1600/ndftovo-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQXw2499XNKEQjt-xcg7X0jRARfQqTx3T7DUYp4_1o9ULLABX4FSAaUqytNsZyFMdy61vMkYBok3-VPrgWUcGmtgGPjkRCnirV4O3GgJKllA8YMQ4d5U9-P_hctoudTUSi6sqVv1HSlAg/s1600/ndftovo-1.jpg" height="320" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Calendário egípcio</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">As Ciências Socioconstrutivas remontam pois há muito tempo na cultura humana, e comumente elas tem sido apresentadas na forma de calendários. Estes calendários nem sempre obedecem porém a uma uniformidade formal, reflexo direto da própria complexidade do universo, tal como podemos depreende basicamente das estruturas matemáticas. Calendários empregam comumente o valor 12 no seu conjunto, um valor sujeito a diversas divisões: 12, 6,4,3,2 e,1 -entre outras correlações ainda, como de ordem geométrica, etc. Então, todas estas divisões compões subciclos específicos do numeral maior. Estas doutrinas tradicionais podem conferir às ciências estruturalistas modernas, pois, muito aquilo daquilo que lhes falta na prática.</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkY6YLdVwsV6veIPqnIFBW8Lgz1CiVIZCvpDpe_xp_A9vtJcNvHm9VANc342aeVIHHJnCPFh-Pk1E1ESoFwlv9mZhKhe42peJGGWEUnBb1pilyml_MYhVM393vcK4S8gvt22Y5dKt9Lb0/s1600/Teste+-+Cova+do+Urso-+Ciclo+J%C3%BApiter-Saturno.png" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkY6YLdVwsV6veIPqnIFBW8Lgz1CiVIZCvpDpe_xp_A9vtJcNvHm9VANc342aeVIHHJnCPFh-Pk1E1ESoFwlv9mZhKhe42peJGGWEUnBb1pilyml_MYhVM393vcK4S8gvt22Y5dKt9Lb0/s1600/Teste+-+Cova+do+Urso-+Ciclo+J%C3%BApiter-Saturno.png" height="299" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Os ciclos de conjunções</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: right;">
</div>
<span style="font-size: x-large;">O tempo possui naturalmente diversas escalas de grandezas. E tem sido dividido como sabemos e ciclos para efeitos gerais. Muitas culturas e civilizações tem realizado esta empresa, inclusive com critérios algo distintos. Os ciclos ocidentais derivam basicamente de bases orientais caldaicas e gregas (Ptolomeu), e aqui no Extremo Ocidente existem algumas matemáticas e astrologias semelhantes e outras bem diversas.<br />Sobre o tema dos calendários sociais, talvez o conhecimento mais difuso seja aquele dos <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2010/05/parabola-do-elefante-e-o-calendario.html">Cronocratores ou os “Senhores do Tempo”</a>, como chamavam os antigos a Júpiter e Saturno, cujas estruturas de conjunções coincidem com diversos ciclos sociais e suas sínteses. A partir da base sinódica (a conjunção básica) de 20 anos (que é o katun maia, base das escalas que integram o sistema paralelo de “Nove Senhores do Tempo” maias), existem ciclos de conjunções nos Quatro Elementos dos signos astrológicos, e aos quais podem ser dados os seguintes significados:<br /><br />a. Conjunções Primárias (</span><span style="font-size: x-large;">60 anos</span><span style="font-size: x-large;">) = ciclo geracional</span><br />
<span style="font-size: x-large;">b. Conjunções Secundárias (</span><span style="font-size: x-large;">200 anos</span><span style="font-size: x-large;">) = ciclo social</span><br />
<span style="font-size: x-large;">c. Conjunções Terciárias (</span><span style="font-size: x-large;">800 anos</span><span style="font-size: x-large;">) = ciclo civilizacional</span><br />
<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfYbGC5ONidCJmaQcKspJWKCJFspnI5N9EU3BFn_-zBDO2HBHCO18NZfY2-mmbGHtOzaLdShwDzXtLHw5IdDI3VxKa_UX-WIdsjPQ6YxTwz4dd3yJUQZVs3UZvPl7K7raiX8IxKCag-ME/s1600/cronorator+cal+br2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfYbGC5ONidCJmaQcKspJWKCJFspnI5N9EU3BFn_-zBDO2HBHCO18NZfY2-mmbGHtOzaLdShwDzXtLHw5IdDI3VxKa_UX-WIdsjPQ6YxTwz4dd3yJUQZVs3UZvPl7K7raiX8IxKCag-ME/s1600/cronorator+cal+br2.jpg" height="392" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px; text-align: center;"><span style="font-size: large;">"Onda Encantada" Cronocrator do Brasil</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">O ciclo geracional primário de 60 anos (muito usado na astrologia chinesa) atende às gerações completas marcando a ação do indivíduo na História, e entra estruturalmente três vezes no ciclo secundário seguinte de 200 anos para fundar, consolidar e transformar os ciclos sociais - basta dizer que até os livros acadêmicos identificam os ciclos sociais históricos do último milênio sobre estas estruturas. </span><span style="font-size: x-large;">Outro vínculo com o calendário maia pode ser tecido aqui através dos <i>baktuns</i>, os ciclos de 400 anos que reúnem, neste caso, os pares de ciclos sociais afins –as “dialéticas históricas”, onde o par burguesia-proletariado representa o viés “materialista” e o par clero-aristocracia corresponde ao aspecto idealista.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Estes ciclos secundários entram, por sua vez, quatro vezes (ou até cinco vezes: existe uma variante cíclica de mil anos) no ciclo terciário de 800 anos para integrar um ciclo sócio formativo completo.</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /><b>Exemplos históricos</b><br /><br />Tanto no Velho Mundo (Europa) como no Novo Mundo (Américas) estes ciclos têm sido verificados com clareza e notoriedade através de fatos históricos e sociais marcantes, com destaque para aqueles de 200 anos, sobre os quais ocorrem mudanças socioculturais importantes através de revoluções sobretudo políticas na Europa (desconstrução social) e de evoluções sobretudo culturais nas Américas (construção social). </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ7jEfPm3iip0pg9JS8LL6i1iSYyXqoEthPdSlaQ0fCTUUFZsMY2msitoDsD0vx-8ijJ1EZFrr3fyXi1xsTjoWqiQc9WUEks-w9ug04uwaEEWCMg1G-wpRzqxwu1fF-kTRpo-NrFLF-Ts/s1600/europa+diamante.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ7jEfPm3iip0pg9JS8LL6i1iSYyXqoEthPdSlaQ0fCTUUFZsMY2msitoDsD0vx-8ijJ1EZFrr3fyXi1xsTjoWqiQc9WUEks-w9ug04uwaEEWCMg1G-wpRzqxwu1fF-kTRpo-NrFLF-Ts/s1600/europa+diamante.jpg" height="640" width="452" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: large;">Desconstrução sociocutural euroasiática</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: x-large;">Nesta última também existem os ciclos políticos, mas a natureza cultural prevalece, e uma forma notável ocorre através das mudanças das Capitais Federais no Brasil, vindo a se ocupar melhor regiões até então mais ou menos ociosas na grande nação para desenvolver e consolidar os novos ciclos socioculturais.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7ORTzFofPVEGDdyeDFhXxnQj27b5Pll_2LFsB6jL01RmKzqg9KycSTxnpigE1sL-WWLkgA3q9z8m-4gHzWQlLlCBn8VyDxrNBlYypqfOUEDcju05-DQfbvFl_kLA4D7XKbnnUaaDTd1c/s1600/regioes+sociais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7ORTzFofPVEGDdyeDFhXxnQj27b5Pll_2LFsB6jL01RmKzqg9KycSTxnpigE1sL-WWLkgA3q9z8m-4gHzWQlLlCBn8VyDxrNBlYypqfOUEDcju05-DQfbvFl_kLA4D7XKbnnUaaDTd1c/s1600/regioes+sociais.jpg" height="318" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: large;">Evolução sócio-regional brasileira</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">Todos os outros ciclos também apresentam marcos sociopolíticos notáveis -sem exigir uma exatidão matemática absoluta –não obstante notória- que de resto inexiste em parte alguma no universo. Assim, o ciclo geracional define etapas políticas e culturais do país pautada pela força criativa das gerações, gerando sempre movimentos transformadores.<br />Vamos pois aos exemplos geracionais brasileiros, dentro dos respectivos ciclos bicentenários sociais: </span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQiP_tuSOscofeY4dArM2rbSYruUm8k-epAdOoYzU1RX0Hm-3g9ZbsWpFDhwu9nRg2UFAOlqp0zTAxpAwlcbhdJLK_ygB89KvkYmaQOuhBHn24f7nL1mNrY0catKR8qce6uIEPzDkprvI/s1600/9A19C.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQiP_tuSOscofeY4dArM2rbSYruUm8k-epAdOoYzU1RX0Hm-3g9ZbsWpFDhwu9nRg2UFAOlqp0zTAxpAwlcbhdJLK_ygB89KvkYmaQOuhBHn24f7nL1mNrY0catKR8qce6uIEPzDkprvI/s1600/9A19C.jpg" height="186" width="200" /></a><span style="font-size: x-large;">a. O 1º ciclo social (“proletário”, capital Salvador, Região Nordeste): a. Descoberta das Américas (1492) e do Brasil (1500); b. Começo da escravidão negra (1550); c. Invasões Holandesas e auge das Entradas e Bandeiras (1630). Temos aqui a ênfase pois na organização do elemento-humano (branco, negro e índio).</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2KkBbKpmnBgG-VE_XuFKfAXJAATzNJqFzlq-ZiifX0XvdzBAe6x4s3wqnlKQwq3j5PDaiqoXymDLdMSg7yXi2HkFTJvSq0RerfK-EIgji8IMWS49T1gGouuFey9jXmU-AaLJxu_mlBXI/s1600/000689.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2KkBbKpmnBgG-VE_XuFKfAXJAATzNJqFzlq-ZiifX0XvdzBAe6x4s3wqnlKQwq3j5PDaiqoXymDLdMSg7yXi2HkFTJvSq0RerfK-EIgji8IMWS49T1gGouuFey9jXmU-AaLJxu_mlBXI/s1600/000689.jpg" height="164" width="200" /></a><span style="font-size: x-large;">b. O 2º ciclo social (“burguês”, capital Rio de Janeiro, Região Sudeste): a. Descoberta do Ouro em Minas Gerais (1693); b. o Tratado de Madri e Guerra guaranítica (1750); c. a Independência (1822); Temos aqui a ênfase na organização das estruturas econômicas (riqueza, fronteiras e autonomia).</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsOdeM40HZCXcNvSbRC0P3f07-_GTsuPJVjUHvPflByt1FSVkeag-1rSrw8eBMcNQ9bRg5iefzyMHm55mO3M0mNU1rS881n7CbF4vnUuYP7XhE-V3Ho8X70zEcgmMcwJF33JNd1_-un8I/s1600/images+(5).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsOdeM40HZCXcNvSbRC0P3f07-_GTsuPJVjUHvPflByt1FSVkeag-1rSrw8eBMcNQ9bRg5iefzyMHm55mO3M0mNU1rS881n7CbF4vnUuYP7XhE-V3Ho8X70zEcgmMcwJF33JNd1_-un8I/s1600/images+(5).jpg" height="198" width="200" /></a><span style="font-size: x-large;">c. O 3º ciclo social (“aristocrático”, capital Brasília, Região Centro-Oeste): a. República (1889); b. o “Estado Novo” (1937); c. a chamada “Nova República” (1985, mas que apenas começa realmente a deslanchar em 2003). Temos aqui pois a ênfase na organização da justiça social e dos direitos humanos (militar, político e filosófico).</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinmPKkESvfef2BMQxoDFpLFDO5XYoilA-xgjyOztDmBM9mep1nN2IGGCRFnW0hm12Do7-IKqrKawja0Os_sNGfYSU3D-6XG75jQSyiXz-qZWKYyuRZ4nWDH4ozPqbGKoFssfzMcZ8YGsc/s1600/144033-050-4EB45428.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinmPKkESvfef2BMQxoDFpLFDO5XYoilA-xgjyOztDmBM9mep1nN2IGGCRFnW0hm12Do7-IKqrKawja0Os_sNGfYSU3D-6XG75jQSyiXz-qZWKYyuRZ4nWDH4ozPqbGKoFssfzMcZ8YGsc/s1600/144033-050-4EB45428.jpg" height="133" width="200" /></a><span style="font-size: x-large;">d. O 4º ciclo social (“religioso”, com capital futura na Região Norte) começará pelo final deste século XXI. Pois como se diz em Ciência, “duas ocorrências é apenas coincidência, mas três ocorrências já é um padrão.”</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjS30Ac9CxvYteWOyZ0TMA1I2vz-AkRW5mJp_a6R7F_BvIUMy9-hdhmsRCvWTq3W7lTxQa6OTZDAlSrnRwvS2HZHWLLHQjkMPoR8BdDlwtqh4pcE74ahPLcsjqj2acZvg18zPgugH67DE/s1600/World-cycle.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjS30Ac9CxvYteWOyZ0TMA1I2vz-AkRW5mJp_a6R7F_BvIUMy9-hdhmsRCvWTq3W7lTxQa6OTZDAlSrnRwvS2HZHWLLHQjkMPoR8BdDlwtqh4pcE74ahPLcsjqj2acZvg18zPgugH67DE/s1600/World-cycle.jpg" height="200" width="200" /></a><span style="font-size: x-large;">E com relação ao “grande” (famoso e profético) ciclo milenarista, ele edifica as chamadas Idades Metálicas das civilizações (reunidas no ciclo antropológico-cultural completo de 5 mil anos, a chamada “Era solar”), sujeitas às estruturas sociais. Muitos historiadores e sociólogos tem identificado nisto as transformações das etapas culturais da humanidade, saber:<br /><br />a. Idade de Ouro: clero (teocracias) = mitologia, religião<br />b. Idade de Prata: aristocracia (monarquias) = epopéias, lendas<br />c. Idade de Bronze: aristocracia (repúblicas) = filosofia, protociências<br />d. Idade de Ferro: proletariado (democracias) = as ciências<br /><br />Estes ciclos passam com vagar porque, além de serem mais amplos, as estruturas sociais convivem com certa harmonia. O mesmo já não ocorre na Idade do Diamante, responsável pela transição da Era solar, mas onde também existe a construção de uma nova Era através dos seus ciclos sociais.</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br /></span>
<b style="font-size: xx-large;">Resumos</b>
<br />
<b style="font-size: xx-large;"><br /></b>
<span style="font-size: x-large;">A ideia de ciclo tem base teleológica e circular, remete para objetivos e evoluções: ciclos produzem novos ciclos. Através disto se contempla a integridade e a formação de entidades complexas. Naturalmente se tem em vista modelo de humanidade e projetos-de-nação. A própria ideia de nação se consubstancia, como entidade coletiva para abrigar os potenciais humanos, agilizá-los e apontar para abstrações transcendentes, quiçá personificadas em seres de maior expressão que pontificam aqui e ali onde se aspira pelo todo.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Não há dúvida de que o individualismo apenas encontra o seu verdadeiro papel no seio da coletividade, uma gota separada do oceano está irremediavelmente condenada -cabe apenas fazer com que as águas não se tornem opressivas, e para isto existem recursos. O oposto disto é a luta-de-classes materialista, tácita ou declarada, onde as classes são apenas corporações de interesses individuais, e não mais estágios de uma evolução maior.</span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIltuKXmKPzV4erwX5gtkziO6mX7mM-0wsk2az6hbjrQP-Zots9mxHze8FqaLkyj_6nT7OV0-YOJbCa1MnCm3byzawD2JeXNdd_h-gVz5sff02PeFjHnJxa0WtF_iV129poEjTvXqdsY0/s1600/zod_joviano.gif" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIltuKXmKPzV4erwX5gtkziO6mX7mM-0wsk2az6hbjrQP-Zots9mxHze8FqaLkyj_6nT7OV0-YOJbCa1MnCm3byzawD2JeXNdd_h-gVz5sff02PeFjHnJxa0WtF_iV129poEjTvXqdsY0/s1600/zod_joviano.gif" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px; text-align: center;"><span style="font-size: large;">O Zodíaco joviano</span><br />
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-large;">O calendário social </span><span style="font-size: x-large;">aponta então as tarefas a serem cumpridas pelas gerações dentro de cada ciclo social, tendo em vista a construção do ente coletivo e do corpo civilizatório</span><span style="font-size: x-large;">, resultando naturalmente também na auto-realização dos seres através do cumprimento dos deveres comuns. </span><br />
<span style="font-size: x-large;">Afinal, o grande objetivo seria aquele mesmo: construir o próprio ser humano, através da edificação da humanidade. </span><span style="font-size: x-large;">Não existe aqui pois somente um desejo ideológico particular. E pode ser considerado uma astrologia dentro de uma cosmologia (3x4). Nada disto é contudo algo passivo: conhecer a matemática e a simbologia nada significa senão acessar indicações e conhecer caminhos a serem trilhados. </span><br />
<span style="font-size: x-large;">É necessário pois imbuir-se de vontade e caminhar. Uma atitude passiva serviria apenas para colher o carma de cada situação, uma vez que a inação acarreta na atrofia do velho que passa a crescer de forma monstruosa tornando-se altamente destruidor e até imbatível... O esforço criativo é, pois, sempre grande e até sacrificado, mas também recompensador. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYhItMaFUFbcu0Sp3svCYiVc5vFDQV3ziImM9WnOSBAW8yrkL-4kLT6XZ7cBDr3CdMkeFQ0n_Y6ThY8Toes1zjpgmSNxJWg1FJmJWtfivJE7QHOJJleUp30zqB4kltn8xAYr1UWDX5dJE/s1600/Signo-Sagit%C3%A1rio.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYhItMaFUFbcu0Sp3svCYiVc5vFDQV3ziImM9WnOSBAW8yrkL-4kLT6XZ7cBDr3CdMkeFQ0n_Y6ThY8Toes1zjpgmSNxJWg1FJmJWtfivJE7QHOJJleUp30zqB4kltn8xAYr1UWDX5dJE/s1600/Signo-Sagit%C3%A1rio.jpg" height="320" width="212" /></a></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;">O que nos reserva então o presente momento social? Podemos chamar a isto de “Terceira República” dos guerreiros e também a nona geração. A terceira fase aristocrática consolida a formação desta classe através do aprimoramento da cultura filosófica. Corresponde ao mesmo tempo ao novo ciclo geracional, associado ao signo de Sagitário (nono signo zodiacal). Provavelmente teremos nesta etapa a organização de uma república, senão governada diretamente por filósofos (como prescrevia Platão), mas ao menos por eles aconselhada e orientada.<br />Para chegar a isto, porém, é preciso dar passos muito consistentes, e felizmente o Brasil representa um país-chave neste processo. A cultura da aristocracia se afirma através das sínteses inclinadas para o espírito, ou seja, é uma cultura de alma. Com isto se sabe valorizar indistintamente a Natureza, a Espiritualidade e a Fraternidade. A chave para isto é a criação de cidades sustentáveis rururbanas, onde finamente se possa implantar todos os paradigmas culturais emergentes e tratar de erradicar através disto as atrofias burguesas e capitalistas.</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br />Ver também </span></div>
<div>
<span style="font-size: x-large;"><a href="http://revistaorion.blogspot.com.br/2010/05/o-paradigma-construtivista-na.html">O paradigma construtivista na Astrologia</a></span><br />
<span style="font-size: x-large;"><a href="http://revistaorion.blogspot.com.br/2014/12/os-ciclos-katuns-na-historia.html">Os ciclos <i>katun </i>na história republicana brasileira </a></span><br />
<span style="font-size: x-large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/02/o-nacionalismo-filosofico-rumo-terceira.html">O nacionalismo filosófico: rumo à "Terceira República"</a></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; color: #f8e9bc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 15.3999996185303px; line-height: 21.5599994659424px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: white; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" /></a></div>
<div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<i><span style="font-size: x-large;"><span style="color: white;">*</span><span style="color: white;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts"> </a></span><span style="color: black; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts">Luís A. W. Salvi</a> é </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" </span></span></i><i style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">voltada para a construção sócio-cultural das Américas</span></i><i><span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">.</span></span></i></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Editorial Agartha: <a href="http://www.agartha.com.br/" style="text-decoration: none;">www.agartha.com.br</a></span></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contatos: webersalvi@yahoo.com.br </span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span></span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/374034399385885/">CIDADE DA LUZ</a></span></span><br />
<div>
<br /></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-19372739353109377532015-04-19T04:16:00.004-07:002015-05-18T04:26:35.364-07:00O mito da exploração social pré-capitalista<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI_Wdp6ei8y2qba6u8h11lA3cJO5t1cnC_1Qac5QkAvxtisafjNMVOim7dRwJbZmkx0ecJ15J44veEjNpKxabIfwwsy4GZSUNCQBNL7t_EMtxBnFQhaHSUYvhhHqEAdguKjWrvd_xplZI/s1600/5969c0055a601a5c965ee3edfef1fd05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI_Wdp6ei8y2qba6u8h11lA3cJO5t1cnC_1Qac5QkAvxtisafjNMVOim7dRwJbZmkx0ecJ15J44veEjNpKxabIfwwsy4GZSUNCQBNL7t_EMtxBnFQhaHSUYvhhHqEAdguKjWrvd_xplZI/s1600/5969c0055a601a5c965ee3edfef1fd05.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: x-large;"></span><br />
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: large;">“A História é um conjunto de mentiras </span></i><br />
<span style="font-size: large;"><i>sobre </i><i>as quais se chegou a um acordo.”</i></span><br />
<span style="font-size: large;">Napoleão Bonaparte</span></div>
<span style="font-size: x-large;">
</span>
<br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">Ditados como “errar é humano” e “o poder corrompe”, seriam suficientes para “justificar” aquelas situações em que malograram os esforços das classes mais ilustradas, idealistas e espirituais ante as tentações eventuais deste mundo – mas certamente bem menos -por toda a lógica e evidência- do que fazem aquelas classes sociais que elegem a riqueza e a matéria como objetos primários a serem visados nesta vida, quando a corrupção e a luxúria natural é que se tornam uma regra ao invés da exceção. <br />Ainda assim, sob a mentalidade modernista, quando as pessoas veem uma pirâmide social elas apenas podem imaginar algo realizado de cima para baixo. Isto até pode acontecer, porém se trataria apenas de distorção. Afinal, por que razão as pessoas raramente conseguem lembrar que as pirâmides reais são construídas de baixo para cima?!? E por que razão, enfim, o seu ápice deve ser um ônus como um peso e não um bônus como um farol?</span><br />
<br />
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwqpPT2qF4-KCZplIi9jB7_E4w3iVK-K9LjKtxbChRtonRLFMdvIEU9DmFDauhSFQe4PzQxhCNOJofC6KNO8osjLGBVaC4LUUbGx8cilBxFb6a6wDKAXvfcHsSCTzSWiLCheHr5_GBjt8/s1600/escravidao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwqpPT2qF4-KCZplIi9jB7_E4w3iVK-K9LjKtxbChRtonRLFMdvIEU9DmFDauhSFQe4PzQxhCNOJofC6KNO8osjLGBVaC4LUUbGx8cilBxFb6a6wDKAXvfcHsSCTzSWiLCheHr5_GBjt8/s1600/escravidao.jpg" width="245" /></a></div>
</div>
<span style="font-size: x-large;">Afinal, que indivíduo minimamente pensante não associaria as pirâmides (do Egito, das Américas e as formas afins espalhadas mundo afora), às próprias hierarquias sociais? De fato, elas foram erigidas para celebrar este mesmo fato –entre muitas outras coisas, é claro-, porém, sob certos diferenciais ao que até então havia no mundo.<br />Tentemos imaginar os humildes trabalhadores de todas estas obras magníficas, algumas delas tardando décadas para serem construídas, labutando arduamente para edificar símbolos da opressão social..! Nem se fossem escravos –e raramente eram- estes trabalhadores se dignariam a realizar tais coisas... Isto seria um contrasenso gritante, nada sustenta as teses dos doutos empoleirados nas cátedras e os preconceitos dos filósofos modenos inebriados pelo poder. Tentou-se dizer que as pirâmides foram feitas por escravos, quando sabemos que estes antigos trabalhadores eram inclusive sindicalizados..! Muita coisa moderna e até futurista realmente emergiu na aurora da civilização, que os modernos renegam apenas por não se tratar de “repúblicas”, ainda que tampouco fosse nada daquilo que eles imaginam ou querem fazer crer.</span><br />
<br />
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUCETtfTPTT3qSD0Y2LMAfp5RlZ1hJXSMpeMi5mlvNQov8wR4YCsKXnlfpqfoc0xAXtL5hKYCP70yzNKB8yq-aEKuqgLhYXRNQjQCrzXTjdD4eabfE1q-IxCRz3CBGIlbNp6GgHAPB7MY/s1600/egito-bv.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUCETtfTPTT3qSD0Y2LMAfp5RlZ1hJXSMpeMi5mlvNQov8wR4YCsKXnlfpqfoc0xAXtL5hKYCP70yzNKB8yq-aEKuqgLhYXRNQjQCrzXTjdD4eabfE1q-IxCRz3CBGIlbNp6GgHAPB7MY/s1600/egito-bv.png" width="320" /></a></div>
</div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="font-size: x-large;">Então, o que existe realmente por detrás disto tudo? Aquilo que existe é, todo pelo contrário, a edificação e a emergência de hierarquias sociais naturais e gloriosas, onde a humanidade começava a evoluir nas dimensões da experiência até superar a própria condição humana gerando novas formas de ser. Superando a própria morte, sim, e atuando como “Retornados” a este mundo, já sem corrupção e com perfeita harmonia entre o espiritual e o material, sendo daí capazes de apontar os caminhos sociais para a concórdia universal. É isto que significava a cúpula destacada da Grande pirâmide de Quéops naquela aurora do ciclo cultural dos homens que agora se encerra.</span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiJUIv2v7_WmqBQOUS1x2kpkQLvaOt2co-MUEZ0uqw1v_PpoImSH3igoe8laJ9ZUSWqdF61xXka_AShlSLt3lwioDFtrIm39SuuShklmNVJ-h9HBpKl3PsjvAAmgG7CjlOtII3TyIWvAA/s1600/lauburu_rouge.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiJUIv2v7_WmqBQOUS1x2kpkQLvaOt2co-MUEZ0uqw1v_PpoImSH3igoe8laJ9ZUSWqdF61xXka_AShlSLt3lwioDFtrIm39SuuShklmNVJ-h9HBpKl3PsjvAAmgG7CjlOtII3TyIWvAA/s1600/lauburu_rouge.png" width="200" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Aquele que estuda mais a fundo a evolução humana, sabe que este quinto ciclo de evolução antropológica (denominada tradicionalmente como <a href="http://teosofiacientifica.blogspot.com.br/2013/10/a-ciencia-e-as-racas-raizes_3.html">“quinta era solar” ou “quinta raça-raiz”</a>) gerou hierarquias espirituais com acesso à Quintessência. A lenda do alquimista que transforma em ouro tudo o que toca através da Pedra Filosofal, outra coisa não é que o poder transfigurador da cultura iluminada dos mestres, onde os Elementos deixam de ser estáticos para adquirir movimento –ou seja, a evolução social suplanta os estamentos convencionais (esta é a origem de símbolos como os da suástica e do laubaru). Esta foi a dádiva que moveu a cultura para dar o próprio passo da Civilização: a possibilidade da superação da <i>hybris</i> humana! Era a compreensão disto, e seu reconhecimento vívido, e nada mais, que levou os povos a erguer monumentos colossais como odes imortais às sagradas hierarquias de Condutores de Nações.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZIlyOVq1RAUr0OUDdnA0kliwBtJmeZqKfoJt6CXnj1dDVOdH0PfTmTCyMhsQ5OY_Xg837cT6ynSiQBqY2K_bwzUqeOxZWE2sg5Tr5zRMHkoZpYtKKBQuF4c0Sum5X5o0cEhMAhmrjLVI/s1600/download+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZIlyOVq1RAUr0OUDdnA0kliwBtJmeZqKfoJt6CXnj1dDVOdH0PfTmTCyMhsQ5OY_Xg837cT6ynSiQBqY2K_bwzUqeOxZWE2sg5Tr5zRMHkoZpYtKKBQuF4c0Sum5X5o0cEhMAhmrjLVI/s1600/download+(1).jpg" /></a></div>
</div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="font-size: x-large;">Em outras palavras, aquele conceito filosófico hoje tão celebrado na boa sociologia chamado de “ascensão social” ou “mobilidade social”, fora implantado oficialmente e de forma disseminada na cultura a partir deste ciclo de evolução humana. E uma das razões para isto seria a quebra dos antigos modelos culturais rurais do neolítico, para fazer das cidades verdadeiros laboratórios sociais de bases “igualitaristas”, como centros de cultura ecumênica aproveitando a diversidade cultural do mundo para promover esta dinâmica sócio-cultural –ou aquilo que chamamos de “multiculturalismo-de-raiz, baseado na pluralidade dos <i>modus vivendi</i> humanos (nomadismo, tribalismo, urbanismo, etc.)</span><span style="font-size: x-large;">. Os<i> ashramas</i> do Hinduísmo que fundamentaram culturalmente as classes sociais e depois as castas, são um exemplo vívido disto, provendo as bases para a educação permanente comum naquelas sociedades que nutrem um modelo antropológico verdadeiramente holístico.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuVilPLyv4Qp5Z9y6asv3yuIv1JqIpbt2nPwmlIGD6TT91lFotAWATQcLr9PG2MpsvQRbmKU4xubEnECrDJ-4D7mMuLjYg39_y3y9BPim33mHZzJlNFO3hFHytnmSv4KtOmQVk2qM8TZg/s1600/engaguerra-20120928-size-460.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuVilPLyv4Qp5Z9y6asv3yuIv1JqIpbt2nPwmlIGD6TT91lFotAWATQcLr9PG2MpsvQRbmKU4xubEnECrDJ-4D7mMuLjYg39_y3y9BPim33mHZzJlNFO3hFHytnmSv4KtOmQVk2qM8TZg/s1600/engaguerra-20120928-size-460.jpg" width="320" /></a></div>
</div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="font-size: x-large;">Numa época em que havia muito fanatismo religioso e guerras tribais -também conhecido como “o ocaso pré-diluviano do período atlante”, identificado no Genesis 6:4 como “a queda dos gigantes” (no sentido moral –trata-se senão dos antigos patriarcas que se corromperam, seguramente das classes sociais hierarquizadas),* se fez necessária a criação do Estado central pacificador. A questão seria preservar o Estado como poder mediador sem se tornar ele mesmo opressor, e para isto, além de manter o Estado reduzido, os estadistas teriam os filósofos ecumênicos e realmente esclarecidos por detrás de si, os quais foram afinal os verdadeiros idealizadores do Estado Universal.</span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">Na Idade Média o quadro ainda era mais ou menos este, porém a Igreja era um poder cultural paralelo. A disseminação da Boa Religião (os dharmas atualizados) está na base de toda a cultura superior e holística. Ao contrário das coroas que facilmente deram as mãos à Igreja corrompida, as aristocracias trataram de observar as novidades dos tempos atentando para a renovação da religião através de nomes como Francisco de Assis (um santo de origem aristocrática/guerreira, pese ter família burguesa), arauto da Idade do Espírito Santo segundo os calendários de Joaquin di Fiori. A partir disto buscaram a renovação da civilização através da restauração da espiritualidade cristã, e tendo dificuldades para isto na Europa (razão da vinda de Lutero) projetaram assim que surgiu a oportunidade no Novo Mundo as suas esperanças.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwjQjrl1IniF0jSrOs_SUACTsWJyChBfBT8ZjiEWEbyrOQmRQeIwz4gqE2MH7jBZjiLWTET54wVFYPXdIcDB-cW3BJpTc8aE9pcUpA2Itxkm7r7Ypbvpyi8N43vNeiMnGlp9mC9Ntu3Gg/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwjQjrl1IniF0jSrOs_SUACTsWJyChBfBT8ZjiEWEbyrOQmRQeIwz4gqE2MH7jBZjiLWTET54wVFYPXdIcDB-cW3BJpTc8aE9pcUpA2Itxkm7r7Ypbvpyi8N43vNeiMnGlp9mC9Ntu3Gg/s1600/images+(1).jpg" /></a></div>
</div>
<span style="font-size: x-large;">A classe social emergente mundialmente há cinco milênios então era a da própria aristocracia espiritual, ou dos guerreiros idealistas (cujos valores estão imortalizados no clássico hindu <i>Bhagavad Gita</i>), capazes de atuar como militares, políticos e filósofos. E quando as suas cidades caíram nas mãos da burguesia e de invasores imperialistas invertendo as premissas civilizatórias, como última saída eles promoveram o êxodo urbano para o regresso à Natureza ou à vida tribal “das origens” em busca da regeneração </span><span style="font-size: x-large;">da face humana</span><span style="font-size: x-large;"> </span><span style="font-size: x-large;">e da preservação da cultura nobre.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">Tal coisa houve entre os maias e, com maior destaque ainda, entre os hindus e também na Europa -povos, enfim, tipicamente marcados pela aristocracia árya. O próprio ideário medieval contemplava, através das lendas arturianas, a ideia do rei predestinado receber a espada sagrada (o poder) da Dama do Lago (a República) e a ela devolver quando a corrupção assolasse a ordem superior hierarquizada. O calendário social da Era solar aponta este período como marcado pela ascensão da burguesia cultural (pois cabe diferenciar o papel cultural original daquele mormente econômico posterior das classes sociais consolidadas no poder), através da chamada “Idade de Bronze” da cultura começada na época do Buda.**</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Ad7JtPj9IudRQLluSOJ8Kr40uSOxhPAZjfA5CEaO1RXUqyA2XKuK-15JuDWLqo5Megzx5bo96498JWu-8Eg0jZjoTkQ13_DvUYo7ET1mVjnXc85hlmwA2Jsn-Dgai2SlTSA7W8_uDPM/s1600/M_Lutero.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Ad7JtPj9IudRQLluSOJ8Kr40uSOxhPAZjfA5CEaO1RXUqyA2XKuK-15JuDWLqo5Megzx5bo96498JWu-8Eg0jZjoTkQ13_DvUYo7ET1mVjnXc85hlmwA2Jsn-Dgai2SlTSA7W8_uDPM/s1600/M_Lutero.jpg" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Contudo, a dogmática modernista quer privar as classes hierarquizadas (aristocracia e clero) de legitimidade. O cientificismo positivista e o materialismo, empurrados pelo luteranismo, almejam dizer que a aristocracia é desnecessária e que o clero representa uma empulhação. Partindo de algumas situações históricas específicas de crise institucional e decadência moral, pretenderam generalizar estas situações para o conjunto da História. E para justificar os seus dogmas, as sociologias modernistas buscaram inclusive resignificar e apropriar-se das categorias sociológicas, como “classe social” e suas derivações. Naturalmente, este quadro atinge o seu ápice sob o reducionismo economicista do “materialismo dialético” ou marxismo. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_social">Citemos</a>:<br /><i>“A divisão da sociedade em classes é consequência dos diferentes papéis que os grupos sociais têm no processo de produção, seguindo a teoria de Karl Marx.”</i></span><br />
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlHTNW7g3XPQKjpXyBPk-yUMSdqwRiflUbMqtZPFs0IJSguBuMkPSxbEUiRqz2V30zPTRU-Pq5mjay53dbIkRESIHKbUUWpXhGysVhQXyHDsDI1fwY2z2b4M18_T8Bic_KlWvGs_hF19E/s1600/images+(2).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlHTNW7g3XPQKjpXyBPk-yUMSdqwRiflUbMqtZPFs0IJSguBuMkPSxbEUiRqz2V30zPTRU-Pq5mjay53dbIkRESIHKbUUWpXhGysVhQXyHDsDI1fwY2z2b4M18_T8Bic_KlWvGs_hF19E/s1600/images+(2).jpg" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Aqui seria então de perguntar: “-De qual ‘processo de produção’ se ocuparam a aristocracia e o clero, que inclusive veem idealmente na riqueza algo a ser evitado?” Certos historiadores inclusive definiram a Civilização como uma ordem social onde alguns grupos podem atuar sem se dedicar a questões econômicas, mas sim culturais (arte, ciência, filosofia, religião, etc.); entre outros fatores (ver “Um Estudo da História”, Arnold Toynbee).<br />Muitas civilizações antigas colocaram estas classes “não-produtivas” no ápice das estruturas sociais, e por razões obviamente axiológicas e culturais e nunca econômicas, ainda que nos raros casos em que estas classes após muito tempo consolidaram um Estado, </span><span style="font-size: x-large;"> </span><span style="font-size: x-large;">a corrupção e a exploração </span><span style="font-size: x-large;">possa sim ter acontecido. </span><span style="font-size: x-large;">Nós não diremos pois que não houve exploração social fora dos regimes republicanos. Mas ninguém poderá afirmar que inexiste uma ampla mitificação sobre este assunto.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKCEQIIGT6EbsiMGmfvi563ykwbv3aIRaZrQr6H69wPDVGHzg3aejy4egHKDzH23NkjZL5XQYZtdcMmzV7dY0ypzzyaJNlKowG24iogm9vNwO1FDiz3eQuaFDeRmZUPIbRCtCaT7V6pHM/s1600/Hommage_au_Moyen_Age_-_miniature.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKCEQIIGT6EbsiMGmfvi563ykwbv3aIRaZrQr6H69wPDVGHzg3aejy4egHKDzH23NkjZL5XQYZtdcMmzV7dY0ypzzyaJNlKowG24iogm9vNwO1FDiz3eQuaFDeRmZUPIbRCtCaT7V6pHM/s1600/Hommage_au_Moyen_Age_-_miniature.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">A desvalorização da profissionalização dos guerreiros e dos sacerdotes, tinha na burguesia revolucionária o claro propósito de desbancar a estrutura feudal e implantar o capitalismo de Estado. Mas quando se fala sobre a exploração do camponês na Idade Média, de qual período exatamente se está a referir? Certamente o menor e o mais recente deles, dando vazão não obstante para sucessivas ondas revolucionárias... No geral, no período feudal não havia escravidão e nem Estados centralizados. </span><span style="font-size: x-large;">A aristocracia (mesmo sob a forma do nacionalistmo) representa a própria consciência moral da nação e a custódia da sua liberdade, é a única classe capaz de conceber e de compreender a ideia de autonomia e de liberação do imperialismo, por valorizar a identidade cultural e a verdadeira liberdade de opções, além é claro de necessitar de maiores recursos circulando no país para sobreviver. </span><span style="font-size: x-large;">O Modernismo prefere, contudo, exaltar um Classicismo escravagista, estatal e até imperialista, ignorando as glórias e liberdades da Civilização </span><span style="font-size: x-large;">antiga</span><span style="font-size: x-large;"> </span><span style="font-size: x-large;">as quais não obstante emprega ostensivamente no seu cotidiano.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu4IpTIEDD39Bi6kN3vpTdMXSTj8c18Hdgmj-W0P7yPe1WjIColyksxTcGCcGfLc1J9MnE0nd6SXdNDZZyQArcOrNAacaM8Ot7ft03vp6wxWxXdcdpVx7tI7BnaMEUHdtyjaV-PeAl3YQ/s1600/Imperialismo-Cultural-No-Brasil.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu4IpTIEDD39Bi6kN3vpTdMXSTj8c18Hdgmj-W0P7yPe1WjIColyksxTcGCcGfLc1J9MnE0nd6SXdNDZZyQArcOrNAacaM8Ot7ft03vp6wxWxXdcdpVx7tI7BnaMEUHdtyjaV-PeAl3YQ/s1600/Imperialismo-Cultural-No-Brasil.jpg" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Mais tarde, a sociologia marxista trataria de aniquilar até o direito à expressão e à existência destas classes sociais pré-capitalistas. Foi somente com a revolução industrial que as coisas começaram a sair do controle, com a produção-em-massa e o escravagismo informal. A burguesia alencou todos os seus subterfúgios e cavou outros tatos que pode dos experimentos científicos, para criar uma sociedade altamente alienada e consumista, que o marxismo se limita a pretender “socializar”.... </span><br />
<span style="font-size: x-large;">Contudo, o verdadeiro mal das idades se chama imperialismo, ao qual o tema da luta-de-classes está basicamente sujeito e subordinado, ainda que certo modernismo erroneamente globalizado trate de dissimular. Através disto o capitalismo recriou a pirâmide social desta vez sim basicamente de cima para baixo, e a consolidou a tal ponto através da globalização que o socialismo já não alcança renivelar. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb2eVsZFEEkKnb1Feciwll5X-D1RaYjKXEYvswYtgmfAVlG_6bOgnakiuX9RieKLPHgeuovtS2aDvHIrnCNemMKt8DFbxoeVX0pk4FvMrUJOtQRTHcHRhS7qojoLwHLqJXvEAJxStzqM0/s1600/690x425xmercantilismo-e-o-capitalismo.png.pagespeed.ic.uCcmVtxSbIDNC_sCY0VP.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="392" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb2eVsZFEEkKnb1Feciwll5X-D1RaYjKXEYvswYtgmfAVlG_6bOgnakiuX9RieKLPHgeuovtS2aDvHIrnCNemMKt8DFbxoeVX0pk4FvMrUJOtQRTHcHRhS7qojoLwHLqJXvEAJxStzqM0/s1600/690x425xmercantilismo-e-o-capitalismo.png.pagespeed.ic.uCcmVtxSbIDNC_sCY0VP.png" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: x-large;">Colonização não corresponde meramente à exploração social, ainda que esta abrigue facilmente o chauvinismo comum na raiz daquela. O colonialismo renascentista colocou as bases do capitalismo ungido pela Igreja. Não foi a aristocracia feudal que deu as mãos às coroas renascentistas para fomentar o mercantilismo, mas sim a burguesia que depois viria derrubar muitas vezes estas mesmas coroas ou fazer delas apenas peças decorativas.</span><br />
<span style="font-size: x-large;">A jogo da desconstrução social (ou luta-de-classes) até pode ser feito numa Europa antiga cultural e economicamente constituída (onde ele pode conduzir apenas ao equilíbrio), porém não pode nem ser pensado num Continente recém em formação como são as Américas. Por isto, muito alerta, anarquistas & liberais! Entre nós existe outras tarefas mais específicas a serem realizadas antes. </span><span style="font-size: x-large;">A liberdade que buscaremos aqui, até pode demorar um pouco mais, não ela não será apenas aquela da forma procurada em outras partes, mas de um Todo glorioso que ainda dará um novo passo na evolução da Terra e da humanidade. </span><br />
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk4y_ZKuYFVSkdAH37iDwxQ_vlPXs_x-cYTKWs4TneLKDdPRkGDciWoFzCQoYFoUAVVVkAp8TN3jcuF-ROntwEFPxK6WFvICWwfj6wbKKOenEVbMqYGgTMg0kL49-NC4NV6W65ilA_fm8/s1600/fortuna_or_fortune.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk4y_ZKuYFVSkdAH37iDwxQ_vlPXs_x-cYTKWs4TneLKDdPRkGDciWoFzCQoYFoUAVVVkAp8TN3jcuF-ROntwEFPxK6WFvICWwfj6wbKKOenEVbMqYGgTMg0kL49-NC4NV6W65ilA_fm8/s1600/fortuna_or_fortune.jpg" width="210" /></a><span style="font-size: x-large;"> Hoje o mundo pena amargamente pela ausência de valores nobres e espirituais disseminados no seio de uma sociedade laica e entregue ao consumismo e à alienação. Onde iremos parar assim? Se não pararmos, certamente seremos detidos, pela própria Natureza e quiçá por novas intervenções divinas. O relógio cósmico, os calendários sociais, os eventos históricos e os ciclos ambientais –tudo se soma hoje nesta direção. A Roda da Fortuna não poderá ser detida.<br />O curso social que levou a tudo isto integra as dinâmicas desconstrutivas da Europa. Nas Américas, como continente em (re)construção, existe todavia um <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2010/05/parabola-do-elefante-e-o-calendario.html">curso sociocultural ascensional</a>, onde inclusive se começa a colocar as bases das classes mais idealistas e espirituais, através da autocultura, do autonomismo e das novas espiritualidades socioambientais</span><span style="font-size: x-large;">. O facho da esperança leva o Novo Mundo, portanto, já desde as suas descobertas quando muitos idealistas para cá vieram não somente em busca do Eldorado como também de uma nova Terra Prometida.</span><br />
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<br /></div>
<span style="font-size: large;">* “Ora, naquele tempo (e também depois), quando os filhos de Deus se uniam às filhas dos homens e estas lhes davam filhos, os gigantes (<i>n</i></span><span style="font-size: large;"><i>efilim, </i>no hebraico</span><span style="font-size: large;">) habitavam sobre a terra; estes homens famosos foram os heróis dos tempos antigos.” (A Bíblia de Jerusalém). Como comenta esta versão bíblica, os “gigantes” seriam “os titãs orientais, nascidos da união entre mortais e seres celestes”. Não obstante, o texto dá margem para refletir sobre a corrupção moral dos “heróis” e do “puros”, levando à queda das hierarquias sociais e ao advento da cultura-de-massa, comumente simbolizada pelo dilúvio, dando lugar à República por exemplo.</span><br />
<span style="font-size: large;">** Não confundir, portanto, com a designação com que a Ciência costuma assinalar a presente “era dos metais” (e que é a mesma Era solar atual iniciada há 5 mil anos) em algumas zonas culturais do planeta. Ainda assim, não deixa de ser interessante que a Tradição empregue a simbologia metálica para caracterizar os seus subperíodos nesta era do mundo destinada ao desenvolvimento mental.</span><br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">Leia também</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/a-invencao-da-esquerda-uma-ode-dialetica.html">A invenção da Esquerda (uma ode à Dialética)</a></span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; color: #f8e9bc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 15.3999996185303px; line-height: 21.5599994659424px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: white; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" /></a></div>
<div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<i><span style="font-size: x-large;"><span style="color: white;">*</span><span style="color: white;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts"> </a></span><span style="color: black; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts">Luís A. W. Salvi</a> é </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" </span></span></i><i style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">voltada para a construção sócio-cultural das Américas</span></i><i><span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">.</span></span></i></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Editorial Agartha: <a href="http://www.agartha.com.br/" style="text-decoration: none;">www.agartha.com.br</a></span></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contatos: webersalvi@yahoo.com.br </span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span></span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html" style="color: #de7008;">CIDADE DA LUZ</a></span></span><br />
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-64003432119573548562015-04-17T06:48:00.001-07:002015-04-17T14:21:33.421-07:00O Canto-da-Sereia - a indústria do desejo na sociedade capitalista: para além da mais-valia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXTVAPcRbu-D4R3KU8jY4x_dO5D572ydZi8PkVyY7HfuSLF5fov1zL4skSzIHpuQ2CG0a1d6uZ74ivarIbT-2ahoOc_63Ucv7pjxTfVBelyLO7omaRAFmeeNMqs_qeHe5EGLypC3qfgt4/s1600/sereia_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXTVAPcRbu-D4R3KU8jY4x_dO5D572ydZi8PkVyY7HfuSLF5fov1zL4skSzIHpuQ2CG0a1d6uZ74ivarIbT-2ahoOc_63Ucv7pjxTfVBelyLO7omaRAFmeeNMqs_qeHe5EGLypC3qfgt4/s1600/sereia_01.jpg" height="291" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O capitalismo é um predador, mas é acima de tudo um predador de almas e de consciências, como um vampiro espiritual que busca nortear as nossas opções. E como todo bom predador ele é altamente adaptável, qual sucede aos felinos que são os predadores mais capazes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Uma de suas estratégias mais importantes está na <i>cooptação das oposições</i>, mais ainda do que sua simples aniquilação. Através disto ele não apenas desvia e anula as concorrências ideológicas como ainda amplia o seu campo de exploração, como é desde sempre os seus objetivos. Para que destruir a diversidade cultural, quando se criar variedades éticas e exóticas de consumismo capaz de diversificar e ampliar o espectro do consumo?</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8GXzSHpOBgmET7K8sq0X7HdS99F43iyWHdeqrNUUS9xDMOQXGqmOzMCTBVcA-LYp1RrxIOXu-x7WSIObbLC2EJg13CK7BjDeFbjsaHxb6ze5W9CpQpdvnIBza91xRdC5REO4CV3qqV-k/s1600/download+(3).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8GXzSHpOBgmET7K8sq0X7HdS99F43iyWHdeqrNUUS9xDMOQXGqmOzMCTBVcA-LYp1RrxIOXu-x7WSIObbLC2EJg13CK7BjDeFbjsaHxb6ze5W9CpQpdvnIBza91xRdC5REO4CV3qqV-k/s1600/download+(3).jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">A mentira, a ilusão e a simulação são as armas mais importantes do capitalismo. Por trás deste sistema estão as mentes mais perversas e astutas da Ciência, investigando o comportamento humano para as empresas melhor lucrar e sujeitar. Indo mais a fundo, alguns quererão associar o capitalismo ao próprio Diabo como “Pai da Mentira”, usando quiçá as palavras de Jesus de que “Não podeis servir a Deus e a Mammon (as riquezas)” (Lc 16:13).</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; text-align: justify;">Contudo, a demagogia e a manipulação não são apanágios capitalistas, mas do poder em geral. Prevendo isto o anarquismo foca a sua luta contra o poder, e não contra as ideologias que o empregam. A questão é que, por sua própria natureza, o capitalismo demonstra astúcia especial no trato da manipulação social.</span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Aldous Huxley vislumbrou nisto a “ditadura perfeita” por se tratar de uma prisão pavlovniana sem grades, que dá toda a ilusão de liberdade. Disse o autor:<br /><i>"A ditadura perfeita terá a aparência de democracia, uma prisão sem muros onde os prisioneiros não sonharão sequer com a fuga. Um sistema de escravatura, onde graças ao consumo e ao divertimento, os escravos terão amor à sua escravidão."</i></span></div>
</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYK3XL-oiYM_qg6tXGGpOPLm3P6Y7eoT_7s2XRs036sefakjBqlLdzFKfFiw0k_bwGfpovxCr_qg2hzCCqcna5PmnjfyC5KkOB_M7cBzoj0gziTbWSFxyyFTrsr6I0o79uRdUiPyKVBvY/s1600/aHR0cHM6Ly93d3cud29ybGQtdGFudHJhLWxpbmstYmFzZS5jb20vaW1hZ2VzL2luZm8vVDM3LmpwZw==.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYK3XL-oiYM_qg6tXGGpOPLm3P6Y7eoT_7s2XRs036sefakjBqlLdzFKfFiw0k_bwGfpovxCr_qg2hzCCqcna5PmnjfyC5KkOB_M7cBzoj0gziTbWSFxyyFTrsr6I0o79uRdUiPyKVBvY/s1600/aHR0cHM6Ly93d3cud29ybGQtdGFudHJhLWxpbmstYmFzZS5jb20vaW1hZ2VzL2luZm8vVDM3LmpwZw==.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O maquiavelismo tem origem na aristocracia decadente e se baseia em fatos históricos. Maquiavel, considerado o fundador da ciência política moderna pelo seu realismo (ele serviu aos Bórgia), havendo inspirados filósofos marxistas como A. Gramsci. O realismo visa o poder e o idealismo visa o melhor, mas ambos podem abrigar a demagogia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Através destas avaliações, devemos ampliar as estratégias de libertação para o campo dos subjetivismos. </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">E com isto estamos falando realmente de mecanismos de saneamento psíquico, sem perder o sentido das coisas como seria confundir a busca da liberdade com a libertinagem fútil. </span><span style="background: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Será que poderemos chegar a fazer da produção capitalista da libido uma grande festa tântrica, ou estaremos mesmos condenados à orgia social que cada vez mais emerge sem pudor..? </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">Há que ter mecanismos adequados para disciplinar as energias criativas.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0ldpNYVE_TMvFH_UM3siRKdjOeMCvN6MnVwoqz1iYzJVLYqilROPsvYEcs8PRwyGcz1QmeG4IAYnz9Dz5Dxi6Gs-caurG6GnZHJFN8jft6gSPt9Lb20ecCX52Y9NO30hWmoWHihX1zm0/s1600/hipnose-tv.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0ldpNYVE_TMvFH_UM3siRKdjOeMCvN6MnVwoqz1iYzJVLYqilROPsvYEcs8PRwyGcz1QmeG4IAYnz9Dz5Dxi6Gs-caurG6GnZHJFN8jft6gSPt9Lb20ecCX52Y9NO30hWmoWHihX1zm0/s1600/hipnose-tv.jpg" height="250" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Micropolítica da alienação<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Em “Micropolítica. Cartografias do Desejo”, Felix Guattari aborda aquilo que verdadeiramente está nas bases do sistema capitalista: a produção fundamental do “feitiço do desejo” através da mídia, da alienação e do monopólio cultural. Atua no fulcro da consciência ou, numa palavra, através da “educação”, na própria direção dos pensamentos.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O desejo induzido e estimulado, disseminado e diversificado, sem o qual o consumismo teria os seus horizontes muitos mais restritos e limitados: <i>“a produção de subjetividade constitui a matéria-prima de toda e qualquer produção.”</i> (Op. cit.)*<o:p></o:p></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir-svpXJWv4zbWTLPSrpYaMu8nRmJ8HxeHWl2_Xjz-z4YggEtrfKmcIsmf1Qqw6rEGpvABbQYDfnCMB4EO7tJ6XqeRzAii36m1svwO4bUfhjGU81NcsU9CUuiSf8BNvJxbeslo5_jx8ow/s1600/17472619-caduceu-em-um-documento-de-pergaminho-velho-do-grunge-como-um-s%C3%ADmbolo-vintage-m%C3%A9dico-e-cuidados-de.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir-svpXJWv4zbWTLPSrpYaMu8nRmJ8HxeHWl2_Xjz-z4YggEtrfKmcIsmf1Qqw6rEGpvABbQYDfnCMB4EO7tJ6XqeRzAii36m1svwO4bUfhjGU81NcsU9CUuiSf8BNvJxbeslo5_jx8ow/s1600/17472619-caduceu-em-um-documento-de-pergaminho-velho-do-grunge-como-um-s%C3%ADmbolo-vintage-m%C3%A9dico-e-cuidados-de.jpg" height="200" width="200" /></a></div>
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Na cidade não há o verdadeiro sentir, pelo contrário, há dor e agressão. Se a sensibilidade não pode adquirir asas mediante o amor e a beleza, ela se concentra na libido – esta é a origem dos símbolos do caduceu e de kundalini.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Quais as melhores ferramentas para enfrentar esta situação, uma vez que o problema transcende questões meramente econômicas? No final da matérias buscaremos tratar destas respostas.</span></span><br />
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Para Guattari, a criação do psiquismo através do poder midiático suplanta hoje as ideologias sociais - o autor cita o Islã em especial.</span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">**</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> E mostra a incapacidade das doutrinas sociais em avaliar estas questões:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><i><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;">“Se os marxistas e progressistas de todo tipo não compreenderam a questão da subjetividade porque se encerraram num dogmatismo teórico, isto não é o que tem sucedido com as forças sociais que hoje administram o capitalismo. Estas forças têm entendido que a produção de subjetividade talvez seja mais importante que qualquer outro tipo de produção, mais essencial que o petróleo e que as energias. Es o caso do Japão que não tem petróleo, mas tem -e como!- produção de subjetividade.” </span></i><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;">(Guattari, op. cit.) </span></span><br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbNkOGb6t-9ioi64tj6F7PwOtbzKJiXY80jsdIliqg4O6q5vjE25qcVe5Lw3sRxAYGbt769GP45ABOXzOfVU46N3vK1HHy51iIszeuiGqCogJQ4iu4mLqnDoAXOwEUCm0DKwlBI-5SgpU/s1600/download+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbNkOGb6t-9ioi64tj6F7PwOtbzKJiXY80jsdIliqg4O6q5vjE25qcVe5Lw3sRxAYGbt769GP45ABOXzOfVU46N3vK1HHy51iIszeuiGqCogJQ4iu4mLqnDoAXOwEUCm0DKwlBI-5SgpU/s1600/download+(1).jpg" height="249" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">Japão: o paroxismo da produção capitalista do desejo</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;">A “cegueira de Marx” não se deve apenas à sua fixação no aspecto econômico. No seu tempo ainda não havia as informações com que se conta hoje para avaliar as leis do comportamento adequadamente. Os especialistas nestas questões viriam apenas mais tarde, como I. Pavlov e <span style="border: none windowtext 1.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">B. F. </span>Skinner.</span><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Ademais este são seria realmente um enfoque muito apropriado para a cultura do proletariado, cujos objetivos são mais imediatistas. Sucede que o proletariado (incluindo os seus filósofos) teria menos instrumentos para tratar com questões tão sofisticadas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKUFSZ6yI_1URwhfzoV6FZhG9d0xNRWFfKL6uQKTRrDHoDBHIEgMiKD4R30wMAuEmB4h6jYMrpzObZaOoRlHRzag3nYGkJBReFtQdSKlbJdx57XFnC3N5c2mcqRQF4cVq2v-PB7HkcZAQ/s1600/gestc3a3o-e-negc3b3cios.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKUFSZ6yI_1URwhfzoV6FZhG9d0xNRWFfKL6uQKTRrDHoDBHIEgMiKD4R30wMAuEmB4h6jYMrpzObZaOoRlHRzag3nYGkJBReFtQdSKlbJdx57XFnC3N5c2mcqRQF4cVq2v-PB7HkcZAQ/s1600/gestc3a3o-e-negc3b3cios.gif" height="320" width="238" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O capitalismo é um produto direto do humanismo, neste sentido o capitalismo sempre trata de <i>instrumentalizar</i> as chamadas “causas sociais”. Até certo ponto justas, no entanto ele sempre as fomenta e copta a seu favor calculando os ganhos para o mercado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Sem confessar, o capitalismo age como disse Jesus: “Quem não é por mim é contra mim”. Porém, Deus também diz: “Quer andeis à esquerda ou à direita, segui-me.” “Direita” e “esquerda” tocam melhor à organização da “dialética materialista” existente entre a burguesia e o proletariado, e que se resume na prática ao dualismo tese-antítese. Porém as classes mais esclarecidas buscam sínteses e transcendências.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Egrégoras e feitiço grupal<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Embora tenha analisado a fundo o assunto, é possível que Guattari não tenha a completa noção da dimensão daquilo que denuncia.<b> </b>Toda a sociedade-de-massa está destinada a produzir poderosas egrégoras –as energias humanas não se somam meramente: elas se multiplicam exponencialmente!; a grande dificuldade é conseguir levar tudo isto para algo positivo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O hedonismo (vulgarmente entendido) sempre foi um comportamento da burguesia. A questão é que o capitalismo se especializou em universalizar o desejo através da ditadura da cultura de consumo mantida pelo monopólio das mídias:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">“<i>A própria essência do lucro capitalista está em que não se reduz ao campo da mais-valía econômica: está também na tomada de poder sobre a subjetividade.” </i>(Guattari, op. cit.)<i><o:p></o:p></i></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPyNbiJcxqeGvn0GBZC9pFFH6ZyZejjrEkaVQgVM1rTQm2R4FmUhIrXPymQxoIxBKstisAmw1ZiiT-7RNVGFoTXFLb_YX44mY2u-LWX74Q9sHB1lv15pwoCv4Qz25a740gIXqJh3OboWc/s1600/tv-hypnosis.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPyNbiJcxqeGvn0GBZC9pFFH6ZyZejjrEkaVQgVM1rTQm2R4FmUhIrXPymQxoIxBKstisAmw1ZiiT-7RNVGFoTXFLb_YX44mY2u-LWX74Q9sHB1lv15pwoCv4Qz25a740gIXqJh3OboWc/s1600/tv-hypnosis.png" height="180" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O capitalismo não é apenas um mercantilismo, a mais-valia se estende às emoções: devemos produzir mais emoções do que precisamos, para fornecê-la aos nossos senhores. Somos explorados emocionalmente também, reconduzindo as nossas energias para o consumo dos produtos industriais e na atenção a mídia condicionadora.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">“(...) <i>o capital funciona de modo complementar à cultura enquanto conceito de equivalência: o capital se ocupa da sujeição econômica e a cultura da sujeição subjetiva.”</i> (Guattari, op. cit.)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O fascínio que gera a televisão se deve não somente a seus próprios conteúdos, mas também à força-da-atenção produzida pela concentração das mentes reunidas em torno de um dado programa. A qualidade da programação e dos produtos apresentados é fundamental, colaborando porém para isto as expectativas criadas através da crítica e da propaganda.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7M2JkDSOF3Qwc-jeeg4hWuQkFWFpE889kZbvGaTC3In1V1Y_mEFYOsgaxyI_-jnu0hQwe9p5Dbc8fAYLyVN154pdoVjotlbT9pThgPyiEhpCr56NGNTKo6DZYLXcavqABQcmc-D88nMA/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7M2JkDSOF3Qwc-jeeg4hWuQkFWFpE889kZbvGaTC3In1V1Y_mEFYOsgaxyI_-jnu0hQwe9p5Dbc8fAYLyVN154pdoVjotlbT9pThgPyiEhpCr56NGNTKo6DZYLXcavqABQcmc-D88nMA/s1600/images+(1).jpg" height="254" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;">Aquilo que o capitalismo produz através da sedução e do terror combinados, pertence àquilo que as sociedades tradicionais chamam de “feitiçaria”. </span><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">Por ignorância, temor ou preconceito, muita gente da área filosófica torce o nariz para a palavra “feitiçaria”; no entanto seria a expressão mais cabível.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">“Obsessão” também seria cabível. <span style="color: #333333;">A obsessão induzida é o recurso mais poderoso da sociedade capitalista. É também “Síndrome de Estocolmo” </span></span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 18.3999996185303px;"><span style="font-size: x-large;">(a “simpatia pelo agressor”, como autodefesa inconsciente) </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">e a “Caixa-de-Skinner” em grade escala, promovendo a falsa-ideia de “deixar as pessoas felizes” estimulando os seus desejos após haver produzido as carências e as neuroses.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Esta criação de egrégoras praticamente irresistíveis, quebra a moral e a vontade, através da hipnose coletiva midiática, enquanto o confinamento urbano cria um campo de angústia e de neurose que joga o ser humano diretamente nos braços da indústria.</span></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5HbrCyW2Q573YuVHV51pJhsX88-5-Br-ikkVywrnSl9etAFN1egWbbcZoLgZ-6vp427W43mO1MlFDrShJfm0D0LbB9CFuAvGHv9nKGt38_Am4CUdEwrLc4qZJXBKsb_jw1gsShI8kJEg/s1600/tipo_de_espiritos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5HbrCyW2Q573YuVHV51pJhsX88-5-Br-ikkVywrnSl9etAFN1egWbbcZoLgZ-6vp427W43mO1MlFDrShJfm0D0LbB9CFuAvGHv9nKGt38_Am4CUdEwrLc4qZJXBKsb_jw1gsShI8kJEg/s1600/tipo_de_espiritos.jpg" height="241" width="320" /></a><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O tema da egrégora é sutil, mas pode ser reportado desde muitos ângulos. Quem já não se deu conta, por exemplo, deste fenômeno (e não sei se ele já possui um nome) de associar um lugar a um certo pensamento, de modo que ao regressar àquele local os mesmos pensamentos que lá tivemos nos tomam de “assalto”! Seja como for que isto se explique, o fato é que é possível marcar e intensificar a energia mental-psíquica dos lugares. Todos os ambientes sociais e domésticos terminam por desenvolver as suas próprias egrégoras, a sua concentração de “energias subjetivas”.</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">A egrégora é formada pelo contexto, que inclui a nossa interação com o meio: o histórico do ambiente e as relações sociais. A questão simbólica do meio é porém ignorada pelos esoteristas, como se o espaço não tivesse uma “astrologia” tanto quanto o tempo.<o:p></o:p></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8Eoro0Vr_tkX18JiS7ZtbKjVFArj2AwZCzEH5wR-NcS147Hr6iCQnUo5MTlneIB_uyKTwwst9ZAly2SG7e6TEzeF9wcoVfNa4hyahXzMJZ4poRbzcesD3RKd9crPZU2Cd_A8MLXae9ZA/s1600/novghuo-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8Eoro0Vr_tkX18JiS7ZtbKjVFArj2AwZCzEH5wR-NcS147Hr6iCQnUo5MTlneIB_uyKTwwst9ZAly2SG7e6TEzeF9wcoVfNa4hyahXzMJZ4poRbzcesD3RKd9crPZU2Cd_A8MLXae9ZA/s1600/novghuo-1.jpg" height="200" width="199" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Uma forma simples de observar a realidade da egrégora é pela mudança radical de ambientes. Após algum tempo, percebemos ser possível a modificação dos nossos condicionamentos –e até a criação de novos, e nisto tudo a aplicação de “reforços” positivos também pode ajudar. Este prazo existe por causa da inércia provocada pelo condicionamento, atuando em nosso inconsciente e na nossa aura energética desvitalizada.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">A egrégora produz condicionamentos, positivos ou negativos: não há espaço para vazios, estar no limiar significa ficar suscetível. Esta é uma crítica que pode ser feita ao quietismo, pois as técnicas espirituais superiores exigem positividade e criatividade (adiante voltaremos a isto). Ademais para conhecer realmente algo devemos nos afastar daquilo, e para conhecer algo novo também.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Visando fortalecer o círculo vicioso da bruxaria capitalista, pratica-se uma “Síndrome de Estocolmo” controlada e subjetiva, sob um misto de agressão e conforto. A “Síndrome” atinge as pessoas com força correspondente à intensidade da operação e à suscetibilidade da vítima.</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZObfIkFDuqX7RbM_66uwHH40iGjLRgVV3PjVzpG5gZgkHWKBmXxLMGEqB-9SBlWoBbASzo1XjkKGfTyUyou0rDiXz-Z8qdFJr5HLWhecVRwuuxT1qVtAMuxpQH0Aw7CcXkGqkYesW87w/s1600/mestres_da_magia.jpg" imageanchor="1" style="font-family: 'Times New Roman'; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZObfIkFDuqX7RbM_66uwHH40iGjLRgVV3PjVzpG5gZgkHWKBmXxLMGEqB-9SBlWoBbASzo1XjkKGfTyUyou0rDiXz-Z8qdFJr5HLWhecVRwuuxT1qVtAMuxpQH0Aw7CcXkGqkYesW87w/s1600/mestres_da_magia.jpg" height="263" width="400" /></a></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">É possível que o capitalismo tenha descoberto a grande força que move a humanidade –a magia! Neste caso, caberia qualificar <i>qual</i> tipo de magia, termo que é usado de uma forma ampla mas que significa “trabalho com a luz” no persa. No caso do capitalismo devemos falar antes de feitiçaria, que é a magia usada para o mal das pessoas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6P4r29HO_f-QYPGaFszU5Qa6HOwa8g5Lz_cDlIz-ERPYRzeEZKntVC0L1cG9UmEvNe3ot3JdmloEOHW5G5GocSwKip6NixY3NcHERtTR7UqXcyTg-KkgYS3bNCOJnV0bxJA0fqSr8dJQ/s1600/images+(2).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6P4r29HO_f-QYPGaFszU5Qa6HOwa8g5Lz_cDlIz-ERPYRzeEZKntVC0L1cG9UmEvNe3ot3JdmloEOHW5G5GocSwKip6NixY3NcHERtTR7UqXcyTg-KkgYS3bNCOJnV0bxJA0fqSr8dJQ/s1600/images+(2).jpg" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">A cultura de massa –que é geralmente urbana-, de início enfatizada para o consumo intensivo e a industrialização dos campos, logo revelou o seu poder para produzir fortes egrégoras e condicionamentos, conhecidos especialmente a partir dos experimentos de Pavlov e de Skinner. A propaganda midiática emprega o princípio do reforço e até do estímulo de que falam os behavioristas. Outras fontes de inspiração, que não podemos prescindir são os experimentos de propaganda nazistas para controle de massas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">De fato o capitalismo não está a inventar nada, está apenas a “industrializar” as suas descobertas, explorando algo que existe na humanidade de longa data, que é a fascinação dos sentido, especialmente através do sexo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_g3z7m-IQ5NhyZXvqPd50PLkxAIlSsNCUq2LP0SC3P2QQMxtmw0WNekx_91RiQ_MtWhuJx4zjaPFNbEmqYfqEQem9BQOk7dotZBWEA7DGnu_bz4fLdBcl0sOgjh9frJqaWPOr7cC4EyY/s1600/images+(3).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_g3z7m-IQ5NhyZXvqPd50PLkxAIlSsNCUq2LP0SC3P2QQMxtmw0WNekx_91RiQ_MtWhuJx4zjaPFNbEmqYfqEQem9BQOk7dotZBWEA7DGnu_bz4fLdBcl0sOgjh9frJqaWPOr7cC4EyY/s1600/images+(3).jpg" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O sistema liberal induz à experimentação, a experiência reproduz comportamentos, e os comportamentos geram ideologias – as chamadas “micropolíticas de minorias”-; e uma vez que se chega ao estágio da ideologia, podemos nos ver dentro de um sistema fechado. Por vezes, o capitalismo apenas coopta, desvia ou reforça o experimentalismo buscado por alguns setores culturais que sequer pertencem necessariamente à burguesia. Desejos artificiais terminam gerando falsas ideologias que apenas complicam o quadro político transformando-o num verdadeiro labirinto. Mergulhar no mundo dos desejos pode ser ficar preso ao capitalismo, e também prender a outros a ele.<o:p></o:p></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ1dx7ViBd6wKyqZmYA6G5DOSJ3srTfj1WNXlta8KfSUerlbZnrD7beDOO_TZme8nfXbOOjJ9VD7sH9foSATCn0yzoSITVFNx5TUfLKTFzH1a1rOOpEE-0QeyAQDVf65jL9QBGa4kjGyQ/s1600/md.0000030787.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ1dx7ViBd6wKyqZmYA6G5DOSJ3srTfj1WNXlta8KfSUerlbZnrD7beDOO_TZme8nfXbOOjJ9VD7sH9foSATCn0yzoSITVFNx5TUfLKTFzH1a1rOOpEE-0QeyAQDVf65jL9QBGa4kjGyQ/s1600/md.0000030787.jpg" height="166" width="200" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Em tese, a democracia é um sistema onde os votos de um alienado e de um lavrador valem tanto quanto os votos de um cientista e de um industrial, </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">independente da contribuição que cada um dá para a sociedade. É óbvio que esta fábula não poderia ser real. Apenas o capitalismo poderia pensar em administrar algo assim com sucesso aparente. </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Existem muitas formas de contornar a matemática dos votos, a começar pela construção prévia dos desejos que certos candidatos virão a prometer realizar. Esta democracia midiática não passa pois de um dos mais ágeis e articulados mecanismos de ilusão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9U2g_5A-u2LBVny_hawKBuGGhASU7ajNp2xDo23cQ_04ybmC_B-h6Aa9X-uz13Ptxn_TRPb9fCF67ZntVRxP8-E4kY25ZBEbbPfm57V_0QBsT-ildaEdD3BCT1bVgxHT5gMa0Xi3RnOk/s1600/images+(4).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9U2g_5A-u2LBVny_hawKBuGGhASU7ajNp2xDo23cQ_04ybmC_B-h6Aa9X-uz13Ptxn_TRPb9fCF67ZntVRxP8-E4kY25ZBEbbPfm57V_0QBsT-ildaEdD3BCT1bVgxHT5gMa0Xi3RnOk/s1600/images+(4).jpg" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Alguns estudos sugerem que podemos viver dentro de um universo virtual. Porém o capitalismo trata de organizar as suas próprias virtualidades para o ser humano, de modo a fascinar absolutamente e dar uma nova ilusão de liberdade quase divina. Funciona quase como uma droga reforçando a alienação da realidade original.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Que importa se as nossas vidas são frustradas, vazias e confinadas? Podemos viver virtualmente a vida de outros. A humanidade desde sempre convive bem com mitos e fantasias. O que é o carnaval senão um símbolo de liberdade? Voltemos a Guattari:</span></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><i>“Desde meu ponto de vista, esta grande fábrica, esta poderosa máquina capitalística produz inclusive aquilo que acontece conosco quando sonhamos, quando devaneamos, quando fantasiamos, quando nos enamoramos, etc. Em todo caso, pretende garantir uma função hegemónica em todos estes campos.” </i>(Op. cit.)</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Descondicionamento e reegregorização<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Certas filosofias se digladiam de longa data com o fator da alienação existencial, propondo ao ser humano a consciência-de-si ou a percepção da própria consciência e do Ser por detrás dela. O Budismo é uma das mais eloquentes neste sentido. O capitalismo investe porém no polo oposto, na concentrada alienação do ser humana, no que a princípio tem amplas vantagens porque que apenas “rema a favor da correnteza”.</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP91utWLMiZnftMiINcFdncUcZWUQGOV7np4PghG_e22Kk5MABmsjiCIFyh7eDywLaYQyrBVS0soSG08b1XZQdNFDlMWG_h6_cuAnvEdkgEvaEQg1dfKud9Iek9Fgl05QlmbzpUFPQGe4/s1600/imagesCAU2QBHG.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP91utWLMiZnftMiINcFdncUcZWUQGOV7np4PghG_e22Kk5MABmsjiCIFyh7eDywLaYQyrBVS0soSG08b1XZQdNFDlMWG_h6_cuAnvEdkgEvaEQg1dfKud9Iek9Fgl05QlmbzpUFPQGe4/s1600/imagesCAU2QBHG.jpg" /></a></div>
<span style="background: white; color: #333333;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contudo as pessoas imaginam que para alcançar a iluminação basta sentar, aquietar a mente -e esperar <i>kundalini</i> ascender! Nada disto, este é apenas a primeira etapa dos trabalhos. <i>Kundalini </i>apenas desperta realmente através de trabalhos criativos –o que nos leva a um sentido bastante literal do termo “magia”: “trabalho com a luz”. </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Esta é a grande tarefa das novas Escolas de Iluminação e também da Civilização cósmica a ser implantada.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Claro, as pessoas estão tão envolvidas em suas vidas miseráveis que sequer podem chegar na primeira etapa, e quando o fazem desistem porque permanecem apenas naquele “limiar” frágil e suscetível, e acabam apelando para a “solução fácil” das drogas porque não encontram estímulos e nem informações adequadas para avançar nas suas práticas realmente libertadoras. E uma vez criado o “paraíso artificial” já não importa o mundo, a política e a espiritualidade real –o ser humano conhece muitas formas de simular a felicidade, e as promessas do capitalismo são apenas uma delas. As ilusões do “socialismo científico” marxista porém não ficam atrás, como tem sido já demonstrado. O Estado se encarrega contudo de manter tudo sob a aparência da normalidade e se encarrega da “segurança das instituições”.</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSLtPpJxEaj-Ze0lhyphenhyphen4FsOnUOMRhvEd3oGzXyfzQ-xkIbNCPNKCM69_NDZsnc8CkB_OIUmR4VSJhr8Hvqv2SB7cdJVj20xLsAc6oCh2qdQJw4d1vyKvZouwL2uKaJZ_gpQdWo8Sk4pRvI/s1600/IMG_1880.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSLtPpJxEaj-Ze0lhyphenhyphen4FsOnUOMRhvEd3oGzXyfzQ-xkIbNCPNKCM69_NDZsnc8CkB_OIUmR4VSJhr8Hvqv2SB7cdJVj20xLsAc6oCh2qdQJw4d1vyKvZouwL2uKaJZ_gpQdWo8Sk4pRvI/s1600/IMG_1880.JPG" height="238" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Como resolver um problema tão formidável? A conscientização do verdadeiro problema é o primeiro passo para tentar encontrar as soluções. E uma primeira constatação é que não existe nenhuma possibilidade de vencer o colosso em seu próprio campo de batalha. E que campo seria este? Ele certamente é extenso, porém existem áreas nevrálgicos, de modo que necessitamos encontrar os seus “calcanhares </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">de Aquiles” -e estas são seguramente as cidades </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">(e a civilização), origem e foco da cultura da burguesia (e do proletariado históricos, da mesma forma como o campo e a natureza eram os focos da aristocracia e do clero).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">A evolução, segundo Darwin, não ocorre apenas através da força bruta, mas pela capacidade de adaptação. Muitas batalhas dadas como perdidas, puderam ser vencidas por se trabalhar com boas estratégias. </span></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs5DGIyq8nj8bpSumSK5xBfusQbIfZLT1ttLlhrsRcMm6UrvCH7ELj1q8mVG3HzbV6lko7Nb-DxAUggeF_1-ZMjR2Y1XQXmTt56-gDHB06p-ez57abs6qUq05T6RHo-NlVU20iGMIirQk/s1600/tudo-de-davi-e-golias.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs5DGIyq8nj8bpSumSK5xBfusQbIfZLT1ttLlhrsRcMm6UrvCH7ELj1q8mVG3HzbV6lko7Nb-DxAUggeF_1-ZMjR2Y1XQXmTt56-gDHB06p-ez57abs6qUq05T6RHo-NlVU20iGMIirQk/s1600/tudo-de-davi-e-golias.jpg" height="179" width="320" /></a><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"></span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Poderíamos até dizer pois que o surgimento dos grandes desafios pode fazer parte dos próprios mecanismo da evolução. Somos colocados diante de um desafio colossal, para despertar recursos ocultos. </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; text-align: left;">Então, a batalha singular entre Davi e Golias não deve ser vista como uma excepcionalidade, quiçá uma das regras capitais da evolução, visando compensar a aparente debilidade física com habilidades internas e assim desenvolver novas dimensões.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Não basta pois apenas a força bruta, sequer para manter o equilíbrio. O Império Soviético sucumbiu ao seu concorrente, ruindo por dentro e por fora. Podemos lembrar que /Isto é bem como Noé ao enviar o corvo no final do dilúvio, que fracassou no intento de encontrar terra firme. Na sequência, porém, ao enviar a pomba este teve sucesso.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Existe um simbolismo importante aqui. As águas quase sempre simbolizam a humanidade e “suas coisas”: cultura-de-massa, etc. Na iconografia tradicional o pombo está associado à morte –e portanto alguma violência-, inclusive a própria transformação-de-si. A pomba por sua vez simboliza o discipulado, a pureza das intenções e o caminho da paz.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Vimos que o Cristo venceu César através do amor. Já Cartago sucumbiu à Roma, da mesma forma como a União Soviética foi derrotada pelos Estados Unidos. Os impérios detestam a concorrência ideológica, especialmente quando se rendem à “ideologia” do mercado. </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">De modo que não seria pela foça ou pela “tomada
do poder” que o novo há de se implantar -ao menos não mais-, e menos ainda
através das “vias democráticas”, porque isto nunca aconteceu mesmo. A
democracia é apenas uma ilusão e um subterfúgio para desarmar os radicalismos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbYTJCweW3YetiaPKI6geixwaiRj1aKcj33te4Nzp6xPU98SFWaUZAJKxPAJv5qOx7Q5DL8svlGL9nyHygyV0rQUvYznALKA_CMUpNsTRoIeEzplCzI-F5ejufNP6DY-PMIi5__eYqGoM/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbYTJCweW3YetiaPKI6geixwaiRj1aKcj33te4Nzp6xPU98SFWaUZAJKxPAJv5qOx7Q5DL8svlGL9nyHygyV0rQUvYznALKA_CMUpNsTRoIeEzplCzI-F5ejufNP6DY-PMIi5__eYqGoM/s1600/images.jpg" height="264" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 36.7999992370606px;">Eis que o valor e a cultura se tornam definitivamente decisivos. </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Entra também aqui o mito das sereias, onde Ulisses e os marinheiros se destacam como seres especiais naquele contexto caótico que leva a grande maioria ao fundo das águas. Poucos sobrevivem à travessia fatal e mais raros ainda aqueles que como Odisseu optam por escutar o canto mavioso, à condição é claro de serem amarrados aos mastros dos navios, beirando assim a loucura...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Este é pois um problema sério a ser encarado com heroísmo, resignação e desprendimento. “Não se faz uma grande causa sem mártires“, sentenciou Helena Roerich, divulgadora de luminosos ensinamentos. Por isto uma causa apenas se firma realmente, quando tenha pessoas dispostas ao martírio em suas fileiras.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPtioP7dX0NUANYqs-DyRwssK6qKFhfXsIoCx9sjavLFKTkXe560OaDKXWbuYbrMNdrDvX3ME8nDklFmn31ZWOfDTwNs3qHd4nV1KFYXbFkD_M-gdMYepSZR9NEwSz2tZCnijnKYRgLEM/s1600/0,,20212340-EX,00.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPtioP7dX0NUANYqs-DyRwssK6qKFhfXsIoCx9sjavLFKTkXe560OaDKXWbuYbrMNdrDvX3ME8nDklFmn31ZWOfDTwNs3qHd4nV1KFYXbFkD_M-gdMYepSZR9NEwSz2tZCnijnKYRgLEM/s1600/0,,20212340-EX,00.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Afirmamos acima que o ponto nevrálgico do capitalismo (e da burguesia) são as cidades. Queremos com isto dizer o que então? Que caberia focalizar os “esforços revolucionários” nas cidades burguesas, tomar os meios midiáticos e de produção concentrados nas cidades, quiçá atacar as indústrias como pregam alguns radicais verdes, praticar o vandalismo contra o patrimônio provado ou estatal como forma de protesto e assim por diante..?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Nada disto. Tais coisas apenas reforçam e endurecem o sistema e ainda o colocam em posição de vítima –lembremos sempre que as pessoas estão hipnotizadas e sofrem da “Síndrome de Estocolmo”. Todo o contrário então Como dissemos mais acima sobre as egrégoras, “para conhecer realmente algo devemos nos afastar daquilo, e para conhecer algo novo também.”</span></span><br />
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Com isto não estamos propondo um afastamento completo das cidades e sobretudo da <i>idéia</i> de cidade. Não se trata de promover o feudalismo, ainda que o contato com a Natureza e a defesa do meio ambiente devam positivamente ser intensificados. </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">A Idade Média mundial foi positiva mas teve ainda muito de romantismo. </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Uma das forças da burguesia está na redescoberta do poder urbano, o qual não necessita ser usado “para o mal”. </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">A civilização foi uma nova síntese e por isto ela pode oferecer respostas para todas as culturas sociais.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyGwG9uGVD1MlgBUcHSb7u9u3t33_c5bkKe-uFyjZ35b8k0gn9ZEBAY4BlSQ-UaNUDg5Nbzkz-VjEVC3GLM2lFTlvv_sPHRhV2cqXGf85zNntJmsTjKhMrllibiEVEfziR3url-UG1CX4/s1600/novo-tyu1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyGwG9uGVD1MlgBUcHSb7u9u3t33_c5bkKe-uFyjZ35b8k0gn9ZEBAY4BlSQ-UaNUDg5Nbzkz-VjEVC3GLM2lFTlvv_sPHRhV2cqXGf85zNntJmsTjKhMrllibiEVEfziR3url-UG1CX4/s1600/novo-tyu1.jpg" height="200" width="188" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">A cidade também pode ser uma fonte de cultura e de incremento das relações. Aquilo que necessitamos </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">é de <i>equilíbrio</i>. Tratando assim de contemplar a integridade humana representada nos dois hemisférios cerebrais, e onde o lado sensível não deve ser simplesmente abarrotado por lixo capitalista.<br />A evolução antropológica nos leva a avançar nas culturas do passado. Desde que nos tornamos <i>homo sapiens sapiens </i>p</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; text-align: justify;">assamos por duas grandes fases culturais: a do neolítico rural e dos metais civilizada. Agora cabe avançar para a fase dos “intercâmbios orgânicos” entre estas duas culturas, gerando intercâmbios devidos entre os dois hemisférios cerebrais para assim criar uma nova forma de percepção do mundo através da sensibilidade-inteligente.</span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Obviamente jamais chegaremos a tanto tentando reformar as velhas cidades através da política corrompida. </span><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;">B. F.</span><span style="font-size: x-large;"> </span><span style="font-size: x-large;">Skinner organizou a forma mais sofisticada de behaviorismo (comportamentalismo), e propôs a elaboração de comunidades intencionais para a melhoria das relações humanas. </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; text-align: justify;">Skinner f</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; text-align: justify;">o</span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">i declarado <a href="http://scienceblogs.com.br/psicologico/2008/10/skinner-e-a-descoberta-do-condicionamento-operante/">“o psicólogo mais influente do século 20”</a>, sendo ele ainda é pouco compreendido e até combatido por ter uma filosofia íntegra (para ele o ser humano é um todo unificado) e propositiva.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">O princípio é pois muito positivo, e certamente está na base dos experimentos comunitários do movimento hippie. Algo disto também se pode dizer dos falanstérios do chamado “socialismo utópico”. </span><br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxMqooOquFC_1eEYFWgQBysf8BumNRZXjzUEFwcogl64-5JaAx4ivQlazkSLNXjbwtDoHGt5WPin8q3b9sCt6hQck5PgGKxuhQ9cJvhT6Ja29n5aKuOdGMQRoqRA_O1L6cubjhq2LAXfA/s1600/a+cidade+circular+de+Jo%C3%A3o+Gurgel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxMqooOquFC_1eEYFWgQBysf8BumNRZXjzUEFwcogl64-5JaAx4ivQlazkSLNXjbwtDoHGt5WPin8q3b9sCt6hQck5PgGKxuhQ9cJvhT6Ja29n5aKuOdGMQRoqRA_O1L6cubjhq2LAXfA/s1600/a+cidade+circular+de+Jo%C3%A3o+Gurgel.jpg" height="275" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">projeto de cidade sustentável de Gurgel</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contudo o objetivo seriam mesmo a criação de novas cidades, onde o todo da vida poderia ser adequadamente administrado. Uma vez que as coisas estejam funcionando bem ali, naturalmente as pessoas acorrerão em massa a elas, já que terá apenas o melhor das cidades, sem poluição e opressão social.</span><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;"></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O investimento nesta ideia pode ser considerado como a revolução social do Século XXI, e integra uma síntese também nas dimensões da transformação social procurada no século anterior, onde os experimentos revolucionários se dividiram entre o individual (comportamento) e o civilizatório (sistema global). </span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnlAxreXOmxCqpFy9NLtbvJnDsy58Y3WrhBYF9ukJD4y06_rXEDhRmTveQEKk7GIaMQlb_JpPLqWtSslR0bc8EvUZO3y8oV1PNyLkrD4h8TP-ox79q4Pu01t6nzs0-Q7nOlIuPF_0WraU/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnlAxreXOmxCqpFy9NLtbvJnDsy58Y3WrhBYF9ukJD4y06_rXEDhRmTveQEKk7GIaMQlb_JpPLqWtSslR0bc8EvUZO3y8oV1PNyLkrD4h8TP-ox79q4Pu01t6nzs0-Q7nOlIuPF_0WraU/s1600/images.jpg" /></a></div>
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O incremento da verdadeira cultura social focalizada na nova cidade, ambiente onde as pessoas vivem e se relacionam, praticado com qualidade-de-vida, conscientização e recriação do meio-ambiente, representa a forma mais segura da evolução cultural e social para a humanidade no novo século, ainda que demande de início o emprego das iniciativas privadas. Depois naturalmente o sistema irá copiar para não perder o prestígio tão cobiçado pelo poder. </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">Afinal, considerando que estaremos apenas “fazendo a coisa certa” e sem radicalismo, já não haveria muito a temer da repressão oficial.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Nada existe de estranho nisto, quando sabemos não dever depender do Estado para tudo –e na verdade dificilmente poderemos contar com o Estado para qualquer projeto de cultura mais avançada, a qual busca inclusive a própria superação ou mitigação da presença do Estado.</span> </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Quando a sociedade alcança superar as injustiças sociais, o Estado deixa de ter razões para existir internamente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O tema se enquadra de resto na linha de evolução sociológica de ambos os hemisférios: para o Velho Mundo (Eurásia), é capaz de oferecer o holismo necessário ao ideal do igualitarismo formal da conclusão civilizatória; e para o Novo Mundo (Américas) atende as necessidades da evolução social através do fomento dos laboratórios sociais necessários à organização das etapas superiores da cultura visando a construção da nova Civilização, cm bases também igualitárias porém com horizontes realmente livres.</span><o:p></o:p></span><br />
<br /></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large; text-align: justify;">* “A produção de subjetividade se encontra, e com um peso cada vez maior, no seno daquilo que Marx chama infraestructura produtiva. É algo muito fácil de verificar. Quando una potência como Estados Unidos quer implantar suas possibilidades de expansão económica em um país do chamado Terceiro Mundo, começa, antes que mais nada, a trabalhar os processos de subjetivação. Sem um trabalho de formação prévia das forças produtivas e das forças de consumo, sem um trabalho sobre todos os meios de semiotização econômica, comercial e industrial, as realidades sociais locais não poderiam ser controladas.” (Guattari, op. cit.)</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;">** “As referências universitárias e políticas tradicionais, o marxismo clássico ou um remendo freudiano-marxista não dão conta destes problemas do desejo em escala coletiva. Alguns dos fenômenos religiosos que se estão dando atualmente —como aquele que reúne ao povo do Afeganistão em sua luta contra o opressor soviético ou o que está sucedendo no Iran— não podem ser explicados unicamente em termos de ideologia. Em minha opinião, se trata de processos de constituição da subjetividade coletiva que não são o resultado da somatória das subjetividades individuais, senão da confrontação com as maneiras com as que hoje se fabrica a subjetividade a escala planetária.” (Guattari, op. cit.)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div class="MsoNormal">
<div style="margin: 0px;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">Leia também </span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;"><a href="http://filosofiaperene1.blogspot.com.br/2015/04/o-humanismo-e-entropia-do-caos.html">O Humanismo e a entropia do caos</a></span><br />
<a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2014/12/a-mentira-como-motor-da-historia.html" style="line-height: 36.7999992370606px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">A mentira como motor da História</span></a><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">Ver videos <a href="https://www.youtube.com/watch?v=LLBUnKL-MkA">"As Cidades da Luz" (Parte I)</a> e </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">"<a href="https://www.youtube.com/watch?v=MAq39T9nLes">As Cidades da Luz" </a></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=MAq39T9nLes">(Parte II)</a></span></span></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; color: #f8e9bc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 15.3999996185303px; line-height: 21.5599994659424px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: white; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<i><span style="font-size: x-large;"><span style="color: white;">*</span><span style="color: white;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts"> </a></span><span style="color: black; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts">Luís A. W. Salvi</a> é </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" </span></span></i><i style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">voltada para a construção sócio-cultural das Américas</span></i><i><span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">.</span></span></i></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Editorial Agartha: <a href="http://www.agartha.com.br/" style="text-decoration: none;">www.agartha.com.br</a></span></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contatos: webersalvi@yahoo.com.br </span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span></span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html" style="color: #de7008;">CIDADE DA LUZ</a></span></span><br />
<div>
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
</div>
<div style="margin: 0px;">
</div>
</div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-51433808121968367852015-04-15T05:02:00.005-07:002015-04-17T05:33:58.419-07:00O anarco-barbarismo e a Queda do Império Romano<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMhiqjdpJjSo6vUMGXcgHeZ7R_LqT42jbubJrnQaCVXMmZDxSCUA3rF7TLd9DJrgwTDN9-JvWjvk3PhtyuwOxASNNcTWl7CPttHe8tBkHI8XzXKykJ6VCaQQYnHMgVRbL0ypuSFSFSNr0/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMhiqjdpJjSo6vUMGXcgHeZ7R_LqT42jbubJrnQaCVXMmZDxSCUA3rF7TLd9DJrgwTDN9-JvWjvk3PhtyuwOxASNNcTWl7CPttHe8tBkHI8XzXKykJ6VCaQQYnHMgVRbL0ypuSFSFSNr0/s1600/images+(1).jpg" height="218" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">O anarquismo se fez presente como um
elemento transformador e inovador da cultura em muitos momentos importantes da
humanidade, além de representar um fundamento da sociedade humana através
daqueles períodos imemoriais em que o ser humano viveu sem Estado nem Igreja
constituída.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Não foram raras as ocasiões em que os “bárbaros”
desconstruíram as civilizações em todo o mundo, como nos famosos ataques mongóis à
China ou ao coração da Europa que fizeram os hunos, ou
abandonaram como fizeram os maias quando sepultaram suas cidades. Muitas vezes porém
eles também reformaram sociedades decadentes dando-lhes um novo impulso, como
sucedeu com os toltecas no planalto mexicano. Seriam medidas adequadas a cada
momento histórico e segundo as necessidades da hora.</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSICToecqB4B0zIWfIryO-vCL4yGGgXtHqbEguTRJNsskRZ_16RyuMIKV_xDEE4ovuBxS_c7o_EpnZOd_fC6gtp9YH8MMpOuscAhHRvgA4RmzRgcZ8JNmHyYnPY7U2hEpRE1Nygte-8kM/s1600/220px-Heinrich_Leutemann,_Pl%C3%BCnderung_Roms_durch_die_Vandalen_(c._1860%E2%80%931880).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSICToecqB4B0zIWfIryO-vCL4yGGgXtHqbEguTRJNsskRZ_16RyuMIKV_xDEE4ovuBxS_c7o_EpnZOd_fC6gtp9YH8MMpOuscAhHRvgA4RmzRgcZ8JNmHyYnPY7U2hEpRE1Nygte-8kM/s1600/220px-Heinrich_Leutemann,_Pl%C3%BCnderung_Roms_durch_die_Vandalen_(c._1860%E2%80%931880).jpg" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">Talvez um dos episódios mais marcantes
de atuação anarquista tenha ocorrido na Queda do Império Romano.* Todos que não
pertencessem à cultura grega já eram chamados “bárbaros” (embora nem sempre fossem
barbados) e Roma assimilou este conceito; ainda que houvesse bárbaros altamente ilustrados. Desde a </span><a href="http://www.mundoeducacao.com/historiageral/a-expansao-territorial-as-mudancas-sociais-roma.htm" style="font-family: 'Times New Roman', serif;">sua república Roma</a><span style="font-family: Times New Roman, serif;"> se pretendia
porta-voz da Civilização, com a missão de difundir pelo mundo a sua cultura e
escravizar os povos “atrasados” e aniquilar os mais irredutíveis, enriquecendo e
dominando piamente em nome da Civilização</span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> </span></span><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">(algo que nos soa até muito familiar na atualidade...)</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">As razões da queda do império romano
foram muitas. Entre as principais acham-se crises internas, corrupção e
inflação, baixa produtividade, conflitos sociais e as pressões morais do
Cristianismo. Ademais Roma havia se sujeitado a todos os tipos imagináveis de
delírios e praticado todas as formas possíveis de opressão. A revolta dos escravos
em 71 d.C. sob o comando de Espártaco, mostrou porém que as coisas realmente
começavam a mudar.</span><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUn1035ZfyZFbvE71VmCocETsVYIFwyYvRaoTsWqJiNWSj5fRapnX9Hz0MDdh4eloYXdMDHkYfWw1xKZqATsKbR5ueqxK2a_nAjYw00vCCUO5Af67sbIaIiMO2d12iTQTOn00sh8nGOSA/s1600/hqdefault.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUn1035ZfyZFbvE71VmCocETsVYIFwyYvRaoTsWqJiNWSj5fRapnX9Hz0MDdh4eloYXdMDHkYfWw1xKZqATsKbR5ueqxK2a_nAjYw00vCCUO5Af67sbIaIiMO2d12iTQTOn00sh8nGOSA/s1600/hqdefault.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Este cenário oportunizou que os povos
bárbaros periféricos há muito oprimidos pudessem aumentar as suas pressões
sobre o império bloqueando as rotas comerciais e acelerando a sua queda, além
de serem impulsionados em direção a Roma por povos orientais ainda mais bárbaros.
Há tempos já os germânicos mantinham relações com Roma, estando familiarizados
com as estruturas do império.**<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; mso-fareast-language: PT-BR;">A formação da Idade Média</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Uma vez decaído o império e Roma
invadida, os bárbaros simplesmente não permitiram o reerguimento do Estado romano
na Europa, e o Imperador que teve que se deslocar para o Oriente para dar origem
ao Império Bizantino.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOZA9b68vzH76a5BldIRgIrn2IPvPomk17S6Uf4EuvRWrDZBin5mNtifJZFtRGiZN5DX7xu9mGhKAv4A4Eqs0k7IK-zTwNSrpZwVsgrfZrD-JmGSZwD-USzWBxs02SuoslvR3mBYSMyh4/s1600/N._Roerich_-_And_We_See._From_the_%C2%ABSancta%C2%BB_Series_-_Google_Art_Project.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOZA9b68vzH76a5BldIRgIrn2IPvPomk17S6Uf4EuvRWrDZBin5mNtifJZFtRGiZN5DX7xu9mGhKAv4A4Eqs0k7IK-zTwNSrpZwVsgrfZrD-JmGSZwD-USzWBxs02SuoslvR3mBYSMyh4/s1600/N._Roerich_-_And_We_See._From_the_%C2%ABSancta%C2%BB_Series_-_Google_Art_Project.jpg" height="223" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Naquela nova ordem ocidental já não haveria
exércitos mercenários ou moeda circulando, a nobreza não defendia um Estado centralizado
e sim uma região e uma cultura. A burguesia seria reduzida quase a pequenas
atividades de subsistência com bem pouca margem para o enriquecimento. O despojamento
espiritual era estimulado e o meio-ambiente preservado, a Alta Cultura porém
estava acessível a quem a procurasse onde era o seu lugar, de resto havia uma rica
cultura popular.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">O combate ao imperialismo era uma
grande causa, e por vários séculos as coisas se mantiveram assim na Europa.
Chamam este período de “Idade das Trevas”, mas alguns falam sobre “Mil anos de
amor”.*** Ali a fé e a devoção germinaram, e a cultura universal aos poucos foi
sendo resgatada e renovada. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif7OWTkU1mQFxz_Mq07zfUBqSIOyF9odsFWebSjEq3zBSG2KbwT4AbcNxmkBzCUUTCjS_ktH1iofv3A3NYnmWx6OpsEkZRprvPwN7RKdckbIuUoPNaPDYpW3q0Xzrx8cO3USyr0Y_9_L0/s1600/cidade+feudal.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif7OWTkU1mQFxz_Mq07zfUBqSIOyF9odsFWebSjEq3zBSG2KbwT4AbcNxmkBzCUUTCjS_ktH1iofv3A3NYnmWx6OpsEkZRprvPwN7RKdckbIuUoPNaPDYpW3q0Xzrx8cO3USyr0Y_9_L0/s1600/cidade+feudal.png" height="320" width="230" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Nesta descentralização do Estado houve
espaço para a organização da Igreja, uma aliada de primeira hora dos povos
oprimidos e como elo civilizador. Os padres conheciam muito bem as instituições
romanas, suas virtudes e debilidades. A Igreja já tinha acumulado experiência
na Palestina, na Ásia Menor, na África e na Europa.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">A tradições dos padres do deserto e o
monacato eram fortes naqueles primeiros tempos. A igreja tampouco tinha sede de
civilização. Se buscou viver um Cristianismo tão puro quanto possível, sem ênfase
nas riquezas, na luxúria ou na ostentação. A memória das primeiras comunidades
cristãs ainda era forte e os monges se dedicavam a instruir e orientar a
população rural. </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOqrGmPSjRAIpA2-GWli32X6HOKyfRkozWigswpWHEmGV5DfqjfO-0zVtSxQoy_k86nq1k_xXFtn9qpedMSR0uFylRdm5VRKjzLcYNwXtTSWrbnDOMapZGU1vX00l9mMq0s-mNPud04dY/s1600/idade-media.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOqrGmPSjRAIpA2-GWli32X6HOKyfRkozWigswpWHEmGV5DfqjfO-0zVtSxQoy_k86nq1k_xXFtn9qpedMSR0uFylRdm5VRKjzLcYNwXtTSWrbnDOMapZGU1vX00l9mMq0s-mNPud04dY/s1600/idade-media.jpg" height="320" width="288" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">As terras que os bárbaros ocuparam com
feudos, foi em grande parte apenas a recuperação de suas próprias terras, às
vezes os territórios de outros bárbaros extintos ou removidos. Naturalmente, a
Igreja recebeu o seu quinhão de tudo, penetrando em todos os feudos e aldeias a
fim de levar a sua orientação.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">O feudalismo </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-large;">-um regime praticamente universalizado então-</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> foi um misto de cultura romana
com o tribalismo bárbaro, entremeado pela nova fé revolucionária. Os bárbaros tomaram
das instituições de Roma aquilo que lhes importava ou que parecia mais útil. Os
reis cristianizados pertenciam às antigas dinastias bárbaras. Tal como os
imperadores distribuíam terras entre os seus generais e legionários, os reis
tribais fizeram o mesmo entre os seus nobres. A administração da terra pelos
nobres era importante por serem eles guerreiros disciplinados e admiradores da cultura
superior, preservando assim a integridade da ordem natural. Plebeus que
enriqueceram com serviços também puderam se tornar cavaleiros.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8RX_3J2TATueOVLZWLaHmOahM9sqPE1Tt0nGd6XgaUifCUpMu6iARqyv5ZHuWGnZGW8fOpWbp97LEy0kttW7UzjBR7egIrtfEuZw85PT-aYpgUvMT24mLnAI2aMDa2U0S6ZjWeG5WjT0/s1600/45_136-grupo1+-+1793-1778.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8RX_3J2TATueOVLZWLaHmOahM9sqPE1Tt0nGd6XgaUifCUpMu6iARqyv5ZHuWGnZGW8fOpWbp97LEy0kttW7UzjBR7egIrtfEuZw85PT-aYpgUvMT24mLnAI2aMDa2U0S6ZjWeG5WjT0/s1600/45_136-grupo1+-+1793-1778.jpg" height="205" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Muitos romanos também estavam
integrados a este processo. Patrícios, plebeus ricos camponeses costumavam ter
terras em Roma: vilas, quintas. Contudo os nobres feudais não se tornaram
ex-soldados, patrícios num Senado, plebeus ricos ou fazendeiros. Eles seguiram
como guerreiros, e organizaram pequenas sociedades autônomas com diversidade
social. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">E assim as coisas permaneceram até o
final da Idade Média, quando novas acomodações culturais fizeram da aristocracia
uma classe ociosa e onerosa para a sociedade, em parte resgatando o espírito do
patriciado romano.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNS3qFjy78JZhbhhmu8C96KZuE5FdFLDvbgvcLC-LSxzwP5vTyyx69PSuUISvErW3f6nBNTlqIWpTGoyrZe69_LJkkel9CuBa2VSh9NhRJf-3gwV-kqTIsvqpZ-bjIJpYtUdERUggYiLo/s1600/030530000278-20022015-1153.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNS3qFjy78JZhbhhmu8C96KZuE5FdFLDvbgvcLC-LSxzwP5vTyyx69PSuUISvErW3f6nBNTlqIWpTGoyrZe69_LJkkel9CuBa2VSh9NhRJf-3gwV-kqTIsvqpZ-bjIJpYtUdERUggYiLo/s1600/030530000278-20022015-1153.jpg" height="192" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-large;">Resgatando a História<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">A História precisa ser reescrita, a
verdade deve ser restaurada. Para cada verdade que existem nos livros oficiais também
existem dez mentiras e outras cem omissões (mas esta é apenas uma estimativa ou
até uma figura-de-linguagem). </span></span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Como disse Napoleão Bonaparte, “a História é um conjunto de mentiras sobre as quais se chegou a um acordo.”</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">A historiografia burguesa e
materialista ainda gosta de mostrar a nobreza e o clero como exploradores do
trabalho do camponês, o que pode até ter havido e sob certas circunstâncias,
especialmente na Baixa Idade Média quando as instituições cresceram recuperando
o Estado, para tudo logo começar a se extinguir sob a opressão e a corrupção.
No mais se trata de simples depreciação ideológica, buscando deslegitimar as
atividades das classes então dirigentes e voltadas para valores que o
positivismo tentou desbancar, coisa que o avanço da Ciência já não permite mais.</span></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHyNgAfBbZmmCyOySL_0Vo4HzwODYpe8B0hGW_VxkXXwd_29m8Gd-TwSEJezHyRI96D3jQbAB7yrknRpQwSgFnmLK0IVa_KuO2bYrz297mTEUMxjk3ZtpT67bSOle7mf1fEWnoesKOagk/s1600/iluminura-que-simboliza-modo-vida-feudal-1314801913.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHyNgAfBbZmmCyOySL_0Vo4HzwODYpe8B0hGW_VxkXXwd_29m8Gd-TwSEJezHyRI96D3jQbAB7yrknRpQwSgFnmLK0IVa_KuO2bYrz297mTEUMxjk3ZtpT67bSOle7mf1fEWnoesKOagk/s1600/iluminura-que-simboliza-modo-vida-feudal-1314801913.jpg" /></a><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">De fato, podemos facilmente imaginar o grau de distorção desta crítica, quando sabemos que sua origem advém de ideologias para as quais a aristocracia e o clero não passam de classes ociosas e supersticiosas! O rigor da crítica burguesa ao passado é mais que suspeita, é altamente oportunista; da mesma forma como é hipócrita o discurso xenófobo sobre povos que se pretende escravizar.</span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Na verdade havia uma divisão natural de
tarefas e o reconhecimento de todas as atividades culturais. Existia uma troca
justa de serviços em todas as dimensões, onde todos realizavam as tarefas que
lhe tocavam.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Caso as coisas estivessem tão ruins,
dificilmente elas teriam permanecido tão estáveis por séculos a fio. A verdade é
que os próprios bárbaros endossaram aquela ordem, adaptando certas instituições
romanas e acatando um cristianismo que prometia a renovação da civilização.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-jrjVqK3-TJARr2dULLSuK89dtraGwx7_XOwu3IH65I1YCzSuFq_JP8zEHgFUg25rc9-OaiCpn0f8Ni280waoAA_KRyk9fuPGfoFVbo5acZwMMbwrkz0_8gfo3_NMLW-p1881bGu8uBA/s1600/cruzadas-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-jrjVqK3-TJARr2dULLSuK89dtraGwx7_XOwu3IH65I1YCzSuFq_JP8zEHgFUg25rc9-OaiCpn0f8Ni280waoAA_KRyk9fuPGfoFVbo5acZwMMbwrkz0_8gfo3_NMLW-p1881bGu8uBA/s1600/cruzadas-1.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Com o passar dos séculos o poder foi
sendo reorganizado. A cobiça e o fanatismo da Igreja não se fizeram tardar promovendo
as Cruzadas e a Inquisição, alianças espúrias e traições, resultando no Protestantismo
e na reação dos movimentos científicos. O mundo começaria a mudar uma vez mais
e a seu tempo o anarquismo seria conceitualizado. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Hoje o anarquismo é tratado como
utopia, talvez por sofrer influência de algumas ideias mal-formadas, como a
pretensão da anulação total das classes sociais, quando o válido seria apenas erradicar
privilégios artificiais. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfq85Fp-yp-ZyVvkEvKB_VshW4pkrWifKdhCx34T24NcLkhqB8JBI81dlr5BzD1AMa95zt_s0B2yXkyOwb4lolq0DgyHrg9ZpsxRVd7sJSZCBJ3gC30LVO4J3OJZ7HItRJ1HAaUHul8TY/s1600/armageddon.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfq85Fp-yp-ZyVvkEvKB_VshW4pkrWifKdhCx34T24NcLkhqB8JBI81dlr5BzD1AMa95zt_s0B2yXkyOwb4lolq0DgyHrg9ZpsxRVd7sJSZCBJ3gC30LVO4J3OJZ7HItRJ1HAaUHul8TY/s1600/armageddon.jpg" height="236" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">A promessa anarquista tem sido porém
grande através da atuação moderada e autonomista. Aquela nova ordem (ou semi-ordem)
apenas foi possível em função da organização própria das sociedades bárbaras em
tribos autônomas, capaz de resistir aos avanços de Roma e se sustentar as
investidas contra o Império.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Quando não existe esta condição, de
pouco adianta permanecer no seio da velha ordem realizando gestos simbólicos de
protesto e lutando por migalhas. Neste caso o melhor caminho será o abandono do
sistema, e a restruturação da autonomia econômica no meio rural ou pela criação
de novas cidades rururbanas auto-sustentáveis. </span></span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Os elos com o velho sistema devem porém permanecer, talvez não de forma revolucionária e sim evolutiva, já que o Império Romano apenas caiu por pressões a um só tempo internas e exteriores.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbmHdlFFHhHU_ydiDPvXaDyBZZSnPfmhDLy0kIsFjSSfy8Kea8QeDnLvrI-HbSMxtx15lXTEio4HMC86dpoOQYAksg8hznHtVCcSEZHHcl7QpEBG5bus8SZj_ma9XXp5z6vV4mqVdvdEA/s1600/barbarian-barbaros.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbmHdlFFHhHU_ydiDPvXaDyBZZSnPfmhDLy0kIsFjSSfy8Kea8QeDnLvrI-HbSMxtx15lXTEio4HMC86dpoOQYAksg8hznHtVCcSEZHHcl7QpEBG5bus8SZj_ma9XXp5z6vV4mqVdvdEA/s1600/barbarian-barbaros.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">A dialética barbárie-civilização
representa um dos grandes resgates a serem realizados em nossos tempos, para além
de outras mais superficiais e apenas materialistas já em desuso.**** Uma das
forças sociais emergentes é o multiculturalismo, o qual traz este tipo de ótica
autonomista originária, e por cujas lentes a humanidade deve reprender a olhar o
mundo a fim de simplesmente sobreviver e quiçá resgatar os seus elos com as
outras dimensões da vida.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">* Alguns quererão dizer não encontrar anarquismo dogmático ou <i>ipsis litteris</i> neste texto. Deveriam contudo saber que, tal como o socialismo é uma simples “leitura-de-época” de princípios tradicionais como a solidariedade e a fraternidade, o anarquismo (uma doutrina com correntes e aplicações quase infindáveis) também representa uma “roupagem de época” em relação a ideias emancipatórias e alternativas tradicionais como a autonomia e o autodidatismo (mesmo religiões e doutrinas esotéricas ou espirituais admitem a imutabilidade dos fundamentos e as mudanças de abordagens). A vantagem do socialismo é que, dado pretender buscar a <i>praxis</i>, alcançou colocar em prática muitas das suas ideias, apenas para ver que “na prática a teoria é outra”. Muitos dogmas ou postulados do século XIX hoje caem por terra forçosamente, e se vivessem hoje os grandes teóricos anarquistas teriam outras ideias, ênfases e opções, como de fato costumam ocorrer, adaptando-se e quiçá variando as suas estratégias ou optando pelas propostas mais viáveis. Quem se atém basicamente às ideias fundamentais (“fundamentalismo”) das filosofias são apenas os teóricos e os novatos, assim como os simplórios, os demagogos e os desequlibrados gerando alimento para o fanatismo.</span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">** Para uma visão atualizada sobre os
acontecimentos das invasões e as culturas bárbaras (que ocorreram na Europa por
2.500 anos), ver <a href="http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/barbaros-mundo-transicao-434552.shtml">esta página</a>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">*** Ver a </span></span><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large; letter-spacing: -1px;">"A Dramática História Da Fé Cristã", de </span><span style="font-size: large;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Cf, </span><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; letter-spacing: -0.75pt;">J. J. Van Der Leeuw.</span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">**** Talvez alguns até estejam querendo ver
isto ocorrer hoje através destes novos ciclos de confrontos entre o Ocidente e
o Islã, o que seria uma das razões de grupos radicais atrair tantos ocidentais.
Contudo este Islã fundamentalista que enfrenta o Ocidente já não é aquele mesmo
que deslumbrou o mundo nas Cruzadas, movendo a roda da civilização universal e ajudando
a tirar o Ocidente da sua Idade Média -com as virtudes e as mazelas que isto
possa acarretar. O Islã fundamentalista almeja reverter este processo, porém de
uma forma extremamente radical, cruel e <a href="http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/04/destruicao-de-ruinas-no-iraque-e-ato-de-loucura-diz-unesco.html">tragicamente iconoclasta</a>.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Leia também: <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2014/12/coerencia-barbara-contra-civilizacao.html">Coerência bárbara: a contra-civilização</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #f8e9bc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 15.3999996185303px; line-height: 21.5599994659424px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: white; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" /></a></div>
<div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<i><span style="font-size: x-large;"><span style="color: white;">*</span><span style="color: white;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts"> </a></span><span style="color: black; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts">Luís A. W. Salvi</a> é </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" </span></span></i><i style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">voltada para a construção sócio-cultural das Américas</span></i><i><span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">.</span></span></i></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Editorial Agartha: <a href="http://www.agartha.com.br/" style="text-decoration: none;">www.agartha.com.br</a></span></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contatos: webersalvi@yahoo.com.br </span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span><br /><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html" style="color: #de7008;">CIDADE DA LUZ</a></span></span><br />
<div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-68129354804860393992015-04-14T03:35:00.002-07:002015-05-18T04:40:46.199-07:00A invenção da Esquerda (uma ode à Dialética)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYN1X6LWbEd5CXeeGAAVZvb8ggRvRgZdICG0wOt5N0dzpScKDdCR7C-c5Qh1czWdAuLnkJYPA1sMzszhP6XLO9bLGP6Ju9yMq2LYae9Tkbw0qV-jZmJ6EvbaWQxtZu3ZSwzq64_hDewgY/s1600/88201032_54804_24311305_5230.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="311" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYN1X6LWbEd5CXeeGAAVZvb8ggRvRgZdICG0wOt5N0dzpScKDdCR7C-c5Qh1czWdAuLnkJYPA1sMzszhP6XLO9bLGP6Ju9yMq2LYae9Tkbw0qV-jZmJ6EvbaWQxtZu3ZSwzq64_hDewgY/s1600/88201032_54804_24311305_5230.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #212121; font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">"Estates general", Isidore-Stanislaus Helman e Charles Monnet</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: x-large;">Os espectros políticos que deram origem aos
termos “direita” e “esquerda” sofreram várias mutações já na época da Revolução
Francesa, até serem descaracterizados </span><span style="font-size: x-large;">e homogeneizados nas </span><span style="font-size: x-large;">repúblicas burguesas e logo desaparecer através das </span><span style="font-size: x-large;">ditaduras</span><span style="font-size: x-large;">. </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: x-large;">Originalmente, porém, definiam os </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: x-large;">militantes da
monarquia e da república </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: x-large; text-align: justify;">no Parlamento francês</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: x-large;">.</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large; text-align: justify;">Falamos aqui de “invenção da Esquerda”, porque
foi a oposição burguesa à uma política tradicional (monarco-aristocrática) que
se sentou à esquerda então no Parlamento. A chamada “Direita” reinava
já de longa data e suas tradições eram praticamente imemoriais, pese haver distorções
comuns às coisas humanas –salvaguardando que estas tradições também estavam
comumente eivadas por ideologias suprahumanas.</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO2zeUAENR3SGQ8MVmXqxELsNoAK28PxBINeArlBtS-a_XoCH55vWmJV-8T4E29ouVo3EPObHNa_dAGCSmaLGnMnr6SsuX-nI_2JWk2w922f-FHUibjb1G53s-0M1HT6sNlZV7bz6wBY0/s1600/girondinos-imagem4.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO2zeUAENR3SGQ8MVmXqxELsNoAK28PxBINeArlBtS-a_XoCH55vWmJV-8T4E29ouVo3EPObHNa_dAGCSmaLGnMnr6SsuX-nI_2JWk2w922f-FHUibjb1G53s-0M1HT6sNlZV7bz6wBY0/s1600/girondinos-imagem4.jpeg" width="320" /></span></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Com isto, fica claro que não foram exatamente
os “representes do povo” que estavam sentados inicialmente à esquerda, mas sim
porta-vozes da potente burguesia emergente que criaram este espaço político. </span></span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">As Repúblicas da Grécia e sobretudo a de Roma eram aristocráticas e não tinham partidos, até hoje a única classe que se interessou pelo partidarismo foi a burguesia moderna.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Quem
realmente colocou a política tradicional à “direita” foi a própria burguesia,
quando adquiriu poder para ingressar no Parlamento. De outra parte, sabe-se que
a monarquia teve bem menos pecados do que os revolucionários pretendiam ver,
insuflados estes quiçá por interesses golpistas injustificáveis.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: x-large;">Mais tarde, já sem o domínio das monarquias, e havendo as revoluções burguesas frustrado as expectativas dos menos abastados (como seria de esperar), estas posições antagônicas no Parlamento passaram a ser ocupadas por partidários da Alta burguesia (Girondinos) e por partidários da Baixa burguesia (Jacobinos). Ainda não havia a direta representação popular, como jamais houve nas repúblicas burguesas antes das revoluções socialistas. </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: x-large; line-height: 115%;">Ademais, na prática jamais o socialismo alcançou
o poder através da democracia, e se alcançou ali não se manteve.</span></span><br />
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqg0RNEiOrQfs8Em9Rd6ybA9JgRNPL-wqjPOg7r5ZIA9yMKWQPzHAO8zgR5wfACxRj-JLCihP5VtvMHbAs9KaJRVLkHeNfBMmsWDQFRWQZ7wRHnKb73S5tUIzpnx0gXIkQVEPYhO8__I8/s1600/politburo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqg0RNEiOrQfs8Em9Rd6ybA9JgRNPL-wqjPOg7r5ZIA9yMKWQPzHAO8zgR5wfACxRj-JLCihP5VtvMHbAs9KaJRVLkHeNfBMmsWDQFRWQZ7wRHnKb73S5tUIzpnx0gXIkQVEPYhO8__I8/s1600/politburo.jpg" width="320" /></span></a></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: x-large; text-align: justify;">Algumas Monarquias puderam permanecer em cena
nos regimes capitalistas, despojadas e por força de tradição, visando exercer certo Poder Moderador e simbólico. Já nos regimes socialistas isto não pode
acontecer. A industrialização e a exploração do trabalhador produziu uma nova onda de revoluções populares, nas quais já sequer se
admitem Parlamentos livres -ainda que tampouco se possa dizer que no cerne do universo capitalista
haja espaço para partidos comunistas. </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: x-large; text-align: justify;">Quando um partido socialista alcança o poder
pelas armas, o destino da oposição é se calar, ser morta ou migrar -ou então
tentar militar clandestinamente.</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span style="background: white; color: #333333;">Tal como a Monarquia foi de início afastada ou neutralizada,
direita burguesa e esquerda proletária também contruíram universos próprios
onde mesmo os moderados devem integrar estas mesmas ideologias básicas. O extremo oposto, na pratica, não terá voz nem vez. Assim, direita e
esquerda foi e sempre será algo muito restrito e relativo. Vemos daí que
quando um partido radical de oposição chega ao poder em países periféricos (já
que nas metrópoles não existe nenhuma chance disto acontecer), golpes de estado
patrocinados pelas metrópoles são aci</span>onados para remover aquela cultura política ali desenvolvida, através de ditaduras tão longa e cruéis quanto se julgar necessário. </span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: x-large;">Assim, a república tende a ser uma imposição histórica da burguesia que parte da premissa política de “dividir para reinar”. Na prática ela não aceita transformações profundas, quer apenas evitar a rebeldia e estimular o consumismo; os “socialistas científicos” por sua vez vão direto ao ponto não tolerando a própria democracia. </span><span style="font-size: x-large;">A contradição do termo “Partido único” é um sofisma para implantar a ditadura.</span></span><br />
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipweqdWOxAaxbbvA128upzzr-UZgQxx7eq5y_T2aUho6Tr3Kd-t6HQBuRmLWKBNzxnllltqHZVh0wSYdns69G0yQ2rkCdzTGtikxEgbYNnJTvB3JVKamO7bycQN1GZ7u1FaFmDGwboAz8/s1600/queda-do-muro-de-berlim.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipweqdWOxAaxbbvA128upzzr-UZgQxx7eq5y_T2aUho6Tr3Kd-t6HQBuRmLWKBNzxnllltqHZVh0wSYdns69G0yQ2rkCdzTGtikxEgbYNnJTvB3JVKamO7bycQN1GZ7u1FaFmDGwboAz8/s1600/queda-do-muro-de-berlim.jpg" /></span></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Isto basta para entender a evolução destes
conceitos até os nossos tempos, onde eles apresentam sentido cada vez mais vago
e incerto, sobretudo após a Guerra Fria quando a grande base esquerdista do
mundo sucumbiu por causa de seus próprios problemas, e as esquerdas passaram a
se esvaziar ideologicamente dando cada vez mais margem para o populismo e a
demagogia, sob a Derrocada da União Soviética e do imperialismo proletário no
Ocidente.</span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">O chocante pragmatismo político demonstrado pela ascensão da Esquerda ao poder no Brasil (através do Partido dos Trabalhadores), dando as mãos ao mais crassos fisiologismos e populismos –e levando de quebra a Direita tradicional a levantar bandeiras esquerdistas visando resgatar a sua popularidade (outra crassa demagogia, obviamente)-, confirma com todas as letras uma moderna teoria social de pendores anarquistas sobre a natureza das posições políticas: “Direita” são partidos que estão no poder nutrindo-se de subornos e corrupção, e “Esquerda” são partidos que estão na oposição atuando junto aos movimentos sociais. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguB7nAMj_ylqJmnpPx737MOW5GIlPpHS3IS5mOek-aogKHx3weO4kcD_Ou7PmAKC-t6eovheKY-n5lomtr_VBxbOO5ciH-YKAFLaKU5GwJXeNO1VyjIqbXS8L79h-AYSCqQ8-rB_MnK1c/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguB7nAMj_ylqJmnpPx737MOW5GIlPpHS3IS5mOek-aogKHx3weO4kcD_Ou7PmAKC-t6eovheKY-n5lomtr_VBxbOO5ciH-YKAFLaKU5GwJXeNO1VyjIqbXS8L79h-AYSCqQ8-rB_MnK1c/s1600/images.jpg" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Ponto para os Anarquistas. Contudo, esta premissa é válida especialmente na conjuntura sociológica da “luta-de-classes” ou sob o binômio exploração-revolução, uma vez que a eventualidade de autênticos governos socializantes (mesmo alguns nacionalistas) as coisas não são tão “simples”. Não obstante, os grandes dias do Nacionalismo parecem ter ficado atrás, a oposição ou “Esquerda” hoje ainda ensaia as suas novas frentes, não raro voláteis ou ilusórias...</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: x-large;">As complexidades na avaliação do espectro político moderno traduzem seja o seu caráter artificial como as transformações históricas a que tem estado sujeito. </span><span style="font-size: x-large;">Talvez muito se reduza mesmo às circunstâncias. Como disse Eduardo Galeano, “o poder é como o violino, toma-se com a esquerda e toca-se com a direita” –e nisto há espaço demais para a demagogia. “Na França, onde os termos se originaram, a esquerda tem sido chamada de ‘o partido do movimento’ e a direita de ‘o partido da ordem’.”* Isto significa também estar fora ou dentro do poder. Contudo, a palavra “ordem” soa mais legítima quando se relaciona às ideologias idealistas. </span><span style="font-size: x-large;">Por isto cabe esta citação capital de Jesus com ampla aplicação social:</span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><i>“Todo o reino, dividido contra si mesmo, será assolado; e a casa, dividida contra si mesma, cairá.”</i> (Lc 11:17)</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="background: white; color: #333333;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Mutatis mundi<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="background: white; color: #333333;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Mas não é apenas isto. O mundo tem mudado muito
desde a Revolução Francesa. As Ciências que alimentaram os ideais positivistas (de
onde advém o próprio marxismo) já pouco reinam ou não mais governam sozinhas. As<i>
incertezas </i>é que tem muito mais domínio sobre a Ciência atual, ainda que estas
coisas talvez não ajudem muito a indústria e o consumismo...</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYWi_CSmIVRCc94Zg4JlnViefGFlCXl2RQriOKwmcmzdCY6HA9pTMe2pcBM8LrSvcQxU-aVbB6MersC-KdruK4YJUkdhaYxA8pNPO3qFWWwR0LZ4uqcKxzNFjw73m2y9746pODLFI7ZGc/s1600/entenda-fisica-quantica.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><img border="0" height="130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYWi_CSmIVRCc94Zg4JlnViefGFlCXl2RQriOKwmcmzdCY6HA9pTMe2pcBM8LrSvcQxU-aVbB6MersC-KdruK4YJUkdhaYxA8pNPO3qFWWwR0LZ4uqcKxzNFjw73m2y9746pODLFI7ZGc/s1600/entenda-fisica-quantica.jpg" width="200" /></span></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">O advento da sofisticação científica que tem
dado origem a saberes sutis e abstratos, como o relativismo e a física
quântica, ou a psicologia e o estruturalismo -conduzindo tudo isto cada vez
mais para os estudos da transversalidade-, nos levam a relativizar dramaticamente
antigas posições. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Podemos entender perfeitamente que, afirmar que
Deus não existe pode significar apenas negar uma certa concepção de Deus, e
sendo Deus algo complexo é natural que haja linguagens simbólicas para as
pessoas em geral. Ademais, sabemos que mesmo no passado a espiritualidade pode
se desenvolver sem teísmos, como sucedeu ao Budismo. Questionar Deus não é o
mesmo que questionar o espírito, como certas doutrinas –de boa ou má fé- tem
insistido fazer.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinF2W8_eRzsmAwa4PSvltw-xK0u2mzIIEzfMtyZN8d0HTk335ZwXB9dhOSTbSI1RdvatJ-bhBWSXq4ulb5QHGBSaGMzMdhWU50ERguTseid4N00IDxIP6HyG5JgTlqmKAUFWC3A8imfMg/s1600/novo-1.fgyjpg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinF2W8_eRzsmAwa4PSvltw-xK0u2mzIIEzfMtyZN8d0HTk335ZwXB9dhOSTbSI1RdvatJ-bhBWSXq4ulb5QHGBSaGMzMdhWU50ERguTseid4N00IDxIP6HyG5JgTlqmKAUFWC3A8imfMg/s1600/novo-1.fgyjpg.jpg" width="400" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">A Ciência mesma tem se auto-questionado sobre
inúmeros pontos, e reconhece ademais não possuir as respostas para muitas das coisas
mais importantes. Com tudo isto já não podemos usar a Ciência para defender
posições radicais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Este quadro pode nos levar de volta a certo
transcendentalismo, para além dos medianismos também presentes. No campo
teológico existem referências interessantes, remetendo para aquilo que existe
para além destas divisões:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><i><span style="background: white; color: #333333;">“Quer andeis à direita quer à esquerda, teus ouvidos ouvirão
uma palavra atrás de ti, ‘-Este é o caminho, segui-o’.”</span></i><span style="background: white;"> (Is 30:21)*<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: x-large;">Assim,
os campos ideológicos “do centro” ou mesmo “de cima” começam pouco a pouco a se
recompor.</span><span style="font-size: x-large; line-height: 115%;">A
dialética avança sobre a dicotomia primária de tese-antítese para permitir vislumbrar
novas sínteses.</span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2Eyxgrn5UXrAHMhEi_bpMik32C_d3V2fkd0Pk-cZ3mkzP2YDlEX5Ybm77DsUFRw-VQN1fVddg2jGraPlatftsUwWrvfZzLLRU2Jx7EcnUDFjtDBvz1UPlfq87h_n5Y17W3WKxsUmDbQo/s1600/cruzadas1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2Eyxgrn5UXrAHMhEi_bpMik32C_d3V2fkd0Pk-cZ3mkzP2YDlEX5Ybm77DsUFRw-VQN1fVddg2jGraPlatftsUwWrvfZzLLRU2Jx7EcnUDFjtDBvz1UPlfq87h_n5Y17W3WKxsUmDbQo/s1600/cruzadas1.jpg" /></span></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Ora,
não é muito difícil imaginar que o Antigo Regime estava bastante carcomido já
quando sucumbiu para as forças da burguesia. A aristocracia feudal estava cada
vez mais distante das coroas, literalmente encasteladas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">As
Cruzadas haviam dado muita força e poder para a nobreza, que passou a
incentivar e adotar o comércio e a se desinteressar das guerras religiosas que
a Igreja queria promover. Aquele mundo fechado medieval deixou de existir no
contato regular com outros universos pujantes de novos ofícios e conhecimentos.
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Ou
seja, a própria aristocracia foi tomando cada vez mais uma forma de burguesia.
A poderosa Ordem dos Templários estava no coração deste tempo, e deu origem aos
sistemas bancários e às letras de câmbio durante as guerras. E depois que a
Ordem foi extinta sob a cobiça de reis e papas para extorquir a sua riqueza, os
antigos cavaleiros se refugiaram nos países ibéricos para mais tarde dar início
às navegações ultramarinas e às Conquistas.**</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqr4APjeZBPw-escqfc1EASJVkzKUlr2404LEk0vGhdQ7gUZvKSgadMDK864hwEegriyouFZpE6_uDBGH_rXAyIlo_Od6R3KzZJ4Tl4ZvLxUfrCwdMLFzmfWFj1d0FIUwtW7C6gSemQKM/s1600/cidade_medieval.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqr4APjeZBPw-escqfc1EASJVkzKUlr2404LEk0vGhdQ7gUZvKSgadMDK864hwEegriyouFZpE6_uDBGH_rXAyIlo_Od6R3KzZJ4Tl4ZvLxUfrCwdMLFzmfWFj1d0FIUwtW7C6gSemQKM/s1600/cidade_medieval.jpg" /></span></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">As
cidades cresceram e atraíram os servos feudais que se reuniam à burguesia
emergente, e a presença da moeda debilitou a economia feudal. As coroas
passaram a cobrar impostos e se tornar independentes da vassalagem feudal.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Por
fim, o imperialismo renascentista mostrou as coroas de mãos dadas com a
burguesia, voltadas para o crescente tráfico mercantilista e, logo, através da
revolução industrial fortalecendo anda mais a economia das cidades. Este pacto
espúrio não poderia perdurar, bastando simples pretextos para as coroas tombar
sem mais tardança. A burguesia queria o poder total e ilimitado, buscava
dominar o mundo! Neste contexto emerge o capitalismo, que dará lugar ao
socialismo, e que nos trazem ao caos atual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOq77jFjM_hs13FVsphDH4AI6jg7aP0OW7h_xulM7moLp9q2bIfp56UWZ-fgz65_m5gJRF9CFaZw50aAoPh_lQZizoNr68JX3ZtvqdKpjkynAUMQPzyNf1Z7WJMZipf-xw-u7ezaYvYbo/s1600/roue-de-fortune-web.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOq77jFjM_hs13FVsphDH4AI6jg7aP0OW7h_xulM7moLp9q2bIfp56UWZ-fgz65_m5gJRF9CFaZw50aAoPh_lQZizoNr68JX3ZtvqdKpjkynAUMQPzyNf1Z7WJMZipf-xw-u7ezaYvYbo/s1600/roue-de-fortune-web.jpg" width="169" /></span></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Os ciclos sociais</span></b><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br />
Falamos
assim de <span style="line-height: 115%;">sucessivas
transformações sociais através de</span><span style="line-height: 115%;"> </span>Cruzadas, Conquistas, Revoluções e Derrocadas. O mundo tem mudado na
verdade desde antes do presente, através de sucessivas desconstruções sociais. O
universo acadêmico tem assinalado que estas transformações seguem ciclos de 200
anos (trata-se de um <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2010/05/parabola-do-elefante-e-o-calendario.html">“calendário” muito conhecido dos Antigos e até dos Medievais</a>).</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">A dicotomia original idealismo-realismo foi apenas a primeira grande dialética, dentro delas estavam embutidas dialéticas menores, e o poder da dualidade clero-aristocracia foi substituída pelo poder da dualidade burguesia-proletariado, inclusive em muitas das suas funções, o que pode dar uma ideia do reducionismo praticado...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: x-large;">Abaixo
resumimos este quadro de mudanças sócio-culturais, havendo de considerar
os relativismos cabíveis </span><span style="line-height: 115%;"><span style="font-size: x-large;">que
na sequencia passamos a comentar</span></span><span style="font-size: x-large;">.</span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br />
<span style="font-size: x-large;">1ª
Revolução Cultural. “A Queda da Clerocracia”. Causa: as Cruzadas, imperialismo
religioso.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">2ª
Revolução Cultural. “A Queda da Oligarquia”. Causa: as Conquistas, imperialismo
monarquista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">3ª
Revolução Cultural. “A Queda da Plutocracia”. Causa: Globalização, imperialismo
burguês.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">4ª
Revolução Cultural. “A Queda do Socialismo”. Causa: Tiranização, imperialismo
proletário. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Tratamos
assim de movimentações gerais que transformaram a economia planetária, sem que
as classes jamais tenham sido de todo extirpadas. Mesmo sob a
direta influência das ideologias mais radicais, como foi o marxismo com seus
incontáveis mortos e assassínios covardes de famílias de czares, muito dos sistemas anteriores
permanecem ali e sobretudo em outras partes do mundo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRWjaYqNyAfgTQ_Zv9Sb_58B9pqeLVa6ccA0pg4hyDx50PysxfO5pc6Qa6G9YkK1ekpH4-cH_bHdJZAmFhiKWM-pKIF1DcxJ7-a0AZTRgnO-rx0sCoqO7v8zIji0Spp6aANarfwRq-bz0/s1600/civilizacao_egito.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRWjaYqNyAfgTQ_Zv9Sb_58B9pqeLVa6ccA0pg4hyDx50PysxfO5pc6Qa6G9YkK1ekpH4-cH_bHdJZAmFhiKWM-pKIF1DcxJ7-a0AZTRgnO-rx0sCoqO7v8zIji0Spp6aANarfwRq-bz0/s1600/civilizacao_egito.jpg" width="320" /></span></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: x-large;">A
grande cisão se dá entre os regimes idealistas (teocracia e monarquia) e os
regimes materialistas (república e ditadura), cuja convivência sempre foi muito
mais desafiadora. </span><span style="font-size: x-large;">Contudo a harmonia social ainda é uma possibilidade. Houve momentos da humanidade em que havia grande integridade na cultura e livre expressão das classes sociais. Se conhece hoje este sistema social como <a href="http://geografia-sagrada.blogspot.com.br/2012/10/a-sinarquia-ou-estrela-da-civilizacao.html">Sinarquia, o “governo conjunto”</a>, onde as classes sociais interagem harmoniosamente. É possível que o mundo esteja rumando para isto, especialmente na Eurásia agora que as quatro etapas sociais manifestaram as suas revoluções e suas quedas, e mais lentamente nas Américas porém de uma forma realmente esplêndida e universalista</span><span style="font-size: x-large; line-height: 115%;">,
conquanto os esforços necessários sigam sendo realizados pelo bem maior de
todos</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh67_RWwPzSeMeqzqwzY1nlQSjlaONraszo6Xni1pP5wJAm9MLrJEGebtzvwBoK8edV7B-grT0JESC-Zwc5k3_-zDvCBRTtEAyaAO1AiuZi69oVRhtTxowwovQDARbGwDC1P5UkmfGNo-I/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh67_RWwPzSeMeqzqwzY1nlQSjlaONraszo6Xni1pP5wJAm9MLrJEGebtzvwBoK8edV7B-grT0JESC-Zwc5k3_-zDvCBRTtEAyaAO1AiuZi69oVRhtTxowwovQDARbGwDC1P5UkmfGNo-I/s1600/images.jpg" /></span></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: x-large;">O Novo Mundo –as Américas-, está parcialmente
atrelado ao Velho Mundo, de forma ativa (norteamérica) ou passiva (sulamérica).
Aqui os ciclos sociais também “funcionam”, e nem sempre totalmente “a reboque”
do Velho Mundo. Os importantes processos sociais do Novo Mundo têm influenciado
deveras a Europa auxiliando a forjar parte das suas ideologias, certamente mais
Rousseau e Voltaire do que Marx e Engels. No novo continente os ciclos sociais
se invertem em função de se tratar de um processo construtivo - nem haveria o
que “desconstruir” ali</span><span style="font-size: x-large; line-height: 115%;">,
daí a impertinência de ideologias “liberais” e revolucionárias: a unidade e a evolução
é aquilo que se requer.</span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBcjDdexKBsArFZRVJJmQAnxc9AgGHv6zXdkFM7A1Dg0GeAp6XfvZ6c_RHFvIunttZQxdxyZi7y4AVQKU35zdM7R20pXbHa7HZVTKF6VbVL_I-Wi2KeYsRre6HxoD6ahEC0iWeJ-3ujDM/s1600/dom-joao.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBcjDdexKBsArFZRVJJmQAnxc9AgGHv6zXdkFM7A1Dg0GeAp6XfvZ6c_RHFvIunttZQxdxyZi7y4AVQKU35zdM7R20pXbHa7HZVTKF6VbVL_I-Wi2KeYsRre6HxoD6ahEC0iWeJ-3ujDM/s1600/dom-joao.jpg" width="168" /></span></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: x-large;">Uma
das formas mais interessante de observar estes movimentos locais ocorre no
Brasil, quando os regimes sociais emergentes decidem trocar a Capital Federal de região
visando consolidar as suas conquistas culturais e alavancar novos processos
econômicos. E se podemos notar influências externas, as iniciativas internas
também são decisivas no curso das coisas. Por isto, os regimes sociais não
possuem os mesmos conteúdos em ambos os hemisférios</span><span style="line-height: 115%;"><span style="font-size: x-large;">,
tal como raramente coincidem no espaço-tempo.</span></span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRtzLW1WioEd3Sw-Yr8fRvsrXvwS73-HD64RS5fMoOJyRwPlgeqNP64CWFsNJpK9KPoxwH7nRGJS83U0yU0v_QPof8dYTSnAfgsB63Gs6GIJ4Rdh4FVxT4zwPHVk-GZiJaBeaN6QoH6LM/s1600/91.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRtzLW1WioEd3Sw-Yr8fRvsrXvwS73-HD64RS5fMoOJyRwPlgeqNP64CWFsNJpK9KPoxwH7nRGJS83U0yU0v_QPof8dYTSnAfgsB63Gs6GIJ4Rdh4FVxT4zwPHVk-GZiJaBeaN6QoH6LM/s1600/91.jpg" width="187" /></span></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Se
o Nacionalismo teve ampla influência da burguesia internacional para erradicar o colonialismo
em toda parte (colocando assim as bases do neo-colonialismo), houve também fortes iniciativas de novas aristocracias nativas,
por assim dizer, nos palcos latino-americanos, buscando inclusive implementar as reformas sociais. Por esta razão é que surgiram em
seguida os golpes neocolonialistas para tentar erradicar estes movimentos
espontâneos de libertação com vocação social. Simon Bolívar, um libertador
paradigmático da região, era homem de posses e um idealista, frequentou as
cortes europeias e lutou pela libertação de países sul-americanos. Depois tentou
aprofundar as mudanças sociais, e foi quando as oligarquias nativas (pactuadas com o capital internacional) deram
sumiço nele. O mesmo aconteceu com a <i>linhagem </i>de Getúlio Vargas no Brasil</span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">, traída duas vezes: inicialmente pelos “militares” e depois pelas “novas esquerdas”.</span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> A traição não desmerece porém as intenções destes nobres libertadores. </span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl5Ujlpgpvj0b_h4Xdl0qtK01CW8qGbSniPYjrvY3V9kBYnnfTN02JsaS8G-oEhb8ZyWMawh3c18XosyJ45VC0pTgw87whapjFg28uBPTmshv_5et8DB9WTfSKP2rMRp3M5tp8MuYxW2k/s1600/110513_divisao.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl5Ujlpgpvj0b_h4Xdl0qtK01CW8qGbSniPYjrvY3V9kBYnnfTN02JsaS8G-oEhb8ZyWMawh3c18XosyJ45VC0pTgw87whapjFg28uBPTmshv_5et8DB9WTfSKP2rMRp3M5tp8MuYxW2k/s1600/110513_divisao.jpg" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: x-large;">Sabemos que o Nacionalismo também pode ser associado ao Socialismo Aristocrático que, em última análise forja as monarquias tribais e civilizadas. O mesmo vale p</span><span style="font-size: x-large;">ara as fórmulas do <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/micropoliticas-e-o-resgate-do.html">“Socialismo Utópico”</a>, no dizer dos marxistas, capaz de atuar topicamente através da cultura e da sociedade (embora os falanstérios sejam tão criticados pelos “socialistas históricos”, Engels reconheceu que o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Familist%C3%A9rio_de_Godin_(falanst%C3%A9rio)">falanstério de Godin</a> –um escritor e empresário idealista- funcionou, após haver durado cerca de cem anos). </span></span><br />
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Estas são aproximações sutis de ideologias equilibradas, que buscam contornar a exploração social e a luta-de-classes. </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">O próprio Nacionalismo é capaz de prevenir a luta-de-classes pelo "simples" expediente de evitar a pobreza do país, onde as lutas eventuais se voltam antes contra o imperialismo, mas </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">cujos esforços</span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> a divisão “democrática” da nação também pode debilitar. </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; text-align: justify;">Ainda assim, é sob o Nacionalismo que as ideologias melhor alcançam
definir os seus espectros cromáticos. </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">A recíproca porém não é verdadeira, porque os regimes capitalistas e materialistas são amplamente imperialistas, sobretudo o capitalismo.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLN7_mCq_7O02kiHYW8qkJJ7-JEs-TgpBVYbRzSXtfrT-J1ME332B5JRqefsO_D0OUNCxf_JSxTrTyhRvH8T7yEKve9OfeJ-SdPB7nvUSRhbyqhKiEFsLX9tQCyzR5KqTTk-DrnQ0cqNo/s1600/candeia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLN7_mCq_7O02kiHYW8qkJJ7-JEs-TgpBVYbRzSXtfrT-J1ME332B5JRqefsO_D0OUNCxf_JSxTrTyhRvH8T7yEKve9OfeJ-SdPB7nvUSRhbyqhKiEFsLX9tQCyzR5KqTTk-DrnQ0cqNo/s1600/candeia.jpg" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background: white;"><span style="font-size: x-large;">“Democracia” é uma palavra que para filósofos antigos costumava
ser associada a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Demagogia">demagogia</a></span></span><span style="background-color: white; font-size: x-large; line-height: 115%;">, eles sabiam que todo sistema social requer as suas condições
apropriadas. </span><span style="background: white;"><span style="font-size: x-large;">Os sábios e os guerreiros tratam de aprimorar a si mesmos,
para depois auxiliar a sociedade na conscientização de si, do outro,
do mundo e de Deus. E isto induz aos regimes idealistas de ordem, onde a
qualidade é mais valorizada do que a quantidade - mas nada disto implica em podar
o livre-arbítrio alheio e nem em praticar a discriminação social, racial,
sexual ou religiosa. Para funcionar bem, a grande Fórmula da sociedade íntegra é a implementação dos
“laboratórios sociais” em qualquer escala</span></span><span style="background-color: white; font-size: x-large; line-height: 115%;">, com respeito mútuo, reconhecimentos dos méritos, esforço nos acordos e ênfase absoluta na
educação.</span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Pois na verdade o caminho é nem tanto e nem tão pouco, entre o local e o geral, a empresa e a civilização: algo se perdeu nestas procuras extremadas, que poderia ser achado melhor através do ambiente cultural da cidade. </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: x-large;">Por qualquer razão, os socialistas não foram capazes de vislumbrar a evolução através da cultura, talvez por estarem obcecados pela questão econômica. O pouco que se fez foi através de pequenas iniciativa</span></span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">s isoladas, sem maior impacto social ou econômico. Já o capitalismo investiu de forma </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">até</span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> exagerada nas cidades, apenas para explorar os campos e criar consumidores neuróticos e serviçais pobres. Isto inclui porém um sacrifício da cultura, cuja qualificação sempre é alcançada através do contato com a Natureza.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv_LOFEQ-fanviozshDONy5fJscoZrtBU1AD8mizXDEHg5NaI89SZAUeHIicadyWWrA7vr5kolSIyfWP5mvTF80WgiYqvaJtL5QoZJ5ti2HeMjVtO3Gws9yqP6lCVWBvFtDdisDP4bIRo/s1600/novo-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="377" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv_LOFEQ-fanviozshDONy5fJscoZrtBU1AD8mizXDEHg5NaI89SZAUeHIicadyWWrA7vr5kolSIyfWP5mvTF80WgiYqvaJtL5QoZJ5ti2HeMjVtO3Gws9yqP6lCVWBvFtDdisDP4bIRo/s1600/novo-1.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">A criação de cidades novas, com equilíbrio entre o isolamento e a integração, e e</span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">ntre a militância e a organização, tem sido a forma tradicional de renovação das culturas e das civilizações. O mito da Cidade fundadora prevalece há milênios e prossegue nas profecias, seja como Cidade-estado ou como Centro cultural; para além da antiga ideia de templo limitada à renovação religiosa: o mundo atual está regido pela ideia da Civilização, onde as instituições podem ser instrumentos para a evolução da consciência, e não apenas para o usufruto pessoal.</span><br />
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">* Em "<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Esquerda_e_direita_%28pol%C3%ADtica%29">Esquerda e Direita (política)</a>". </span></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;">**
Tradução compatível com A Bíblia de Jerusalém. Existe uma versão distinta e
provavelmente menos confiável: “E os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está
por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem
para a direita nem para a esquerda.”<span class="apple-converted-space"> <o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span class="apple-converted-space"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">***
À primeira vista os cavaleiros estavam a serviço das coroas, porém estas coroas
também estavam sujeitas a novas ideologias espirituais (como o espiritualismo
aristocrático franciscano e do Império do Divino) não exatamente alinhadas com
a Igreja, ainda que muito mais do que outros países cristãos que estavam se tornando protestantes.</span></span><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span class="apple-converted-space"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Leia também</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/02/quando-o-partidarismo-e-trunfo-da.html">Quando o Partidarismo é fruto da opressão</a> </span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/o-mito-da-exploracao-social-pre.html">O mito da exploração social pré-capitalista</a></span><br />
<a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2014/12/a-mentira-como-motor-da-historia.html" style="background-color: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">“A mentira como motor da História”</span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; color: #f8e9bc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 15.3999996185303px; line-height: 21.5599994659424px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: white; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<i><span style="font-size: x-large;"><span style="color: white;">*</span><span style="color: white;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts"> </a></span><span style="color: black; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts">Luís A. W. Salvi</a> é </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" </span></span></i><i style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">voltada para a construção sócio-cultural das Américas</span></i><i><span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">.</span></span></i></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Editorial Agartha: <a href="http://www.agartha.com.br/" style="text-decoration: none;">www.agartha.com.br</a></span></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contatos: webersalvi@yahoo.com.br </span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span><br /><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html" style="color: #de7008;">CIDADE DA LUZ</a></span></span><br />
<div>
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-33844321624879677742015-04-09T16:45:00.000-07:002015-04-13T07:09:32.821-07:00Micropolíticas e o resgate do “Socialismo Utópico”<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp4syZQyJ_hb1ywAmyzOr2Zvv7EINEHCvfQeXo2W71nv0HB62QwaJ8JVcvLNRU2oPqfbXu7nB5fs3ocGIRHCzeY4H7C2m6nB886gFJgXkubN3g2m0DSjz1ymfofGJhphsUf39khL5ZKsQ/s1600/Falansterio+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp4syZQyJ_hb1ywAmyzOr2Zvv7EINEHCvfQeXo2W71nv0HB62QwaJ8JVcvLNRU2oPqfbXu7nB5fs3ocGIRHCzeY4H7C2m6nB886gFJgXkubN3g2m0DSjz1ymfofGJhphsUf39khL5ZKsQ/s1600/Falansterio+1.jpg" height="484" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Vivemos o ocaso de uma era revolucionária no mundo, muito bem
sinalizado no Ocidente pela abertura política do regime cubano, o que coloca
grandes desafios aos pensadores sociais destes tempos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">A tomada social do Estado por qualquer via ficou extremamente
difícil, como se a globalização tivesse colocado a política num círculo
vicioso, especialmente nos países neo-colonizados. Sequer existe a segurança de
que um regime realmente social iria sobreviver às pressões contrárias, como não
sobreviveu na Guerra Fria -apesar de “hoje não haver aquele clima de rivalidades”,
dizem alguns, ignorando que</span></span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">, para além das ideologias,</span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> boa parte das conquistas apenas usavam as disputas
como pretexto para o seu próprio expansionismo econômico.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9pkATQTgCERhs59gQPzNwRdB_hIY8sMXEMxG-3rb8QamEMFtQJCiqsR3JP_LnqwsnS2-yqrh91LbOKu82vr5FgKJG5u8NJ6fvc1q-O5Rr9JVvYCYO5IMH3nn7aTWaoQRHBOQtfk6DLo8/s1600/Socialismo-Utopico.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9pkATQTgCERhs59gQPzNwRdB_hIY8sMXEMxG-3rb8QamEMFtQJCiqsR3JP_LnqwsnS2-yqrh91LbOKu82vr5FgKJG5u8NJ6fvc1q-O5Rr9JVvYCYO5IMH3nn7aTWaoQRHBOQtfk6DLo8/s1600/Socialismo-Utopico.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Diante disto, olha-se para naturalmente para horizontes mais
imediatos, e aos poucos resgata-se uma ideia sorrateira que certas correntes
“históricas” preferem ignorar - o “Socialismo Utópico”, através das práticas e
propostas da micropolítica ou da política do cotidiano. </span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">A cultura que nasceu nos anos 60 deriva em grande parte deste
novo olhar sobre os caminhos da mudança social, face as desilusões patentes com
todos os ciclos revolucionários até aqui buscados, seja o burguês ou o proletário. </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Era necessário um novo modelo social, e se encontrou nos primeiros
socialistas ideias e sugestões para construir um novo caminho, inspirado por certa
aristocracia intelectual </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-large;">orientada para a busca de uma sociedade ideal</span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">. Nada a estranhar nisto, quando sabemos que a reconstrução
da História, em especial do Novo Mundo (Américas) já vem apontando os seus
ponteiros hoje para a sua <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2010/05/parabola-do-elefante-e-o-calendario.html">terceira etapa social</a>.</span><br />
<span style="background: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">De imediato, a micropolítica se instala na ideia de <i>comportamento</i>. Amplia-se como um <em><span style="font-style: normal;">reflexo
pós-moderno da pulverização das ideologias e também da subjetivização crescente
do ser humano sob o peso do sistema opressivo.</span></em><em><span style="font-style: normal;"> </span></em>Fala-se também de relações sociais e
consigo próprio, alcançando em algum grau questões</span><span style="background: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;"> econômicas –economia justa e sustentável, por
exemplo, assim como liberdades sexuais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3aC71-5IYNvxRwu-MSIaJJyDTOq29uueC2PoMvCEwoFlUZpgtZk2Q_yCVcjJ_AQB8cPKZkHP0BVPWYMoPfNsdsBtp8UlALd889vU3YeViWM6Bh6CTUhO3kYi-_cVQxECqWUep9QbAANA/s1600/tumblr_lgqvvxGDey1qzrblzo1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3aC71-5IYNvxRwu-MSIaJJyDTOq29uueC2PoMvCEwoFlUZpgtZk2Q_yCVcjJ_AQB8cPKZkHP0BVPWYMoPfNsdsBtp8UlALd889vU3YeViWM6Bh6CTUhO3kYi-_cVQxECqWUep9QbAANA/s1600/tumblr_lgqvvxGDey1qzrblzo1_500_large.jpg" height="320" width="298" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Félix Guattari busca inventariar
os subjetivismos presentes nas “micropolíticas” da sociedade capitalista. Na
sua já célebre obra (com Suely Rolnik) sentencia<span style="background: white;">:<i> </i>“<em>A questão
micropolítica é a de como reproduzimos (ou não) os modos de subjetividade
dominante.”</em><em><span style="font-style: normal; mso-bidi-font-style: italic;">
(</span></em></span><span style="background: white; line-height: 115%;">“Micropolítica
- </span><span style="background: white;">Cartografias
do Desejo”<em><span style="font-style: normal;">)</span></em> <em><span style="font-style: normal;">Ou seja, temos a liberdade de aderir ou não às
práticas e ideias manifestas pelo sistema e pela cultura de massa –liberdade
não obstante restrita, diríamos, enquanto subjetividade. </span></em><em><span style="font-style: normal;"><o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><em><span style="background: white; font-style: normal;">Ora, os
subjetivismos têm a sua contraparte nas estruturas culturais, que podemos
chamar de objetividades. Ambos dialogam entre si continuamente. O objetivismo é
apenas –e com o perdão da redundância- a parte exterior do subjetivo. </span></em><span style="background: white; color: #252525;">O
sistema ataca a nossa subjetividade e substitui por outras que lhe interessa.
Para isto vale-se de estruturas culturais, como a educação e a mídia, entre
outros elementos tradicionais.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<em><b><span style="background: white; font-style: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></span></b></em>
<em><b><span style="background: white; font-style: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Buscando positividades<o:p></o:p></span></span></b></em></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<em><b><span style="background: white; font-style: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></span></b></em></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">A pressão econômica e a aculturação capitalista fustiga e
aliena a sociedade, mal deixando-lhe espaço para respirar, menos ainda para
refletir. As cidades capitalistas são verdadeiras caixas-de-Skinner programadas
para as pessoas buscarem compensações imediatas para as suas neuroses urbanas
através do consumismo, sob o “reforço” contínuo da mídia comercial.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5uAgbpEw3BWFnwPzQv_fGN4DVS2HVTHXa0F-KrQEwHfMWVAu-6imrgIkY24W_i3NftUM8r1ewsj4WfWgSrxJKQ-eMgTUYCMYtSkia-jKXp9DgDJgbkUjVBMtq6ApJma3s8NBFHgdfujE/s1600/016932.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5uAgbpEw3BWFnwPzQv_fGN4DVS2HVTHXa0F-KrQEwHfMWVAu-6imrgIkY24W_i3NftUM8r1ewsj4WfWgSrxJKQ-eMgTUYCMYtSkia-jKXp9DgDJgbkUjVBMtq6ApJma3s8NBFHgdfujE/s1600/016932.jpg" height="320" width="220" /></a><span style="background: white;"></span><br />
<span style="background: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">O próprio B. F. Skinner, no entanto, foi autor de propostas
sociais positivas através da ciência comportamental. Sua obra “Walden II – uma
sociedade do futuro”, <span style="color: #252525;">sugere que “empreguemos o
nosso conhecimento sobre o comportamento humano para criar um ambiente social
onde levaremos vidas produtivas e criativas, sem com isso comprometer as
possibilidades daqueles que nos seguirão, para que eles possam fazer o mesmo.”
(<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Walden_II">http://pt.wikipedia.org/wiki/Walden_II</a>)</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #252525;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Ou seja, através de reforços positivos,
alcançamos manter um padrão de comportamento que não corroem as relações
sociais. Não é diferente daquilo que se faz para o mal, porém desta vez serve
ao bem. Muita gente se incomoda –ingenuamente- com estas ideias. Contudo, a
consciência humana é como uma roda: quando para ela cai. A avaliação estática
da consciência humana que faz o materialismo é utópica e ingênua.<o:p></o:p></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho05h8ImAty85mcvivGd3CYGNFuvnn9FFoZxNyuIkxXijZWnYVKMfFO8qKchjHC4ti4jc1oCne5tZByeJ0SCeXgIpVqMiSGBaXG46xqCL1eqc0WmuWAKr5jnOkfvNK_xFMf92-QYkkFSc/s1600/walden1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho05h8ImAty85mcvivGd3CYGNFuvnn9FFoZxNyuIkxXijZWnYVKMfFO8qKchjHC4ti4jc1oCne5tZByeJ0SCeXgIpVqMiSGBaXG46xqCL1eqc0WmuWAKr5jnOkfvNK_xFMf92-QYkkFSc/s1600/walden1.jpg" height="320" width="188" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #252525;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Partindo da conscientização das manipulações
“científicas” do sistema, podemos tratar de investir também contrariamente
buscando “reforços positivos” libertadores. Quando praticamos uma yoga
realizamos uma limpeza mental que nos afasta dos condicionamentos. A atuação em
grupos reforça ainda mais este potencial, permitindo quase suportar a corrida
cotidiana.</span></span><br />
<span style="background: white; color: #252525;"></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Outro recurso muito importante é o contato com
a Natureza. Quem busca “espraiar” nos fins-de-semana também obtém importantes
vantagens contra o <i>stress</i>. Na verdade
a Natureza pode oportunizar muito mais, e podemos dizer que não pode haver “Walden
II” de harmonia social sem antes existir “Walden – a vida nos bosques”, nome do famoso livro de
Henry Thoreau considerado um dos primeiros trabalhos de inspiração sobre uma nova
consciência.</span> </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #252525;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Mister porém é admitir que a pressão alienante é
cada vez mais forte e poderosa, o que torna duvidosa a nossa capacidade de
resistir incólumes. O mundo necessita avançar espiritualmente. E esta evolução
cultural demanda um trabalho ambiental tão completo como for possível!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #252525;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP9vMosmZw8c95bpYtdYD7xRUwW1RZKGSsY3NMgzDcNDxIHtoZLvLf1oekMnQMz2DUCIVywwfyj82-ja6Nc9RTsNQTGm1EjVDehcUfb9SVSs4mgLmpQxewBHK5dCUWKhM9WufPMd-JqkM/s1600/socialismo-utopico-7446-11-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP9vMosmZw8c95bpYtdYD7xRUwW1RZKGSsY3NMgzDcNDxIHtoZLvLf1oekMnQMz2DUCIVywwfyj82-ja6Nc9RTsNQTGm1EjVDehcUfb9SVSs4mgLmpQxewBHK5dCUWKhM9WufPMd-JqkM/s1600/socialismo-utopico-7446-11-1.jpg" height="320" width="271" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">O
“Socialismo Utópico”<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">O “Socialismo Utópico” é a forma pejorativa como foram
denominadas por Marx e Engels as primeiras doutrinas sociais surgidas no começo
da Revolução Industrial, através de filósofos como Saint-Simon, Charles Fourier
e Louis Blanc, incluindo o anarquista Proudhon, nas suas visões daquilo que
poderia ser uma sociedade ideal. Trata-se de formas de Socialismo Aristocrático
que se funda -por exemplo- na capacidade do administrador em repartir com
dignidade os frutos do trabalho e aprimorar as condições de vida dos trabalhadores.
Citemos: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="background: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">“Que
tem em comum os ‘Socialistas Utópicos’? São pensadores que reagiram às
contradições da industrialização (desigualdades sociais, exploração, miséria,
etc., em um contexto de desenvolvimento econômico), e formulam soluções ideais
a estes problemas ou, inclusive, ensaiam experiências de ‘novos modelos de
sociedade e de produção”, alternativos ao sistema capitalista.”*<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihovkWAFIf1pbUDJsXlHrE8TmsdS6NUeshzjppzOC84GX5TI4JOMzWNb6skQoyTzASBWEbkcCVEkhXYJrGWsCivRX-Z3lCRUmU6nGQesuifkW1csR_-EgiweNr2sC-eFwNe0L3zqYISsA/s1600/Giotto_-_Legend_of_St_Francis_-_-05-_-_Renunciation_of_Wordly_Goods.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihovkWAFIf1pbUDJsXlHrE8TmsdS6NUeshzjppzOC84GX5TI4JOMzWNb6skQoyTzASBWEbkcCVEkhXYJrGWsCivRX-Z3lCRUmU6nGQesuifkW1csR_-EgiweNr2sC-eFwNe0L3zqYISsA/s1600/Giotto_-_Legend_of_St_Francis_-_-05-_-_Renunciation_of_Wordly_Goods.jpg" height="320" width="279" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Os grandes idealistas sempre souberam renunciar ou repartir o
que tinham, ou pelo menos usar os seus recursos para promover uma carreira de
função social, cultural e espiritual. Isto também motivou idealistas e
industriais do século XIX, e não é difícil encontrar traços de nacionalismo
neste comportamento, embora se trata de manifestações de micropolíticas
localizadas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Ao contrário dos revolucionários, os “utópicos” propuseram
uma sociedade igualitária através do reformismo, do filantropismo e do
paternalismo.** Para os revolucionários, contudo, “não se trata de repartir e
sim de dividir” na raiz os frutos do capital, coisa que se ampara unicamente em
valores materialistas e menos na cultura. A exploração social não é obrigatória
fora do “socialismo científico”, nem este tem assegurado a justiça social de
maneira regular.</span></span><br />
<span style="background: white;"></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O Socialismo Utópico possui positivamente uma nota aristocrática.
Os patrões não se inclinam pela exploração cruel do trabalhador, nem fomentam a
luta-de-classes. Talvez influenciados por culturas de passado nobre (França,
Inglaterra), num tempo ainda de transição.</span></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvd6D5Ro5dNpUQMvJ3SOa5CVSOLjfo28hAsN5tV3S4ydyDOYu3GGs2KURKK6heFSl2z8FD8WppAAJe2pFykfl1THpvn3nlBLaEXiiKp6b-o7_vRZvJDFaL7HGf6vdFGzu-k-rckt2uarE/s1600/feudalismo+na+europa+na+idade+media+3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contudo, é possível avançar na formulação e na organização
deste Socialismo Aristocrático. A ideia da filantropia pode soar burguês, porém
reflete traços de idealismo e pode evoluir para a consciência social e até
espiritual. Em Proudhon temos o famoso conceito de que “a propriedade é um
roubo”, coisa que pode servir perfeitamente de base para os sistemas sociais
idealistas da aristocracia ou do clero.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="clear: left; float: left; font-family: Times, Times New Roman, serif; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvd6D5Ro5dNpUQMvJ3SOa5CVSOLjfo28hAsN5tV3S4ydyDOYu3GGs2KURKK6heFSl2z8FD8WppAAJe2pFykfl1THpvn3nlBLaEXiiKp6b-o7_vRZvJDFaL7HGf6vdFGzu-k-rckt2uarE/s1600/feudalismo+na+europa+na+idade+media+3.jpg" height="307" width="320" /></span><span style="background: white;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Assim, o feudalismo nem sempre afirmou-se sobre a
propriedade, e a própria coroa muitas vezes foi consentida pelo povo, pelos
nobres ou pelos religiosos. Nada era definitivo, tudo era condicional; todos
poderiam ser destituídos caso não cumprissem a contento a sua função. Tal como
existem bons e maus modelos lineares de república e até de democracia, o mesmo
ocorre com os sistemas hierarquizados da monarquia e da teocracia. Sabendo
disto, Aristóteles não se fixou num único modelo social, antes declarando ser o
melhor aquele mais adequado para cada situação histórica.</span></span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">A cultura deve avançar e para isto novos ambientes devem ser
criados. A cidade não pode ser abandonada, assim como tampouco a Natureza. Uma
nova síntese se faz necessária, com intenso intercâmbio entre as duas
realidades. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">Contudo tal coisa não será criada dentro dos velhos sistemas sociais. Um novo sistema deve surgir, e ela se torna realidade pela manifestação das suas estruturas sociais, onde a materialização arquitetônica expressa o corpo das ideias e dos ideais.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">O “socialismo científico” (como Marx e Engels tratavam as suas
próprias ideias) desprezam os falanstérios utópico-anarquistas optando por se apoderar
do Estado. Com isto temos na verdade visões radicalmente opostas: anti-Estado autonomista
e pró-Estado regulador. Ora, aquilo que a verdadeira nobreza busca é a síntese
da cidade, e vale lembrar aqui da importância histórica e cultural das Cidades-Estado
na fundação das civilizações. </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">As novas cidades serão uma fecunda síntese natureza-civilização, para
equilibrar o homem e valorizar a sua integridade histórica.</span><br />
<div style="text-align: center;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0UJQU2jfuv7wKqv0uJQGp7hzIGwnY34OcKpQtJ7rcQgNmfbFzF8V4KjMYGwZjIngt0lj479V_g19JWAWAfbgTkpbcgXelwcCQE_dsPY-xOTGfqBsHgH-k1SREMXL2JyCSrIohPoDd8QE/s1600/New_Harmony_by_F._Bate_(View_of_a_Community%2C_as_proposed_by_Robert_Owen)_printed_1838.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0UJQU2jfuv7wKqv0uJQGp7hzIGwnY34OcKpQtJ7rcQgNmfbFzF8V4KjMYGwZjIngt0lj479V_g19JWAWAfbgTkpbcgXelwcCQE_dsPY-xOTGfqBsHgH-k1SREMXL2JyCSrIohPoDd8QE/s1600/New_Harmony_by_F._Bate_(View_of_a_Community%2C_as_proposed_by_Robert_Owen)_printed_1838.jpg" height="380" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">New Harmony, Robert Owens</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #252525;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">As comunidades intencionais são a melhor e a
mais natural forma para colocar em prática a sociedade sem privilégios e nem
classes artificiais. Estas comunidades podem ser coisas tão poderosas
socialmente, que o <i>stablishment</i>
muitas vezes as tem atacado e destruído “quase gratuitamente”. O sistema
opressor é fortemente monopolista e não tolera concorrências, ainda assim a
criação destas “vitrines alternativas” representa um caminho tradicional para a
realização de mudanças sociais efetivas - e inclusive duradouras, por contar
com sólidas bases culturais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: x-large;">O ato criador determina uma ruptura com o devir “dialético”
(ou com o carma, no dizer oriental) proposto nas utopias socialistas através
das acomodações das lutas-de-classes, introduzindo uma nova potência criadora
na cultura que resulta como avanço social.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">* Em <a href="http://www.historialuniversal.com/2011/12/socialismo-utopico.html">http://www.historialuniversal.com/2011/12/socialismo-utopico.html</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: large;">** O materialista não hesita em ver
paternalismo até nas diferenças sócio-culturais natas! Ninguém aprecia ser
tutelado no mundo material; a questão é que o mundo simplesmente não é apenas material,
e nem pode ser adonado pelos materialistas! A experiência disto não pertence
todavia ao homem comum ou ao materialista, por esta razão os pobres sucumbem
tão facilmente à Teologia da Prosperidade, doutrina que pode até ter seus
efeitos em contextos econômicos favoráveis –não raro imperialistas-, mas que em
meio à pobreza se torna apenas mais um braço da alienação e da exploração. Já
quando um religioso autêntico afirma que possui credenciais especiais para
fazer o elo entre Deus e a sociedade, ele não está se apropriando
arbitrariamente de um direito divino, ele está se assegurando de que não haverá
usurpação laica diante da sociedade.</span><o:p></o:p></span><br />
<br />
<span style="background: white; color: #333333; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Leia também</span><br />
<span style="background: white; color: #333333; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/a-redescoberta-da-mesopolitica-na-era.html">A redescoberta da Mesopolítica na era globalizada</a></span><br />
<div style="text-align: left;">
<br style="color: #f8e9bc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 15.3999996185303px; line-height: 21.5599994659424px;" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #f8e9bc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 15.3999996185303px; line-height: 21.5599994659424px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: white; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50HbJSa0cGt6Yf2ge-ypMD-W1RUoECEs1A9mU7JVptvqFVyaFKBT0UIo6XqpG4lb1vdEB3dNP5Hmi7qgajW1gE9tLcQ3R_qWv0H1mzt4O9nnG-vxZZuA9i5xZP1wbA3dA7eb_oHDiOCE/s1600/tyuuu.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<i><span style="font-size: x-large;"><span style="color: white;">*</span><span style="color: white;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts"> </a></span><span style="color: black; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts">Luís A. W. Salvi</a> é </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" </span></span></i><i style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">voltada para a construção sócio-cultural das Américas</span></i><i><span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">.</span></span></i></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Editorial Agartha: <a href="http://www.agartha.com.br/" style="text-decoration: none;">www.agartha.com.br</a></span></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Contatos: webersalvi@yahoo.com.br </span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span><br /><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html" style="color: #de7008;">CIDADE DA LUZ</a></span></span></div>
<br /></div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-72660231671798322732015-04-07T16:44:00.001-07:002015-04-09T15:26:25.200-07:00Cuba - o fim de uma era revolucionária na América Latina: para onde vamos?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj7uKihjwmpll_kFFSKudlEVpf-KaIvy7ykr2d3DtVkAoL0_WLsPXH-OHD7iOPZMUW5VjADzViLBV0bdIC2adaoC4PBqwmeVfFwqd7msqA1xdjaHl7eTx4xP_E-tuCVoKVjottouUG60M/s1600/images+(8).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj7uKihjwmpll_kFFSKudlEVpf-KaIvy7ykr2d3DtVkAoL0_WLsPXH-OHD7iOPZMUW5VjADzViLBV0bdIC2adaoC4PBqwmeVfFwqd7msqA1xdjaHl7eTx4xP_E-tuCVoKVjottouUG60M/s1600/images+(8).jpg" height="202" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Cuba quer sair da lista de países
considerados ligados ao terrorismo pelos </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Estados Unidos,</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">a fim de consolidar as
relações econômicas com o</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> capitalismo</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">. Com isto o país caribenho mostra a
sua intenção de distender a sua ideologia, modificando profundamente o sistema
revolucionário instalada em 1959 e que logo na sequência protagonizou o episódio dos mísseis soviéticos, para mais tarde dar início a um suporte sistemático à resistência contra as ditaduras capitalistas instaladas pelos EUA na
América Latina. </span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Apesar disto tudo, e fora o boicote econômico, Cuba foi
poupada deste ciclo golpista, provavelmente por respeito à própria União
Soviética. Ademais Cuba era um símbolo –e quase somente isto!- para todo um
quadrante do mundo, e atacar símbolos e algo por demais arriscado.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcEtsOCP2OaGhKqqQv7sQTqR3TtSHm61sx-q43TyzCzhSk6c3xj8feq-egrcNjzpQjZV9-2jZuNZ97moDSa2tbDIm8EoeLUZWrrF_ut0OFlDaan9UKNrqmjXhfqvDkQlJKXtUUBEikGZw/s1600/images+(6).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; font-family: 'Times New Roman'; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcEtsOCP2OaGhKqqQv7sQTqR3TtSHm61sx-q43TyzCzhSk6c3xj8feq-egrcNjzpQjZV9-2jZuNZ97moDSa2tbDIm8EoeLUZWrrF_ut0OFlDaan9UKNrqmjXhfqvDkQlJKXtUUBEikGZw/s1600/images+(6).jpg" /></a><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"></span><br />
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Era mesmo só uma questão de tempo. Depois do fim da
União Soviética, Cuba deixou de receber a ajuda externa que permitia a utopia
de uma ilha relativamente próspera. Há anos já dando sinais de distensão do
regime, após a saída do primeiro Comandante do governo -e apesar de algumas
restrições como a ausência tácita de internet-, a “ilha de Fidel” foi agraciada
neste ano de 2015 com o aperto de mão entre os presidentes dos dois países e a
promessa do fim do bloqueio econômico a Cuba. Isto já bastaria para deixar o
nome de Barak Obama na História.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">A carga simbólica destes eventos é no entanto enorme,
e dificilmente haverá retrocessos, apenas avanços, mesmo sob um governo yanque
mais conservador que não terá como justificar o seu ranço eventual (os impérios
estão sempre buscando inimigos), já que os americanos desejam esta abertura
política com a ilha. Na verdade, a reaproximação dos Estados Unidos já
representa, por si só, um duro golpe na ideologia comunista, que devia a sua
unidade em boa parte ao isolamento e à conhecida proibição dos habitantes de sair
do país, coisa que acontece aliás em todo o mundo socialista.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj-73S7srpKvEQtELs4wsGetFpRvW94gnM2FUUL_B2MwNH36k-uL_26TtCmnvuz2XA5MygAGpSMZtXgyvE4JEsbU7hDxnt9t-O1QMS6sKZOOglIp1oeG9FyUaSvUL5pR0nadQd5p_lb3g/s1600/download+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj-73S7srpKvEQtELs4wsGetFpRvW94gnM2FUUL_B2MwNH36k-uL_26TtCmnvuz2XA5MygAGpSMZtXgyvE4JEsbU7hDxnt9t-O1QMS6sKZOOglIp1oeG9FyUaSvUL5pR0nadQd5p_lb3g/s1600/download+(1).jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Com o ocaso da era socialista em quase todo o
Ocidente (pese alguns focos isolados, e com ideologias algo diversificadas), o
hemisfério se vê num impasse quanto à causa social. O liberalismo busca se fortalecer
ampliando o discurso. Contudo novas ideologias necessitam emergir ou se fortalecer.
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Muitos querem ver no ambientalismo o grande
estofo desta renovação, contudo esta bandeira também pode ser amplamente cooptada
pelo sistema. O próprio socialismo deve se adaptar, e novamente alguns tentam
buscar nos filósofos europeus a fonte para esta renovação, coisa que tampouco há
de favorecer outros continentes. A alienação ideológica –ou antes, ou o
ideologismo alienado-, representa um mal tão grave quanto a própria alienação
política.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Resta o velho nacionalismo, tão agastado sob as
ditaduras da Guerra Fria, e que necessita não obstante também ressurgir e se
renovar. </span></span><span style="background: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 18.3999996185303px;"><span style="font-size: x-large;">Bolívia, Equador e Venezuela acenam nesta direção.</span></span><span style="background: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8666667938232px;"> </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">O multiculturalismo entra como um reforço para
todas estas novas causas. </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">O Brasil contudo, carro-chefe do subcontinente,
segue os seus descaminhos sob a opressão das elites e a demagogia da oposição.</span><br />
<br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">Ver também</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/a-redescoberta-da-mesopolitica-na-era.html">A redescoberta da Mesopolítica na era globalizada</a></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div align="right" class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: right;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts" style="color: #de7008;">Luís A. W. Salvi, filósofo e escritor</a><o:p></o:p></span></span></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: right;">
<div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><a href="http://www.agartha.com.br/" style="color: #de7008;">www.agartha.com.br</a><o:p></o:p></span></span></span></div>
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #b45f06;">webersalvi@yahoo.com.br</span><br /><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #b45f06;">(51) 9861-5178 e (62) 9667-9857</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></span></a></span></span></div>
<span style="font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; text-transform: uppercase;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="color: #de7008; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: left;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span><br /><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html" style="color: #de7008;">CIDADE DA LUZ</a></span></span></div>
<br /></div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-26332729506954094142015-04-06T20:25:00.001-07:002015-04-12T11:27:06.778-07:00Anarquismo e aristocracia: em busca do elo perdido<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9BsDnkzRHQ5ptcNA7wDh7F70CqH3matNrXab33EQ4unc-cOrv3Af_FkwQETeMfdLFZdgSu7SSgldxtgZ9uUhhh71_nFAMcE8M1UBC0IhIE6diZ3UOvYW502zOMG-1uWdimzuRaoDemoI/s1600/novdfro-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9BsDnkzRHQ5ptcNA7wDh7F70CqH3matNrXab33EQ4unc-cOrv3Af_FkwQETeMfdLFZdgSu7SSgldxtgZ9uUhhh71_nFAMcE8M1UBC0IhIE6diZ3UOvYW502zOMG-1uWdimzuRaoDemoI/s1600/novdfro-1.jpg" height="239" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Qual elo existe entre aquilo que ainda não é e o que já foi? A <i>flor</i> faz a
ligação entre a folha e o fruto (que contém a semente renovadora). </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">A flor da
nobreza de caráter é aquela essência que marca tanto as aspirações mais íntimas dos
anarquistas quanto o passado mais elevado dos aristocratas. A sincera busca pela integridade humana é que reúne ambas filosofias.</span><br />
<span style="background: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">A nobreza se caracteriza pelo autonomismo </span><span style="background: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">no contexto social, mas como esta aspiração pela independência amadurece de forma gradual -sobretudo no plano da cultura-</span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">, havendo ademais aqueles que permanecem pessoas simples pela vida toda </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-large;">por simples opção ou capacidade nata</span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">, </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">naturalmente outras pessoas tendem a gravitar no seu entorno como aprendizes e auxiliares, na certeza de que os progressos na causa do seu líder resultarão em avanços para todos.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhs3Aw4jeJyhaJi1-mzWdZ7-IWmzkSvULMocZfW0E51nOELKwVOFxatMYXT814wX-B1MLdYfboqoyiRGrTFI11GV9vbCob4M4MXPcNghwpLezfxFVm2L_j11UV3nQOMevx2CeL2tXj7s0/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhs3Aw4jeJyhaJi1-mzWdZ7-IWmzkSvULMocZfW0E51nOELKwVOFxatMYXT814wX-B1MLdYfboqoyiRGrTFI11GV9vbCob4M4MXPcNghwpLezfxFVm2L_j11UV3nQOMevx2CeL2tXj7s0/s1600/images.jpg" height="320" width="224" /></a></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Deveria abandoná-los, para que fossem cooptados ou
apreendidos por senhores cruéis, demagogos e ignorantes, em nome da destruição geral? Não
seria compassivo e nem sábio fazê-lo. Aliás, as doutrinas burguesas falam muito
da exploração social no feudalismo, descentralizado e com sua
economia-de-subsistência em regiões sem países constituídos; porém na modernidade o povo segue explorado e
alienado apesar da imensa geração de riqueza e de capital, e o que é pior de
tudo, agora o mundo todo está sendo rapidamente destruído..!</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">O guerreiro é aquele que assume o desafio de ser ele mesmo um
mestre, um instrutor. E para ter sucesso nisto, ele segue e se inspira em algum
grande mestre –além de proteger e apoiar os seus colegas religiosos que seguem
com ainda mais rigor a busca das verdades últimas. Deste modo, ele se põe como
elo entre o céu e a terra, algo muito diferente das superstições dualistas da
civilização materialista.</span><br />
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Ela “sabe o que quer” para si e não admite interferências externas
–salvo aquelas em que ele identifica os sinais da excelência. </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Sua essência pessoal é o valor e a consciência
crítica, e sua atividade caracteriza-se pelo idealismo e a militância regular. </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Toda a nobreza se afirma pela consciência do dever, superando os desejos
menores separatistas. E no momento em que ela descobre o poder do dever,
naturalmente também alcança afirmar o dever do poder, que a princípio é a sua
simples autoridade natural e cultivada.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD41CH8laHuolAr9QlQDvrPiylS6-soEcQsao6qKmafDXHoQKvGt5jUcCuFTSpRItYgg9GzHuKOOuHup4gDZbXECijO8UIcPb1HROyNTVqK9XI5AI5M8CQdTmeHY0E8gEyMFlj7ddHANg/s1600/fourier-620x350.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD41CH8laHuolAr9QlQDvrPiylS6-soEcQsao6qKmafDXHoQKvGt5jUcCuFTSpRItYgg9GzHuKOOuHup4gDZbXECijO8UIcPb1HROyNTVqK9XI5AI5M8CQdTmeHY0E8gEyMFlj7ddHANg/s1600/fourier-620x350.jpg" height="360" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">Os Falanstérios de Fourier</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">De forma semelhante, o anarquista pauta-se pela rebeldia permanente, ainda que nisto ele
possa exagerar se perdendo em contradições sob a <i>hybris</i> humana</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">, por estar afastado de maior orientação pessoal. </span><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Por isto as melhores
propostas anárquicas se aproximam naturalmente dos métodos sociais
aristocráticos, que são basicamente tribais e autonomistas –o próprio
feudalismo era um regime econônimo e social descentralizado.* Quem há de
duvidar, afinal, que </span><span style="background: white; color: #141823; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">os anarquistas fariam muito melhor em investir em algo como o chamado "socialismo utópico" de Owens e Fourier, que em depredar o patrimônio público ou jogar inutilmente bombinhas na polícia? </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Os falanstérios de Fourier inspiraram o autor contemporâneo de “Bolo’Bolo”, obra sobre comunidades autônomas libertárias (os chamados <i>bolos</i>). </span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyvr7hKaJrq2uIUVqstr_URxYGwvbEkrNTvKwZeTH_5jQsaLquF2N78UlcbOT4PRbwcOQC-B6o3HsFjv-qyc5sxr1ejC9NV_1lF2MME2KNWsWnUOl61VWV0RcmbDp0NYcVqbNsQcjDtYM/s1600/homem-se-lapidando.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyvr7hKaJrq2uIUVqstr_URxYGwvbEkrNTvKwZeTH_5jQsaLquF2N78UlcbOT4PRbwcOQC-B6o3HsFjv-qyc5sxr1ejC9NV_1lF2MME2KNWsWnUOl61VWV0RcmbDp0NYcVqbNsQcjDtYM/s1600/homem-se-lapidando.jpg" /></a><span style="background: white; color: #141823; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Daí que, quando se pergunta aos anarquistas sobre modelos, eles
facilmente fogem do período histórico para citar o anterior ou para imaginar o
posterior, confessando nisto quiçá algum sonho vago de atemporalidade... Outros
que se enquadrariam na categoria social da nobreza são os militares e os
políticos de vocação, assim como os filósofos naturais e os iniciados
espirituais.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Os anarquistas formam hoje uma legião de
pessoas essencialmente deslocadas da ordem vigente por não acharem espaço para
as suas ideias. Em parte as suas utopias são realmente fantasiosas, mas em
parte elas apenas são combatidas ideologicamente pelos sistemas dominantes </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">viciados na ideia do poder.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O anarquista deve pois libertar-se e avançar
ideologicamente para a filosofia da nobreza clássica, assumindo
responsabilidades sobre si mesmo (pelo aperfeiçoamento do caráter, admitindo
nisto a importância dos modelos) e depois sobre o meio, orientando
politicamente a sociedade na direção da libertação e da justiça, sem esperar pela revolução civilizatória total e repentina </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">(esta sim, utópica!)</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">, mas encontrando na meso-revolução social a verdadeira chave da mudança social, eficaz e progressiva</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">, capaz de contagiar o mundo naturalmente.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK1r4pi4278_Jji1_FsXByNeAfK0TaDK5x5aPrWWzH8m_IiZWbcee4ZiFG3oFUwl8kM1UbAP0nDZaJ0UATeIgIc5Lmfd16FA3zdRWues5PSUi7_5Pcmow_yFzecwadtIspVA08kvieIi8/s1600/315558_152601641492202_6522785_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK1r4pi4278_Jji1_FsXByNeAfK0TaDK5x5aPrWWzH8m_IiZWbcee4ZiFG3oFUwl8kM1UbAP0nDZaJ0UATeIgIc5Lmfd16FA3zdRWues5PSUi7_5Pcmow_yFzecwadtIspVA08kvieIi8/s1600/315558_152601641492202_6522785_n.jpg" height="200" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">Obviamente não pretendemos aproximar toda a ampla gama do
espectro filosófico anarquista em torno da aristocracia, apenas aqueles setores mais afinados
com o refinamento intelectual, social, ambiental e espiritual. Embora pretenda refutar
as classes, o anarquismo segue de perto um espectro social amplo. Suas várias
tendências lindam com os diferentes sistemas sociais, como críticas basicamente
anti-estatistas a todos eles. </span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">Temos daí o anarcocapitalismo (ancap, libertarianismo) e o
anarcocomunismo (comunismo libertário), havendo também o anarcomonarquismo
(tribalista para J.R.Tolkien e federalista para Salvador Dali e também para o ex-príncipe
Piotr </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Kropotkin</span><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"> que, não
obstante, também era anarcocomunista declarado) e até o anarcoteocratismo </span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-large;">(Tolstoi e outros eram anarcocristãos confessos)</span></span><span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;">. O anarcomonarquismo
visa que “todos sejam reis de si mesmos”, havendo um rei central apenas para
representar a nação internacion</span><span style="background: white; font-family: Times, Times New Roman, serif;">almente e face suas qualificações para tanto. </span></span><span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Podemos acompanhar as percepções estéticas
sobre <a href="http://www.imagomundi.com.br/cultura/anarco_monarquismo.pdf">anarco-monarquismo e anarco-misticismo de Hakim Bey</a>, um dos mais
influentes pensadores anarquistas atuais, famoso pelo livro “<span style="color: windowtext;">Zonas Autônomas</span> Temporárias”.*</span><span style="font-family: Times New Roman, serif;">*</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O rótulo “anarquista” passa muitas vezes por ocioso, servindo
a rigor apenas para aludir a um estilo de tratar as coisas com justiça e naturalidade,
ainda que através dele muita gente se radicalize puerilmente fugindo ao bom
senso e à razoabilidade, coisa que na verdade passa apenas por má-educação ou
mau-caráter. Neste sentido, a grande mácula do anarquismo é fornecer uma
ideologia mais específica para pessoas desajustadas e até para psicopatas;
ainda que todos os regimes sociais possam abrigar indivíduos desta natureza.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiptTVC7smpnU1bGyOlarhai_eDqb8eD06yQvQ4M_T5swVIFdWTccjK_iEhWUDam3kEcWv8MHRXkHrM3-hg924WiyPirib7imDw1fw0Ep7O_1bApTtsksm4ROzSQjB2lry5ZU8tBepORnk/s1600/31b03e601db2095fee319485f172bbde.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiptTVC7smpnU1bGyOlarhai_eDqb8eD06yQvQ4M_T5swVIFdWTccjK_iEhWUDam3kEcWv8MHRXkHrM3-hg924WiyPirib7imDw1fw0Ep7O_1bApTtsksm4ROzSQjB2lry5ZU8tBepORnk/s1600/31b03e601db2095fee319485f172bbde.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Na presente matéria se busca um enquadramento histórico para
o movimento anarquista, demonstrando que sua essência é aquilo que mais
importa. A fim de dar a sua grande contribuição histórica, o anarquismo deve
render-se ao relativismo e ao tempo. Deve compreender que nem todos estarão
preparados ou acessíveis e que tudo anda por etapas: tais coisas não devem ser
motivo para a desistência da ação transformadora </span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-large;">refugiando-se numa torre-de-marfim (ideológica ou não)</span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">. Cabe pois escapar dos dogmas
absolutistas e saber que os diferentes podem conviver, valorizando sobretudo a
obtenção das oportunidades mais que a igualdade final.</span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRng3WsR1B4II83kDkVk710uB0vjiIr2eGmIaA8QRC3y74itOJJCsZ4xbZY7-Jm2Yu6OonrOzg7ekEMtbSMDwMLvcfnNvmzw-rTLbsyNC2-_EiZRln2eB1r6S63dDJS1auNP8ioaSF85M/s1600/squire1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; font-family: 'Times New Roman'; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRng3WsR1B4II83kDkVk710uB0vjiIr2eGmIaA8QRC3y74itOJJCsZ4xbZY7-Jm2Yu6OonrOzg7ekEMtbSMDwMLvcfnNvmzw-rTLbsyNC2-_EiZRln2eB1r6S63dDJS1auNP8ioaSF85M/s1600/squire1.jpg" height="320" width="202" /></a><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"></span><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Não é necessário ter riqueza para ser um aristocrata social,
basta ser idealista e socialmente responsável. A sociedade aristocrática (guerreira e intelectual)
facilmente adquire o caráter de “escola de vida”. Todos devem começar humildes como cabe e poder alcançar os céus se este for o seu destino. O lídimo “senhor” –aquele
que administra bens e instituições empregando trabalhadores- deve promover a
evolução social. O trabalhador capaz deve poder ascender cultural e
socialmente. Contudo, os regimes sociais realmente sadios não são
patrimonialistas e sequer materialistas, os valores a serem buscados serão sempre
mais culturais do que econômicos.</span><span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Isto responde pois a uma pergunta frequente: “quem escolherá os nobres?” Ora, a
nobreza escolhe a si mesma, ao atender os compromissos históricos devidos. As causas
são postas na mesa e as pessoas fazem as suas opções. Os nobres optam pelo mais
belo, bom e benévolo </span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">para si e para o seu tempo. </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Como ele é relativamente desprendido jamais buscará fortunas;
sendo ele um esteta preservará as harmonias do mundo, e como é naturalmente
fraterno fomentará a paz. </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">Ainda que não aprecia categorizações, o anarquismo fundamenta uma classe
social, surgida das sínteses históricas e voltada para a libertação humana,
inclusive do próprio materialismo.</span><br />
<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTeo-Lv6pzTJ5kCq9jw7qOnmPNp87XpR78w0pif-z-iDlUJLg3rK5NX0cg0nx_UfA3tB4p1NW6Kk89NsjQVILHVlHm2mD6Owcj3TLfO53-nGCBQkNjKzRCeewOG24Ma515rJiPyEPvBqM/s1600/images+(2).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTeo-Lv6pzTJ5kCq9jw7qOnmPNp87XpR78w0pif-z-iDlUJLg3rK5NX0cg0nx_UfA3tB4p1NW6Kk89NsjQVILHVlHm2mD6Owcj3TLfO53-nGCBQkNjKzRCeewOG24Ma515rJiPyEPvBqM/s1600/images+(2).jpg" height="320" width="212" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;">A busca da virtude</span></b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span></b>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O sentido pejorativo do termo “aristocracia” é algo mais ou
menos moderno. Aprendemos nos livros de História que a aristocracia é apenas
uma classe abastada de proprietários feudais e seus herdeiros mais ou menos
ociosos, mas isto é uma enorme simplificação dos fatos, mostrados pelas lentes
da propaganda ideológica burguês-materialista, cujo momento histórico também já está
sendo ultrapassado.</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Nascido sob a dogmática materialista-positivista inspirada no
Iluminismo burguês, o anarquismo terminou divorciado da espiritualidade e
sobretudo da religião, em função das ideologias e visões-de-mundo modernistas e
também da própria decadência da igreja. Contudo, a anarco-misticismo representa uma
filosofia com profunda tradição e grande aceitação moderna, havendo reconhecidos
porta-vozes em nomes como Krishnamurti e Osho. </span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">O que tampouco representa uma virtude absoluta, levando no
mais das vezes sua radicalização apenas à superficialidade e ao egotismo, ou à vaidade
e à mediocridade.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD89EqaDsAG43y8vP9ukjgcozTOf6529eXt0XGXljveKQGmlXBQ1xus-Rd0jZ-6nbMkQAm_3jrl7JCS22qLq0FQiwBLMhbO3jMQ56FVquqQdBjVsNMDca_Rr4NfoVQ2Cybwvm-nUH_Efg/s1600/sao-francisco-de-assis-historia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD89EqaDsAG43y8vP9ukjgcozTOf6529eXt0XGXljveKQGmlXBQ1xus-Rd0jZ-6nbMkQAm_3jrl7JCS22qLq0FQiwBLMhbO3jMQ56FVquqQdBjVsNMDca_Rr4NfoVQ2Cybwvm-nUH_Efg/s1600/sao-francisco-de-assis-historia.jpg" height="320" width="273" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">O nobre-de-espírito trata antes </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">de discernir entre aquilo que serve e o que não serve para a evolução
humana. A nobreza da Baixa Idade Média soube fomentar um novo cristianismo,
onde se restaurava a pureza original desta religião, resgatando a sua espiritualidade
e fraternidade através do franciscanismo, de resto mais ecumênico, universal e
renascentista. Ao invés de abandoar a sociedade à sua própria sorte, os verdadeiros
idealistas de hoje também deveriam perceber que esta vertente da igreja poderia
ajudar bem mais a humanidade do que as seitas evangélicas que estão cooptando
ferozmente os mais pobres, a ponto de começar a adotar o discurso sociológico
nas suas demagogias.</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">“Aristocracia” vem do grego <i>areté</i>, “virtude”, é a classe de pessoas
que almejam o refinamento pessoal, o idealismo social, o contato íntimo com a Natureza, o romantismo matrimonial, o acesso ao mundo das ideias, e enfim expressar o valor humano até heroico.</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcCGEapEU1KQj3VyzaGqRev0Uv56QTwWAm7jiWscdl_3VvwWT1NKN9YPxnRMsMA2YRCC1c2_tDpEMsSBrOeOQrZp1HhwWt480EyC_KIOotMkjO_YbWvMs3PI4uxS3b1NODL2qPeLz1_lI/s1600/cavala-5.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcCGEapEU1KQj3VyzaGqRev0Uv56QTwWAm7jiWscdl_3VvwWT1NKN9YPxnRMsMA2YRCC1c2_tDpEMsSBrOeOQrZp1HhwWt480EyC_KIOotMkjO_YbWvMs3PI4uxS3b1NODL2qPeLz1_lI/s1600/cavala-5.jpg" height="208" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Os anarquistas possuem uma pureza de aspiração
peculiar; eles não se identificam essencialmente nem com a simplicidade dos
proletários e nem com o hedonismo dos burgueses, ao passo que tampouco sentem
os remotos apelos espirituais dos religiosos. O seu espaço natural é aquele intermediário
da nobreza de alma, onde vivem numa ponte entre o céu e a terra fugindo tanto
dos extremos quanto buscando abarcar o universo inteiro...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O anarquismo é plástico, ele se adapta e
pulveriza porque abarca sínteses, vindo a receber os mais diferentes rótulos.
Tal coisa reflete a sua busca pela autonomia e pela individualização da pessoa,
podendo resultar na tribalização dos afins -ou até no isolamento,
capaz de remeter à analogia com o asceta que integra a classe social
seguinte.<o:p></o:p></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDD-MhXkeRENIXM82ki2MMEbp4UFDDdtEYVrWvIddNBMC0wuGCrinlym03VtEg4x_qRN_mBfdzrp9meUAyycWRtAfTmjkq8PznuzQ4xWUISOA06_MRmJffa1gxHsxm6y7M6YGTwldO4Hw/s1600/ac1f2b31592ac505e8abcd23b12fa068.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDD-MhXkeRENIXM82ki2MMEbp4UFDDdtEYVrWvIddNBMC0wuGCrinlym03VtEg4x_qRN_mBfdzrp9meUAyycWRtAfTmjkq8PznuzQ4xWUISOA06_MRmJffa1gxHsxm6y7M6YGTwldO4Hw/s1600/ac1f2b31592ac505e8abcd23b12fa068.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Neste sentido, o anarquista representa aquela
camada social que pode auxiliar a sociedade a avançar desde a burguesia materialista
em direção à espiritualidade, sempre e quando ele encontre os seus próprios códigos
sociais, refutando radicalismo irracionais.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Podemos porventura atribuir ao anarquismo uma classe?
Nos sonhos e intuições anárquicas está afinal o mito da sociedade-sem-classes. Bem-entendido,
porém, aquilo que realmente é possível realizar –e ainda assim através de métodos
próprios, como são <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/02/os-dois-pilares-da-nova-sociedade.html">os laboratórios sociais</a>, sementes da renovação humana e cultural-,
é uma <a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=701896122654625036#editor/target=post;postID=6407373822736641403;onPublishedMenu=allposts;onClosedMenu=allposts;postNum=5;src=postname">sociedade sem privilégios artificiais</a></span></span><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">, onde dada qual possa desabrochar naturalmente
para aquilo a que esteja destinado –e não pode haver ideia de liberdade mais
ampla do que esta!</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">A intenção do anarquismo de colocar-se fora das classes
sociais e, em decorrência, para além da História, passaria por coisa utópica, presunçosa até. Porém, quando damos oportunidades iguais a todos, e ainda assim se estabelece
uma diferença entre as pessoas, já não podemos negar a diversidade social. Quando
existe respeito mútuo, nem precisamos falar em termos de classe superior ou
inferior, apenas de diferenças e funções, onde todas as profissões, vocações e
capacidades são devidamente valorizadas. Neste caso, já não podemos acusar as
classes idealistas e espirituais de estarem “explorando os excedentes gerados
pelo trabalhador”, porque elas oferecem uma contraparte em cultura, proteção e
orientação espiritual. A troca é feita pois efetivamente, entre trabalho
físico, intelectual, militar e espiritual.</span></span><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhxdPWzA-Xy-hcap1uu6H_brioXNu9fygA1ndpihJD-iMxSXzMQRVIQMzV6Q5pcf9VPZV5xf3ur47ktnHYyQ2Mht7F__ZhnwsmkTnxdI13R8MBESKHQVZQiTCx8JRHrs8uTMEv9mqvhKs/s1600/images+(3).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhxdPWzA-Xy-hcap1uu6H_brioXNu9fygA1ndpihJD-iMxSXzMQRVIQMzV6Q5pcf9VPZV5xf3ur47ktnHYyQ2Mht7F__ZhnwsmkTnxdI13R8MBESKHQVZQiTCx8JRHrs8uTMEv9mqvhKs/s1600/images+(3).jpg" height="299" width="400" /></a></div>
<br />
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Em função desta diversidade ideológica, o anarquista também
encontra funções diferentes nas diversas sociedades. Se no Velho Mundo a ideia
da aristocracia acha-se amplamente defasada, o anarquista pode não obstante buscar
algo ainda mais abrangente, como no aprimoramento da liberdade de oportunidades
em ampla escala.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Por outro lado, se o anarquismo e o liberalismo soam como filosofias perigosas para as
sociedades-em-construção, também está chegando um momento mais positivo
no Novo Mundo, através do anarco-nacionalismo ou nacionalismo-filosófico.</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjut1_lf4uXOlz7oYlLdaku9SCVZOI3Firpn7tCHj73hvRzPkCGJGeNVFnLDLHwyBlvbVcXnPq0zBXPS9wZXmbBpzs6JJcIjXlUNHQYZ1f5BqGA10xdMayV8OLX8slN-hOlt49I9GV6BPk/s1600/lao-tse.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjut1_lf4uXOlz7oYlLdaku9SCVZOI3Firpn7tCHj73hvRzPkCGJGeNVFnLDLHwyBlvbVcXnPq0zBXPS9wZXmbBpzs6JJcIjXlUNHQYZ1f5BqGA10xdMayV8OLX8slN-hOlt49I9GV6BPk/s1600/lao-tse.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Atualmente o anarquismo vem sendo visto como uma “crítica moral
de comportamento social”, sem maior utilidade política. Suas metas são o autonomismo
e a liberdade, porém tal coisa não pode ser imposta e nem generalizada, há quem
prefira servir e ser orientado. Proudhon, o primeiro “anarquista” autodeclarado
e que integra o rol dos “socialistas utópicos”, fazia parte do Parlamento francês
e não era contrário às autoridades, contanto fossem justas e legítimas. Lao Tsé
expos no clássico <i>Tao te king</i> regras
liberais para o governante ideal, capaz de permitir ao povo a liberdade e a
autonomia.***</span><o:p></o:p></span></div>
<b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span></b>
<b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Os regimes sociais</span></span></b><br />
<div class="MsoNormal">
<b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Os principais meios históricos de atuação política
são:</span></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">1. Delegação humana (via institucional),
República Burguesa<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">2. Imposição da mudança (via revolucionária),
Ditadura Proletária<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">3. Fazer por conta própria (via autonomista),
Monarquia Aristocrática<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">4. Delegação divina (via providencial), Teocracia
Clerical<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKC4rInUzLPlJQF0mqxtGrePUFZo4PFqmLLrbEM1fMc_DSxvPdE5CfLkK9mkQsjeOsr9qmZSM1R7cXxIqCgSjGOzwroNWMCoR6AHaWAj0nCzRsjFpIOmsP2y9-1QaX3kfres_4SxdXKUU/s1600/photo-14-07-12-22-48-54.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKC4rInUzLPlJQF0mqxtGrePUFZo4PFqmLLrbEM1fMc_DSxvPdE5CfLkK9mkQsjeOsr9qmZSM1R7cXxIqCgSjGOzwroNWMCoR6AHaWAj0nCzRsjFpIOmsP2y9-1QaX3kfres_4SxdXKUU/s1600/photo-14-07-12-22-48-54.jpg" height="273" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Não raro estes meios são combinados em algum
momento, já que se entende que alguns visam antes reformas do que uma completa
transformação do sistema. Hoje existe inclusive muita gente para optar por
todos estes regimes, ainda que as pessoas estejam ideologicamente eclipsadas
pela lavagem cerebral dos sistemas dominantes, e acabem se sujeitando a eles ou
idealizando utopias híbridas sob a sua poderosa influência.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Assim, dos quatro regimes sociais citados, os
menos conhecidos na atualidade são a Monarquia e a Teocracia, já que para
subsistir na Modernidade tiveram que se despojar de suas principais bases
sociais, ideológicas e econômicas, permanecendo de forma quase apenas
decorativa ou simbólica por efeitos de tradição. Contudo, ainda existem reminiscência
de aristocracias espalhadas pelo mundo, incluindo as pequenas nobrezas
selvagens, onde podemos destacar as amazônicas onde os homens eram guerreiros se
recusam ao trabalho agrícola.</span></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho0D83H_LJprT4y-fqEOIrEbwXPKtV2V1Pf8aGnlgvMN9J5WjTw-ofvi7BMayYmGTGk2uSEuRkmBuk1TTR7USjZDw4zpSxvoIJ_bhhExHWBL5qEZLpsubiQu_WdP0gv3ocxLuCBQpsSdY/s1600/Pedro_II_of_Brazil_and_Teresa_Cristina_1843.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; font-family: 'Times New Roman'; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho0D83H_LJprT4y-fqEOIrEbwXPKtV2V1Pf8aGnlgvMN9J5WjTw-ofvi7BMayYmGTGk2uSEuRkmBuk1TTR7USjZDw4zpSxvoIJ_bhhExHWBL5qEZLpsubiQu_WdP0gv3ocxLuCBQpsSdY/s1600/Pedro_II_of_Brazil_and_Teresa_Cristina_1843.jpg" height="218" width="320" /></a><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Além de possuir uma história imemorial, a
Monarquia alcançou o seu apogeu nos últimos milênios, e naturalmente acumulou
problemas como acontece com todo o regime que engrandece. Mesmo na era cristã
ele foi o modelo dominante, quando os bárbaros que derrubaram Roma o trouxeram
refazendo novas sínteses culturais com o auxílio da Igreja.</span></span><br />
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Os regimes espirituais já estavam presentes nas Américas, mas
através dos europeus também organizou importantes países. O imperador Dom Pedro
II foi um simpatizante do Socialismo Utópico, e apoiou com terras e isenções a
criação de uma colônia agrícola igualitarista no Paraná na década de 40, organizada
pelo médico</span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span style="background: white;"> humanista </span>Jean-Maurice
Faivre e inspirada nas ideias dos chamados “socialistas utópicos”. O
nome da Colônia, Tereza Cristina, foi uma homenagem à imperatriz.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7HKjIOSjKieOUdDpOrzElKd2eOTo9seH_gs0QoI61OplXycuP5DsJbE4ERx0k7JvnIJWi3fF4JhHfBIVFcK2dkusBhbAWEqV0WXH7FExL8bN1CqHpqtlOZHBMQfoZUCWyFDx0TozwhKQ/s1600/colonia_tereza_cristina_010613.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7HKjIOSjKieOUdDpOrzElKd2eOTo9seH_gs0QoI61OplXycuP5DsJbE4ERx0k7JvnIJWi3fF4JhHfBIVFcK2dkusBhbAWEqV0WXH7FExL8bN1CqHpqtlOZHBMQfoZUCWyFDx0TozwhKQ/s1600/colonia_tereza_cristina_010613.jpg" height="372" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">Projeto da colonia utópica Tereza Cristina no Paraná</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Hoje temos a experiência viva dos outros
regimes sociais em condições semelhantes, de crise e decadência. Talvez seja o
momento de dar um novo passo, através de sínteses que abranjam e superem estes
quatro sistemas sociais? Talvez, porém cada coisa a seu tempo. Para dar um
passo tão grande, é preciso ter todas as bases sociais bem representadas, porém
ainda estamos na fase de construção das sociedades, especialmente no Novo Mundo
pós-Conquista.</span></span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;">* </span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Na Grécia a aristocracia era simplesmente a classe
guerreira e também a classe administrativa culta, os dirigentes públicos,
aquelas pessoas com vocação social e capacidade administrativa no governo ou na
religião, sem representar necessariamente oligarquias, ricos e proprietários. Consta
inclusive que a aristocracia nasceu para combater a tirania concentrada no
poder de um só, desvio das antigas monarquias tribais. “Para Aristóteles a
aristocracia é o poder confiado aos melhores cidadãos, no sentido de possuírem
melhor formação moral e intelectual para atender aos interesses do povo, sem
distinções de nascimento ou riqueza.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Aristocracia)</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Já no Classicismo havia estas transformações, onde a aristocracia
termina se aproximando de uma Alta Burguesia. Em Roma a antiga aristocracia toou
a forma do Patriciado (do grego </span><i style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">patriótes</i><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">,
donde “patriotas”), nobres ligados à administração pública no exército, na
religião e na justiça, e que eram grandes proprietários de terras descendentes
dos antigos chefes tribais, sendo os únicos que se destinavam aos altos cargos
políticos. Após a queda do Império Romano a nobreza também foi equiparada no
Ocidente aos plebeus, como governantes de comunas, municípios e repúblicas
aristocráticas. (ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Patr%C3%ADcio)</span><br />
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;">** A terminação “cracia” denota governo mas não
um Estado. Às vezes precisamos relativizar as palavras, até por falta de opções.
O objetivo da anarco-monarquia seria a socialização da nobreza e a liberdade
integral de-cada-um. A anarco-monarquia pode ser a monarquia tribal controlada
ou federada que permite preservar a face humana das instituições e seu controle
social. Já a contestação do anarco-misticismo deve-se ao materialismo inerente
ao anarco-humanismo dogmático, contudo o anarco-misticismo representa uma realidade
clássica desde o famoso mito dos anjos caídos por orgulho e alimenta toda uma
corrente “não-engajada” e comumente amadorística (por vezes malévola também) da
espiritualidade.</span><o:p></o:p></span></div>
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;">*** Tratado por muitos como uma banalização do autodidatismo,
o anarquismo está perigosamente próximo da arrogância e da insolência fútil,
podendo passar como uma sistematização pueril da vaidade e do orgulho, incapaz de
reconhecer a excelência no outro ou de expressar valores capitais como a humildade
e a sociabilidade, coisas que também afrontam a justiça e apenas servem para
libertar o ego -daí a compulsão para às drogas como forma artificial de autocontrole
psíquico. O bom anarquista se destina à evolução cultural através da disciplina
e do estudo (integrando assim “classes superiores”), o mau anarquista conduz à desordem
e ao isolamento social ou legal.<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"></span>
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Veja também</span></span><br />
<a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/o-espirito-aristocratico-indigena-e-os.html" style="background-color: white; text-align: left;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">"O espírito aristocrático indígena e os novos rumos da nação"</span></a><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/evolucao-da-burguesia-solucao-cultural.html" style="color: #de7008;">“</a></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: 'Times New Roman', serif;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/evolucao-da-burguesia-solucao-cultural.html" style="color: #de7008;">Evolução da burguesia – uma solução cultural para a crise planetária”</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-align: left;">
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts" style="color: #de7008;">Luís A. W. Salvi, filósofo e escritor</a><o:p></o:p></span></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="http://www.agartha.com.br/" style="color: #de7008;">www.agartha.com.br</a><o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #b45f06;">webersalvi@yahoo.com.br</span><br /><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #b45f06;">(51) 9861-5178 e (62) 9667-9857</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Participe dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span><br /><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html" style="color: #de7008;">CIDADE DA LUZ</a></span></div>
</div>
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span></div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-63132564844983500092015-04-04T05:49:00.000-07:002015-04-09T21:19:03.423-07:00O espírito aristocrático indígena e os novos rumos da Nação<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifHH5dqtF1ZzSmShFNJaNQMkb_2PwQU-9e79eHGkT92sELE7qGiIoIYLGQnAGcAZBYyyY68cAjHPIvbO0EINe8la_WfmfpiMyZAq73KfFgKUSqUlYBip0_uqtwvxuW8gSpC-w_X78rf10/s1600/ritual_bororo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifHH5dqtF1ZzSmShFNJaNQMkb_2PwQU-9e79eHGkT92sELE7qGiIoIYLGQnAGcAZBYyyY68cAjHPIvbO0EINe8la_WfmfpiMyZAq73KfFgKUSqUlYBip0_uqtwvxuW8gSpC-w_X78rf10/s1600/ritual_bororo.jpg" height="270" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">A cultura sempre deve caminhar ao lado da
sociedade para lhe oferecer esteios sólidos e seguros. A cultura do espírito é
parte essencial da evolução social, e esta subordinação não pode se dar ao luxo de ser invertida (como acontece hoje na Europa) sem que antes a própria cultura esteja bem sedimentada, sob pena de jamais termos
uma sociedade soberana e realmente organizada.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Uma característica profunda dos índios
amazônicos era a sua repulsa pelo trabalho na terra –falamos dos homens
naturalmente, já que às mulheres era dado realizar esta tarefa-, preservando
assim seja os primitivos valores do paleolítico, como também uma aristocracia
guerreira que não distava daquilo que existiu em várias outras partes do mundo.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixjernDxdT4xKy3qs2BcfbXlhuqMvyIFAfSamguwAtRxk-uR9QBOW2MqVeGId6lQ3FxBoWeo-dPVOQVKYV-xKtBsV27quODcuD_98zW2TAWqybYTocFvenT9DrMdyDEqayM9h2ISgzY64/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixjernDxdT4xKy3qs2BcfbXlhuqMvyIFAfSamguwAtRxk-uR9QBOW2MqVeGId6lQ3FxBoWeo-dPVOQVKYV-xKtBsV27quODcuD_98zW2TAWqybYTocFvenT9DrMdyDEqayM9h2ISgzY64/s1600/images.jpg" height="217" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O “tabu” contra o trabalho agrícola –quiçá um
primitivo dogma naturalista-, era inculcado na mente dos jovens indígenas e
nada mais lhes fazia mudar de ideia. A privação do trabalho masculino não permitiria
a transformação do meio ambiente pela proliferação da agricultura. Neste
sentido, diferiam mais das sociedades circundantes ditas “civilizadas” dos
Andes e de Meso-América, aproximando-se porém dos indígenas norte-americanos. </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Também por isto, e ao contrário das culturas civilizadas,
a sociedade silvícola e tribal se manteve estável e praticamente inalterada através dos milênios...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;">Os índios cedo compreenderam que a manutenção
do seu <i>modus vivendi</i> dependia da
condição guerreira</span><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;">. No Paleolítico a luta pela vida era cotidiana, a disputa
por espaços vitais era acirrada e se estendia aos animais. Avançaram para o
Neolítico quando assimilaram alguns rudimentos agrícolas domesticando muitas
plantas, mas nunca domesticaram realmente animais, com os quais mantinham antes
uma relação mágica ou religiosa, apesar de caçarem várias espécies para
diferentes finalidades. </span><span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-F__CJCUuGy0M71fnY9vHsTaown22Sc8PI97L6DTWRjKu-qGN2KA3jPoM-4OQicq1839-8f0-1WDL_dXGJNG2zgtbug2lIWsm6edwA4L8Y7T04uWSjMLK-Fo6gYPW2wnyMEo5-2FurXU/s1600/images+(2).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-F__CJCUuGy0M71fnY9vHsTaown22Sc8PI97L6DTWRjKu-qGN2KA3jPoM-4OQicq1839-8f0-1WDL_dXGJNG2zgtbug2lIWsm6edwA4L8Y7T04uWSjMLK-Fo6gYPW2wnyMEo5-2FurXU/s1600/images+(2).jpg" height="218" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Pode ser avaliada a presença ocasional da
monarquia primitiva nas sociedades indígenas: “(o) tuxaua (é um) chefe
guerreiro, cargo a que tinha direitos hereditários” (Darcy Ribeiro, sobre os
bororos que ilustram o seu romance “Maíra”), e tanto mais nas tribos africanas
e entre os povos bárbaros da Europa que depois foram cristianizados. Este
regime avançou nos Andes e na Meso-América, e entre os Incas se verificou certo
“socialismo aristocrático”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Nas reduzidas tribos indígenas -mantidas pequenas
sobretudo para efeitos de sustentabilidade-, este regime jamais pesou e seu
funcionamento foi aprovado pelo tempo, vindo a sucumbir apenas diante da
invasão de todo um outro Continente...<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi50tTPM2VOd4K1MhPo8fBC0cPZ_TGf0A-kiWlGQtg4t1dUSvKCvFo-tu4lYz2-7sdXC8GIIE4Mcru60iBzfLRQu0MTefALQCFtUI3VlgTa89sI1uH-jATEmRV7m6v80xBoQ_feAdoh8KQ/s1600/images+(4).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi50tTPM2VOd4K1MhPo8fBC0cPZ_TGf0A-kiWlGQtg4t1dUSvKCvFo-tu4lYz2-7sdXC8GIIE4Mcru60iBzfLRQu0MTefALQCFtUI3VlgTa89sI1uH-jATEmRV7m6v80xBoQ_feAdoh8KQ/s1600/images+(4).jpg" height="320" width="285" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;">Quando os europeus chegaram às Américas,
tiveram que importar africanos mais “civilizados” com hábitos agrícolas para realizar
os trabalhos forçados nas plantações coloniais. </span><span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;">A única verdadeira
aliança que conseguiram ter com os nativos foi de ordem militar.</span><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Havia porém um grande povo com uma cultura
especial, o Guarani, mais dado à agricultura além de manter crenças expectantes
que lembravam as cristãs, quiçá inspiradas no universo andino com o qual
mantinham contato regular, ou até mesmo pelas remotas culturas meso-mericanas originalmente. Disseminados por boa parte da América do Sul, com os
Guaranis os padres conseguiram organizar sociedades novas, as famosas e
produtivas reduções jesuíticas com milhares de índios cada, que chegaram a inspirar
utopias sociais na Europa, especialmente através da pena de Voltaire. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE1waXabC-5kT2ClRyntOmoS4UxIvcIxQ76pu4-26r5bd3XYbsrj5F8b0uno4D7VJAeYPqfJVjsB88Ies45NRjPVPD4ixSkCNYvVVqx40KTOvzjzoyy_cVvRgeS0yRsmnXgLDIyxM6DF4/s1600/download+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE1waXabC-5kT2ClRyntOmoS4UxIvcIxQ76pu4-26r5bd3XYbsrj5F8b0uno4D7VJAeYPqfJVjsB88Ies45NRjPVPD4ixSkCNYvVVqx40KTOvzjzoyy_cVvRgeS0yRsmnXgLDIyxM6DF4/s1600/download+(1).jpg" height="208" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Para conseguir isto, os padres tiveram que
afastar a poderosa influência espiritual dos pajés, mas preservaram os caciques
tribais, mantendo compromissos com a coroa hispânica especialmente de serviços
militares. Estas reduções eram alvos frequentes dos Bandeirantes paulistas em
busca de mão-de-obra escrava -uma vez que os índios assim domesticados se
tornavam muito úteis ao colonizador-, ademais de debilitar as forças hispânicas
e permitir o avanço luso-brasileiro sertões adentro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">A cultura indígena também se fortaleceu com o
incremento da economia local pela introdução do gado. Os Guaranis aprenderam a
tratar dos vacuns, mas as tribos nômades dos campos –Pampas, Charruas,
Minuanos- passaram a usar os cavalos com grande habilidade. Na região do
Pantanal (Gran Chaco) os “irredutíveis” Guaicurus se tornaram uma potência
local, oferecendo grande resistência à colonização na região. Após conseguirem
um tratado de paz, se tornaram colaboradores da coroa portuguesa inclusive no
“negócio” escravagista.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEXIxOkHOFuZGjT4jA2pGfAOI4AUGri9TarlWv4FOwA1usjBahIYZJKFk6i_1sb8hW3xj-nxY-9HPwbudrwdz3TFj8bF2fqeFy-wPfS5Jhyphenhyphen9rJsOlgmzWkZC_S3m070UEmBr-IeI_NyQ4/s1600/cdn.alt1040.com.files.2010.11.colon.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEXIxOkHOFuZGjT4jA2pGfAOI4AUGri9TarlWv4FOwA1usjBahIYZJKFk6i_1sb8hW3xj-nxY-9HPwbudrwdz3TFj8bF2fqeFy-wPfS5Jhyphenhyphen9rJsOlgmzWkZC_S3m070UEmBr-IeI_NyQ4/s1600/cdn.alt1040.com.files.2010.11.colon.jpg" height="320" width="283" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">As mudanças da sociedade europeia não reduziram
porém o abismo cultural com o mundo ameríndio, antes pelo contrário, uma vez
que a Europa caminhou para o Capitalismo, impulsionando consigo a cultura
colonial e mestiça. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Apropriando-se do discurso iluminista de se pretender porta-voz da cultura e da civilização, a alta burguesia
colonialista tenta generalizar as coisas dizendo de forma hipócrita e oportunista
que o espírito aristocrático é universalmente nocivo, quando na realidade a
validade deste discurso sequer ultrapassa as fronteiras da Europa. A verdadeira
questão está na oposição eficaz que a aristocracia, como detentora da cultura e
da consciência nacional, pode fazer e faz contra as pretensões predatórias do
colonialismo.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyztt_s0aUlXGLMuDEFKBlpTzoD0ghMk3ESosEZ8CVKlDpfZNMPONp3xxDeRwn_8E6xhIED74eQKePIh9ZMnv-izV3RL_jp35PCjXEbDKySDUD9_JZeUfNaRCP0YqgPSUx3_4rwGVXhF4/s1600/images+(3).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyztt_s0aUlXGLMuDEFKBlpTzoD0ghMk3ESosEZ8CVKlDpfZNMPONp3xxDeRwn_8E6xhIED74eQKePIh9ZMnv-izV3RL_jp35PCjXEbDKySDUD9_JZeUfNaRCP0YqgPSUx3_4rwGVXhF4/s1600/images+(3).jpg" height="238" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Nem mesmo o socialismo de matriz européia soube respeitar
realmente o indígena, tratando o nativo como um elemento a ser incorporado à
modernidade, ainda que custosamente se possa alimentar a esperança de
transformá-lo em lavrador ou proletário. </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 36.7999992370606px;">Esta representa porém uma distopia nociva e teórica que não se aplica ao novo Mundo em função da formação natural das nações. </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">O resultado disto é uma alienação ideológica
gritante, onde o opressor capitalista inclusive usa a utopia marxista para
dividir e confundir o povo mais necessitado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Daí o convívio difícil que a cultura
europeizante mantém com os nossos índios, ainda que o fomento da cultura
nacionalista local tenha tratado de resgatar a sua importância e identidade,
dada inclusive certa aproximação “ideológica”, por assim dizer. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihj9yAQ1BgVARvhkQpwjduEoHr3sbzqwZcGhko5ank9b4hC2TYIvlIcjoQtisxOhG87ctaOjNWtht054WDETdSOVvxuzkKc3DrI1xl6qaINCMwUKxvg_WOYTB_xHYJg_ijHkgeiYmSdIM/s1600/250px-Canudos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; font-family: 'Times New Roman'; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihj9yAQ1BgVARvhkQpwjduEoHr3sbzqwZcGhko5ank9b4hC2TYIvlIcjoQtisxOhG87ctaOjNWtht054WDETdSOVvxuzkKc3DrI1xl6qaINCMwUKxvg_WOYTB_xHYJg_ijHkgeiYmSdIM/s1600/250px-Canudos.jpg" height="203" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">A saga de Canudos</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Ora, a organização das sociedades do Novo
Mundo, naturalmente fomenta passo-a-passo e a seu tempo a cultura de perfil
proto-aristocrático ou nacionalista, como um avanço natural da cultura e da
sociedade. </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Da mesma forma, como extensão da cultura indígena,
surge o sincretismo nativo da cultura popular e seus próprios movimentos espontâneos
de socialização.</span><span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;"></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Uma verdadeira “Política da Libertação” de fundo cultural é
que deve então ter lugar, ao invés da “luta de classes” alienada e de metas
meramente econômicas, mesmo porque um país forte e protegido não necessita de
conflitos internos. A ideia incipiente das classes –incipiente porque as
próprias classes se acham todavia ainda em formação no Novo Mundo- deve dar
lugar à da cultura, especialmente aquela de matiz popular, com suas devidas
forças <i>evolucionárias</i> (evitamos
o termo “revolucionário”, próprio dos processos europeus de descontrução
sócio-cultural). Citemos um importante autor da Filosofia da Libertação, o filósofo
argentino Enrique Dussel:</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">“Contra o dogmatismo abstrato de esquerda –que levanta
exclusivamente a cultura proletária inexistente em muitos países
latino-americanos- se deverá opor a </span><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: xx-large;">cultura
popular revolucionária</i><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> (conceito e categoria muito mais concretos e reais
na América Latina).” (Dussel, “Filosofia de la Cultura y la Liberación”, pg
257, Universidad Autonoma de la Ciudad del México 2006)*</span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA51UFq8pDtYSoiqPv3YVKwCosIjHJcXqEeaedNV4-3od0xLD3QN-9mDHvh72qAJfpDAo0UGbmYR29PoVxSS0gdT3hfuBTNd6kxgOnc9RcJURVX1BSYYo75Fo0y7MhEUHBy0FiOLiKKDM/s1600/9273729afd8dd1b8cacf8166ad75df06.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; font-family: 'Times New Roman'; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA51UFq8pDtYSoiqPv3YVKwCosIjHJcXqEeaedNV4-3od0xLD3QN-9mDHvh72qAJfpDAo0UGbmYR29PoVxSS0gdT3hfuBTNd6kxgOnc9RcJURVX1BSYYo75Fo0y7MhEUHBy0FiOLiKKDM/s1600/9273729afd8dd1b8cacf8166ad75df06.jpg" height="223" width="320" /></a><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"></span></div>
<span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Para a ótica materialista e revolucionária europeia nada disto soa
bem, uma vez que o Velho Mundo sofreu um curso histórico oposto. Com isto
existem várias tendências ideológicas europeias que gostariam de ver as coisas
mais “estacionadas” no Novo Mundo, sem “arroubos” de independência real, cultural e
econômica. O gesto mais dramático realizado nos tempos pelas potências opressoras foram as
Ditaduras Miliares impostas sobre a América Latina no Século XX, visando “podar
as asas” destas nações emergentes. </span></span><span style="background-color: white; color: #404040; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Porem tal coisa não foi uma iniciativa unilateral
do capitalismo, pois na esfera sujeita ao socialismo aconteceu coisa semelhante
e sem melhores resultados.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwn63l-rxrlLmIQ5oyABLl40A1JBk61RWzUhmiwLUAKlk-Znx5WvFLF1boRz1ftpdV08f7jr0tSnI31WhBk0bp7ManVXBZFevEXH2O1pFC72VPgoZbM-rWqpsAswvbkFiAhnHTN6Upo2k/s1600/Evo-Morales.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwn63l-rxrlLmIQ5oyABLl40A1JBk61RWzUhmiwLUAKlk-Znx5WvFLF1boRz1ftpdV08f7jr0tSnI31WhBk0bp7ManVXBZFevEXH2O1pFC72VPgoZbM-rWqpsAswvbkFiAhnHTN6Upo2k/s1600/Evo-Morales.jpg" height="202" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Contudo o destino do Novo Mundo deve vingar.
Nações são como criaturas com vida própria e ciclos a cumprir. O ciclo
nacionalista sofreu um duro golpe mas ele deve ressurgir e se renovar,
incorporando os ideais necessários ao Bem Comum; como já volta a acontecer a
olhos vistos aliás em alguns países da América do Sul</span></span><span style="background-color: white; color: #404040; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">, inclusive sob o amparo direto das sociedades nativas
que fornecem afinal alguns dos tantos elementos históricos e sociais hoje necessários,
como o ambientalismo e a paz social. </span><span style="background-color: white; color: #404040; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">O momento atual é de
refinamento, cabe agir com muita perspicácia e objetividade. Quando o inimigo é
poderoso toca fortalecer a retaguarda e apurar a capacidade de reflexão e a independência a todo custo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTahHbPZXaf3AaCMqd_oUCxK5DSPgY4tbAvKiMXL3wrhYhvbkrvOTt0wxiHZt_K4zVJnXzGp8PYWU63bUnktJESYQy7eWAdQlqYEr-JguyZlnuiOCcyxh-pL8LJ6GLeyK6hAeQS0zy0J8/s1600/falansterio-corte-perspectiva-planta-1200.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTahHbPZXaf3AaCMqd_oUCxK5DSPgY4tbAvKiMXL3wrhYhvbkrvOTt0wxiHZt_K4zVJnXzGp8PYWU63bUnktJESYQy7eWAdQlqYEr-JguyZlnuiOCcyxh-pL8LJ6GLeyK6hAeQS0zy0J8/s1600/falansterio-corte-perspectiva-planta-1200.jpg" height="296" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;">Os falanstérios de Charles Fourier</span></span><br />
<span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;">Tal coisa implica pois em fomentar as <i>comunidades intencionais</i>, bases sociais e econômicas
dos novos momentos culturais. </span></span><span style="background-color: white; color: #404040; font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Marx e Engels criticaram de forma desajeitada no
seu “Manifesto Comunista” aquilo que chamam de “socialismo utópico”, tal como
conceberam Owens e Fourier através de suas comunas intencionais. Não obstante,
estas não são exatamente ideias e práticas novas (donde não poderem ser taxadas de utópicas!),
muito pelo contrário, integram uma ampla tradição cultural humana, cabendo
apenas encontrar o seu verdadeiro curso histórico e a decorrente profissionalização.
Sob as pressões da Guerra Fria, a juventude deu passos nesta direção, buscando
organizar comunidades alternativas pese sua inexperiência e falta de orientação
e de apoio.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP6ixpU2OJ2mocW8TbbRF93rj3b7ljsyW1DDKjXlE0_ww6lAdFE94tVa2w0r_8E7lUe9xAIsbgIwdL2zkLQOucREc6LD_hDlsXAQTxQRuRmTDBslUBVTOcIbtXCJdKf3oVMK0OabDeYrw/s1600/indio_t2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP6ixpU2OJ2mocW8TbbRF93rj3b7ljsyW1DDKjXlE0_ww6lAdFE94tVa2w0r_8E7lUe9xAIsbgIwdL2zkLQOucREc6LD_hDlsXAQTxQRuRmTDBslUBVTOcIbtXCJdKf3oVMK0OabDeYrw/s1600/indio_t2.jpg" height="220" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; color: #404040; font-family: "Times New Roman",serif;">As comunidades indígenas têm muito a ensinar
nesta fase, ainda que caiba organizar comunas mais amplas e numerosas tendo em
vista os contingentes humanos modernos, ou seja, cidades novas e
sustentáveis, com culturas autônomas e independentes, onde altivamente as
sociedades decidam viver sem a corrupção do mundo exterior. </span><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;">Com isto
o nosso indigenismo tão perseguido pode oferecer um decisivo norte nesta desafiadora hora
da nação</span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">, quando a consciência social do país se acha tão afastada de sua própria
natureza, e </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">para além do romantismo burguês alienado da realidade sociocultural, mas como um modelo e referência
real de existência, onde as coisas podem ser perfeitamente adaptadas através de
um sincretismo histórico.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Existem inclusive calendários que regulam a
evolução das “estações sociais”, apontando para o momento da consolidação da
aristocracia nacional através do fomento da sociedade filosófica, depois que
tivemos a etapa militarista (“Primeira República”) e a etapa socialista (“Segunda
República”). A “Terceira República” deverá surgir na esteira da organização das
comunidades intencionais inspiradas nas culturas indígenas e na tradição
universal da primazia da cultura.</span></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcBDMRwiTo78vmYRpPy4jBlfGBSKLwIXkvlyIsdtBQU_KdDDYJpvyiTClye-cnfhnFBawTqbI_nUnPZDQW4ndmvY3HGu-BUO-5kyTJX9Dg-DoonE9oPAdHr7zAb2qtjW8XTBPXV0OX0dg/s1600/images+(5).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcBDMRwiTo78vmYRpPy4jBlfGBSKLwIXkvlyIsdtBQU_KdDDYJpvyiTClye-cnfhnFBawTqbI_nUnPZDQW4ndmvY3HGu-BUO-5kyTJX9Dg-DoonE9oPAdHr7zAb2qtjW8XTBPXV0OX0dg/s1600/images+(5).jpg" height="214" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">A revolução social da aristocracia espiritual passa
pela cultura e pelo investimento na qualidade acima da quantidade, ou na consciência
sobre a economia, concentrando-se na formação do próprio ser humano, razão pela
qual elege criteriosamente a criação de laboratórios sociais visando a educação
integral e a formação do caráter (cultura-com-alma, ciência-com-consciência,
etc.). Algumas vezes este propósito se viu reduzido às classes sociais mais
altas, como ocorreu na Idade Média onde a nobreza dividia seus filhos entre a
administração (ou formação militar) e a igreja, não faltando a construção de cidades
especiais para a criação criteriosa destas elites-de-consciência, como ocorreu entre
os Incas através de locais como Macchu Picchu. Porém, em muitos casos também se
priorizou o social pela preservação geral da qualidade-de-vida e de consciência-do-todo
mediante a organização de sociedades tribais reduzidas, sempre com grande ênfase
na cultura e na Natureza, mantidas íntegras sob a orientação dos sacerdotes (pajés,
xamãs, druidas, etc.) contatados com as forças cósmicas.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe_zpofiENHpS54LnhmUzwayCmea_L3VWvQqDzL2idYXvyerwjy1dEOrrYUfvBBXndWNF1s5zoQDh_gtGqyb9UDoDR46VQxy4CKtTH8covVznGPN5u5b2apxwcf8waD1Jfk5qeuEEMi5o/s1600/financiamento-insuficiente-e-entrave-para-melhorar-educacao.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe_zpofiENHpS54LnhmUzwayCmea_L3VWvQqDzL2idYXvyerwjy1dEOrrYUfvBBXndWNF1s5zoQDh_gtGqyb9UDoDR46VQxy4CKtTH8covVznGPN5u5b2apxwcf8waD1Jfk5qeuEEMi5o/s1600/financiamento-insuficiente-e-entrave-para-melhorar-educacao.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Tais procedimentos seriam aliás a regra natural
nas nações em construção que fazem a opção pela cultura soberana e a justiça
natural. Mais do que buscar um igualitarismo radical fantasioso, se trata de promover
a justiça natural pela oferta de oportunidades iguais para todos, de modo a
cada um poder desabrochar naquilo que realmente é. O verdadeiro aristocrata não
concede aos homens o direito de determinar o destino de outros homens, visando
antes que <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/evolucao-da-burguesia-solucao-cultural.html">“todos os seres humanos possam desabrochar em seus potenciais sob aforça dos elementos naturais e os estímulos da cultura universal”</a>.</span></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background: white; color: #252525; font-family: "Times New Roman",serif; mso-bidi-font-weight: bold;">* Enrique Dussel</span><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: #252525;"><span style="text-align: start;"> </span></span>é um <span style="background: white;">filósofo<span class="apple-converted-space"><span style="color: #252525;"> </span></span><span style="color: #252525;">argentino radicado (exilado) no<span class="apple-converted-space"> </span></span></span>México, <span style="color: #252525;">expoentes da<span class="apple-converted-space"> </span></span>Filosofia
da Libertação<span class="apple-converted-space"><span style="color: #252525;"> </span></span><span style="color: #252525;">e do pensamento latino-americano em geral. Tem se
colocado como crítico da<span class="apple-converted-space"> </span></span></span>pós-modernidade<span style="color: #252525;">, chamando por um novo momento denominado<span class="apple-converted-space"> </span></span>transmodernidade<span style="color: #252525;"> e do pensamento eurocêntrico contemporâneo (fonte: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Enrique_Dussel">http://pt.wikipedia.org/wiki/Enrique_Dussel</a>).</span></span></span><br />
<br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; text-align: left;">Ver também </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/04/anarquismo-e-aristocracia-em-busca-do.html">Anarquismo & Aristocracia - em busca do elo perdido</a></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background: white; color: #333333; font-size: x-large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/evolucao-da-burguesia-solucao-cultural.html">“</a></span><span style="background: white; font-size: x-large;"><a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/evolucao-da-burguesia-solucao-cultural.html">Evolução da burguesia – uma solução cultural para a crise planetária”</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="right" class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: right;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts" style="color: #de7008;">Luís A. W. Salvi, filósofo e escritor</a><o:p></o:p></span></span></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; text-align: right;">
<div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><a href="http://www.agartha.com.br/" style="color: #de7008;">www.agartha.com.br</a><o:p></o:p></span></span></span></div>
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #b45f06;">webersalvi@yahoo.com.br</span><br /><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #b45f06;">(51) 9861-5178 e (62) 9667-9857</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">Participe também dos debates em nossos facegrupos:</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></span></a></span></span></div>
<span style="font-size: large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; text-transform: uppercase;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="color: #de7008; font-size: large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span></span><br /><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html" style="color: #de7008;">CIDADE DA LUZ</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 14.3000001907349px;">
<br /></div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-48903816047770981662015-04-01T12:21:00.001-07:002015-04-01T17:52:56.325-07:00O pêndulo histórico pós-Guerra Fria e o equilíbrio futuro<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjej0k7xUm2q7HWQWQaVDJ_K2LAwYnOOTpN4KpalsZG8bDCbRe3wdyal8qxAIvPm58vu-M_QPlpSrYgmYu7An6Wjg3Ov3wt9CYwvf2gqnJZutIXRRfGINPb8Nw1Q-sGalLOAsYV03Hn62M/s1600/novgbhujno-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjej0k7xUm2q7HWQWQaVDJ_K2LAwYnOOTpN4KpalsZG8bDCbRe3wdyal8qxAIvPm58vu-M_QPlpSrYgmYu7An6Wjg3Ov3wt9CYwvf2gqnJZutIXRRfGINPb8Nw1Q-sGalLOAsYV03Hn62M/s1600/novgbhujno-1.jpg" height="243" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Sabemos perfeitamente que, durante a Guerra
Fria, o Capitalismo-EUA e o Socialismo-URSS “dividiram o mundo entre si”,
inclusive através de ditaduras visando assegurar a fidelidade ideológica
sobretudo dentro das suas áreas-de-influência geográficas próximas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">As situações mais críticas de ditaduras
despertaram oposição e resistência natural, resultando em partidos e
movimentos que depois da Guerra Fria chegaram ao poder. Dois casos clássicos
é o Solidariedade na Polônia (peça-chave da Segunda Guerra) e o Partido dos Trabalhadores no Brasil
(país-chave na América do Sul), ambos encabeçados por sindicalistas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjMb3xzg4lOkcQ_XxOsfhgTqLHJKVNjA2O8dzPBcehb3tU_NEqjdZik3qZGw-G90AtvTOCol_oIR9IiOICsX_n32oV0788sc7F4V2LBF17p1lA_jNCBGMEbdZhyphenhyphenE4sabQ8N_bttzuZ8AQ/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjMb3xzg4lOkcQ_XxOsfhgTqLHJKVNjA2O8dzPBcehb3tU_NEqjdZik3qZGw-G90AtvTOCol_oIR9IiOICsX_n32oV0788sc7F4V2LBF17p1lA_jNCBGMEbdZhyphenhyphenE4sabQ8N_bttzuZ8AQ/s1600/images+(1).jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Não obstante, das suas particularidades
geopolíticas, estes dois movimentos tinham (e tem) focos opostos de atuação. Em
decorrência disto, vemos que comumente os países que se libertaram de ditaduras
capitalistas correram para o socialismo, ao passo que, inversamente, os países
que se libertaram de ditaduras socialistas correram para o capitalismo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Muitos destes países não tardaram porém em
perceber que estavam através disto apenas caindo numa nova armadilha –e por
diferentes razões. A Polônia logo buscou a economia-de-mercado e a própria
Rússia de Yeltsin conheceu de súbito a decadência capitalista e a corrupção. No
Brasil, após várias eleições malfadadas (um atraso provocado pela malícia
extremada das elites nacionais), herdamos um PT populista e lavado,
despersonalizado sem a possibilidade de respaldo externo, e onde a corrupção
também se agrava escandalosamente. Ambas são ademais ideologias imediatistas e
classistas, das quais pouco se pode esperar.</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm0s6XA5nZYgjRVofFCQJIjA3eE9fqukLgExOPDXbzlVO1Jw0gVPGBDaeJ7GIfmkodXyVyGuNmKYW-fyovsSTN51r6wGcTbyySzdcn2LuDdrzI25DZIU-tsgDZGeglxhR19KTYu4p263M/s1600/image.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm0s6XA5nZYgjRVofFCQJIjA3eE9fqukLgExOPDXbzlVO1Jw0gVPGBDaeJ7GIfmkodXyVyGuNmKYW-fyovsSTN51r6wGcTbyySzdcn2LuDdrzI25DZIU-tsgDZGeglxhR19KTYu4p263M/s1600/image.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">No vale-tudo para chegar ao poder, o PT dividiu as oposições atropelando
nomes históricos da esquerda e entregando o país nas mãos de fantoches da situação.
Depois rasgou todas as suas bandeiras históricas na reta final. Quem diria que
um partido que abrigava tantos “intelectuais”, e comandado por um metalúrgico renunciaria
de tal forma ao beneficiamento industrial, quase reduzindo a produção do país ao
extrativismo e virando sócio de nações escravagistas; provas gritantes de que as
melhores cabeças da nação foram ceifadas pela ditadura -com a “preciosa” ajuda
do PT, é claro. E também destruiria a cultura e a Natureza pela devastação ambiental,
abdicaria da reforma agrária para investir nos latifúndios, “compensaria” a falta
de empregos com uma política populista e assistencialista corrosiva, e renunciaria
à propugnada auditoria da dívida externa para legitimá-la convertendo-a em dívida
interna... PT virou assim “Partido da Traição” nacional, não há outro codinome
para ele, e com tudo isto vem despertando a fúria da nação em especial a direita fascista amante das ditaduras, coisas enfim todas muito negativas para o
país...</span></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs2fRhvr9IYZmO17Hun1_CvVq09Kv9EQIaaooI9S9asbIP0DFiV6KyoJ0FHubVTepAvH5njUkneUj9fWmgZKdiErs3qHkHo00p5U-5Y4sGy_qYASdq7V6X-zQ1p5j3mzMrFzaHaMtCkIM/s1600/solidariedade+na+escola.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs2fRhvr9IYZmO17Hun1_CvVq09Kv9EQIaaooI9S9asbIP0DFiV6KyoJ0FHubVTepAvH5njUkneUj9fWmgZKdiErs3qHkHo00p5U-5Y4sGy_qYASdq7V6X-zQ1p5j3mzMrFzaHaMtCkIM/s1600/solidariedade+na+escola.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Seria o caso de se refletir então sobre o
curso histórico anterior às ditaduras que levaram a estes picos artificiais de
extremos ideológicos. Havia quase por regra governos nacionalistas em muitas
destas nações depois ocupadas. Vale aprofundar mais sobre estas dinâmicas
políticas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O nacionalismo de um lado é flexível, sua
visão-de-mundo transcende na prática as ideologias classistas uma vez que busca
a unidade e a defesa da nação. E de outro lado, o fato de sofrerem pressões
locais de grandes nações imperialistas, levou naturalmente os países
nacionalistas a simpatizarem com os adversários históricos destes impérios
locais. Esta aproximação, real ou simbólica, serviu de pretexto muitas vezes
para invasões, ocupações e implantação de ditaduras em blocos regionais
inteiros por parte dos impérios locais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOy60_sBTRHH0lsA0jLdzaALpoY9eWDRQz66Wj4OI5BdL42c14R_R4_gUNEOrlyCUfMhkYPlxcQPYZ7DtVZPAYMfnbOm5QW6IJjY-2wQ4s27As1ggrEPpsveBQ1_88i_HGka3NAtI8Ma0/s1600/images+(3).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOy60_sBTRHH0lsA0jLdzaALpoY9eWDRQz66Wj4OI5BdL42c14R_R4_gUNEOrlyCUfMhkYPlxcQPYZ7DtVZPAYMfnbOm5QW6IJjY-2wQ4s27As1ggrEPpsveBQ1_88i_HGka3NAtI8Ma0/s1600/images+(3).jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O mundo naturalmente girou desde então, e a
Guerra Fria teve os seus resultados. Uma das grandes alavancas para a busca
atual de alternativas ideológicas é o ambientalismo, o qual recebe oposição das
doutrinas materialistas uma vez que a Natureza segue sendo a fonte primária de
exploração econômica no mundo. Além disto, o forte atavismo provocado pelo
carma histórico da Guerra Fria tem impedido ainda maior atualização política
nestas nações.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Espera-se no entanto que oportunamente haja uma
conscientização e uma acomodação nas coisas e as nações possam reencontrar os
seus verdadeiros rumos. Em muitos locais já se esboçam sínteses promissoras. A Rússia tem
buscado recuperar a sua rica História e ainda preserva traços da ideologia
socialista. Em vários países latinoamericanos as ideologias de esquerda têm
voltado a vigorar. O Brasil, que padeceu de uma das mais longas ditaduras da América
Latina, ainda necessita porém aprofundar a reflexão sobre o seu passado, mesmo
sem pretender retornar literalmente a ele. E então este novo momento aguardado
poderá se caracterizar como um misto de nacionalismo com ambientalismo. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><br /></span>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 14.3000001907349px; text-align: right;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts" style="color: #de7008;">Luís A. W. Salvi, filósofo e escritor</a><o:p></o:p></span></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 14.3000001907349px; text-align: right;">
<div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><a href="http://www.agartha.com.br/" style="color: #de7008;">www.agartha.com.br</a><o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #b45f06;">webersalvi@yahoo.com.br</span><br /><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #b45f06;">(51) 9861-5178 e (62) 9667-9857</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 14.3000001907349px; text-align: left;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 14.3000001907349px; text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Participe também dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 14.3000001907349px; text-align: left;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 14.3000001907349px; text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 14.3000001907349px; text-align: left;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span></span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html" style="color: #de7008;">CIDADE DA LUZ</a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 14.3000001907349px; text-align: left;">
<br /></div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-35164675010121604702015-03-30T12:59:00.001-07:002015-04-04T04:29:36.440-07:00Evolução da burguesia – uma solução cultural para a crise planetária<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-r1ZtyQfjVDZUNCpGqeMI9Tm1fYEbtxT9uxCrfFq-nHw6I-CXOoAQbUbGIAMgLkps9_JQ0C1B8RGjyvvv5gmqq6QuB9ERO_PMtA4_w1f1c_saicKbsNFyMROrMcMtIEFoyoY6B7RRHrU/s1600/imagem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-r1ZtyQfjVDZUNCpGqeMI9Tm1fYEbtxT9uxCrfFq-nHw6I-CXOoAQbUbGIAMgLkps9_JQ0C1B8RGjyvvv5gmqq6QuB9ERO_PMtA4_w1f1c_saicKbsNFyMROrMcMtIEFoyoY6B7RRHrU/s1600/imagem.jpg" height="241" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Somos uma sociedade materialista que perverteu o tradicional conceito de evolução sóciocultural por uma simples ascensão econômica, fixando os esforços no enriquecimento perpétuo ou, na outra ponta, na latente luta-de-classes. A <i>imago homini</i> resultante soa daí patética à luz do todo existencial, e os resultados ambientais não tardam em aparecer. Estamos destruindo rapidamente a nossa <i>eco</i>, a casa comum, apenas para alimentar valores limitados e irracionais ao deixar uma pegada tão pesada sobre a Terra...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Enquanto os materialistas tentam administrar o embróglio modernista, existem outros padrões-de-consciência –porque é isto que define basicamente as classes sociais- querendo redespertar no planeta, em busca de soluções mais refinadas para os graves problemas existentes, em grande parte resultantes destas visões-de-mundo limitadas, neuróticas e insustentáveis.</span><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitJnWPPj88ZCjyvaSZ-6h0SxZsgUvYko3udlrbcimlqwhhhiz3b_omEWWP_FtrnlzgvA-UUl5rvX2h89nZj0ofi2INbTgX0ts45KDl0DTjpZwmaGUNRBYfSxPzXtj6TUxIYgwdsjplm_w/s1600/1272913584073_f.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitJnWPPj88ZCjyvaSZ-6h0SxZsgUvYko3udlrbcimlqwhhhiz3b_omEWWP_FtrnlzgvA-UUl5rvX2h89nZj0ofi2INbTgX0ts45KDl0DTjpZwmaGUNRBYfSxPzXtj6TUxIYgwdsjplm_w/s1600/1272913584073_f.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Muita gente não quer se identificar com a burguesia –uma classe que tem por meta essencial o hedonismo e a prosperidade material-, e tampouco “migrar” para o proletariado –onde é comum a pobreza e a ignorância-, ficando sem saber então o que fazer, como se não existisse nada mais no universo além desta miséria materialista!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">As pessoas mal conseguem admitir que a superação dos valores materialistas as coloca numa outra condição sóciocultural, para a qual já não encontram nomes ou contextos, pairando antes uma mistura conceitual sem nexo e em boa parte estéril e contraditória. Mais ou menos como num parto onde a mãe se recusa a parir, resultando numa espécie de castração cultural e suicídio social, onde se tenta canalizar novas ideias através de antigos valores, ao passo que estes impedem que o novo realmente abra as suas asas e alcance os céus como lhe está destinado fazer...</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHzolPHlc1xU5oMHuF3Ind2bwAmC0Yand-DsCLXUtIjsp4xf9x6IjihHCgNgleTXShMHf0AJIV9WwYgHrmw4jC3xEdbHmdNt8H_yWXKDtmg32lAIT-v-ltQ-GVCt9lHkqK2kSXHXu0KNw/s1600/james-dean-rebelde-sem-causa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHzolPHlc1xU5oMHuF3Ind2bwAmC0Yand-DsCLXUtIjsp4xf9x6IjihHCgNgleTXShMHf0AJIV9WwYgHrmw4jC3xEdbHmdNt8H_yWXKDtmg32lAIT-v-ltQ-GVCt9lHkqK2kSXHXu0KNw/s1600/james-dean-rebelde-sem-causa.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Estes filhos da burguesia, que deveriam dedicar-se à construção
de uma nova etapa cultural superior para não repetir os esforços de seus pais
estagnando assim a cultura, terminam por canalizar os seus potenciais em atividades
destrutivas como serem playboys ou aventureiros e abusarem das drogas, ou simplesmente passar o tempo
de forma pouco edificante através de atividades semi-profissionais sem maior impacto ou significado.</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Tais pessoas são românticas e sonham com o
holismo, com a Natureza e com o espiritual. Porém, na hora de expressar as suas
opções políticas elas são constrangidas e reduzir suas opções dentro do
dualismo materialista burguês-proletário –por assim dizer- vindo das ideologias
colonialistas alienantes. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Teoricamente seria positivo que estes jovens ingressassem nos
colégios militares, na política e no magistério, porém a situação ideológica
destas instituições se acha hoje tão alienada que sente-se dúvida em fazer tais
prescrições, com temor de que os seus freqüentadores se tornem fascistas, corruptos
ou marxistas. Por isto uma opção tem sido mesmo as vias <i>outsiders</i>, que não obstante necessitam ser melhor organizadas.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Mister é dizer que esta situação não existia até
algumas décadas atrás, quando o nacionalismo era visto como uma terceira via
dentro da dicotomia imperialista da Guerra Fria capitalista-socialista. Depois
das ditaduras a carga ideológica neo-colonialista chegou com força total e as pessoas
ficaram sem rumo, quando não aderiram por equívoco e pressão às ideologias
alienadas </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-large;">de matriz francamente européia</span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">.</span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjugp6Yc2ggxq2X-zxh5mEYdAET1LnQTLaPAugRj_QPa6bZY9RtIGk1V_NxV-KS_XNIJF49e8Btwr9_R5UAceX09_nCtwkdLgVmKltLH9C3r9ARSLSB09SlBrQWzH4hbTywgBlW3ChROG8/s1600/pegada-ecologia-01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjugp6Yc2ggxq2X-zxh5mEYdAET1LnQTLaPAugRj_QPa6bZY9RtIGk1V_NxV-KS_XNIJF49e8Btwr9_R5UAceX09_nCtwkdLgVmKltLH9C3r9ARSLSB09SlBrQWzH4hbTywgBlW3ChROG8/s1600/pegada-ecologia-01.jpg" height="132" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 115%;">A crise ambiental suscitada pelo materialismo (e
também por certa religiosidade alienada) deve ser superada pelo avanço cultural
e pelo refinamento dos valores. </span></span><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O materialismo deseja acaso que a burguesia “evolua”? Não, ele quer apenas que esta distribua os seus recursos para que o trabalhador possa ter algum progresso. A ideia da evolução geral não está realmente em pauta para eles, e sim a concorrência. Por isto as coisas dependem </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">para mudar</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">de uma outra forma de consciência e de novas dinâmicas sociais.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Nós não estamos propugnando o igualitarismo dos
fins, apenas <a href="http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html">das origens e quiçá dos meios</a>, e combatemos a desigualdade arbitrária.
Não consideramos legítimo ao próprio homem querer definir o destino dos homens.
Esperamos antes que todos os seres humanos possam desabrochar em seus
potenciais sob a força dos elementos naturais e os estímulos da cultura universal.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Supõe-se então que a ideia da evolução cultural seja menos “afrontosa”
para a burguesia do que a divisão patrimonial pura e simples com as classes “inferiores”,
e certamente mais natural e positiva num contexto de construção social. Mesmo
os pobres podem se beneficiar das alternativas que se abrem nas novas
sociedades, uma vez que podemos comparar esta questão com a possibilidade existente
no hinduísmo de sair do sistema de castas através da opção pelo monacato, onde se
adquire novo <i>status</i> social;</span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;"> lembrando uma vez mais que a estrutura social tradicional
tem base cultural e não econômica</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA7C7Ti8jSwS6_CJ0vbWWGQ1YIErDmQkBRmprthyphenhyphen6PtN4deSjLqCBE3juYzzhae86sQikkHVmkfdFq4XyEBlVpIQHotb9u7V58vwrNHTJSaZzKk_186URPoBED1BszvuV8_-p5rADmJ7w/s1600/download+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA7C7Ti8jSwS6_CJ0vbWWGQ1YIErDmQkBRmprthyphenhyphen6PtN4deSjLqCBE3juYzzhae86sQikkHVmkfdFq4XyEBlVpIQHotb9u7V58vwrNHTJSaZzKk_186URPoBED1BszvuV8_-p5rADmJ7w/s1600/download+(1).jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Um novo estamento social</span></b><br />
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span>
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">A ordem social se baseia na construção dos valores.* </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">Para o guerreiro espiritual, o valor maior é a
cultura. </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Nietzsche resume o sentir do espírito aristocrático ante o
aviltamento da cultura e a apropriação da educação pelo Estado:</span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">“Para
que a educação e a própria cultura sejam o fim –e não o império-, são necessários
educadores e não catedráticos do Instituto e sábios da Universidade. Faltam educadores,
e abstração feita das exceções, falta a condição primeira da educação (...). O
que as escolas superiores sabem fazer efetivamente é um adestramento brutal a
fim de tornar útil e explorável ao serviço do Estado uma legião de jovens no
tempo mais curto possível (...). Existe porém uma espécie superior de homens que -seja
permitido dizer-, não gosta de carreiras, precisamente porque se sentem convocados.”
(F. Nietzsche, “Crepúsculo dos Ídolos”)</span></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Ou
seja, este “homem superior” sabe-se convocado para uma tarefa maior que a simples
carreira (que Nietzsche acentua o sentido de “corrida”) profissional. Diz-se comumente
que “o aristocrata não trabalha”, reflexo de um período de progressiva decadência
desta categoria, quando a aristocracia cada vez mais passou a se dedicar ao
simples usufruto das riquezas hereditárias. </span></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Sua tarefa original era administrar
as terras recebidas, estimular a produção rural de subsistência e cuidar da segurança, enquanto dedicava-se intensamente à
cultura. Contudo, a classe </span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 14.5pt;">emerge da consciência da necessidade do refinamento dos
valores e como um gesto ao imponderável, </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 14.5pt;">recusando-se
ao trabalho comum mercenário, pessoal e individualista. </span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">Para Nietzsche, o grande objetivo da cultura aristocrática está na
educação do espírito”</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">: aprender a “pensar”, “falar” e “escrever”, coisas que colocam a pessoa
numa posição culta e socialmente hábil. </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 14.5pt;">Aquele
que recebe uma vocação interior deve dar início aos esforços de auto-reeducação,
até que paulatinamente se comece a organizar de forma independente uma nova e
superior cultura, capaz de servi como nova referência para um mundo em franca decadência.</span><br />
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span>
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Tradicionalmente, existem quatro divisões socioculturais, reflexo dos mesmos estados-de-consciência humanos que se cristalizam amiúde como classes. São elas: proletariado, burguesia, aristocracia e clero. A dogmática modernista –mais especialmente a marxista- decretou que as últimas “pertencem ao passado” –o que até teria algum fundamento </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">histórico</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">uma vez que o poder destas classes tem ruído no Velho Mundo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Porém, as coisas também são cíclicas e podem ser refundamentadas. Acaso hoje a antiga burguesia revolucionária iluminista não deixou de ser uma classe socialmente dinâmica? O próprio proletariado vem sendo questionado em sua capacidade universalista, através das distopias socialistas existentes no mundo. Afinal, como esperar uma evolução cultural dentro de concepções sociais tão limitadas? Ademais, o curso histórico do Novo Mundo é distinto do europeu, pois se este é desconstrutivo aquele é construtivo.</span><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Dentro dos conhecidos ciclos sociais de 200 anos, as Américas estão organizando um plano-de-consciência terciário e portanto de perfil mental, associado à progressiva formação de uma <i>aristocracia</i>. </span><br />
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3n-9eHYI_L3R_J7Ng-0RbRC680xDDitn_8JGtcecnSb_S7DV_50fafnvS8cZtrocD6Kz4lMof-WcDKBoebS4cgSWZeII7hfO2MKeR4lausHg-_7qn1ShPNes1KA_joVwRhmg83APqQwM/s1600/novo-4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3n-9eHYI_L3R_J7Ng-0RbRC680xDDitn_8JGtcecnSb_S7DV_50fafnvS8cZtrocD6Kz4lMof-WcDKBoebS4cgSWZeII7hfO2MKeR4lausHg-_7qn1ShPNes1KA_joVwRhmg83APqQwM/s1600/novo-4.jpg" height="376" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span>
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Ou seja, os mesmos ciclos sociais observados na desconstrução
cultural da Europa, ocorrem nas Américas num sentido inverso e
construtivo por se tratar de uma civilização nova em organização, obedecendo
tudo isto os planos naturais dos ciclos tradicionais das civilizações. </span><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Hoje existe o caldo-de-cultura planetário necessário para
prover esta terceira etapa do nacionalismo ou da aristocracia iniciática,
contudo cabe organizar os seus ambientes de evolução social. As comunidades
alternativas dos anos 70 foram pequenas sementes para futuros experimentos de
maior escala que devem agora florescer na forma de cidades autônomas e
sustentáveis.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Todo este processo faz parte portanto das camadas sociais emergentes do
Novo Mundo, onde não faz sentido a ideia da luta-de-classes, e não apenas
porque as classes ainda estão se organizando como também por ser sua meta a
harmonia social através do nacionalismo social. </span><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQOF_69ZvvIgeq-35WIybzBcrCoN0Z-ulCmPMIgm_EaU3g1x5N9ZMqhsQZgREPm22zsCnYz1OGIDGg84SfS6cLFneGHeU9VxGKgb8MCxHS5eYoeJ7oMsq8Ae8L6nXmolIgjkeeXZ42X8M/s1600/davi-golias.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQOF_69ZvvIgeq-35WIybzBcrCoN0Z-ulCmPMIgm_EaU3g1x5N9ZMqhsQZgREPm22zsCnYz1OGIDGg84SfS6cLFneGHeU9VxGKgb8MCxHS5eYoeJ7oMsq8Ae8L6nXmolIgjkeeXZ42X8M/s1600/davi-golias.jpg" height="179" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Os sucessivos golpes neocolonialistas sofridos na América
Latina (e em outras Continentes) durante a Guerra Fria, soa à primeira vista
como uma grande fatalidade; por outro lado ele também representa o adversário a
ser vencido com grande inteligência, estratégia, determinação, ousadia,
desprendimento, percepção, unidade, historicidade -enfim, algo que pode ser </span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">sabiamente empregado na organização e manifestação desta
última etapa heroica da nascente aristocracia novomundista, como um desafio à
sua estatura visando conformar a “casta de heróis” necessária como referência para
toda e qualquer nova civilização holística. Em “O Fogo Interior”, Carlos Castañeda
cita o uso dos tiranos na evolução da consciência; quanto piores eles são, mais
podem ajudar contra o ego. Trata-se daí de ter consciência da tirania e empregar
fórmulas para contorná-la, inclusive socialmente, sem pretender entrar em embates
frontais desnecessários e fadados ao fracasso.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Todas as novas civilizações têm como meta natural a
manifestação de um novo modelo de humanidade, e isto é muito distinto da
distopia rasa da luta-de-classes. A visão-de-mundo aristocrática não está atada
à lógica cartesiana, ainda que tampouco ignore as evidências. O seu campo de
experiências é muito mais amplo e rico: o iniciado leva a sério o casamento do
céu e da terra visando a libertação do espírito, e sabe que o caminho para isto
passa pelo heroísmo.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLwBjRUzV5oZl-UtneRww4EmdirhBxisPErXPxcpm6q6ktcm8hvxpc7fh7BSeYv8SrTgV-Ia_l2UEta737a5KShiN59XLd2fHfYdfYJKNec6cIUjEUyJKxhPU_pXFNQZ_p1zgOH6T05c0/s1600/homempassaro.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLwBjRUzV5oZl-UtneRww4EmdirhBxisPErXPxcpm6q6ktcm8hvxpc7fh7BSeYv8SrTgV-Ia_l2UEta737a5KShiN59XLd2fHfYdfYJKNec6cIUjEUyJKxhPU_pXFNQZ_p1zgOH6T05c0/s1600/homempassaro.jpeg" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">O autêntico aristocrata tem acesso a outros recursos, saberes,
forças e energias. Ele conhece os ciclos da humanidade e das nações, e
atualmente está dedicado a cumprir os grandes decretos sagrados do Destino
Planetário, tais como: “-Edificai os ninhos dos homens-pássaros do amanhã!”
Esta frase que à primeira vista pode nada significar ao vulgo, para os filósofos
iniciados está repleta de sentido. </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">As nossas propostas seriam daí pela criação de novas
comunidades fortes –ou novas cidades sustentáveis-, onde se começaria um
socialismo verde e experimentos educacionais holísticos, visando sanear o
quadro social e explorar os potenciais das novas gerações.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">A importância destes ambientes se deve ao fato de quanto mais
elevada for a camada social, mais necessita de locais específicos para a sua
organização. Isto é semelhante à clássica necessidade do retiro espiritual
prolongado quando alguém sente possuir uma autêntica vocação espiritual, a fim
de afirmar devidamente os novos paradigmas de consciência. O mesmo acontece
quando as pessoas sentem uma vocação iniciática ou aristocrática, sendo levadas
então a investir criativamente no imaginário social, através da fraternidade,
do ambientalismo e da cultura.</span><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTy7M_ddAFG8NUmv2IwzSH6_vsIGFyiy4wlG_5OuMtCkrvcH8EuGtfQiAMh8JFYz9bNNrexV3YWmMGGy8EoMR4eQwBFrf8Gl3ykcoHqb7eoOwqfPCsr6XHfIuZ70Xx9bVSka92lCHfLe8/s1600/images+(2).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTy7M_ddAFG8NUmv2IwzSH6_vsIGFyiy4wlG_5OuMtCkrvcH8EuGtfQiAMh8JFYz9bNNrexV3YWmMGGy8EoMR4eQwBFrf8Gl3ykcoHqb7eoOwqfPCsr6XHfIuZ70Xx9bVSka92lCHfLe8/s1600/images+(2).jpg" /></a></div>
<b style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: xx-large;">Iniciação solar e aristocracia</b><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> </span></div>
<span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 115%;"><br /></span></span></span>
<span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 115%;">O termo “aristocracia” </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif;">tem sido mais associado a estamentos sociais europeus de grandes posses e privilégios até faz alguns séculos, em função do contexto histórico de empoderamento que esta classe atravessou na Idade Média e também no Renascimento. </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Curiosamente, pouco se fala dos mil anos que passaram
de civilização cristã, especialmente na própria Europa, se preferindo antes tratar do chamado “apogeu” medieval quando também se manifestaram as suas grandes crises
e transformações</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-large;">, através das Cruzadas em especial</span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Este desgaste da imagem ocorreu, portanto, seja em função da acomodação de estruturas sociais consolidadas no passado, seja por causa da propaganda ideológica contrária da parte dos seus adversários históricos. </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">A verdadeira cultura da nobreza está hoje
depreciada em função sobretudo desta lavagem cerebral ideológica, mas os seus
traços abundam pela força que tiveram na civilização mundial nos últimos milênios.
Vale para isto estudar a boa literatura existente, especialmente os clássicos
como o </span><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: xx-large;">Bhagavad Gita</i><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> e todo o ciclo
do Santo Graal, onde as raízes espirituais e sociais desta classe se acham satisfatoriamente
disseminadas.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">A essência da “Sublime Canção” (<i>Bhagavad Gita</i>) está na consciência-do-dever
como essência do guerreiro espiritual, havendo neste sentido o conhecido <i>noblesse oblige</i> (“a nobreza obriga”), ditado
aristocrático europeu. Sem discernimento, responsabilidade e ação, ninguém pode
alcançar a condição do guerreiro espiritual.</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">“Melhor morrer no cumprimento do próprio dever do que viver
para realizar o <i>dharma</i> (dever) de outrem”,
diz o sagrado clássico. E isto vale para todo e qualquer ser humano, seja o
humilde trabalhador ou o abnegado sacerdote, tocando porém para tal elaborar
sistemas adequados de educação social para desenvolver as vocações naturais que
passam por oferecer possibilidades universais para todos como fizeram os hindus
através dos <i>chaturashramas</i>, e não através
de castas de nascimento (<i>varnajati</i>) como
veio mais tarde a incluir este sistema por simples acomodação ou mesmo na piedosa
esperança de preservar a estrutura social ante as transformações do tempo.</span> </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Outra questão importante presente na mesma antiga instrução social, diz respeito ao trabalho desinteressado ou karma ioga. O
guerreiro deve consagrar os seus serviços ao Altíssimo, sem colocar preço na
sua criatividade, de modo que o seu tempo se torne também sagrado e imensurável.
Muitos que recebem um chamamento interior, realizam espontaneamente este
comportamento</span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">. </span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><br /></span></div>
</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQkF9jhwc_etQJ9gCdo6ur3h8U1lkhjNTvpi80ziOppG4QL2O7w6rFUoPqYcW9ZHCS-u3Q9bj8Qwyez3dDu-gHY6oxQizPrSLheyzBzIwbAbzftxEdJN21dTbrIkJXoxxo7Q0LyLE0CDU/s1600/edad_media0.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQkF9jhwc_etQJ9gCdo6ur3h8U1lkhjNTvpi80ziOppG4QL2O7w6rFUoPqYcW9ZHCS-u3Q9bj8Qwyez3dDu-gHY6oxQizPrSLheyzBzIwbAbzftxEdJN21dTbrIkJXoxxo7Q0LyLE0CDU/s1600/edad_media0.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">O que representa realmente a aristocracia? O termo vem do grego <i>areté</i>, “nobreza”, denotando um estado-de-consciência mais amplo e não-materialista, seja pelo aspecto social como pelo ambiental e também o espiritual. </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">É uma noção semelhante à dos </span><i style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: xx-large;">kshatryas </i><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">no hinduísmo, relacionados à administração política e
associados ao grau do instrutor espiritual.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Ao perceber o estado caótico generalizado das
coisas, o guerreiro da paz deixa de lado até as pressões sobre o governo e assume
sobre si as responsabilidades dizendo: “Não pergunto o que a sociedade pode
fazer por mim, e sim o que eu posso fazer pela sociedade.” Para isto,
naturalmente ele começa as coisas através da </span><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: xx-large;">reforma de si mesmo</i><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">, num processo autonomista que até se poderia
chamar de Autarquia, o governo-de-si (um termo de ampla aplicação), o qual não
representa uma Anarquia porque todo o legítimo auto-aperfeiçoamento denota forçosamente
a adoção de modelos e de autoridades, no caso, rigorosamente selecionadas pelo
próprio autonomista através da regra oriental de que “o discípulo escolhe o seu
próprio mestre”. </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">O verdadeiro guerreiro sabe que o si-mesmo não
pode ser reduzido ao ego ou ao particular, tratando-se antes de uma busca pelo equilíbrio
universal, para dizer o mínimo.</span><br />
<span style="background: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-large;">Para isto ele também passa
a atuar em sociedades intencionais de diferentes escalas, regidas por seres de consciência
avançada, inicialmente como aprendiz e depois como instrutor.</span></span><span style="background: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"> </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">O guerreiro iniciado trabalha com a ideia da sociedade holística e
universalista, onde as classes sociais são derivações de estados-de-consciência
manifestos através de atividades profissionais. Empregando daí as correlações
hindus entre </span><i style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: xx-large;">ashramas</i><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> (etapas-de-vida
evolucionárias) e castas (as quais originalmente não estavam marcadas pelo
nascimento), teremos o seguinte quadro:</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">a. Estudante (<i>brahmacharya</i>) ..........................
proletário (<i>sudra</i>)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">b. Doméstico (<i>grihasta</i>)
................................... burguês (<i>vaishya</i>)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">c. Instrutor (<i>vanaprastha</i>)
................................ político (<i>kshatrya</i>)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">d. Renunciante (<i>sanyasin</i>)
............................... sacerdote (<i>brahmane</i>)</span></div>
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi06XogxAE2IHiLHCRs-58_s9YGOmn7Zm1payqsYsGmQAPdEybgg4nxRHcOk9sB9CZpZNA2PORqS4O9EAFgAxeiW3sAhlPR-CgtUpiVYxSePxZljukC6ImoehECcSuFX8QRRGonWe8D9IQ/s1600/Saraswati+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi06XogxAE2IHiLHCRs-58_s9YGOmn7Zm1payqsYsGmQAPdEybgg4nxRHcOk9sB9CZpZNA2PORqS4O9EAFgAxeiW3sAhlPR-CgtUpiVYxSePxZljukC6ImoehECcSuFX8QRRGonWe8D9IQ/s1600/Saraswati+(1).jpg" /></a></div>
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Na prática espiritual, o terceiro estágio é o da iniciação
solar, simbolizado </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">no hinduísmo </span><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">por </span><i style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: xx-large;">hamsa</i><span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> (o
cisne, veículo do deus Brahma), reunindo beleza e alinhamento interior. O símbolo denota a
capacidade de “andar sobre as águas” com elegância, de conviver com o psiquismo
(marca do grau burguês anterior) sem se afogar nas paixões, daí as técnicas
tântricas comuns a este estágio. O elemento deste grau é Ar e sua técnica básica
é a meditação.</span></div>
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O aristocrata possui a noção de evolução-da-consciência e do ambiente a ser trabalhado para tal, ele quer ver o ideal florescer e construir o paraíso-na-terra. Platão e Aristóteles propugnavam o governo da aristocracia cultural, dos mais instruídos, dos filósofos enfim. A aristocracia moral não está presa ao inatismo e à posição de nascimento, ele almeja que todos possam ascender à luz do conhecimento e adquirir a grandeza d’alma.</span><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWFZEa_wYKfmlyNMJ3Q3W_iGrNA_FyIkMuQXUREnqrsdKcAS2s_JSKzgtkD86lVDixksCFjxwSXQ370P_gL_xrGgZMFQ85XHmn9KdY_rBs_iE9to59EsF_gMmnWbzZhaKYS00rfLzg4m4/s1600/1207661381218_133.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWFZEa_wYKfmlyNMJ3Q3W_iGrNA_FyIkMuQXUREnqrsdKcAS2s_JSKzgtkD86lVDixksCFjxwSXQ370P_gL_xrGgZMFQ85XHmn9KdY_rBs_iE9to59EsF_gMmnWbzZhaKYS00rfLzg4m4/s1600/1207661381218_133.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Muita gente possui uma inclinação aristocrática sem saber ou sem admitir, em função da pressão contínua da doutrinação ideológica burguesa-materialista. Estas pessoas permanecem daí numa grande confusão ideológica, sem saber exatamente o que querem e a que elas pertencem realmente...</span><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Tais amarras devem ser vencidas em prol da renovação sócio-cultural. O ciclo nacionalista do Novo Mundo iniciado no século XX tem direta relação com a formação desta nova aristocracia. Como expressão das três gerações que organizam este ciclo social de 200 anos, primeiramente ele foi mais militarizado, depois mais socialista e agora será mais ambientalista e “filosófico”. As manifestações sociais que resultaram na Cultura Alternativa, têm direta relação com esta etapa final de consolidação da aristocracia americana, que representa a grande tarefa social do século XXI.</span><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJc-G9KYhHNTW3SaEsve69fEBwjU7i-bhsle0FWnYUXH831ngP_D_cI5nsuw4MgWLGH-Qm_F_wrV0mp7i8kpkFd1aDIWvP5zEY8R_27cD5mItZJ0WBPxI7cudt3zKnlnk1PhgXJecQvp4/s1600/SAGITARIO-arqueiro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJc-G9KYhHNTW3SaEsve69fEBwjU7i-bhsle0FWnYUXH831ngP_D_cI5nsuw4MgWLGH-Qm_F_wrV0mp7i8kpkFd1aDIWvP5zEY8R_27cD5mItZJ0WBPxI7cudt3zKnlnk1PhgXJecQvp4/s1600/SAGITARIO-arqueiro.jpg" height="320" width="268" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; color: #141823; font-family: "Times New Roman",serif;">Isto significa que a organização da burguesia já se encontra mais do que atrofiada no Novo Mundo, havendo dado lugar grandemente ao nacionalismo social, cabendo agora a sua aristocracia nascente realizar um último esforço heroico para reduzir a difusão desta cultura aberrante e incrementar uma nova cultura de fraternidade, ambientalismo e espiritualidade. </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 27.6000003814697px;">Apenas o Novo Mundo pode apontar hoje um caminho para uma evolução cultural holística no planeta, uma vez que no Velho Mundo as coisas tendem ao materialismo.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Obviamente muitos porta-vozes mansos de ideologias colonialistas podem protestar contra isto, com sua postura alienada comum. Contrapõem inclusive teorias estapafúrdias como da “extinção das classes sociais” ou a distinção artificial ente classes e atividades profissionais, propondo a homogeneização social reducionista e antiprofissional –coisa de resto cômoda quando se tem por detrás uma rica história social e uma estrutura sócio-econômica bem consolidada.</span><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQyRufEAyEzI6O6o2GVbsxVh6zdPODekJ8GAupibR9_u2SkI4VlOQvJWaTckqGV9HqrFRYNmVamxdMjgedwEuIG7NcpY8xWhy45IoKOuPIJ0Smq2LM_shJK5Vmqgi5YNg_cDtuHkCQhks/s1600/anarquia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQyRufEAyEzI6O6o2GVbsxVh6zdPODekJ8GAupibR9_u2SkI4VlOQvJWaTckqGV9HqrFRYNmVamxdMjgedwEuIG7NcpY8xWhy45IoKOuPIJ0Smq2LM_shJK5Vmqgi5YNg_cDtuHkCQhks/s1600/anarquia.jpg" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Na Europa atual em final-de-ciclo civilizatório (demonstrado pelos calendários sociais e pelos cursos históricos em vista), estas visões utópicas são moeda corrente e perfeitamente naturais. Já para as nações em formação, lutando para se emancipar e organizar, tal discurso serve apenas para debilitar as suas forças sociais e tornar as novas sociedades dóceis aos interesses colonialistas de toda a natureza, seja de esquerda ou de direita.</span><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Desde a segunda Grande Guerra, não é nenhuma raridade ver o capitalismo e o colonialismo fomentando o marxismo para auxiliar na alienação das forças sociais nacionalistas. Estes conflitos ideológicos fazem porém parte das coisas, já que se almeja o heroico e o alternativo; outras pessoas devem ser esclarecidas dos fatos à luz dos ciclos sociais naturais e dos melhores e mais belos caminhos de evolução.</span><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1yvayWtJMRu83tAg70gygNzqCJiaGUEi241acuVWAgxMsuI2yu0_t3Pb9NrxFy2QhIrsywmXgPkifr2bVTT86Wc0JoIzKdHk0avrH0Aa3LG3-s1WQ6qIqY7uqR-GaCNxldF6GgVbYmk0/s1600/DeucaliPyrr2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1yvayWtJMRu83tAg70gygNzqCJiaGUEi241acuVWAgxMsuI2yu0_t3Pb9NrxFy2QhIrsywmXgPkifr2bVTT86Wc0JoIzKdHk0avrH0Aa3LG3-s1WQ6qIqY7uqR-GaCNxldF6GgVbYmk0/s1600/DeucaliPyrr2.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Em última análise, a sociologia idealista busca vincular os extratos sociais a estados-de-consciência e a graus de iniciações, razão pela qual as tentativas utópicas de homogeneização social se revelam contraproducentes. Os iniciados sempre podem preservar as suas práticas em ordens secretas, porém as idades de ouro da civilização dependem que seus saberes sejam devidamente socializados.</span><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb5v-wClb13CKkQpo9V6C67ovts3oabB6dVQXyF7ESrRGkfQaxwonYS0u9DGWTH4FyF169KLNZ_EuPFKj3lP9DumyGDXLQGC66vC6UM4PTreFVyrQEQe-hSQLgE25DXCSe-ASzB5-09ew/s1600/eu-construcao.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb5v-wClb13CKkQpo9V6C67ovts3oabB6dVQXyF7ESrRGkfQaxwonYS0u9DGWTH4FyF169KLNZ_EuPFKj3lP9DumyGDXLQGC66vC6UM4PTreFVyrQEQe-hSQLgE25DXCSe-ASzB5-09ew/s1600/eu-construcao.jpg" height="320" width="309" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-align: left;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Desafios da evolução superior</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; text-align: left;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; text-align: left;">A construção social idealista é evolucionária e refinante, enquanto que a desconstrução social materialista é revolucionária e densificante. Para a mentalidade revolucionária, o único trabalho legítimo é o dos camponeses/proletários, extensível naturalmente aos comerciantes/industriais que afinal criam empregos e fazem girar a produção.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Os sacerdotes e os guerreiros são ali simples parasitas sociais, e não profissionais úteis e especializados nas suas áreas. Tais atividades -dizem- não possui valor-de-troca -; mesmo porque valorizá-las soaria a conferir “autoridade e poder” (sic) a elas. Nada de aventurar-se em buscar algo como “consciência superior” e perder o pé-no-chão, a segurança cotidiana e o solo firme da “razão”...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Para os positivistas todo o valor absoluto depende do trabalho físico (produção & comércio), o resto seria apenas especulativo e exploratório. A espiritualidade não seria uma função social especializada ou essencial, nem legítima ou necessária a aristocracia que protege a identidade nacional. Não importam a alta transcendência e nem a defesa pátria.</span><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG1X4bseoOAYO5yYW8ZCUWLL_OADhuhRzzisySmB1renHKzQ1aROo7da8C6iNBHEFnpiY_W46Y-RFuxeVc3eCKLipRWsbqPAXrPY7kbVCPgdd4Y-4K9g6qnyIH1R8xdtcrKj2y_vDjzy8/s1600/admiravel-mundo-novo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG1X4bseoOAYO5yYW8ZCUWLL_OADhuhRzzisySmB1renHKzQ1aROo7da8C6iNBHEFnpiY_W46Y-RFuxeVc3eCKLipRWsbqPAXrPY7kbVCPgdd4Y-4K9g6qnyIH1R8xdtcrKj2y_vDjzy8/s1600/admiravel-mundo-novo.jpg" height="217" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #141823; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Não se compreende que a religião possa ser uma escola social e a espiritualidade uma atividade que demanda dedicação integral. Os próprios ativistas ambientais burgueses não percebem que um franciscanismo poderia, com sua ampla penetração social, fazer muito mais pelo meio-ambiente do que todos estes técnicos-de-gabinete que só querem pintar o mundo de verde sem mudar os valores mais profundos da sociedade. Estes ambientalistas construirão o “Admirável Mundo Novo” huxleyano do homem mecânico-consumista, frio e vazio, enquanto outros quererão o verdadeiro mundo vivo e natural, com um ser humano semelhante nele vivendo.</span><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Para os materialistas, as classes materiais mesmas devem prover a defesa e alguma espiritualidade, mesmo de forma laica e não-especializada. O materialista se contenta com a perfumaria mística e com sua terapia psíquica (como evitar afinal a neurose mental, quando o pássaro da alma é confinado na matéria?), além é claro de acatar mansamente uma dependência crônica das drogas -cada vez mais a sociedade burguesa é drogada, coisa que hoje já invade a própria infância. A espiritualidade verdadeira não é todavia para amadores, e quanto mais elevada a classe social mais especializada e instruída ela se destina a ser.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3RbC5HApjkFvGR__8PkAEJaJ8QY4q6NBCfah_tqokALebuYNeQMJ8vHd1s_J3q_ria7aPzW20JJ7UoMUVWIw8qhtQ6ECxaHE03iE6SqER5JO0p6Qhfin-XqGubSRMv0vs5afcyadrlJU/s1600/mercen%C3%A1rios-da-estadunidense-Blackwater_Reprodu%C3%A7%C3%A3o.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3RbC5HApjkFvGR__8PkAEJaJ8QY4q6NBCfah_tqokALebuYNeQMJ8vHd1s_J3q_ria7aPzW20JJ7UoMUVWIw8qhtQ6ECxaHE03iE6SqER5JO0p6Qhfin-XqGubSRMv0vs5afcyadrlJU/s1600/mercen%C3%A1rios-da-estadunidense-Blackwater_Reprodu%C3%A7%C3%A3o.gif" height="200" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">O heroísmo seria outro valor vão: “-Deixemos as guerras para os exércitos profissionais e mercenários”, dizem; “a soberania, a cultura e a identidade nacional não importam, e sim a riqueza material e a luta-de-classes”. Contudo, a ótica idealista não passa pela luta-de-classes, e sim pela formação integral do homem e da nação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Ora, o culto do “óbvio ululante” pertence às bases físicas e primitivas da existência, e não integram a superior evolução cultural, aquela que vara a esfera da consciência-em-si. Sutilezas é para pessoas cultas e evoluídas, disciplinadas e humildes. Quem acha que pode tudo sozinho, sem ajuda de ninguém mais especializado, só enxerga na verdade o próprio umbigo – e não participa do Mais Alto sequer por procuração!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiISN8lewud-xb_00R7CkfKS0MROd3dFQtNAN_oiFZiwJKR_BH-nguZklJ4yr2nmLTyFEkrw8-kPcfwSesMOiT0paNfpuOklmQBBpF_N1PptxxopUSRK9Wg4GrqbHCCZ7qPoonFaSXBOvk/s1600/76f3dd36f309480ed6fc284c2c698e34.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiISN8lewud-xb_00R7CkfKS0MROd3dFQtNAN_oiFZiwJKR_BH-nguZklJ4yr2nmLTyFEkrw8-kPcfwSesMOiT0paNfpuOklmQBBpF_N1PptxxopUSRK9Wg4GrqbHCCZ7qPoonFaSXBOvk/s1600/76f3dd36f309480ed6fc284c2c698e34.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;">A aristocracia moral é uma elite autocultivada perfeitamente capaz de ser infensa ao elitismo, uma vez que se pauta sobre a partilha e a disciplina, razão pela qual muitas vezes se detectou através dos tempos o “socialismo aristocrático” (e mais ainda o “socialismo religioso”); desnecessário dizer que as classes guerreira e clerical costumam acatar de bom grado a vida comunitária. </span><span style="background: white; color: #141823; font-family: "Times New Roman",serif;">Podemos ademais desmerecer o patrimônio estético da aristocracia e do clero? Seguramente jamais.<o:p></o:p></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKyUeAo7c-vDZvz6RZOJqnJdebNC64IDISEdZOFEUoaCA0aYRZeb4LLCDBjUFJ-M3tNwwznfrCXWDCXZsswRunv3pRP2oFTPAfcyTbf_BMvkEv_SauHsiiKWjnIXE9kaU40585F8Zfzyw/s1600/arton13612.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKyUeAo7c-vDZvz6RZOJqnJdebNC64IDISEdZOFEUoaCA0aYRZeb4LLCDBjUFJ-M3tNwwznfrCXWDCXZsswRunv3pRP2oFTPAfcyTbf_BMvkEv_SauHsiiKWjnIXE9kaU40585F8Zfzyw/s1600/arton13612.jpg" height="319" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Ainda assim, a nobreza necessita comumente do suporte e da orientação do clero para superar os seus limites conscienciais naturais (orgulho, separatismo, sectarismo) trazidos às vezes pelo próprio crescimento da força e da visão interior, ao passo que os religiosos se inspiram por sua vez em figuras de transcendência ainda mais completa como são os avatares, mantendo daí um contato mais direto com o Absoluto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Por isto existe esta “dialética idealista” particular travada entre a aristocracia e o clero a título de complementaridade, da mesma forma como existe uma “dialética materialista” entre a burguesia e o proletariado. Nas sociedades feudais não havia uma burguesia, e para alguns sequer existia um proletariado. Hoje o quadro praticamente se inverte na Europa, porém o plano ideal é o da harmonia da estrutura social quaternária “das Origens”...<o:p></o:p></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOnDrpFv3sJQsgN7W1y72fFfk9aNvBNs4jqvZv9sTqClnt8p9QKUUsUJVpdI2CcNFryO5uWWF3ykvF8aA_Dnulu-wOIllVDX6Li7GZlSZeucxJFRqZfNI92mN-6SFDky5DDQi7sp_WcbQ/s1600/images+(2).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOnDrpFv3sJQsgN7W1y72fFfk9aNvBNs4jqvZv9sTqClnt8p9QKUUsUJVpdI2CcNFryO5uWWF3ykvF8aA_Dnulu-wOIllVDX6Li7GZlSZeucxJFRqZfNI92mN-6SFDky5DDQi7sp_WcbQ/s1600/images+(2).jpg" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">É certo que a cultura da aristocracia representa um desafio, por tratar com valores subjetivos, mas este é um desafio a ser encarado pela criatividade própria desta categoria social. A ascensão cultural demanda olhar além dos limites físicos, dar um salto no mistério para adquirir asas e fazer o seu voto no secreto para enxergar além do visível. Como efeito natural, os grandes ensinamentos espirituais auxiliaram o proletariado a compartir seu tempo criativo com a fé, e a burguesia e consagrar os seus excedentes em favor de novas propostas culturais, uma vez que estas oferecem uma rica visão-do-todo. As novas religiões como o Budismo e o Cristianismo o fizeram nas suas origens, entre outras medidas complementares.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Os ricos deveriam assim não apenas se dedicar ao conhecimento, como também investir em novas estruturas socioculturais, convidando ambientalistas e monges para coordená-las. Os filhos de famílias ricas, em especial, deveriam se consagrar eles mesmos à busca inverterada da Verdade, a fim de promover a evolução cultural no seio da humanidade.<o:p></o:p></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhogQsI1LACzX7I4rK-WVxgXQLOAF0jjig-aQx3BwX3-ATEPQgrmQYoGDYaKMbS5o_UM0u772hWgZ_p8NeVL52AsSc019_l7pqCUqfl8olsc6qLYMi2hyphenhyphenlMQhT2Wfj1lgnsOs4fhDixBKU/s1600/hiksd1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhogQsI1LACzX7I4rK-WVxgXQLOAF0jjig-aQx3BwX3-ATEPQgrmQYoGDYaKMbS5o_UM0u772hWgZ_p8NeVL52AsSc019_l7pqCUqfl8olsc6qLYMi2hyphenhyphenlMQhT2Wfj1lgnsOs4fhDixBKU/s1600/hiksd1.jpg" height="223" width="400" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">A cultura superior não admite afinal o acaso e a fatalidade, ela quer dar um sentido e um objetivo às coisas. Por isto o planejamento está na sua essência. Como tampouco se inclina pela presunção e a desordem, mas se pauta pela disciplina e a impessoalidade, busca a via do serviço superior acatando os planos revelados pela deidade e pelos grandes mensageiros inspirados pela conexão segura com o todo, responsáveis por trazer ao mundo as grandes verdades da evolução.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: x-large;">Assim, através do contato nutridor com a Natureza, da aspiração fraternal que engrandece a alma e do serviço consagrado às grandes revelações que trazem a visão do espírito, a nobreza d’alma ergue o seu universo mágico e transforma a face da terra em direção aos grandes ideais de integridade e de perfeição.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">* A evolução ou as transformações econômicas da
humanidade sempre foram acompanhadas por avanços e mudanças nos seus valores
culturais e até espirituais, havendo aliás uma “História Oculta” por detrás
disto (concentrada nos esforços espirituais e culturais grandemente anônimos) à
qual a humanidade pouco tem se dedicada, especialmente sob a cultura
materialista moderna que tem inclusive trabalhado para ocultar e denegrir estes
valores holísticos tradicionais.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background-color: white; text-align: right;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts" style="color: #de7008;">Luís A. W. Salvi, filósofo e escritor</a><o:p></o:p></span></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background-color: white; text-align: right;">
<div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="http://www.agartha.com.br/" style="color: #de7008;">www.agartha.com.br</a><o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #b45f06;">webersalvi@yahoo.com.br</span><br /><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #b45f06;">(51) 9861-5178 e (62) 9667-9857</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Participe também dos debates em nossos facegrupos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: xx-small; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="color: #de7008; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html" style="color: #de7008;">CIDADE DA LUZ</a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
</div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-701896122654625036.post-24767046350846295112015-03-25T15:13:00.000-07:002015-03-26T15:03:52.587-07:00Anti-colonialismo versus luta-de-classes - qual via social leva ao progresso ou à estagnação?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBgZnxtZsXiRoWxWnrpSV5ibABByRbfBuJ9i5sEGb0zr7o61MBCTaFVLVrsdR8E5Pb3J_X4-Qk_tbi0ADo9bGPkMY-voIEIEQBUYf0kADz1W7Cn8Fh5Dheq9GfO6o4AlFjEKOAmonaG3w/s1600/imperialismo-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBgZnxtZsXiRoWxWnrpSV5ibABByRbfBuJ9i5sEGb0zr7o61MBCTaFVLVrsdR8E5Pb3J_X4-Qk_tbi0ADo9bGPkMY-voIEIEQBUYf0kADz1W7Cn8Fh5Dheq9GfO6o4AlFjEKOAmonaG3w/s1600/imperialismo-1.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Duas formas de atuação política e social –o anti-colonialismo
e a luta-de-classes- marcaram as visões socialistas do século XX, sendo uma
mais forte na Eurásia (luta-de-classes ou marxismo) e outra mais forte na
América Latina (anti-colonialismo ou nacionalismo).</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Quer parecer às vezes que estas lutas se confundem,
porém essencialmente elas divergem entre si, inclusive no próprio campo-de-batalha,
como demonstraram as últimas grandes guerras e sobretudo a Guerra Fria, cuja maior
vítima foi o nacionalismo em toda parte.</span></span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsLL5KbUbs7O6fZ_rPAXBRsImF4R2NkwcSj3CY1ZgKWH_Hx8_px3b9N1Zbly8z8SWL-JPNShFOV-NroKkvwEInyX57xAO5mwRjHJFBZzRyF0W_OQMUOMcQMsJ1h0FW1EU82lTxzL4DcZE/s1600/924a57756e5dd78be64dac8ed806ab47.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsLL5KbUbs7O6fZ_rPAXBRsImF4R2NkwcSj3CY1ZgKWH_Hx8_px3b9N1Zbly8z8SWL-JPNShFOV-NroKkvwEInyX57xAO5mwRjHJFBZzRyF0W_OQMUOMcQMsJ1h0FW1EU82lTxzL4DcZE/s1600/924a57756e5dd78be64dac8ed806ab47.jpg" height="320" width="315" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Tarsila do Amaral, "Abapuru"</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O marxismo e o nacionalismo divergem como
visões-de-mundo, pois aquele é economicista-materialista e este é cultural-holístico.
Existem também dinâmicas sociais e econômicas muito distintas em ambos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">A luta-de-classes representa atuar com um
capital passivo, buscando dividir melhor o pouco que resta da exploração
internacional num país. Mesmo considerando que as classes abastadas dividirão a
contragosto os recursos adquiridos da exploração sócio-ambiental com as classes mais humildes, isto ainda
limita enormemente os recursos que são continuamente drenados para o exterior.</span></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">A visão do
conflito social é definitivamente muito rala diante da visão da defesa dos
recursos da nação. A ideologia de luta-de-classes pode até ser cômoda em
sociedades capitalistas antigas, bem defendidas e bem estruturadas, porém nas
novas sociedades servem apenas para debilitar a sociedade ante o colonialismo,
no caso, capitalista. </span><span style="background: white; color: #141823; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">Povo
dividido não enxerga o mal que vem de fora e nem tem força para combatê-lo.</span><br />
<br />
<span style="background: white; color: #141823; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM1fym-jJubT2YeeflJOAWuUbkSfNP8FZ1or9V3lqffAQgrE6J_7jh60OCmi9dGU94h7DwboB1xcFthytKrg3SnmPivnuRltz8PYezotmqACH5_AJmVAGpzdv52W1lr4iu3yDOk_tjUZI/s1600/la+guerra+del+opio.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM1fym-jJubT2YeeflJOAWuUbkSfNP8FZ1or9V3lqffAQgrE6J_7jh60OCmi9dGU94h7DwboB1xcFthytKrg3SnmPivnuRltz8PYezotmqACH5_AJmVAGpzdv52W1lr4iu3yDOk_tjUZI/s1600/la+guerra+del+opio.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O marxismo não almeja conter o colonialismo
econômico do capitalismo (ver apologias da exploração internacional no “Manifesto Comunista”),
pois o marxismo está tão focado nos benefícios da classe proletária quanto o capitalismo está
focado nos </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">benefícios d</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">a burguesia. A rigor, o marxismo tampouco se escusa da exploração
colonialista. Ambos rejeitam –em tese- o
apólogo nacionalista, porém na prática tal coisa funciona bem como o
liberalismo, qual discurso-de-exportação e propaganda ideológica para
exploração internacional, onde os cartéis poderosos possam dominar as economias
do mundo. O nacionalismo tácito e o próprio racismo sempre permaneceram forte
nos grandes polos capitalistas e comunistas, não sendo rara sequer a escravidão
(vide México e China).</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O marxismo é assim um sócio mal-disfarçado do
capitalismo, como uma antítese filosófica que depende inteiramente da tese
original. O neo-marxismo é, da mesma forma, um sócio ativo do neo-colonialismo capitalista,
para o qual escancara as portas das nações em troca da exploração desmedida de
riquezas visando obter lucro fácil com <i>commodities</i>
(matéria-prima), além de praticar o arrocho fiscal sobre a classe média (a qual costuma confundir com “burguesia”!).</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Ademais, ao apropriar-se dos meios capitalistas
de produção, o marxista poda o fluxo das iniciativas capitalistas que Marx
tanto exaltou, então necessita correr atrás (espionagem industrial e militar,
etc.) e cada vez mais se igualar ao próprio capitalismo.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB4pChA1sc7jrj6zxli2VqAwS7KACbDVl4PC84MuVt6tQ595JVbmkgjmaw35TzWjgUASmoQD9pKleqmLUgH6pSjyYxHwTdO1PTRM79DJU96Dpz2_0EvG02fAl9Qq3ORiFTK6JbqG6ThoQ/s1600/bolsafamilia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB4pChA1sc7jrj6zxli2VqAwS7KACbDVl4PC84MuVt6tQ595JVbmkgjmaw35TzWjgUASmoQD9pKleqmLUgH6pSjyYxHwTdO1PTRM79DJU96Dpz2_0EvG02fAl9Qq3ORiFTK6JbqG6ThoQ/s1600/bolsafamilia.jpg" height="232" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">O neo-marxismo (radicalização da social-democracia)
alcança a proeza de desestimular tanto os empresários através dos impostos e da
alta dos salários, quanto os trabalhadores através do assistencialismo,
paralisando assim a economia e estimulando a inflação. Consegue assim transformar
a própria classe trabalhadora em novos parasitas da nação, a par com os
capitalistas exploradores “de sempre”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Ora, se mesmo quando os trabalhadores alcançam
se apropriar dos meios-de-produção as coisas já são bastante complexas e
desafiadoras, que dizer quando o marxismo abdica desta “revolução permanente” para
se reduzir ao assistencialismo? </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Tal coisa é patética e não serve para nada mais
que a tentativa de perpetuar um projeto-de-poder, como acontece hoje no Brasil do
PT.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Logo ao chegar ao poder, Lula acenou com esta
renúncia à soberania nacional pela desistência de realizar a auditoria da dívida
externa propugnada historicamente pelo seu próprio partido. Resolveu pedir aos
banqueiros internos que a pagassem, a fim de transformar a dívida externa em dívida
pública ou interna, o que lhe assegurou um lugar à mesa no festim internacional
e a possibilidade de transformar a crise internacional em crise social, bem ao
estilo (neo) marxista. Provavelmente este procedimento ainda merecerá alguma
auditoria ou investigação, agora que se descobre o tamanho da corrupção
protagonizada pelos governos do PT.</span></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpwny392AmCMF4X3FA8wet429uZZBA5HYsW8fnqWy7mWXausX5j2YLuol6yc5huOElHg9SkbM4OlgxcGugwD2SjwPyZH-zLpMzzP-QwM1f_3RANfgf20jaidlis8xkA2Zg5tPTPKav-Tg/s1600/capitalismo-globalizacion_1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpwny392AmCMF4X3FA8wet429uZZBA5HYsW8fnqWy7mWXausX5j2YLuol6yc5huOElHg9SkbM4OlgxcGugwD2SjwPyZH-zLpMzzP-QwM1f_3RANfgf20jaidlis8xkA2Zg5tPTPKav-Tg/s1600/capitalismo-globalizacion_1.jpg" height="320" width="263" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Em suma, o marxismo não favorece o trabalho e
nem progresso e o aumento da riqueza, apenas empobrece os ricos para diminuir temporariamente
a miséria dos pobres, a um alto custo para o meio-ambiente e as gerações
futuras, desestimulando a produção da riqueza e da cultura. O marxismo existe
apenas para contrastar a falácia capitalista, que tenta propor uma via de
progresso através do crescimento da produção, onde a riqueza resultante se
destina na prática apenas às elites.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">O nacionalismo por sua vez, trata de estancar a
sangria econômica (que ademais apenas fortalece o opressor) no país, permitindo
o crescimento equânime e igualitário da sociedade. </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">A proteção nacionalista assegura a contenção da
riqueza permitindo haver recursos para a distribuição de bens para todos dentro
da nação, afastando o fantasma bastardo da luta-de-classes. </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">É por esta razão que os imperialistas
e seus sócios capitalistas perseguem tanto o nacionalismo.</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTQNUzqyS0ry0NdWAiRXNCPt7JVoxqVUMLD_1fabJYKdTWPhs_6rKpBdS4S4SuwUQKArePtaRNWhi2p63fC0PNKJdPPLRh1i7Byy6fcCLSXJ10Ep9h9mpMrZnw0ph48pH17Dk0ISRlUoA/s1600/18k2t4az70jldjpg.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTQNUzqyS0ry0NdWAiRXNCPt7JVoxqVUMLD_1fabJYKdTWPhs_6rKpBdS4S4SuwUQKArePtaRNWhi2p63fC0PNKJdPPLRh1i7Byy6fcCLSXJ10Ep9h9mpMrZnw0ph48pH17Dk0ISRlUoA/s1600/18k2t4az70jldjpg.jpg" height="273" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Os marxistas tampouco simpatizam com o nacionalismo
porque os marxistas confundem apressadamente nacionalismo com xenofobia, coisa
que apenas pode acontecer dentro das próprias nações imperialistas... </span></span><span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; color: #141823; font-family: "Times New Roman",serif;">Como o medicamento, o Nacionalismo –como talvez
qualquer outra ideologia- pode ser remédio numa situação e veneno em outra.</span><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"> Consideramos
por isto marxismo estrito colonialismo cultural em países novos. </span></span><span style="background: white; color: #141823; font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-large;">Socialismo é muito mais
do que isto, basta conhecer a História, que nem passa pelo fascismo - aliás não
seria nada difícil identificar este DNA independente na História do país se
houvesse boa vontade, ainda que busquemos hoje inovações.</span> </span><br />
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Na
verdade os nacionalistas é que possuem fartas razões para detestar o marxismo,
pelas razões acima arroladas e outras, uma vez que o marxismo tampouco respeita
a cultura e a identidade tradicional das nações. No fundo, os nacionalistas sabem
que os marxistas também são imperialistas, e fazem o mesmo trabalho sujo dos capitalistas
de invadir as nações e explorar o seu povo e a terra até a exaustão.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhIFSZAHFcP9iwlQKqZe_8Ep-Zdgi2xujGq0n5StpElJHzX8i2yJnjup01WbfxO3CfeZlQEPyBmE2T20-DyvZnXUMVPExtMiyK2vMcqKHtwccv82Xnl6O9yDHXCuA-i-4JMEeox24l8mc/s1600/colonialismo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhIFSZAHFcP9iwlQKqZe_8Ep-Zdgi2xujGq0n5StpElJHzX8i2yJnjup01WbfxO3CfeZlQEPyBmE2T20-DyvZnXUMVPExtMiyK2vMcqKHtwccv82Xnl6O9yDHXCuA-i-4JMEeox24l8mc/s1600/colonialismo.jpg" height="387" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">a falsa "missão" civilizatória do imperialismo</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Em última análise, o marxista participa da mesma
ideologia iluminista e modernista de redimir as nações das “trevas” do passado, com suas crenças, superstições e estruturas sociais, levando a humanidade “ilustradamente”
para as “luzes da civilização”! </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">E nesta mais que duvidosa “boa intenção”
sobressai toda a forma de exploração social, onde ademais o colonizado sempre
será um sócio menor do próprio colonizador.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAY4fMWD9rhEvmwx4TzW8stIt40wa8_jkHhJMXrPx2hclELYbRekn3_P7cZSYSBg_ao0HFdsH_1oZ9uNGl_NPDPUxWqq3n_4fvfCHl0LpMABVxfG-b1MtMBL2Yk4K3yuIdKgRw7Sev7Sk/s1600/painel_nacoes.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAY4fMWD9rhEvmwx4TzW8stIt40wa8_jkHhJMXrPx2hclELYbRekn3_P7cZSYSBg_ao0HFdsH_1oZ9uNGl_NPDPUxWqq3n_4fvfCHl0LpMABVxfG-b1MtMBL2Yk4K3yuIdKgRw7Sev7Sk/s1600/painel_nacoes.jpg" height="320" width="240" /></a></div>
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;">Pois que nos esqueçam apenas e nos deixem em
paz todos estes parasitas materialistas. </span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Nós saberemos separar perfeitamente o joio do
trigo -seja do nosso próprio passado como daquilo tudo que oferece o colonizador-, ainda que a alienação ideológica alcance confundir muitas mentes
desavisadas entre nós.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;">O nacionalismo não representa meramente uma opção
nas lutas do socialismo, ele significa uma via autônoma e independente em
seus valores e perspectivas sociais. Fala-se hoje sobre uma “terceira via” na esfera
política, associada à Social-Democracia, mas na verdade esta mal passa de uma combinação
híbrida entre ideias marxistas e capitalistas. A verdadeira terceira via sempre
teve exposta através do próprio nacionalismo, constituindo uma síntese soberana </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-large;">que olha para além dos conflitos sociais,</span></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; line-height: 115%;"> protagonizada inclusive por um novo extrato social, emergente especialmente no
Novo Mundo onde a estrutura social ainda está em processo de construção. </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">Este extrato social emergente sabe olhar pois para
a unidade da nação e para as metas luminosas de um novo modelo de humanidade,
acompanhando a evolução das coisas, sem perder suas raízes profundas cavadas na
história e na evolução plena do ser humano.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div align="right" class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 14.3000001907349px; text-align: right;">
<i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://www.facebook.com/luisaugustoweber.salvi?ref=ts" style="color: #de7008;">Luís A. W. Salvi, filósofo e escritor</a><o:p></o:p></span></span></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 14.3000001907349px; text-align: right;">
<div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><a href="http://www.agartha.com.br/" style="color: #de7008;">www.agartha.com.br</a><o:p></o:p></span></span></span></div>
<span style="font-size: medium;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #b45f06;">webersalvi@yahoo.com.br</span><br /><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #b45f06;">(51) 9861-5178 e (62) 9667-9857</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 14.3000001907349px; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 14.3000001907349px; text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Participe também dos debates em nossos facegrupos:</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 14.3000001907349px; text-align: left;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="https://www.facebook.com/groups/filosofia.perene1/" style="color: #de7008;"><span style="font-size: medium;">FILOSOFIA PERENE – O UNO E O TODO</span></a></span></span></span></div>
<span style="font-size: medium;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; font-family: Verdana, sans-serif; text-transform: uppercase;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 14.3000001907349px; text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #141823; text-transform: uppercase;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #de7008; font-size: medium;"><a href="https://www.facebook.com/groups/837590112972627/" style="color: #de7008;">A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOS</a></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 14.3000001907349px; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">ZAS - ZONAS AUTÔNOMAS SUSTE</a></span><span style="text-transform: uppercase;"><a href="https://www.facebook.com/groups/538758979601894/" style="color: #de7008;">NTÁVEIS</a></span></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://www.blogger.com/SOCIEDADE-SEM-CLASSES%20OU%20SOCIEDADE-SEM-PRIVIL%C3%89GIOS-NATOS?%20A%20VERDADE%20SOBRE%20OS%20ALICERCES%20DAS%20%E2%80%9CUTOPIAS%E2%80%9D%20%20O%20mito%20da%20sociedade%20sem-classes%20vem%20assombrando%20a%20humanidade%20h%C3%A1%20s%C3%A9culos,%20por%C3%A9m%20tal%20coisa%20n%C3%A3o%20passa%20de%20sombra%20do%20grande%20ideal%20sociol%C3%B3gico%20da%20sociedade%20sem%20privil%C3%A9gios%20natos.%20%20http://projeto-exodus.blogspot.com.br/2015/03/sociedade-sem-classes-ou-sociedade-sem.html" style="color: #de7008;">CIDADE DA LUZ</a></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman",serif;"><br /></span></div>
</div>
Editorial Agarthahttp://www.blogger.com/profile/04455011872672489232noreply@blogger.com0