"Um
reino dividido contra si mesmo ficará deserto,
e
toda cidade ou casa dividida contra si mesma
não
subsistirá."
Mateus
12:25
Você é Fraternalista? Ou Ambientalista? Ou Espiritualista?
Então saiba que você pode ser um Nacionalista, dentro do
amplo espectro que possui esta ideologia que visa a unidade da nação e sua
sadia formação, para além das disputas partidárias e de classes.
O trabalhador e o burguês conscientes também serão
Nacionalistas, pois a unidade social beneficia a evolução cultural e a
mobilidade econômica. O Nacionalismo pode não cair muito bem em nações
consolidadas, mas é a única visão política e social que pode realmente auxiliar
nações em formação como as da América Latina a se organizar.
O Nacionalismo abarca a defesa da educação e da infância, o
patrimônio nacional e as fronteiras, as etnias e o etnismo, o meio-ambiente e a
saúde integral, assim com a formação holística do ser humano.
O Brasil é um país grande e rico. Mas a grande riqueza do
Brasil é o seu povo.
Nacionalismo é o caminho. É preciso voltar a reunir e reaproximar os
simpatizantes e os adeptos do verdadeiro Nacionalismo, uma ideologia heroica e
unificadora que tem atravessado forte estigmatização generalista sob as dinâmicas globalizadas.
O termo
Nacionalismo virou um tabu que devemos trabalhar com paciência, pois se
misturou a muita coisa secundária, equivocada, ultrapassada, alheia ou
alienada. Seguiremos defendendo a causa, de forma mais discreta. Platão também
usou o termo República pela força que tinha sua época, embora o regime de sua
predileção talvez não fosse exatamente este –já bastava o destino que coubera a
seu mestre, Sócrates, sob a "Democracia" ateniense!
Nacionalismo não é xenofobia, mas defesa cidadã e
identitária, assim como projeto-de-nação visando o futuro. Quem sabe enxergar
descobre que o Nacionalismo é muito mais perseguido por suas virtudes que por
seus defeitos, por parte daqueles que ignoram a integridade humana ou tem
interesse em explorar as nações.
Quando A. Einstein declarou que “o Nacionalismo uma doença infantil,
é o sarampo da humanidade”, ele se referia muito especialmente ao Nacionalismo
Europeu – o Nazi-Fascismo. Nós Latino-Americanos, porém, nada temos a nos
envergonhar de ser Jovens Nações, onde o Nacionalismo é alimento ou remédio, e
nunca desalimento ou veneno.
Os Anarquistas jugam que “o futuro lhes pertence”. Nós até
podemos acreditar nisto. Porém como chegaremos lá? A Fraternidade social é o
caminho, cujo nome político é Nacionalismo.
O Nacionalismo se presta naturalmente a muitas bandeiras,
algumas delas perfeitamente legítimas, inclusive aquela do irredentismo. Apenas
não combina com o imperialismo econômico, que supõe a superioridade racial ou
cultural para escravizar os povos.
O Brasil em especial, é um país que pouco tem a se
envergonhar do seu nacionalismo, pois tem abrigado um grande projeto-de-nação,
além de ser multicultural, pese os inenarráveis males que tem realizado as suas
elites através dos séculos.
Reconhecemos o Nacionalismo como uma das três grandes forças
históricas da Modernidade –juntamente com o Capitalismo e o Socialismo
(Marxismo)-, e a única capaz de representar efetivamente os interesses e
atender às necessidades das nações emergentes como as latino-americanas.
As restantes representam ali apenas alienação ou opressão; o
que pode se inverter nas nações que estiveram sob jugo soviético. O
Nacionalismo tampouco gosta de luta-de-classes, ele gosta de independência e de
soberania.
Naturalmente a rivalidade histórica entre a burguesia e o
proletariado, podem outorgar elementos úteis para a mútua denúncia. Porém estes
são aliados mais que arredios, traiçoeiros mesmo para a causa nacionalista.
Não damos guarida contudo ao Ultranacionalismo, que é apenas
uma caricatura patriotesca e uma distorção militarizada que tem como pauta
principal defender o capitalismo e se opor ao marxismo, e não lutar pelos
verdadeiros interesses da nação unificada. Trata-se de simples instrumento
partidário da Direita para estimular o golpismo.
Lembremos sempre que o Golpe de 64 que derrubou João Goulart
foi basicamente contra um regime Nacionalista Democrático, sendo que Getúlio
Vargas também eleito teve que morrer para evitar o mesmo dez anos antes, da
mesma forma que o democrata Leonel Brizola conseguiu sustá-lo ainda provisoriamente
através do Movimento da Legalidade em 1961.
O Novo Nacionalismo
O Nacionalismo Filosófico é a etapa mais avançada da terceira estrutura social que é aquela dos “Guerreiros” (como os kshatryas hindus ou os aristocratas helênicos, do grego areté ἀρετή, “virtude”), os quais tem manifesto já duas etapas geracionais no Novo Mundo/Brasil, integrando com a presente etapa o seguinte Quadro Geral:
1ª Etapa: Militarista .......... 1ª República (século
XIX)
2ª Etapa: Política ............... 2ª República
(século XX)
3ª Etapa: Filosófica ........... 3ª República (século
XXI)
Tais características não são isoladas nas
gerações, nem seus representantes devem de confrontar entre si. Trata-se de
fato apenas de ênfases naturais, dentro da construção da consciência coletiva das Nações. Assim, o “Naciósofo” (Nacionalista
Filosófico) canaliza as suas tendências militantes e politicas para atividades
propriamente filosóficas; termo que deve ser então entendido no seu sentido
amplo. Com isto, ele será o expoente mais pleno do Guerreiro,
uma vez que completa este ciclo social.
Nesta nova etapa se trata de cultivar e
amadurecer então uma “cultura alternativa” em relação ao sistema político
colapsado, esvaziado e falsificado pelas Ditaduras terceiro-mundistas, além de
reconhecer que as vias militares se acham igualmente atrofiadas (vide guerra
atômica, etc.). Os valores hippies de paz e apolitismo sugerem isto, cabe porém
amadurecer e depurar, assim como socializar e contextualizar historicamente estas
tendências.
A semeadura interna é realizada à sombra da
opressão (Guerra Fria),* cabe porém aos guerreiros depois não cair no canto-da-sereia
da redemocratização, julgando que os caminhos políticos estarão realmente
restaurados. Se antes já era difícil, depois se torna impossível, a não ser para
os populistas corrompidos-de-plantão com suas ideologias alienígenas, como
capitalismo ou socialismo. O guerreiro da luz busca então uma autêntica Terceira
Via, e que não é apenas “um pouco de cada coisa” (tipo Social-Democracia), mas
algo realmente novo e original, voltado novamente para a concórdia social.
Através de suas ações criativas, autonomistas e
estruturais voltadas para a organização das comunidades-de-base, o Naciósofo
alcança fazer que as coisas corrompidas se redimam por si mesmas, através da
oferta de referências culturais novas, íntegras e superiores, destinadas a compor a Terceira República neste Século XXI. O conceito possui natural
relação com a “nação do arco-íris” das profecias hopis, e que se enquadra amplamente na estrutura cultural do Brasil.
O Naciósofo é um ente social responsável, porém voltado para uma nova mentalidade, onde a matéria se volta definitivamente para o espírito e a Natureza é celebrada como o palco sagrado da evolução. E por ser esta a “nona geração” novomundista, dizemos que está “sob o signo do Centauro” (ver Calendário Social).
O Naciósofo é um ente social responsável, porém voltado para uma nova mentalidade, onde a matéria se volta definitivamente para o espírito e a Natureza é celebrada como o palco sagrado da evolução. E por ser esta a “nona geração” novomundista, dizemos que está “sob o signo do Centauro” (ver Calendário Social).
No Velho Mundo, a grande estrutura social aristocrata
era antiga e deu o seu canto-de-cisne ao fomentar o Renascimento, sendo depois
“sepultada” pela desconstrução cultural materialista do Modernismo, sob o pretexto de estar corrompida, ser
idealista, feudal, etc.; havendo daí poucos traços ativos dela na atualidade. O espírito guerreiro ainda foi amiúde
sequestrado pelas ideologias materialistas e posto a serviço de outras classes sociais. O resultado disto tudo vemos hoje pelo incrível
inchaço das cidades, a “exploração” completa da Natureza e uma concentração de
renda sem par.
Contudo, o Novo Mundo vive um processo sócio-construtivo oposto, ademais o avanço
da Ciência pós-positivista reabre as portas para a filosofia e a própria
espiritualidade. Este novo mommentum
do Nacionalismo, é aquele que pode trazer as respostas que os tempos demandam, seja
pelo ambientalismo ou pela liberação da atrofia política e social.
A presença do neo-marxismo entre nós nesta transição, se destina apenas a demonstrar que este modelo social é exótico ou se acha definitivamente sepultado. Os anarquistas são bem-vindo mas devem cuidar para não atropelar as coisas num mundo em formação, compreendendo que, nas suas raízes, as instituições são puras e legítimas; cabe apenas se esforçar para que as coisas não se deteriorem ou sejam aparelhadas.
arte hierática grega |
A presença do neo-marxismo entre nós nesta transição, se destina apenas a demonstrar que este modelo social é exótico ou se acha definitivamente sepultado. Os anarquistas são bem-vindo mas devem cuidar para não atropelar as coisas num mundo em formação, compreendendo que, nas suas raízes, as instituições são puras e legítimas; cabe apenas se esforçar para que as coisas não se deteriorem ou sejam aparelhadas.
As poderosas forças cartaginesas de Anibal |
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A Parábola do Elefante e o Calendário Social
Os Cronocratores e a Construção da Civilização
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