A Mensagem do Êxodo


A terra nunca esteve abandonada por Deus. Nós sempre escutamos isto, e acreditamos. Soa a um paradoxo, porque aparentemente o mundo todo está rumando para o abismo. E não haveria muito mais a fazer. O ritmo da destruição é muito maior que o da reconstrução.

Pois bem. Estamos aqui para informar, que existe um Plano para transformar positivamente as coisas. Mas precisamos de todas as pessoas de boa vontade para cumprir esta tarefa cósmica. Este Plano nos foi entregue por muitas razões, sendo as principais delas, relacionadas a questões de tempo e espaço. Ou seja, um tempo de grandes mudanças, e uma região destinada à servir de foco original para a reconstrução das coisas.

A Natureza é um potente foco de regeneração moral, e aliada à uma espiritualidade profunda, representa toda uma promessa de renovação. Assim, a solução para todos os nossos problemas, está em trazer gente para a terra, levar pessoas para o campo. Pensem em nossos grandes problemas, e vejam a que se resumem: má distribuição demográfica, inchaço urbano e falta de oportunidades, economia artificial de exportação & latifúndio, desemprego e violência... tudo focaliza, em última análise, a questão demográfica e da terra.

É preciso entender que, quando falamos de vida rural (tribal), também estamos tratando de ecologia humana. Porque a visão anti-ecológica, é aquela que desfaz a vida rural. Vida rural não é latifúndio; este é apenas o deserto verde. Nem criação ostensiva de gado. Vida rural é o caboclo, o índio, o pequeno agricultor. É o homem que vive realmente da terra e que dela retira a sua subsistência de uma forma direta e sistemática, multiplicando as potencialidades do campo ao invés de reduzi-la, fazendo assim da Natureza a base de seu cosmos. Que come o que planta e planta o que come. E é basicamente auto-suficiente. Não perguntem “o que é então?” a vida dos grandes fazendeiros, porque isto não é nada. A não ser exploração e alienação. Não há cultura ali.

Então não acham que é uma grande coisa mudar realmente o mundo? Não é uma grande alegria conseguir fazer tal coisa? Não vos enche de entusiasmo esta causa? Porque o que estamos buscando é prático. E é definitivo. O que poderia ser melhor e mais pleno, do que colocar todo um novo povo na terra? Eliminar a exclusão social e dar espaço para o novo pensamento. Esvaziar o excesso de gente nas cidades e preencher a terra, ali onde falta gente para cuidar e proteger a Natureza.

Eventualmente até mesmo adotar o poder, cercar Brasília, sim!, fazer um verdadeiro cordão em torno do poder. Seja para pressionar os maus, seja para defender os bons. Mas isto é com o tempo. Nós devemos é colocar as bases para isto, resgatar as relações perdidas, no país, entre o poder e o povo.

Vejam como estas novas e grandes regiões estão suscetíveis! Imaginem o risco que corre o país de ser desmembrado, se porventura chegar ao poder central elementos mais radicais –o que não é o nosso caso. Dizem que no tempo do golpe militar, os mariners yanques já estavam vindo para cá para garantir o golpe. Os militares estavam colocando em risco a nossa unidade territorial, porque se estimava que eles ocupariam o Nordeste e o Norte, enquanto o Sul organizaria uma resistência natural, como acontecera alguns anos antes.

Pensa-se assim que o Sul e o Sudeste estão seguros. Mas e o resto? O risco é muito grande, minha gente. Os EUA ambicionam especialmente o Nordeste e a Amazônia, o primeiro por razões geográficas e o último por questões minerais.

É nossa tarefa cuidar desta parte agora –o Brasil merece. É a nossa parte. Nós somos os guardiães deste futuro, desta nova terra. A nova etapa da civilização mundial e do novo mundo, está em nossas mãos, porque é da nova síntese entre civilização e natureza que virá o futuro. Compreendem isto? Aceitam? Percebem? Esta é a nossa Terra Prometida, este é o nosso tempo, o momento em que a História nos chama. E é nosso sim, nosso território sagrado, e nossa época predestinada. Nosso dever, compromisso e paixão.

O estabelecimento da Noosfera, está vinculada à organização da Noozona e da implantação da Noocracia –o governo dos sábios. O que vem antes ou depois, é impossível dizer. Por isto, se deve trabalhar ambos ao mesmo tempo, e indistintamente. E isto se faz valorizando o livre pensar e a liderança dos sábios, idealistas e facilitadores. Os porta-vozes da cultura autêntica, ou aqueles que não põem a matéria em primeiro lugar. E que no mínimo almejam um equilíbrio real entre as dimensões.

A busca do novo tempo, é apenas uma base de transformação. Porém, a Jornada para o Além-Tempo, também exige a criteriosa organização do espaço. Somente uma terra sacramentada e consagrada, serve de plataforma para o Infinito, como é do seu destino acontecer. Onde todos os seres vivos sejam respeitados, de modo que os seus potenciais possam se desenvolver.

Quando levantamos um horóscopo ou definimos um calendário, a primeira coisa a fazer é analisar as coordenadas terrestres. Existe, de fato, uma base telúrica em todo o calendário. Tanto os calendários como as pirâmides, são construções de espaço-tempo. Assim, é preciso coordenar também a questão espacial.
Estamos convencidos que 2012 deve ser recebido por uma multidão de iluminados. Por isto, já não vamos oferecer apenas o manah do conhecimento (de manas, mente) como alimento místico na jornada, mas também a shekinah, a glória de Deus (ou a shakti, poder e sabedoria), o batismo de fogo. Ademais, é claro, de tudo o mais que for necessário, em termos de esforços e sacrifícios.

Não adianta nada pensar individualmente hoje em dia. É preciso mudar as coisas, e isto só pode ser feito de forma coletiva. Esta é a principal mensagem a levar para todos os grupos. E também direcionar as concentrações para a região Centro-Oeste, especialmente Goiás, onde o novo cosmos social está sendo organizado.

Devemos mostrar ao mundo, que o coletivismo é a única alternativa racional para uma cultura de massas. Que a volta à Natureza é a única forma de desalienar o ser humano, a partir do contato com o mais básico que é a fonte do próprio alimento, e de fazer que a consciência se volte para o céu, diretamente através das estrelas, sem perder as raízes na terra. Ou seja, assumir a sina do centauro, o homem como canal entre o céu e a terra, e revestir-se das galas da iniciação.

Como se alcançará a necessária união das muitas correntes? A resposta é o Projeto-Exodus. Não há nada como uma grande empreitada em comum para promover a união. O projeto é uma base. É a parte prática inicial. E a flecha de Sagitário aponta a direção futura: o alto! A natureza dá raízes, e o misticismo dá asas. Quê mais precisamos para reproduzir a imagem do cosmos, que é Natureza em movimento infinito?


LAWS, Alto Paraíso

Da obra "Projeto-Exodus - um Mundo para Todos"

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