As transformações culturais da Índia nas “Idades Metálicas” do Mundo



A Índia foi um dos locais para onde se dirigiu o antigo homo sapiens, vindo dali a se distribuir pela Ásia Central. Com sua posição privilegiada protegida por grandes cadeias de montanhas, a Bharata antiga acumulou realmente muito conhecimento e sabedoria, e como detentora das ciências dos ciclos sociais, também tratou de se adaptar aos tempos, buscando fomentar o melhor aspecto de cada ciclo social, devidamente orientados por um certo tipo de escritura. As classificações que seguem são apenas genéricas, existem muitas categorias e subdivisões nas escrituras hindus. 
Os grandes ciclos culturais da humanidade ocupam cinco mil anos, e a Índia –ou, mais exatamente, o Hinduísmo- é uma das poucas sociedades que pode ilustrar uma história que cobre praticamente este completo período de transformações. Cada  Idade Metálica tarda uns mil anos cada (cf. o calendário Cronocrator persa), ou 1.250 anos noutras versões (como a dos Brahma Kumaris); a última era solar começou em 3.102 a.C. segundo os hindus (quinta raça-raiz) ou 3.113 a.C. para os maias (“quinto sol”), tendo encerrado agora em 2.012 d.C. segundo os maias.


As Fundações


As Origens são marcadas pela síntese, quando alguns homens e grupos têm plena ciência daquilo que deve ser realizado pela evolução humana, criando novas estruturas sociais para prover esta transformação. Este período fundacional também sem sido designado como “a Idade do Diamante” em alguns calendários sociais. Quando tudo isto se cristaliza vem a época do humanismo, que surgiu na Grécia e em Roma sobretudo, e que no final também se cristaliza demandando uma completa renovação.


A Idade de Ouro ou os Shrutis

Com a chegada da Idade dos Metais, que é o ciclo antropológico recente da humanidade, e de característica mental, a Índia antiga se tornou detentora de algumas das mais belas e organizadas cidades do mundo. A região do Rio Indus, hoje no Paquistão, ostenta cidades como Harappa e Mohenjo Daro, anteriores às invasões àryas e que conviviam intimamente com as cidades sumerianas há quatro mil anos. Eram as adaptações da antiga cultura védica aos tempos da Civilização, fomentando uma esplêndida diversidade cultural. Este é o período em que foram criados os grandes mitos originais, os deuses e os panteões, assim como dos Shrutis (Vedas) originais revelados pelos rishis ou grandes videntes.

A Idade de Prata ou os Smrtis

A Idade de Ouro da civilização ficou para trás, contudo este grande país-de-sabedoria não caiu simplesmente nas trevas de uma hora para outra. Na sequência houve a chegada dos áryas, empurrando os drávidas para o Sul. Sob a influência do Brahmanismo, começa a organização clássica da sociedade indiana sob a legislação do Manusmrti. Neste momento cresceu o poder dos palácios e da aristocracia, dando suporte para a espiritualidade. É a fase das grandes epopéias que marcaram indelevelmente o espírito da cultura hindu, como parte dos Smrtis ou livros-de-regras revelados no período. 

A Transição ou os Shastras


Na metade do ciclo solar existe uma transição entre Idades espirituais e idades materiais, onde se apresentam elementos de compensação e equilíbrio. Quando a tendência é espiritual, a civilização pode ser proposta, mas quando a tendência é material, a espiritualidade é que deve ser oferecida.
Ali começa a época do humanismo e muitos mestres vem ao mundo para trazer os novos shastras (“ciências”), por isto neste momento muitas escrituras são codificadas, visando preparar a sociedade-de-massasCom a proximidade da Era cristã e sob as conquistas de Asoka, o sistema de castas sofreu uma cristalização a fim de preservá-las. O Buda e Jesus, no entanto, fizeram a proposta espiritual para compensar o materialismo, e o Buda foi contra a medida formalista de tornar as castas hereditárias, tal como Jesus combateu os empolados fariseus.

A Idade de Bronze ou os Puranas

Ao longo dos séculos, as cidades antigas vinham decrescendo em importância, enquanto crescia a valorização das aldeias. A Era cristã corresponde em certos calendários orientais aos períodos mais materialistas como são a Idade-de-Bronze (burguesa) e depois a Idade-Negra (proletária). Economicamente falando, a grande característica da burguesia hindu é a produção rural; o burguês é basicamente um pequeno proprietário de terras. Esta é a base da cultura-de-aldeias que se proliferaram na Índia a partir deste estágio, quando também se incrementam os cultos devocionais através dos Puranas.

A Idade de Ferro ou os Tantras

Este é o período tântrico, por assim dizer, onde o rito predomina. A Idade Negra é proletária e industrial. Por isto, hoje em dia, e como em tantas outras partes do mundo, a Índia exibe as suas cidades caóticas e superpopulosas. Com tal superpopulação (um bilhão de habitantes!), este país jamais fugiria a esta moderna regra. Porém, qual a origem destas cidades? É o colonialismo, sabidamente. No século XVI, quando os europeus chegaram na Índia, eles encontraram um país com muitos templos, palácios e algumas cidades, mas acima de tudo, muitas e muitas aldeias! Calcula-se que chegavam a 500 mil o número de aldeias. O período proletário começou mais próximo das invasões europeias, com a decorrente criação das grandes cidades e a expulsão do homem do campo, fato que traduziria uma certa imagem de “inferno” que caracteriza este período aos olhos dos orientais.
Discute-se muito sobre as origens do feudalismo indiano, porém tudo indica que ele também surgiu sob a influência colonial, quando se chegou a ter cerca de 600 estados feudais coordenados pelo Império Britânico. O historiador marxista Harbans Mukhia afirma que, “ao contrário da dependência estruturada de todo o campesinato sobre os príncipes da Europa medieval, a sociedade indiana pré-colonial foi caracterizada pela produção autônoma ou livre do camponês.”*

aldeia nativa na Florida
Neste sentido, salvo as proporções, as Américas da época não seriam muito diferentes, uma vez que também estava permeado por milhares de aldeias indígenas sobre todo o seu território. Depois do colonialismo tudo mudou drasticamente. A China sofreu uma sorte semelhante: de um país autônomo e fechado para o mundo, a nação asiática dobrou-se depois que os europeus introduziam ali o ópio.
O Velho Mundo hoje mergulha no materialismo, e suas utopias também assim se afiguram. Por isto as verdadeiras esperanças estão na luz que pouco a pouco desperta no Novo Mundo. E a retomada do Grande Ciclo passa por um novo modelo de civilização harmônico com a Natureza, onde as cidades não mais serão grandes e serão plenamente sustentáveis,, sob a libertação das nações de
toda a forma de colonialismo.

* Em Was therefeudalism in Indian history?. Cit. 

Leia também
O sonho de Nabucodonosor: um histórico de olhares sobre as transformações culturais do mundo
 Luís A. W. Salvi é autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" voltada para a construção sócio-cultural das Américas.
Editorial Agartha: www.agartha.com.br
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COERÊNCIA BÁRBARA – A CONTRA-CIVILIZAÇÃO


         “Onde a civilização implicava a corrupção e a criação de pessoas dependentes, eu decidi que era contra a civilização.” (J.M.Coetzee, “Esperando pelos Bárbaros”)


As sociedades bárbaras derivam das organizações originais da humanidade, e decidiram não avançar muito além do neolítico realizando um uso mínimo dos metais, valorizando a ordem tribal mesmo quando erigissem os seus centros de culto, ou se organizando em vilas e aldeias sem maiores estruturas isolacionistas.
Quando a Civilização adoece precisamos lembrar das suas raízes naturais, sem as quais a ordem civilizada perde todo o sentido e até merece ser evitada ou abandonada, ou pelo menos minimizada. É como se costuma dizer: “a cidade precisa do campo, mas o campo não precisa da cidade.”
Por isto muitos povos naturais abandonaram a Civilização (como fizeram os maias) ou até preferiram não avançar até este estágio cultural, muito embora tais sociedades também tenham por vezes, por alguma razão, não apenas atacado, destruído e debilitado as civilizações decadentes e opressoras, como até a elas se misturado visando regenerar as coisas e melhorar a sua própria condição, restabelecendo assim as conexões do meio civilizado com a virtude e com a Natureza.
Isto mesmo: a Natureza é a base de toda a humanidade, inclusive moral e espiritual. O homem civilizado ao extremo, sem raízes nem contatos com a Natureza, perde as suas referências e se perde de si mesmo. O excesso de Civilização é hoje, indubitavelmente, a grande causa dos males do mundo.


Comunitarismo e Cidades Novas

Por esta razão as respostas necessárias também virão do corte no avanço predatório da Civilização e do fomento à ordem natural. Os movimentos comunitários que surgiram nos anos setenta tinham em parte esta intenção, embora a sua imaturidade tenha terminado por debilitá-los. Hoje se fala mais em ecovilas, mas como isto comporta pouca vocação social, também cresce o apelo em favor das cidades sustentáveis e até de novas cidades holísticas –as quais sempre podem surgir de ecoaldeias ou ecovilas, naturalmente. Mesmo porque a dimensão atual da cultura-de-massa não pode ser compensada apenas com iniciativas isoladas e românticas.
Estas novas cidades deverão ser então, através de sua força social, um meio estratégico para reverter as tendências predatórias da civilização materialista (capitalista, marxista). Ao invés de tumores no mundo elas serão vigorosos órgãos de recriação do meio natural, chakras sociais luminosos de cultura nova e holística como cabe.
Auroville, Índia
Com isto não estaremos esquecendo da ordem natural “bárbara”, é claro, apenas recriando as condições para que ela também possa se reimplantar com maior segurança, já que o acesso à terra se torna cada vez mais difícil face as tendências de superurbanização para industrializar o campo.
Assim, esperamos haver deixado claro que a contraposição pura e simples da relação campo-cidade –pelo radical abandono das cidades-, hoje a pouco pode levar para beneficiar o todo. Para haver força e coerência, a verdadeira contra-civilização deve ir além da anti-civilização simplista, sendo antes capaz de abarcar um movimento de desconstrução progressivo em direção à ressocialização do meio natural (rural e florestal), que resultará uma vez mais no multiculturalismo que caracteriza a própria ideia original de Civilização, saudável e universal.

Ver também "O anarco-barbarismo e a Queda do Império Romano"



* Luís A. W. Salvi é autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" voltada para a construção sócio-cultural das Américas.
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A MENTIRA COMO MOTOR DA HISTÓRIA

Iludir é a melhor forma de dominar. O convívio com a mentira faz parte do nosso cotidiano, usando comumente verdades ou meias-verdades como pretextos. Faz tempo que os poderosos decidiram que a ética e a veracidade não são boas para o seu controle. A mentira e a doutrinação sempre foram as armas básicas dos opressores. Iludir as pessoas é mais fácil que reprimir. As táticas de guerra penetraram no nosso dia-a-dia.

Usar e manipular setores sociais inteiros é vala comum na História. Esta falsidade tem sido daí um dos motores da rápida desconstrução da História que observamos até agora, e que representa também uma socialização da mentira. Sem a corrupção moral e a falsidade a História seria estável e a Natureza preservada.

1. No final da Idade Média a Igreja se aproveitou do vigor da aristocracia numa Europa pujante para empreender as Cruzadas, quando a velha ideia da disputa religiosa foi usada para ampliar o poderio do clero no mundo. A traição aos Templários criou uma cisão que levaria ao empoderamento das nações através do expansionismo ultramarino.

2. Nesta nova Era dos Reis, os monarcas se valeram da burguesia para realizar a exploração e o comércio internacional, buscando preservar porém o seu poderio hereditário e luxo, e a xenofobia foi usada neste momento como pseudo-argumento escravagista; mas quando esta burguesia se fortaleceu o suficiente substituindo a estrutura econômica da aristocracia feudal pelo capitalismo nos burgos ou cidades, a onda das revoluções burguesas foi irresistível e veio a revolução francesa.

3. Estas revoluções capitaneadas pelas elites econômicas tinham em vista vários fatores, tal como estabelecer o pool internacional das empresas, além de evitar que o povo chegasse ao poder. Este povo porém foi como sempre usado como bucha-de-canhão e teve os seus direitos minimamente melhorados, e o racismo começou a ser empregada com falso-argumento escravagista. As Democracias foram uma das grandes mentiras praticadas desde então, em culturas-de-massas onde o controle popular é nulo ou anulável.

4. Contudo, a industrialização trouxe sérios problemas na qualidade-de-vida das cidades e na vida dos trabalhadores, que tinham dificuldades de melhorar a sua situação econômica. A subordinação do trabalhador e a concentração dos meios-de-produção foi vista como a causa desta situação, e se começou a falar de comunização. Então vieram as revoluções comunistas, depois que a população se armou e foi treinada na ocasião das guerras mundiais promovidas pelos interesses corporativos que dominavam as nações.

Com isto ciclos os sociais chegam ao fim, mas tal coisa não traz o fim da mentira, apenas a sua completa banalização pela mídia massiva. Já não existem “redutos morais” sociais, salvo pelo esforço heróico de alguns dispostos a buscar brechas aqui e ali, com insurgências mais consistentes previstas sobretudo no Novo Mundo, onde existe afinal um curso histórico em ascensão.
Tendo porém a mentira plenamente instituida e formalizada, a própria Natureza “se rebela” e resta apenas tentar suportar este império da falsidade enquanto se pode, e deixar que a Natureza depure o planeta, com a ajuda de alguns seres humanos dispostos e redirecionar e recriar as coisas com novos propósitos.

Nos calendários mundiais, o presente Kali Yuga ou Idade Negra está encerrando, sua transição se dará através de morte e de parto coletivo. A Idade seguinte será a nova Satya Yuga, que significa “Era da Veracidade”, quando a mentira será expulsa da face da Terra, sobrará pouca gente no planeta e a burocracia e a dominação não terão mais vez. A grande notícia é que está prevista uma definitiva ascensão nas energias e não mais haverá trevas. Mas para isto ainda é preciso superar o istmo histórico atual.


* Luís A. W. Salvi é autor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" voltada para a construção sócio-cultural das Américas.
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AS SOCIEDADES DAS ESTEPES


Quando a sociedade humana se torna definitivamente opressiva -onde sequer a livre expressão ou opinião pode ser tolerada-, as pessoas-de-bem devem tomar outro rumo ao invés de se limitar a lutar contra algo tão desprezível e perder tanto tempo e energia nisto, sem tampouco abandonar todavia o mundo mas sim investir socialmente em coisa novas, com a esperança de fomentar uma renovação autônoma das coisas.

A cultura alternativa encontra naturalmente nas ermidões das estepes e das savanas, das montanhas e das florestas, locais que sofrem menor pressão da especulação imobiliária ou agrária, zonas para preservar maior paz e ainda desenvolver uma nova mentalidade social. Muitas vezes basta apenas apurar consensos para fortalecer estes agrupamentos naturais, capazes de servir como polos sociais alternativos e refúgios libertários contra a opressão do stablishment.
As regiões centrais dos Continentes estão naturalmente destinadas a servir de refúgios aos perseguidos (como os quilombolas e os nossos índios que tiveram que se afastar dos litorais para sobreviver) e aos desertores e outsiders da Morte Organizada (como nomeou Luis Carlos Maciel ao sistema oficial). Desde ali eles podem organizar uma resistência e todo um novo modelo de vida, que um dia poderá ser decisivo na renovação das coisas. Historicamente podemos encontrar um rico contexto cultural e um poder renovador nestes ambientes sociais, que muitas vezes até confrontaram, abalaram, destruíram ou renovaram as civilizações decadentes, após terem crescido e se fortalecido o suficiente nos seus remotos redutos. Foram eles povos como os citas e os áryas, os hunos e os mongóis, os toltecas e os astecas... a quem naturalmente os civilizados decadentes chamavam “bárbaros”, mas cuja resposta ficou gravada nos éditos de um vitorioso Gengis Khan “abençoado pelos céus”:

“O Céu cansou-se dos sentimentos de arrogância e de luxo levados ao extremo pela China. Eu, Gengis, permaneço na região selvagem do norte onde o homem encontra condições que impedem o nascimento de cobiças e desejos; eu volto à simplicidade e retorno à pureza; condeno a prodigalidade e me conformo com a moderação; quer se trate das roupas que uso ou das refeições que como, tenho os mesmos andrajos e a mesma alimentação que os boiadeiros e os palafreneiros; vejo o povo como um filho muito jovem e trato os soldados como se fossem meus irmãos. Em meus projetos estou constantemente atento aos homens; quando chefio as miríades de minhas tropas, coloco a minha própria pessoa à frente; quando estive presente a cem batalhas, jamais cogitei se havia alguém atrás de mim; no espaço de sete anos, realizei um grande trabalho, e nas seis direções do espaço tudo está submetido a uma só regra... Recebi, pois, o apoio do Céu e obtive e dignidade suprema...”


Pertence igualmente a este contexto venerandos mitos e lendas, junto às mais autênticas e originais manifestações do sagrado, relacionadas ao xamanismo e às forças originais da cultura humana, presentes nas lendas áureas como as de Agartha e de Shambala, Tula e Aztlan.

No Brasil uma tendência crescente aponta para as suas regiões mais internas, que se consolidou como meta social desde a criação de Brasília. Isto acompanha a secular “migração” sócio-cultural que esta nação realiza desde a sua fundação, através da refundação de suas capitais federais em novas regiões, visando implantar novos momentos da cultura e ocupar e repovoar este vasto país. A fundação de Brasília foi destinada a implantar um novo momento socialista da cultura nacional, razão pela qual a nossa história sofreu tal baque face ao papel estratégico do Brasil nesta região do mundo e neste quadrante em especial.

A povoação alternativa do chamado “Brasil Profundo” ainda representa uma janela-de-oportunidade histórica, que todavia se está rapidamente fechando graças à ocupação predatória do grande capital internacional.
Vale todavia nisto investir, pois “os ventos que virão” (venturis ventis, inscrito do escudo de Brasília) ainda sopram pela renovação desta nação e do mundo.

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